POV Brunna
Ao chegarem na mansão o casal aproveitou que ainda estavam a sós e deram uma volta para conhecerem os espaços e alinharem as ideias. A casa era enorme e com um design moderno apesar de não ser uma construção atual.
Brunna: - Nossa Lud, isso aqui é imenso! - Entrou na sala que tinha uma vista privilegiada para o jardim e consequentemente a piscina que ficava na parte dos fundos da mansão.
Ludmilla: - Por isso acho perfeito pra nós princesa, somos em 5 e seremos em 7, essa casa parece ideal! - Sorriu para a loira que levantou uma sobrancelha.
Brunna: - Como é que é?
Ludmilla: - O que? - Fez cara de sapeca.
Brunna: - De novo você com esse papo vida... - Cruzou os braços e teve a atenção da noiva voltada para os seus seios. - Larga a mão de ser safada e olha pra mim quando estou falando!
Ludmilla: - Juro que não tiro meus olhos de ti. - Mordeu os lábios e se aproximou deixando um beijo na boca da loira. - Você é linda!
Brunna: - Eu adoro te beijar e quando me prende assim acaba me tirando da órbita, mais isso tudo é uma forma de disfarçar que eu sei.
Ludmilla: - Pode ser que sim... Pode ser que não. - Distribuiu beijos pelo pescoço de Brunna arrancando arrepios da noiva com o contato.
Brunna: - Quer mesmo mais filhos? Três já não está bom? - Colocou os braços em volta da cintura de Ludmilla e uniu ainda mais seus corpos.
Ludmilla: - Claro que está, mais eu realmente quero que considere a possibilidade de aumentar um pouco mais a família. - Olhou nos olhos da amada que parecia não acreditar no que ouvia. - Eu tenho muita vontade de adotar, sempre visitei abrigos e fico imaginando como seria a sensação de ver a alegria nos olhos de uma criança que enfim vai ganhar um lar.
Brunna: - Assim você me desarma...
Ludmilla: - Eu sei que 5 filhos parece muito, porém eu estou aqui pra te ajudar na criação e no que for preciso, gostaria muito de adotar e gerar mais um, pelo menos quando os nossos já estiverem maiores e aí sim fechamos a fábrica.
Brunna: - Eu não vou conseguir te fazer mudar de ideia pelo menos sobre o gerar mais um não é mesmo?
Ludmilla: - Amor, se você não quiser, tudo bem... - Fez biquinho.
Brunna: - Você precisa parar de me responder as coisas com essa carinha fofa, sabe que não consigo resistir. - Beijou a negra que logo aprofundou o beijo e o encerrou com alguns selinhos demorados e abraços apertados.
Ludmilla: - Isso é um sim? - Sorriu largo.
Brunna: - Vamos fazer o seguinte, teremos nossos 3 bebês agora e quando eles completarem 3 aninhos adotamos um irmãozinho ou irmãzinha pra eles. - Assentiu. - Quanto a gerar mais uma criança, posso considerar a possibilidade, porém nossos pequenos precisam estar maiores ok?
Ludmilla: - Perfeito meu anjo, eu não quero fazer escadinha de filhos, podemos esperar os trigêmeos cresceram mais para voltar a curtir uma nova gravidez.
Brunna: - Você é maluca e o pior é que me leva junto nessas loucuras. - Balançou a cabeça negativamente enquant sorria.
Ludmilla: - Eu sou completamente apaixonada por ti, então é meio impossível não querer ter um time de futebol contigo. - Suspirou. - Só de pensar neles com esse seu sorriso lindo eu juro que meu coração se derrete todo.
Brunna: - 5 e nada mais que isso garota!
Ludmilla: - Eu te amo, obrigada por me fazer ainda mais feliz. - Beijou a loira com paixão.
Brunna: -Te amo!
Ludmilla: - Vamos conhecer o andar de cima? - Assentiu.
O casal subiu as escadas e adentrou em todos os cômodos do 1º andar, eram 8 quartos grandes, sendo três deles suíte, fora os dois banheiros no corredor e uma varanda com vista para o condomínio.
Brunna: - Amei a casa amor! - Deu uma voltinha com os braços estirados contemplando o local. - Está tudo tão lindo, não sei se precisamos mexer em muita coisa.
Ludmilla: - Faz uns 2 anos que eu pedi para renovarem a pintura da casa inteira e trocarem alguns pisos para os mais modernos.
Brunna: - Então tinha a intenção de vir morar aqui com a Isabelly? - Sentiu uma pontadinha de ciúmes.
Ludmilla: - Não amor, apenas pedi pra reformar pois meu pai ficava o tempo todo dizendo que eu não ligava para o presente que eles me deram.
Brunna: - Entendi... - Disfarçou o incômodo.
Ludmilla: - Isabelly nunca quis vir para o Brasil, ela sempre deixou muito claro que seu lugar era em Nova York e que casamento nenhum mudaria isso, portanto, muda essa carinha, que jamais me imaginei morando aqui com ninguém até te conhecer. - Se aproximou da loira e fez um carinho em seu rosto até que a campainha interrompe o casal. - Deve ser os meninos! - Caminhou em direção a porta.
Ricardo: - Olha ela aí. - Abraçou a negra. - Quanto tempo Ludmilla.
William: - Lembrou que tem amigos? - Repetiu o gesto de Ricardo.
Ludmilla: - Oi meninos, entrem por favor. - Deu passagem e avistou Brunna vindo em sua direção.
Ricardo: - Quem é a bela moça? - Olhou para a negra que fechou a cara, suspirou e tratou de fazer as apresentações.
Ludmilla: - Ricardo, William, esta é a Brunna, minha noiva. - Puxou a loira pela cintura e a colou em seu corpo demonstrando posse. - E futura mãe dos meus filhos. - Selou seus lábios e disfarçou o olhar avaliativo que a amada tinha sobre si.
William: - Olá Brunna. - Estendeu a mão e se aproximou dando dois beijinhos em seu rosto.
Ricardo. - É um imenso prazer conhecer a moça que enfim desencalhou a minha amiga. - Se aproximou e beijou o rosto da loira de forma mais delicada, se afastando lentamente e medindo-a de cima a baixo. - Se me permite dizer, não lembro de ter visto alguém com tamanha beleza. - Pegou a mão de Brunna e beijou, causando fúria em Ludmilla.
Brunna: - Obrigada. - Corou. - E então, de onde se conhecem? - Tentou mudar o foco da situação.
Ludmilla: - Estudamos juntos no Ensino Médio e depois passamos alguns períodos na mesma universidade, porém em cursos distintos. - Falou firme e séria.
William: - Eu me formei em arquitetura, Ricardo é engenheiro e a Ludmilla preferiu advogar como os pais. - Sorriu. - Nossos caminhos nem sempre se cruzam justamente pela diferença das nossas profissões, mesmo assim, sempre que posso indico ela aos meus clientes e ela retribui a gentileza.
Ricardo: - Eu faço o mesmo, mais suspeito que nossa falta de contato se resume a mais do que simples diferenças profissionais. - Sorriu de canto e encarou a negra.
Ludmilla: - E o que seria então Ricardo?
Ricardo: - Ah, desde nossos rolos amorosos que você me evita.
Brunna: - Rolos amorosos?? Vocês... - Foi interrompida!
Ludmilla: - Não, nós nunca tivemos nada, eu tenho interesse apenas por mulheres.
Ricardo: - Eu também, embora a Ludmilla seja linda a sua condição cessou todas as possibilidades de investimento da minha pessoa, somos apenas amigos, pelo menos é assim que eu considero...
William: - Bom gente, vamos ao que interessa, esse papo realmente não nos levará a lugar algum.
Ludmilla: - Deixe ele terminar William. - Olhou para Ricardo e indicou que prosseguisse. - Diga o que ia falar, qual o real motivo de não sermos tão próximos?
Ricardo: - Ah você sabe... Suas namoradinhas...
Ludmilla: - Fala sério, isso é coisa do passado! - Bufou irritada.
Ricardo: - Desculpe, mais não é o que parece, até aqui mesmo, enquanto cumprimento sua noiva, sinto que não se sente a vontade.
Ludmilla: - Está imaginando coisas...
Ricardo: - Talvez esteja mesmo, porém é o que penso, desde que suas três namoradas do colégio e da facul te largaram e preferiram ficar comigo que você diz ser minha amiga, mais me trata com total indiferença. - Sorriu em deboche. - Eu não tenho culpa se nenhuma delas resistem a esse corpinho. - Olhou para Brunna sugestivamente e viu a loira franzir o cenho e respirar fundo.
Ludmilla: - Como eu já disse, são coisas passadas e se elas preferiram você, de certa forma preciso agradecê-las, pois a minha melhor escolha está aqui, diante dos seus olhos. - Piscou para o amigo e deu um selinho demorado na amada.
A loira percebeu o constrangimento que toda aquela conversa estava causando em Ludmilla e tratou de encerrar o assunto da melhor maneira possível, afinal, ninguém zombaria do seu amor e ficaria sem uma bela resposta.
Brunna: - Ainda não consigo entender como conseguiram trocar esse mulherão. - Apontou a noiva e alisou seu corpo. - Por ti. - Sorriu amarelo. - Nada contra o seu porte físico, ou até mesmo a sua aparência, é que não faz sentido conhecer a Lud e se apaixonar por outra pessoa, pelo menos não pra mim! - Voltou a beijar a negra que sorriu entre o beijo totalmente eufórica com as palavras que ouviu.
William: - É... Acho que agora podemos começar os trabalhos não é mesmo?
Ricardo: - Claro, eu tenho compromisso daqui a poucas horas. - Pegou uma prancheta e ignorou a cena romântica a sua frente. - O que pretendem?
Ludmilla: - Amor, pode falar, já conversamos e estou de acordo com o que decidir. - Agarrou sua cintura por trás e ficou abraçada a noiva enquanto ela detalhava tudo o que estava em mente.
Brunna: - A casa está em perfeito estado e vamos fazer poucas mudanças. - Assentiram. - No andar de cima, todos os quartos serão mantidos, o maior será o nosso e o quarto ao lado quero que seja o dos bebês.
William: - Já pensam em filhos?
Brunna: - Não só pensamos como já fizemos! - Sorriu e posicionou sua mão sobre a barriga.
Ludmilla: - Estamos grávidas de trigêmeos.
William: - Nossa! Parabéns. - Se aproximou e cumprimentou as duas.
Ricardo: - Caramba, que bacana! - Estendeu a mão parabenizando o casal.
Brunna: - Obrigada. - Sorriu. - Continuando... Nós neste momento não iremos decorar os quartos dos bebês, até pra facilitar preferimos que fiquem juntos por um tempo.
Ludmilla: - Exatamente!
William: - Então o que vão fazer nos outros cômodos?
Brunna: - Dois deles devem ser transformados em quarto de hóspedes e os demais por enquanto ficarão vazios.
Ludmilla: - Não vamos gastar dinheiro mobiliando tudo sendo que em pouco tempo teremos que fazer as mudanças de acordo com o gosto das crianças.
Ricardo: - Certo...
Brunna: - Aqui embaixo faremos algumas alterações, quero transformar um dos escritórios em brinquedoteca, abrir essa parede aqui e unificar com a copa, reformular o molde da cozinha fazendo a ilha na parte central como os modelos atuais e reformar toda a área da piscina.
Ludmilla: - Queremos revesti-la com azulejos vermelhos e fazer uma mesinha na ponta para que possamos comer ou jogar algo sem precisar sair da piscina.
Ricardo: - Entendi.
Brunna: - A área da churrasqueira está legal, vamos apenas modernizar os utensílios.
Ludmilla: - E quero duas jacuzzi, vejam o melhor local para posiciona-las.
William: - Vai ficar bem legal.
Brunna: - No jardim, quero colocar alguns brinquedos infantis e ao lado queremos um campinho de areia que vai servir tanto para futebol, como para vôlei.
Ludmilla: - O resto é mais mobília e detalhes estéticos.
Brunna: - Inclusive vou chamar o meu amigo Erick pra ajudar nessa parte, ele é formado em design e pode ser muito útil.
Ludmilla: - Acham que conseguem dar contar de tudo isso em no máximo 1 mês?
Ricardo: - As mudanças não são muitas, vou fazer o projeto, apresentar para vocês e caso seja aprovado, faço o orçamento nas empresas de minha confiança.
William: - Preciso que me apresentem o amigo de vocês já que fazem questão que ele participe do processo de decoração.
Brunna: - Mais tarde a Lud manda o contato, eu quero conversar com ele primeiro.
Ludmilla: - Vou deixa-los a vontade para tirarem as fotos e fazerem as medidas necessárias. - Assentiram.
30 minutos depois os amigos de Ludmilla se despediram do casal e marcaram uma nova reunião dali 3 dias. As duas estavam eufóricas e exalando felicidade por darem mais esse passo.
Brunna: - Não vejo a hora de já começarem a executar tudo amor!
Ludmilla: - Pelo que conheço dos meninos teremos em um mês a casa dos nossos sonhos. - Beijou a loira na entrada da mansão e acariciou sua barriga. - Meus bebês, as mamães estão montando uma casa bem legal para nossa família, vocês vão amar!
Brunna: - Se tu está dizendo eu vou confiar, embora não tenha ido muito com a cara do tal Ricardo.
Ludmilla: - Eu percebi... - Sorriu. - A propósito, obrigada por me defender.
Brunna: - Não falei nenhuma mentira meu amor, aquele cara queria te diminuir, logo você, o grande amor da minha vida!
Ludmilla: - Te amo!
Brunna: - Eu amo mais, muito mais!
Ludmilla: - Ah é? - Agarrou a noiva pela cintura e cheirou seu pescoço. - Eu tenho uma coisa pra você!
Brunna: - É de comer?
Ludmilla: - Kkkkkkk, não minha comilona preferida.
Brunna: - Me deu fome, são os bebês, eu tenho certeza. - Piscou e sorriu sapeca.
Ludmilla: - Claro que são rs.
Brunna: - Se não é comida, o que seria então?
Ludmilla: - Aquí. - A negra enfiou a mão no bolso e retirou um chaveiro de aço em formato de coração com uma foto delas. - Essa é a chave da nossa casa amor, eu tenho uma cópia e esta é a sua, a partir de agora você entra e sai daqui quando bem entender.
Brunna: - Ah... - Lágrimas surgiram em seus olhos.
Ludmilla: - Já deixei seu nome e o cadastro do seu carro na portaria também, portanto agora todos aqui sabem que você é a dona dessa mansão e proprietária exclusiva do meu coração! - Abraçou a noiva e a beijou com ternura.
Brunna: - Se isso for um sonho...
Ludmilla: - Que dure para sempre, pois eu também não quero acordar! - Sorriram cúmplices.
***
Beijosss
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