D'Jali havia se retirado da presença do conselho e agora estava pensativa diante uma sacada frentada para aquele horizonte plano do Kamar-Taj. Stephen, havia se aproximado da mesma e antes que pudesse indagar qualquer coisa, ela foi logo dizendo.
- Você foi o primeiro Stephen que eu procurei... - Pontua - Afinal por partilharmos da mesma realidade eu pensei que talvez pudesse contar com a sorte do acaso e... Você ser aquele que poderia me ajudar... Procurar por você foi a primeira coisa que eu fiz depois que a minha mãe morreu, e eu o encontrei... O grande cirurgião renomado, Dr. Stephen Strange, que naquela noite em questão havia por ser condecorado com honra como personalidade do ramo cardiólogo pela terceira vez
- Eu... Claro - O diz - me lembro disso foi em 2015...
- Se você lembra disso, com certeza deve ser lembrar de que era bem diferente naquela época, o Stephen Strange que um dia você foi e que talvez hoje, queira esquecer
Ela se volta para ele.
- Isso foi antes do meu acidente... - Recorda o mesmo em introspecto
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Lembrança
- [...] É com todo o mérito e o merecer reconhecido que esta noite resolvemos homenagear e prestigiar as personalidades influentes e que exercem profissionalmente suas vocações em pról da sociedade Estadunidense Norte Americana... E na categoria de personalidade do ramo cardiólogo gostaríamos de parabenizar e entregar esse troféu ao Dr. Stephen Strange
Os convidados da noite e as demais autoridades e membros do doutorado local se levantam para aplaudir Strange que seguia ao palanque enquanto recebia em mãos aquele memorado esculpido em aço.
- Muito obrigado á todos os presentes, ao comitê e aos demais membros da academia que na qual sabiamente escolheu a minha para representar essa profissão que já me rendeu mais dois iguais á esse na minha estante
As pessoas riem.
- Realmente senhoras e senhores, eu me sinto lisonjeado mais uma vez e sinceramente de modo bem literal me faltam palavras para agradecer por que todos os discursos possíveis já foram ditos por mim nas vezes que estive aqui em outra ocasião célebre então... Cabe a mim apenas agradecer mais uma vez e esperar para que possa ver os rostinhos de vocês novamente ano que vem e desse mesmo ângulo
Stephen esvai um risinho e após algumas fotos com os membros do comitê, desce do palanque.
- Foi uma noite e tanto pra você não? - D'Jali supõe mediante esse
- Eu me lembro disso...
- Mas o que você ainda não se lembra, é de que seria a primeira vez que iríamos nos conhecer
- Eu realmente gostaria de me lembrar do que aconteceu naquela noite...
- Eu te ajudo... - Com os seus olhos a reluzirem voltados para os de Stephen, essa utiliza de seus poderes para desbloquear e vislumbrar aquela memória que instantaneament lê numa sequência de cenas como, esse assitia a tudo como se fosse pela primeira vez
Stephen Strange bebia champanhe numa taça de cristal cravejada cujo os dedos da destra seguravam elegantemente a aste do objeto enquanto terminava de ser cumprimentado por dois importantes convidados daquela noite quando ao se despedirem do mesmo, se deparou com D'Jali a sua frente, essa que tal como na inauguração do centro de pesquisas, usava uma vestimenta formal.
- Boa noite Dr. Strange... Meus cumprimentos pelo mérito
- Boa noite é...
- Perdoe-me a indelicadeza... Dra. Gayle, Daphne Gayle
- Sendo assim... Muito obrigado Dra. Gayle, creio que não nos conhecemos não? Eu com certeza me lembraria
- Pra falar a verdade não nos conhecemos pessoalmente, mas adianto que sou uma grande admiradora do seu trabalho e fico feliz que seja reconhecido por isso
- Bom... Ao me que me parece a senhorita sabe o que está dizendo... Porem não posso dizer o mesmo tendo em vista de que ao mesmo sei a área em que a doutora atua
- Eu atuo como neurologista no hospital de Saint Gregory em Washington
- Interessante... Tenho alguns contatos em Saint Gregory, e ficaria muito feliz se conseguisse mais um essa noite, quem sabe - Brinda com D'Jali que também manuseava uma taça
- Ou mais do que um contato quem sabe...
- A noite é uma criança...
Após algumas horas conversando. Quase que no findar da festa.
- [...] A conversar está me saindo muito agradável doutor...
- E por que colocar um ponto final agora?
- Talvez o senhor tenha razão...
- Acontece que eu tenho o costumo de estar com a razão na maioria das vezes
- Na maioria?
- 99,8% eu diria...
Naquela noite, Stephen levou D'Jali para conhecer sua cobertura. E estando a mesma a admirar sua estante de pertences, duas mãos sobrepuseram-se por de sob os ombros dessa que usava uma "Pashmina" violeta, tal como os seu olhos e que agora Stephen a retirava delicadamente enquanto estava com o ângulo da lateral do seu rosto próximo ao da mesma que virou-se frentada para ele
- Stephen...
- Os seus olhos... - Esse a repara - Pode parecer indelicado da minha parte mas, apenas agora que atentei-me a repará-los... - Se aproxima - São violetas não são?
- É... São sim... - A diz um pouco sem jeito - Mas a verdade é que eu preciso mesmo que...
Ao se aproximar vagoroso e intencionado, Stephen limita-se a reparar única e exclusivamente para os detalhes minuciosos do rosto de D'Jali que apesar de inicialmente o reparar, logo recua um passo dianteiro.
- Eu acho que já entendi... - Suspira em um riso anasalado - Vou buscar alguma coisa pra bebermos, eu tenho uma safra italiana que acho que vai gostar
- Espera Stephen... Por favor - Essa retém a mão do mesmo com a sua - Há uma razão para que por mais que nas entrelinhas, eu tenha aceitado vir até a sua casa e não seria pelas quais você pode estar pensando ... Me refiro a algo em que eu preciso que me ajude
- Ajuda? Do que se trata?
- Meu nome não é Daphne, e tão pouco sou neurologista, me chamo D'Jali e sou uma Maga Multiversal que precisa da ajuda do Mago Supremo para impedir que a nossa realidade seja consumida por Zahfir, uma entidade cósmica extremamente poderosa que precisa ser detida antes que seja tarde demais, ele atacou o meu povo e os destruiu assim como fez com a minha mãe que era a única que podia detê-lo e fará o mesmo comigo se eu não fizer algo antes e se não juntar forças o suficiente para extinguí-lo de vez...
Stephen que outrora a encarava inerte e atento ao seu relato, começa a rir.
- Tá'legal, tá' legal... Isso foi coisa do Bern não foi? Ele que te mandou não é? Isso tudo foi muito engraçado e olha você é uma ótima atriz sabia? Verdade, quase me convenceu com toda essa bobagem mística sem pé nem cabeça...
- Bobagem? Não... Zahfir é uma ameaça eminente e não vai parar até que esteja sob controle mental de toda a vida dessa realidade e da outra...
- Tudo bem... Tudo bem... Eu entendi, vem cá... Senta aqui... - A conduz até o sofá sentando-na em seguida - Eu já sei como te ajudar
Ele vai até a cozinha e de lá faz uma ligação enquanto essa incoformada respirava pesadamente.
- Não acredito nisso... - Lamentava consigo - Claro, ele ainda não é o Mago Supremo ou talvez nem venha a se tornar um nessa realidade
- [...] É sim, um táxi... Olha eu estou com uma moça aqui que parece ter sei lá, exagerado um pouquinho a mais e a última coisa que eu quero com certeza é terminar a minha noite agradável com as alucinações de uma alcoolizada
Stephen retorna daquela lembrança.
- Isso foi... Nossa... - Ofegante esse recobra a si mesmo - Pensar que eu deveria me lembrar disso e...
- O fato de você não se lembrar foi porque eu apaguei essa parte da sua memória antes de ir embora de lá...
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- Stephen...
- Oi... Olha eu estou chamando um táxi pra você, vai ficar tudo bem tá'? Só tenta ficar calma e relaxar um pouco
- Stephen Strange... Você vai esquecer do meu rosto... Vai esquecer de tudo o que for referente a mim e que você já tenha me conhecido, vai desligar esse interfone, vai ir pro seu quarto, tomar um banho e dormir. E pela manhã, irá ser como se nunca tivéssemos nos conhecido
Ele a olha por alguns instantes e aos poucos aquele semblante caricato se desfaz, Strange delisga o interfone da portaria e se dirige aod quarto normalmente. Minutos depois, ela escuta o barulho do chuveiro.
- [...] O Stephen Strange que eu procuro está em alguma outra realidade por aí... - Suspira mudando repentinamente de roupa logo em seguida - Cabe a mim encontrá-lo agora, nem que seja a última coisa que eu faça - Um portal se abre ali mesmo e D'Jali o atravessa sumindo da terra 616 desde então começando sua procura
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