JEAN GREY E BIRIBINHA
Shoto sabia que tinha algo de errado comigo, mas não me perguntou nada, pois ele me conhecia bem o suficiente para saber que se eu quisesse falar sobre, eu falaria. Mesmo que talvez eu estivesse precisando de alguém insistindo para acabar me abrindo pra valer sobre tudo o que tinha acontecido no dia anterior e o como aquele encontro desagradável com idiotas que estudaram comigo tinha desencadeado uma série de memórias que eu queria desesperadamente apagar.
-Acha que Aizawa sensei vai ficar bem? - perguntei brincando com a alça da minha mochila enquanto caminhavamos juntos para escola. Estava inquieta desde ontem, algo que certamente não passou despercebido por Shoto já que ele estava fitando meus movimentos atetamente, como se isso fosse o fazer descobrir o que tinha de errado. Reprimindo uma careta, tentei parar de me mexer de forma tão ansiosa como estava fazendo e Shoto ergueu o olhar para me fitar antes de dar de ombros.
-Não sei. - ele responde e eu suspirei, passando a mão pelo meu cabelo. Eu não conseguia parar de pensar no como aquela situação toda com os vilões havia sido estranha, sem parar para falar que um tanto traumatica. E se eu fechasse os olhos por tempo demais, ainda conseguia sentir toda a negatividade que emanava daquele cara estranho do cabelo azul. Era como se ele fosse fruto do ódio e do caos, os sentimentos tão embaralhados, confusos e ruins, que me deixava verdadeiramente enjoada. -Não pense demais no que aconteceu. É a U.A.
É, mas a U.A tinha sido invadida, o que me dava a certeza que coisas como essa não iam acontecer de novo, para começo de conversa? Mas, por um lado, Shoto estava certo; ficar pensando sobre isso não ia me trazer nada de bom, por isso apenas assenti e o segui para dentro dos portões da U.A, me perguntando como seriam nossas aulas do dia. Não me surpreendi muito ao ver que a sala de aula já estava um verdadeiro caos quando chegamos, todos falando alto ou correndo de um lado para o outro. Fiz uma careta, o que fez Shoto sorrir de leve, já sabendo exatamente o que eu estava pensando.
Antes que eu tivesse alguma oportunidade de reclamar, todos foram sentando em seus lugares e começaram a fazer menos barulho, o que me surpreendeu um pouco. E aí, Iida entrou correndo na sala, me fazendo tomar um puta de um susto.
-Pessoal! A aula da manhã já vai começar, voltem para seus lugares!- ele disse de forma meio exasperada, o que quase me fez dar risada com toda a situação.
-Todos estão sentados, o único de pé é você... - Sero disse.
-Bom dia. - tomei outro susto ao ver Aizawa sensei na porta da sala, todo enfaixado. Arregalei os olhos e deixei minha boca abrir com o choque por ele estar ali.
-Aizawa sensei se recuperou bem rápido! Que profissional! - alguém disse.
-Sensei, o senhor já está bem? - perguntei, um pouco surpresa. Mas ele não me parecia nada bem, na verdade.
-Não importa o como eu estou. O que importa é que a batalha ainda não acabou.
-Batalha? - Bakugo disse, confuso.
-Será que...
-Os vilões voltaram?!- Mineta gritou, perplexo e um pouco horrorizado.
-Está chegando a hora do festival esportivo da U.A.
Puta que pariu, foi a única coisa que consegui pensar enquanto me afundava na cadeira, ouvindo todos reclamarem, desejando poder apenas desaparecer até que essa merda de evento acabasse.
Um teste; era isso o que seria para mim, eu tinha plena certeza disso.
-Espera aí! Não tem problema em organizar um evento desses logo depois de um ataque inimigo?!- Alguém perguntou.
-Organizá-lo agora é uma demonstração de habilidade dos heróis em saber lidar com o perigo. Pelo menos é nisso que os superiores acreditam. A segurança está cinco vezes maior do que nos anos passados. É uma grande oportunidade. - Aizawa sensei disse, mas mesmo assim, eu não estava nem um pouco convencida. -Não é algo que pode ser cancelado por alguns poucos vilões. O nosso festival esportivo é o maior evento do Japão! As olimpíadas costumavam ser o ponto mais alto dos eventos esportivos... Mas como todos sabem, sua escala e influência diminuíram bastante... Agora, no Japão, as antigas olimpíadas foram substituídas pelo festival esportivo U.A.
-Ao que parece, todos os heróis do país vão vir asssitir. - Mineta parecia bem perto de vomitar.
-O objetivo é encontrar novos talentos. - Yaoyorozu disse.
-Tô pensando em ser o ajudante de algum herói profissional depois que eu me formar. - Kaminari disse para Jiro.
-Tem pessoas que acabam virando ajudantes para sempre, e nunca conseguem deslanchar na carreira solo de herói. E você parece exatamente o tipo de idiota com quem isso aconteceria. - ela retrucou, um tapa que doeu até mesmo em mim.
-Claro, se você entrar em uma campanhia de heróis conhecida, com certeza vai conseguir uma enorme experiência e também influência. Mas o tempo para conseguir essa oportunidade é limitado! - Aizawa sensei alertou, me fazendo apenas querer sumir mais uma vez no dia. -Mas o tempo para conseguir essa oportunidade é limitado! Como outros profissionais vão estar assistindo, vocês podem abrir as portas para o futuro de vocês ali mesmo. Só acontece uma vez por ano, então só existem três chances. Um herói determinado nunca ia perder um evento desses.
Fiquei pensando sobre isso pelo restante das aulas antes do almoço, sem conseguir me concentrar em mais nada. Claro, Aizawa sensei estava certo; era de fato uma grande oportunidade e eu jamais poderia recusar isso, mas, ao mesmo tempo, eu sabia que Enji estaria lá; ele estaria lá para observar cada um de meus passos, e se eu fizesse um movimento errado, sabia que ele não iria aprovar. Afinal, segundo ele, eu tinha que fazer jus ao sobrenome que ele havia me dado.
Pensar nisso tudo apenas me dava um tipo de sentimento: ansiedade. Tanta que nem mesmo percebi quando a aula acabou e o horário do almoço chegou, já que estava me afundando lentamente no meu próprio desespero e angústia por algo que sequer tinha acontecido ainda.
-Atsuko. - a voz de Shoto foi o que me fez perceber que todos já estavam se levantando para ir almoçar, mas eu havia permanecido ali, calada e perdida em meus próprios pensamentos. Ele franziu as sobrancelhas enquanto me analisava por um instante, abrindo a boca para dizer algo, e eu sabia que Shoto provavelmente ia me perguntar o que diabos estava acontecendo comigo e o porque eu parecia bem perto de entrar em colapso. Mas não foi ele que falou comigo naquele momento;
-Ei, Jean Grey! - me virei para fitar os olhos vermelhos de Bakugo, querendo apenas morrer por ter respondido mesmo que sem querer ao chamado dele com esse apelido ridículo. Shoto arqueou a sobrancelha, parecendo surpreso por ver Bakugo caminhando na nossa direção, e não posso dizer que eu não estou me sentindo desse mesmo jeito. Bakugo parou diante de nós, sem nem mesmo olhar para Shoto uma vez sequer, como se meu melhor amigo fosse simplesmente invisível. -Preciso falar com você. - Bakugo era tão estúpido que tive vontade de dar um tapa nele, mas minha curiosidade para saber o que diabos Katsuki poderia querer comigo foi maior que qualquer coisa, e acho que Shoto se deu conta disso, pois começou a se afastar.
-Te encontro lá embaixo. - Shoto disse antes de sair da sala, me deixando totalmente sozinha com Bakugo. Eu fiz uma careta e olhei feio para o loiro que não tinha um pingo de educação, tentando parecer irritada com os modos de merda de Bakugo. Mas ele não estava ligando para isso e eu podia ver claramente na expressão de "tanto faz" em seu rosto.
-O que foi?- perguntei me apoiando na carteira e cruzando os braços. Bakugo apenas me fitou por um instante, como se tivesse tentando decidir o que falar, os olhos vermelhos parecendo brigar com os meus para ver quem ia desviar primeiro. -Porque está fazendo essa cara?!
-Tsc. Tanto faz. - ele murmurou, desviando o olhar e fazendo bico. Qualquer coisa era o suficiente para deixar Bakugo emburrado, eu achava incrível essa capacidade que ele tinha de se irritar com qualquer ser que respirasse ao seu lado.
-Você disse que tinha algo para falar. - pressionei, porque se ele tinha me feito perder tempo do meu almoço, agora ele seria forçado a me dizer o motivo. Bakugo apenas cruzou os braços e me encarou por um tempo.
-Vamos sair. - ele soltou, sem mais ou menos. Não era exatamente um pedido e nem uma afirmação, mas sim uma ordem, o que me fez piscar os olhos me perguntando se isso estava de fato acontecendo. Parecia absurdo demais esse cenário acontecendo com Bakugo e ainda mais depois do aviso que logo seria o festival esportivo da U.A.
-Pelo seu tom de merda comigo, eu deveria falar não.- eu disse, apontando para o rosto dele antes de começar a caminhar em direção a porta, pois tudo o que eu menos queria era ficar sem minha comida.
-Ei! - ele reclamou e eu me virei para o fitar. -Depois da aula.
Eu bufei.
-Tá.
Eu não fazia a menor ideia do que tinha acabado de acontecer. Decidi não pensar muito nisso ou no como eu poderia me arrepender amargamente de ter deixado isso acontecer. Apenas decidi deixar para lá e ir almoçar que eu ganharia muito mais. Talvez Bakugo apenas quisesse se certificar que estava tudo bem depois de ontem e que eu não ia falar para ninguém sobre seu lado secreto.
Ainda estava pensando nisso quando achei Shoto e me sentei de frente para ele sem dizer nada. Shoto apenas me encarou pacientemente, esperando. Eu sabia que ele estava curioso, mas não ia perguntar o que tinha acontecido.
-Bakugo é um idiota. - foi tudo o que disse e ele também não tocou no assunto.
-Você está preocupada, não é? Com o festival. - ele disse tranquilamente, como se estivesse me dando bom dia. Eu fiz uma careta.
-É. - murmurei, desviando o olhar. Sabia que Shoto não precisava se preocupar com essas coisas. Ele era o aluno mais forte da sala, porque ele sequer iria se preocupar? Ele tampouco ligava para a aprovação de Enji ou o que quer que viesse de seu pai. Já eu... Bem, eu não podia dizer o mesmo. A diferença entre Shoto e eu era imensa.
-Você sabe que não precisa da aprovação de ninguém. - ele falou seriamente, como se tivesse acabado de ler meus pensamentos. Abri a boca, mas nada saiu e eu acabei apenas desviando o olhar do dele. -Acho você incrível do jeito que é.
-Diz isso porque é meu melhor amigo.- murmurei e ele deu de ombros.
-Por isso que você deveria me escutar, não é? - ele retrucou tranquilamente e eu apenas suspirei. Ele estava provavelmente certo.
Não consegui prestar atenção nas aulas que vieram depois, e acho que ninguém mais prestou já que todos só conseguiam pensar no festival esportivo. Mas, quando estávamos prontos para ir embora, encontramos uma multidão de pessoas na frente da nossa sala.
-O que tá acontecendo?!- Uraraka disse, chocada.
-Não tem como sair! O que eles estão fazendo aqui? - Mineta perguntou um pouco nervoso com toda aquela comoção.
-Estão espionando o inimigo. - Bakugo disse e eu fiz uma careta. -Afinal de contas, fomos nós que paramos o ataque dos vilões. Eles querem descobrir mais sobre a gente antes do festival. Não tem por que fazer isso, ô bando de gentalha!
-Não fique chamando quem você não conhece de gentalha! - Iida o repreendeu e eu já estava começando a me perguntar se sair com Bakugo era mesmo uma boa ideia.
-Eu vim ver que tipo de pessoas são e acabo encontrando um cara todo arrogante. Será que todos do departamento de heróis são assim? Agora que vi, fiquei meio decepcionado. - um garoto de cabelo e olhos roxos disse, chamando a atenção de todos. -No departamento dos comuns e nos outros departamentos, tem um monte de gente que não conseguiu entrar no departamento dos heróis. Sabia disso? Dependendo do desempenho no festival esportivo, eles podem ser realocados para o departamento de heróis. E claro, o contrário também pode acontecer. "Espionando o inimigo"? Pelo menos nós, do departamento dos comuns, vamos esfregar o chão com vocês se derem mole. Nós viemos aqui para declarar guerra.
-Eu sou da classe B ali do lado! Ouvi dizer que lutaram contra vilões, então vim aqui perguntar umas coisas. Mas agora, tô vendo que são um bando de cuzões! - outro garoto gritou. Ótimo! Bakugo acabou de criar uma reputação de merda para nós todos. Incrível!
-Ei, espera ai! Onde você vai? Por sua culpa todo mundo tá odiando a gente agora! - Kirishima gritou para Bakugo quando este começou a sair da sala, e Kirishima não podia estar mais certo sobre isso. Eu nem precisava usar minha individualidade para saber que todos estavam nos odiando agora.
-Tanto faz. -Bakugo disse, olhando por cima do ombro. -É só sermos melhores que eles. Então, tanto faz.
-Tão simples! Como isso é másculo. - Kirishima suspirou.
-Não caíam no papo dele! Ele só tá desestabilizando o inimigo! - Kaminari gritou.
-Não, ele tá só sendo cuzão mesmo. - retruquei. Bakugo deu de ombros antes de sair da sala e eu fiz uma careta.
-Vamos embora. - Shoto disse segurando meu pulso de leve. Fiz outra careta. Como eu sequer diria para ele que eu ia sair com Bakugo?
-Pode ir na frente. Eu preciso... Fazer algo antes. - não era mentira, mas também não era toda a verdade, e Shoto sabia disso. Tanto quanto sabia que eu apenas não queria contar o que estava acontecendo. Não sei dizer se ele ficou chateado ou apenas não ligou, pois a expressão em seu rosto era neutra quando ele apenas assentiu e me soltou.
-Te vejo em casa. - Shoto disse e eu assenti.
-Não vou demorar. - garanti, mesmo sem saber se isso ia ser verdade mesmo. Eu não fazia a menor ideia do que Bakugo queria, afinal.
Com um suspiro, caminhei em direção a saída da escola. Eu não fazia ideia de onde Bakugo estava, o que me deixou bem puta. Se ele tivesse ido embora e me feito o esperar, eu ia ficar muito, muito puta...
-Porque demorou tanto assim pra sair, hein? Você é idiota? - Bakugo reclamou e, sim, eu já estava bem arrependida. Pensei seriamente em ir embora enquanto me virava para fitar Katsuki, desejando poder fritar os neurônios dele. Se é que Bakugo realmente tem neurônios.
-Não vou perder meu tempo me estressando com você. Onde quer ir? - falei arqueando a sobrancelha para ele. Acho que Bakugo se deu conta que eu estava começando a me estressar e quase desistir de sair com ele, pois deu um suspiro e boa parte daquele ar dele que me irritava apenas foi embora, como no dia anterior.
Mesmo assim, ele não me respondeu. Agarrou minha mão antes mesmo que eu pudesse processar e me puxou, me fazendo quase cair no chão já que tropecei nos meus próprios pés no processo. Eu fiz uma careta, tentando descobrir o que diabos ele queria fazer.
-Se usar seu poder comigo, te largo aqui e vou embora! - Bakugo chiou, quase como se ele tivesse pressentindo o que eu queria fazer. Torci o nariz, incrédula. Ainda assim, por algum motivo, me deixei ser arrastada por ele para o desconhecido.
Primeiro de tudo: não achei que Bakugo fosse me arrastar com ele para um parque de diversões que tinha aberto no cetro da cidade. Segundo de tudo: não pensei que pudesse me divertir na companhia de alguém tão amargurado quanto ele era, mas era muito engraçado ver ele irritado quando as coisas não saiam exatamente da forma como Katsuki tinha planejado.
-Maldita máquina! - ele gritou, parecendo bem perto de a explodir em milhares de pedacinhos, mas sabia que não seria muito legal causar um estrago desses e ter que pagar depois. -Isso é tudo uma técnica pra roubar nosso dinheiro!
-Ou você que é burro e não sabe usar ela. - eu disse com um meio sorriso que apenas serviu para deixar o loiro ainda mais puto da vida. -Vai, sai, me deixa tentar.
Empurrei Bakugo para o lado e me posicionei em frente ao controle da garra, a movimentando para tentar pegar um urshinho branco que Katsuki estava tentando pegar fazia pelo menos cinco minutos.
Quando a garra abaixou e pegou o bichinho de pelúcia com sucesso, achei que Bakugo fosse me explodir junto da máquina.
-Você trapaceou, não foi?!- ele disse com indignação pura e eu o olhei incrédula.
-Eu não preciso fazer isso pra ser boa, seu idiota!- reclamei, dando um tapa no braço dele antes de me abaixar para pegar o ursinho.
Atirei o objeto contra o peito de Katsuki, que pegou o bichinho em seus dedos antes que ele caísse no chão. Dei um sorrisinho vitorioso para Bakugo, o que o fez torcer o nariz para mim.
-Presente pra você, biribinha. - cantarolei e ele revirou os olhos.
-Dado com meu próprio dinheiro. - ele murmurou, me fazendo dar risada.
-Apenas detalhes, nada de muito relevante. - falei balançando a mão em um gesto de tanto faz. Ele bufou e se virou de costas para mim. -Katsuki.- chamei, cutucando sua costela. Ele me ignorou. -Katsuki. Katsuki. Katsuki!
-Que foi, sua idiota?! - ele chiou, o que apenas serviu para me fazer rir de novo. Agarrei a mão dele na minha e o puxei para que ele me seguisse. -Que isso?! Me larga, sua maluca!
-Cale a boca! Quero ir na montanha russa! - reclamei quando ele fez menção de me largar e se afastar. -E você vem comigo.
-Há! Até parece!
-Ao menos que esteja com medinho. - provoquei com um sorrisinho. Sabia que isso ia ser o suficiente para fazer ele automaticamente mudar de ideia. Dito e feito: foi exatamente o que aconteceu.
-O caramba que vou ter medo de uma coisa imbecil dessas! - Bakugo gritou, marchando em direção a fila, me fazendo dar risada.
Eu o segui.
Não sabia exatamente o porquê ou o como havíamos chegado até ali, ou o porque Katsuki e eu estávamos ficando próximos um do outro. Não era como se ele fosse a pessoa mais fácil do mundo de lidar, mas eu conseguia sentir que tinha algo mudando entre mim e ele. E naquele dia eu percebi que Bakugo era muito mais do que ele deixava os outros perceberem. E me peguei feliz por ele me mostrar um pouco de quem era de verdade.
Bom dia povo bonito! Tudo bem com vocês? Espero que sim!
Passando aqui para esclarecer algo que acabei deixando passar mas me lembrei depois de ver alguns comentários no capítulo anterior
Como eu já avisei, a fanfic vai ser um slow burn, ou seja, vai demorar de forma considerável para rolar o desenvolvimento como casal da Atsuko e do Todoroki. Eles ainda não descobriram que o que sentem um pelo outro é algo que vai além da amizade, então peço que tenham calma e levem em conta o fato de que a Atsuko tem quinze anos e tá descobrindo muito sobre si mesma.
Ela tá na fase de desenvolvimento pessoal, tanto com a individualidade dela quanto com o se relacionar com outras pessoas. O fato de a Atsuko acabar ficando com o Todoroki no futuro não impede ela de se relacionar com alguém, seja da forma que for. Afinal, ela tem apenas quinze anos e tá descobrindo o que é ter amizades de verdade e se apaixonar. Tenham paciência.
E pra quem já tá no surto comigo, fiquem na paz, não vai existir triângulo amoroso aqui
Votem e comentem o que estão achando, isso ajuda demais e me deixa mais inspirada a continuar!
Espero que gostem <3
~Ana
Data: 04/07/22