Meu doce anjo caído [FAMÍLIA...

By autoranathaliateles

11.2K 976 1K

LIVRO UM [FAMÍLIA BELLEROSE]🥀 (ESCREVENDO) Até onde a maldade do ser humano é capaz? Daphne se pergunta a m... More

SINOPSE+AVISO🥀
Familia Bellerose🥀
Prólogo🥀
Capitulo Um🥀
Capítulo Três🥀
Capítulo Quatro🥀
Capítulo Cinco🥀
Capítulo Seis🥀
Capítulo Sete🥀
Capítulo Oito🥀
Capítulo Nove🥀
Capítulo Dez🥀
Capítulo Onze🥀
Capitulo Doze🥀
Capítulo Treze🥀
Capitulo Catorze🥀
Capítulo Quinze🥀
Capítulo Dezesseis🥀
Capítulo Dezessete🥀
Capítulo Dezoito🥀
Capítulo Dezenove🥀
Capítulo Vinte🥀
Capítulo Vinte e Um🥀
Capítulo Vinte e Dois🥀
Capítulo Vinte e Três 🥀
Capítulo Vinte e Quatro🥀
Capítulo Vinte e Cinco🥀
Capítulo Vinte e seis🥀
Capítulo Vinte e sete🥀
Capítulo Vinte e oito🥀
Capítulo Vinte e nove🥀
Capítulo Trinta🥀
Capítulo Trinta e um🥀

Capítulo Dois🥀

507 43 39
By autoranathaliateles

                  ● Daphne Martin

   Durante o jantar, a conversa que tive com Sunny no quarto ainda martelava em minha cabeça. O que o doutor Trevor teria feito, para que ela me dissesse de forma quase como urgente para não confiar nele. Iria perguntar para ela em um momento mais tranquilo, queria esclarecer as minhas dúvidas e curiosidades.

   Agora, estávamos sendo direcionadas para nosso quarto, depois de termos tomado banho e escovado os nossos dentes, acompanhado de Delilah e a frente estava Roberto. Durante o jantar percebi alguns olhares para cima de mim, olhares confusos e curiosos, não os culpo, sou carne nova, é normal estranharam. Sunny tinha me dito que conversas durante as refeições são completamente proibidas, então jantamos em completo silêncio sobre a supervisão dos enfermeiros e alguns seguranças.

   Chegamos no corredor que ficava nosso quarto, Roberto abre a porta e eu e Sunny entramos, Delilah entra junto, com uma bandeja em mãos.

— Seja rápida senhorita, Delilah, sabe que o que estamos fazendo é proibido aqui. — Roberto fala olhando diretamente para a enfermeira. O que eles estariam fazendo que é proibido? — Boa noite meninas, durmam bem.

— Tudo bem, Roberto, serei rápida como sempre fui. — Delilah dá um sorriso para Roberto que assente e fecha a porta, mas não antes de ouvir eu e Sunny desejamos um boa noite ao mesmo.

— Vamos, Lilah, quero ouvir a história da Aurora novamente.

— Você conta história para os pacientes? — Pergunto surpresa para Delilah, que tira da bandeja, que estava coberta com um pano branco, um livro de histórias das princesas da Disney.

— Não para todos, Chéri, apenas para Sunny que não consegue dormir sem uma história, e Roberto me acoberta para que eu não seja pega.

   Abro minha boca completamente surpresa, não imaginava que Roberto com aquela carranca de bravo dele, faria isso para que uma paciente possa dormir bem com uma história de princesa.

— Sunny, já que Daphne é nova aqui, o que você acha dela escolher a história a ser contada dessa vez? — Delilah pergunta olhando sugestiva para Sunny, e eu olho para as duas sem reação.

— Acho uma excelente ideia, Lilah. — Sunny responde sorridente e nem um pouco incomodada.

— Ótimo! Então qual será a história de hoje, Daphne? — Delilah me pergunta.

— Eu poderei mesmo escolher? — Pergunto ainda sem reação e as duas me olharam e assentiram com a cabeça em concordância. — Nossa, faz tanto tempo que não me contam histórias para dormir. Eu gostaria de ouvir a história da Cinderela, por favor. — Falo com um sorriso pequeno e Delilah sorri também, sentando na cama de Sunny e abrindo o livro.

— Então deitam-se meninas, que irei apagar a luz e começar a história.

   Apenas tirei o sapato que usava, e deitei me cobrindo com o cobertor. Parecia que tinha voltado para os meus oito anos, quando minha mãe me contava histórias para eu conseguir dormir, e eu sempre escolhia a Cinderela.

   Lilah começa a contar a história em baixo tom de voz, porém suficiente para que eu e Sunny escutassem. Nós duas escutamos com muita atenção e completamente entretidas na história. Sinto meus olhos pesarem no meio da história, com lembranças alegres de quando tinha oito anos e um sentimento incrível de Deja-vu.

   Pego no sono rapidamente com o som da voz suave e angelical de Delilah. Mas antes de apagar totalmente, sinto um beijo em minha testa e ouço uma doce voz.

Bonne nuit mon ange  [Boa noite meu anjo]                             

Por favor, diga-me que não é verdade, eles não morreram, eles não iriam me deixar aqui sozinha.

— Sinto muito querida, fizemos tudo o que estava ao nosso alcance. — A enfermeira dizia para a menina de catorze anos que soluçava em seus braços, depois de receber a notícia de que seus amados pais, teriam morrido em um trágico acidente de carro.

Não, não, não. Mamãe disse que iria presenciar a sua filha realizando seus sonhos de virar uma grande estilista. Papai disse que iria me ajudar nas aulas de matemática até o final do colégio. Eles me prometeram muitas coisas, eles não podem ter ido assim, sem nem dizer um adeus. Eles tinham que me dar muitos carinhos ainda. Eles não morreram, eles não me deixariam aqui sem a proteção deles.

   A menina com seus cabelos loiros, olhos castanhos que já estavam vermelhos de tanto chorar, negava e chorava, enquanto a enfermeira tentava consolar ela. De repente a menina a ficar desconstrolada, a falta de ar já estava presente em seus pulmões, as vozes estavam começando a ficar distantes, as pessoas passavam e se assemelhavam a vultos, suas mãos não paravam de tremer, ela não parava de chorar.

— Ela está tendo uma crise de ansiedade! Por favor, uma maca! — A enfermeira dizia rapidamente, e dois auxiliares vieram correndo para socorrer a pobre garota, que agora estava órfã.

   Acordo assustada, vejo Sunny sentada em minha cama, enquanto ela ainda me chacoalhava, tentando me fazer acordar. Sentia meu rosto molhado e um gosto salgado em minha boca. Eu estava chorando.

— Daphne, você está bem? Você começou a chorar e a se debater. — Me perguntou preocupada enquanto me ajudava a sentar na cama. Eu ainda estava em choque com o pesadelo que tive, parece que o dia da morte de meus pais ainda me atormenta.

— Eu... Eu estou bem, Sunny, só tive um pesadelo. Me desculpe por ter te acordado, não era minha intenção. — Falo com a voz embargada e seco minhas lágrimas, que teimavam em cair.

— Tudo bem, tudo bem, não se sinta culpada por ter me acordado, você teve um pesadelo é normal. — Ela me abraça e eu retribuo. — Pelo que vi ainda é de madrugada, se quiser desabafar um pouco, ou simplesmente ficar em silêncio, eu estarei aqui para te ajudar. — Sunny nos afasta um pouco do abraço e diz com um sorriso acolhedor nos lábios.

— De qualquer modo, não conseguirei dormir. Vamos conversar. — Digo sorrindo fraco. Dou espaço na cama para que Sunny venha para o meu lado.

— Sabe o que penso sobre as estrelas? — Me questiona.

— O que você pensa sobre elas, Sunny?

— Eu penso que as estrelas são as pessoas mais importantes que partiram de nossas vidas, mas que de algum modo queiram nos proteger, mesmo que de longe. Elas são tão lindas, o brilho delas é encantador.

— É realmente lindo esse seu pensamento, Sunny. — Olho para ela sorrindo, e a mesma retribui. — Meu pesadelo foi sobre o dia que descobri que meus pais faleceram. Foi o dia mais aterrorizante para mim, desde esse dia, eu venho tendo pesadelos, parece que meu cérebro deseja lembrar toda vez a dor e sofrimento que eu senti naquele dia.

   Sunny me olha e não diz nada, apenas me abraça, colocando minha cabeça em seu ombro, fazendo um carinho em meus cabelos.

— Eu tenho infantilismo, não em um nível tão elevado, mas ainda assim tenho, e por esse motivo acredito que meus pais biológicos tenham me abandonado em um orfanato assim que descobriram. — Começa a falar e eu presto atenção, já estava me acalmando graças às carícias em meu cabelo que Sunny, continuava a fazer. — Meus papais me adotaram quando eu tinha cinco anos de idade, e me criaram até os meus dezesseis anos. Eles sempre me deram muito carinho, amor, cuidavam de mim como ninguém nunca cuidou antes, eu sentia que eles queriam de algum modo me proteger, principalmente da família, que não me aceitava nem um pouco, tanto por ter infantilismo e por ter me descoberto lésbica.

— O que aconteceu com os seus pais?

— Desapareceram, de alguma forma totalmente misteriosa. — Ela suspira, parecia que aquele assunto realmente mexia com ela. — Durante as primeiras semanas, a polícia local tentou encontrá-los, mas depois desistiram e como ninguém da família queria cuidar de mim e eu sendo menor de idade na época, optaram por me internarem aqui, dando a desculpa que eu era doente da cabeça e que não podia conviver na sociedade.

— Isso é realmente horrível, Sunny. Eu sinto muito. — Falo olhando penalizada para ela.

— Tudo bem, de certa forma já me acostumei com a vida no hospital. — Fala como se não fosse grande coisa. Incrível como Sunny é positiva. — Seus papais deveriam ter muito orgulho de você, e tenho certeza que as estrelas deles te protegem de longe, Cindi.

Cindi? — Pergunto sorridente sobre o apelido que ela me deu.

— Sim! Cindi de Cinderela, já que é sua princesa favorita, será seu apelido de agora em diante. Espero que não se incomode. — Fala e me olha preocupada e um pouco envergonhada.

— Eu amei o apelido Sunny, achei adorável. — Dou risada, e suas bochechas tomam uma coloração avermelhada.

— Fico feliz! — Ela dá um sorriso aberto. —Vamos dormir, daqui a pouco irão nos acordar para o café da manhã e depois podemos tomar sol no jardim com os outros pacientes.

— Obrigada por ter me ajudado Sunny, você é uma pessoa muito amável. — Agradeço e vejo ela se levantar indo para sua cama.

— De nada, Daphne. Espero que um dia você consiga se livrar de seus pesadelos, e que tenha uma vida muito feliz com o seu príncipe encantado.

   Dou risada de sua fala, me deitando e imaginando como seria minha vida se meus pais estivessem aqui comigo.

   Já teria terminado o colégio? Estaria namorando a pessoa que eu amo? Estaria na faculdade? Tantos questionamentos, e pensamentos, que não demorou muito para eu pegar no sono novamente.                          

   Acordo com batidas na porta, e com Sunny me chamando para levantar, para o café da manhã.

— Vamos Cindi, acorde, nós temos dez minutos para arrumar as camas, e nos vestir. — Fala apressada enquanto arruma sua cama.

   Me levanto e começo a arrumar a minha também, parece que a rotina desse hospital é igual à do antigo que eu morava. Então não foi uma mudança tão drástica.

   Com a cama arrumada, e devidamente vestida, me sento vendo Sunny terminar de colocar seus sapatos.

— Você conseguiu dormir? Sabe, depois do seu pesadelo? — Me pergunta olhando diretamente para mim.

— Consegui sim. Muito obrigado por ter me ajudado, de verdade. — Agradeço e sorrio para ela, que sorri também.

   A porta é aberta, e nós duas olhamos para ela, era Roberto.

— Bom dia meninas, saiam do quarto, para irmos para o banheiro e depois para a cantina. — Nos levantamos e fomos para o lado de fora. Tinha muitas pessoas no corredor, em frente à porta de seus quartos. — Todos aqui sabem das regras. Silêncio absoluto enquanto andamos nos corredores em direção ao banheiro, sejam rápidas, cinco minutos para fazer suas necessidades e escovar os dentes. Me acompanhem.

   Sigo Roberto junto das outras pessoas, sempre ao lado de Sunny para que eu não corra risco de me perder.

   Observo os corredores, agora iluminado pela pouca luz do sol que está começando a aparecer, ontem de noite não consegui observar direito, pois estava extremamente escuro e o sono já estava presente em meu ser.

   Chegamos em frente ao banheiro feminino, e vejo os auxiliares dando sacolas com pasta de dente, papel, escova de dente e pente para os cabelos. A sacola vinha com números para as pessoas, o auxiliar me entrega e eu entro para o banheiro, indo em direção a pia para poder fazer minhas higienes matinais.

   Após escovar o dente e pentear meu cabelo loiro, que agora batia um pouco abaixo dos ombros, saio do banheiro, encontrando Sunny que me procurava com o olhar. Dou um sorriso para a mesma assim que ela me vê.

— Você demorou. — Fala com a voz quase sussurrando para que apenas eu ouvisse.

— Me perdoe. — Falo e ela dá de ombros.

— Estão todos aqui certo? — Roberto pergunta para a enfermeira ao seu lado, que estava fazendo a contagem das pessoas, e ela balança a cabeça, dizendo que sim, estavam todos presentes. — Ok. Então vamos para a cantina, vocês têm trinta minutos para pegar o desjejum e comer. Sem conflitos durante o caminho, por favor. Me acompanhem.

   Andamos mais um pouco e chegamos na cantina, já havia os pacientes da ala masculina, já que os corredores dos quartos e banheiros se dividiam entre feminino e masculino.

   Seguimos para a fila, onde as pessoas que eram responsáveis pela cozinha nos entregavam o café da manhã, que pelo que vi, seria maçã, uma caixinha de suco de laranja, mingau de aveia e barrinhas de cereais. Peguei a bandeja com tudo e segui Sunny para sentarmos juntas, em umas das mesas afastada.

   A cantina está em completo silêncio, pela regra que durante a refeição teria que ser silêncio absoluto.

— Você quer trocar o seu mingau pela minha barrinha, Cindi? — Sunny me pergunta sussurrando de um jeito fofo, tomando cuidado para que ninguém nos ouça.

— Claro. Pode pegar. — Sorrio para a mesma que me agradece.

— Onde será que está ele? Não o vejo faz uma semana. — Sunny fala mais para si mesmo, mas eu consigo ouvi-la.

— Ele quem? — Pergunto curiosa.

— Damon. Meu amiguinho, ele sempre me ajudou, eu confio extremamente nele. Mas faz uma semana que não o vejo. — Fala e consigo sentir a preocupação em sua voz.

— Você disse que depois do café iríamos para o jardim, talvez você o veja. Não fique preocupada. — Digo e vejo que ela concorda relutante.

— Tenho medo dele ter ido para a sala azul, outra vez. Mas você tem razão, vamos comer.

   Concordo com a cabeça, vendo um guarda se aproximar, fiz um gesto alertando Sunny, e ela entende o recado, ficando em silêncio junto a mim.

   Estávamos agora no jardim, onde tínhamos uma hora para aproveitar o sol da manhã e depois irmos para o quarto. Agora estamos sentadas, e tinha uma mesa onde Sunny estava desenhando e eu apenas observava o local.

   O jardim era lindo e espaçoso, ao nosso lado tinha um círculo repleto de flores de diversas cores, mas a frente tinha um laguinho, com bancos em volta. Aqui poderia conversar livremente, a regra do silêncio era retirada no jardim, algumas pessoas conversavam, outras estavam lendo, desenhando, ou apenas observando, como eu.

— Ele não está aqui. — Sou tirada dos meus devaneios, com a reclamação de Sunny. Ela estava à procura de Damon, que eu ainda não conheço.

— O que você acha que deve ter acontecido? — Pergunto, e observo seu desenho, uma casa, com quatro pessoas em frente a ela.

   Dou um sorriso ao ver que meu nome estava ali, acima de uma menina de vestido azul claro e cabelos loiros, ao meu lado estava um menino que vestia roupas pretas e que reconheci ser Damon por seu nome estar em cima dele. Do meu outro lado estava Sunny com um vestido amarelo cheio de flores estampadas e ao seu lado Delilah com um short e uma blusa, ambos com cores Vermelho.

— Eu tenho certeza que ele deve ter se metido em confusão novamente, e foi parar na sala azul. — Sunny fala choramingando.

— Ele é do tipo encrenqueiro?

— Sim e não. Ele já foi para a sala azul diversas vezes, a maioria foi por estar me protegendo dele. Explica sussurrando.

— Quem é esse Ele, que você tanto fala?

— O doutor Trevor. Ele faz coisas ruins com os pacientes, principalmente com as menininhas. E o Damon me protegeu todas as vezes que ele tentou algo comigo. — Damon. Esse nome me causava a famosa sensação de borboletas no estômago, só de ouvir.

— Esse Damon deve ser um anjo então, né? Para ele te proteger tanto. — Pergunto divertida.

— Ele está mais para um anjo caído. — Fala dando uma risadinha. — Eu quero que você o conheça, aposto que vão se dar super bem. Eu peço para ele te proteger também, Cindi, o Trevor não vai encostar em você, enquanto o Damon estiver aqui.

— Pelo que você me diz desse doutor, eu quero distância e torço para que nunca nos encontremos. E estou curiosa para conhecer o Damon, ele deve ser muito especial para você confiar tanto.

— Ele é, não duvide disso. Só espero que ele esteja bem, e que não tenha se machucado muito.

   Abraço Sunny de lado, lhe confortando, e a mesma volta a desenhar e eu volto a observar o ambiente.

   Em uma das janelas de um escritório, que dava a visão para o jardim, estava ali o homem, de quem tanto Sunny tinha medo. Observando as duas garotas, que estavam um pouco afastadas dos outros pacientes.

   Trevor dá um sorriso malicioso vendo a imagem da garota de cabelos ruivos que tanto interessava, e de certa forma tinha uma curiosidade extra, sobre a garota loira e novata.

   Ele sai de seus pensamentos, e caminha até a porta saindo de seu escritório, indo para a tão temida sala azul.

   Em uma das diversas salinhas que tinha lá, se encontrava um garoto de cabelos loiros com os fios rebeldes, ele estava em uma cadeira, amarrado e completamente machucado, sua roupa branca estava encharcada de sangue. Mas o mesmo não demonstrava nenhuma dor e nenhum incômodo, parecia que já estava acostumado com aquilo.

— Olá, garoto. Como vai? — Trevor pergunta completamente sarcástico para o paciente a sua frente que se denominava Damon.

   Damon dá um sorriso de lado, levantando a cabeça e olhando diretamente para os olhos do velho homem que estava a sua frente.

— Estou ótimo, doutor. — Responde irônico, vendo Trevor travar seu maxilar, mas depois sorrir abertamente. — E você como vai? Espero que péssimo.

— Vejo que sua língua continua afiada. Então irei ter que te ensinar outra lição, para aprender não desafiar seus superiores. — O homem asqueroso vai em direção a uma mesa, repleta de ferramentas cortantes.

   Damon sorri, vendo-o se aproximar com uma lâmina, passando em seu rosto, formando um corte meio profundo no local. Ele já estava acostumado com aquilo de qualquer forma, já presenciou e já sofreu coisas piores. Ele sabia que Trevor não podia o matar. Só o machucar, machucar bastante, mas não matar.

— Aproveite, doutor. — Fala completamente indiferente e sem nenhuma emoção além de ódio e repúdio do homem à sua frente. — Você ainda vai sofrer muito em minhas mãos futuramente, só basta esperar.

— Seu bastardo. — Trevor dá um soco no rosto de Damon, que cospe sangue, mas em momento nenhum tirando o sorriso da boca.

                              ...🥀

Continue Reading

You'll Also Like

3.2M 273K 169
Somos aliança, céu e fé.
149K 10.8K 30
📍Sicília - Itália Gina Pellegrine é uma menina doce e inocente criada sob educação religiosa, que conquista os olhares de todos aonde quer que pass...
176K 19.1K 30
Camila é uma jovem que depois de terminar seu relacionamento, resolve curtir a vida sem se importar com nada e após uma louca noite de curtição, sua...
51K 4.5K 23
Todo mundo achava que Olívia Senna era uma patricinha. Isso e que ela era esnobe, antipatica e, acima de tudo, mimada. Pelo menos foram essas as pal...