Diário de Uma Semideusa em Cr...

נכתב על ידי ahgasevwn

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[1] Muitas vezes nós reclamamos da vida que nós temos, não é? Melissa Duarte não era uma exceção. Ela, como q... עוד

ᚠ. Avisos prévios
00. Prólogo
01. Eu mato aula e quase morro de frio na água
02. Reencontro uma amiga. Devia ser normal, mas...
03. Eu acordo, não consigo entender nada, grito e conheço o Jace do Paraguai
04. Desmaio do nada, viajo ao passado e ganho um manual de sobrevivência
06. Que tal uma arma mágica mortal para compensar minha ausência?
07. Tudo começa a ir bem... Por uns cinco minutos só
08. Recebo uma encomenda da empresa de entrega de calcinhas Stoll Express
09. Finalmente entendo o que o Scar queria dizer em "estou cercado de idiotas"
10. O vento sopra e acabam com o nosso jantar antes mesmo dele ficar pronto
11. Começo a entender umas coisas... E não sei se gosto disso
12. Comemos donuts de voodoo e a Elsa do mal pede um resgate
13. Realizo o sonho de muita gente e me jogo
14. Eu sinto que perdi tudo
15. Viro amiga de um demônio amonita e finalmente faço Leo Valdez calar a boca
16. Eu viro a donzela em perigo
17. Eu me atiro e engulo neve, gado demais
18. Entramos pela entrada proibida no buraco proibido
19. Eu faço a escolha mais inteligente e me sinto uma idiota
20. Algumas coisas são trazidas à tona
21. Eu recebo uma sentença de morte e o cara das entregas é meu avô
Epílogo
Agradecimentos.

05. Não te dei dons de arquearia, mas vim do céu para te ver! Para de chorar.

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נכתב על ידי ahgasevwn

"Eu queria a sua verdade, mas eu queria que a dor desaparecesse

Criador de sonhos, ladrão de vidas

Abra minha mente

Tudo em que eu acredito, é um sonho?"

Smoke and Mirrors, Imagine Dragons

[ᚠ]

Quem sabe os deuses não mudam de ideia... — Saí da Casa Grande chutando uma pedrinha, murmurando a fala do centauro. — Até parece. Por que não tenta fazer chover dinheiro? É mais fácil de acontecer.

Fui chutando a pedra enquanto descia a colina, distraída enquanto resmungava alguns palavrões. Resolvi começar a ler logo aquele livro que havia recebido e foi o que fiz.

O livro começava a ser narrado pelo tal Percy Jackson, que tinha sido mencionado na capa, um maluco que, aparentemente, tinha salvado a porra do mundo inteiro duas vezes, enquanto eu e você provavelmente estávamos, sei lá, maratonando alguma série.

[Aposto que ele era filho de Zeus. Todos os heróis da antiguidade que me lembrava no momento eram filhos de Zeus... Acho que alguém devia capar esse cara. Ih, tomara que ele não possa ler isso.]

Era algo meio bizarro de se pensar, mas, para alguém que tinha acabado de ser levada para o outro lado do continente e descoberto que tinha sangue de deus grego nas veias, até que não foi tão difícil assim.

Só quando fui engolida pelas sombras, percebi que eu havia parado num lugar que eu não conhecia no Acampamento. Eu estava na floresta e, a genialidade em pessoa aqui, conseguiu se enfiar no meio do mato sem nem se dar conta. A leitura tinha me distraído para valer.

Olhei em volta, tentando procurar um ponto mais iluminado, mas não consegui achar nenhum. Tudo o que eu conseguia ver era por conta da mínima luminosidade do sol que conseguia se infiltrar pelas densas copas das árvores, o que não era quase nada, pois nem conseguir ler eu conseguia mais.

Eu tinha visto um mapa no livro, mas de nada adiantava, eu não tinha memorizado direção alguma e nem fazia a mínima ideia de onde eu estava.

Engoli em seco. Eu não me considerava uma pessoa medrosa, mas eu tenho certeza de que não é nada agradável se perder dentro de um lugar tão grande feito o Acampamento, ainda mais sozinho e dentro da floresta que, cá entre nós, não era de longe meu lugar favorito ali.

Lembrava de ter visto no mapa alguma coisa sobre "drakons enormes", eu não sabia o que era um drakon mas tinha a leve impressão de que não era um sinônimo para bom vizinho ou amigo educado. Céus, como eu esperava não estar perto daquilo.

Vi, pelo canto do olho, uma movimentação em umas folhas baixas próximas a mim. Virei rápido.

Nada.

Caminhei em direção ao ruído.

Atrás de mim, escutei um galho sendo quebrado e girei rapidamente para o lado oposto. Engoli em seco.

— Quem está aí? — Tentei manter a voz firme, mas ela tremeu.

Senti minha pele se arrepiar e minha nuca gelou. Will tinha me falado algo sobre a floresta que eu não lembrava, mas tenho certeza de que não tinha sido um comentário incentivando minha visita.

Todos os meus músculos ficaram frios e eu comecei a tremer.

— Quem é você? — Perguntei mais uma vez, me sentindo dentro de um filme de terror. Respirei pesado.

Comecei a gritar quando algo me agarrou por trás bruscamente, minhas pernas não tocando mais o chão. Esperneei e me contorci até que me soltasse.

— LEO? — Podia sentir meu sangue esquentando de raiva. — Que negócio é esse, seu elfo infeliz? Você estava me seguindo?! Perdeu o amor à vida, é isso?

Ele estava com um sorriso na cara e eu só queria socá-lo até ele não ter mais nenhum dente.

— Para a sua informação, eu estava só indo para o bunker 9, quando vi você distraída e imaginei que iria precisar de ajuda e... Você vai me matar? — Com as mãos fixadas nos quadris, lançou um olhar descrente para mim. — Você?

— Não estou muito longe de fazer isso acontecer. — Cruzei os braços.

— Posso saber onde está o "obrigada, Leo, agora que está aqui pode me levar de volta, você é tão gentil"? — Ergueu uma das sobrancelhas.

— Não preciso da sua ajuda.

— Então tá bom. — Deu de ombros e se virou para sair. — ¡Hasta despues, mami!

— Não, espera! — Comecei a segui-lo, que tornou a olhar para mim, uma expressão vencedora na cara.

— Já sentiu minha falta? — Sorriu. — É como diria o velho ditado, certo? Las chicas aman Leo.

Revirei os olhos.

— Estou esperando. — Sorriu ladino.

Bufei, fechando os olhos.

— Pode me acompanhar até a arena, por favor? — Quase vomitei as palavras. — Tenho treinamento e não sei como chegar até lá.

— Agora sim, viu?, não dói ser educada de vez em quando, não é?

— Não abuse da minha paciência.

— Tudo bem, vamos para a arena de treinamento.

Antes que eu piscasse, ele enlaçou um de seus braços ao meu e se pôs a caminhar mais rápido.

[ᚠ]

Quando cheguei na arena de treinamento e conheci o meu "professor", devo admitir que havia acabado de descobrir que meu coração não era lá dos mais fortes.

— Joshua. Filho de Atena. — Se apresentou, apertando minha mão. Eu fiquei com cara de tacho, ele era mesmo um semideus? Os olhos cinzas da cor do céu tempestuoso, os cabelos dourados e o corpinho (maravilhoso, sou obrigada a acrescentar) só me faziam pensar que ele era um deus grego por completo. — Vou treinar arqueria com você.

[Santo Deus (deuses?), como era possível tamanha beleza numa criatura só?]

— Você está bem? — Juntou as sobrancelhas. Talvez por eu estar quase babando por ele, mas só talvez.

— Não poderia estar melhor. — Eu realmente não conseguia tirar o sorriso da cara.

— Tá... — Deu um sorriso simpático porém confuso, tentando entender o que estava havendo ali. Pigarreou. — Vê aquela casinha? — Apontou para os fundos da arena, onde eu podia ver um chalé pequeno de madeira branca. Fiz que sim. — Vá até lá e pegue um arco para você. Enquanto isso ficarei aqui, ajeitando os alvos e preparando aljavas.

Só assenti mais uma vez antes de ir até onde Joshua havia pedido. Abri a porta dupla sem trancas e adentrei.

Era um depósito mal iluminado e cheio de poeira, repleto de lâminas, espadas, escudos, armaduras e todos os tipos de armas de guerra que você poderia imaginar. Haviam prateleiras, bancadas e até baús que eu aposto que também estavam cheios de ainda mais lâminas mortais.

— Misericórdia, isso aqui é mesmo um Acampamento para adolescentes...?

Localizei uma das paredes, estava cheia de arcos presos a ela por pregos. Me aproximei da última, pegando o arco mais baixo.

— Não acha esse muito pesado para quem acabou de começar? — Uma voz falou do nada.

Dei um pulinho e um grito fino pelo susto.

[Eu já estava ficando cansada de pessoas brotando do nada para virem falar comigo.]

Ao meu lado havia uma pessoa encapuzada, só sabia que era uma mulher pela voz, todo seu corpo se encontrava coberto pela capa preta.

Por muito pouco não confundi a sua presença com a de um dementador, era assustadora.

— Hã... Acho que devo perguntar... — Cocei a cabeça com a mão que não era usada para segurar o arco. — Quem é tu, minha senhora?

— Pode me chamar de C.

Fiz uma careta, fingindo não estar morrendo de medo. Pisquei.

— Tá certo... — Inflei as bochechas e me lembrei do que ela dissera sobre o arco. — Vou trocar isso...

Meu cérebro minúsculo demorou, mas conseguiu processar o que estava rolando ali.

— Espera, eu nem te conheço. — Observei, genialmente. — Por que eu deveria confiar no que diz?

[Sem julgamentos, tá legal? Eu sempre fui meio lenta e aquele tanto de informações novas e acontecimentos medonhos estavam me atrapalhando a raciocinar normalmente!]

Ela riu, cruzando os braços encobertos pela capa — que com toda a certeza estava fazendo ela sentir calor, o que me deu aflição só de pensar.

— Porque, Melissa, eu sou a única que conhece seus poderes e tem capacidade o suficiente para te ajudar a lidar com eles.

— Hã...

Antes mesmo que eu pudesse ter a oportunidade de responder a mulher encapuzada, eu pisquei, e ela tinha sumido.

Cocei os olhos e olhei para os lados, escaneando todo o ambiente, mas eu já estava sozinha de novo.

[Será que eu tinha imaginado aquilo? Eu não sabia se queria que fosse minha imaginação ou se queria que tivesse sido verdade... Não sabia qual era pior.]

Balancei a cabeça, tentando esquecer aquilo. Troquei o arco que eu tinha pegado por um mais leve e saí do arsenal, decidida a nunca mais pensar naquela loucura.

Amarrei meu cabelo castanho num rabo de cavalo enquanto caminhava de volta até a arena, Joshua já estava me esperando com uma aljava cheia de flechas e tinha ajeitado alguns alvos.

— Aí está você. — Ele disse, dando um sorriso simpático. Pareceu perceber que eu não estava normal e sua expressão se tornou um pouco confusa. — Algum problema? Você está com cara de quem viu um fantasma... — Pelo seu tom de voz, eu sabia que ele estava só brincando, mas não consegui rir.

— Não foi nada, eu só... — Balancei a cabeça. — Não foi nada. — Repeti.

Joshua me encarou por uns segundos, ele não tinha acreditado no que eu dissera, mas deu de ombros.

— Vamos começar? — Perguntou e eu só fiz que sim com a cabeça.

Ele me estendeu uma aljava e eu a pendurei no ombro, a faixa de couro sobre o peito, como ele havia me mostrado.

Vou resumir para você o que aconteceu para que não sinta tédio: eu descobri que sou um desastre com arqueria. Pelo visto eu ser neta de Apolo não me garantia aquela habilidade, o que me pareceu ser bem injusto.

[Eu já não tinha pai, o mínimo que eu merecia era ser boa naquela droga! Está vendo em que mundo horrível vivemos?]

— DESISTO DESSA MERDA! — Joguei o arco no chão, revoltada. Eu já tinha esvaziado uma aljava inteira e não tinha conseguido nem chegar perto de acertar o centro do alvo. Na verdade, as três únicas flechas que eu havia conseguido acertar nele, tinham se fixado nos maiores círculos.

— Calma, Lis... — Joshua começou.

— Eu sou uma negação nisso aqui! — Reclamei, chutando o arco. Meus dedos já estavam doloridos, as pontas machucadas, e meus braços dormentes.

— Foi só sua primeira aula, fique calma.

— Já estamos nessa há quase duas horas, podemos parar? — Pedi, realmente cansada. Meus ombros estavam implorando por um descanso.

— Tudo bem, é claro. — Ele me jogou uma garrafinha de água gelada e começou a tomar de uma outra. — Terminamos por hoje.

Ele era um ótimo professor, muito paciente e sabia explicar o que fazer muito bem, o problema era mesmo eu. Não se enganem sobre a arqueria: é bem mais difícil do que parece, nas primeiras tentativas eu mal conseguia encaixar a flecha no arco!

E, caramba, eu não sabia que era necessária tanta força só para fazer aquele simples movimento. Eu falhei tanto só em atirar as flechas que acertar o alvo passou a ser um objetivo secundário, em algum momento eu só queria acertar qualquer coisa.

[Criei um respeito enorme pela Merida depois daquela aula.]

— E como andam as coisas por aqui? — Uma terceira voz falou. Eu, que havia deitado no chão de tanto cansaço, me sentei para ver Will Solace inclinado sobre a mureta que cercava a arena de treinamento.

— Um desastre. — Fiz um beicinho.

— Não foi tão ruim. — Garantiu Joshua.

— "Não foi tão ruim"? — Perguntei. Olhei para Will. — Seu pai me odeia muito!

— Que exagero. — Will deu uma risadinha. — Não se prenda muito a isso. Eu não sou tão bom com arqueria quanto outros irmãos meus. Mas eu sou um ótimo curandeiro e sou rápido também.

— E brilha no escuro. — Nico di Angelo acrescentou e eu juro por tudo que não tinha visto aquele moleque chegando. O susto foi tanto que meu corpo ficou onde estava, mas senti minha alma saindo e dando cinco passos para trás.

[De onde diabos aquele cara tinha surgido? Parecia assombração, misericórdia!]

— Isso não é muito útil...— Will começou.

— Foi muito útil com os troglos...

— Muito bonitinha a boiolagem dos dois, mas, oi, sou eu que estou precisando levantar os ânimos. — Interrompi.

— Se você acha que foi ruim mesmo com o Joshua sendo seu professor, tenho pena da sua alma com a aula de esgrima mais tarde. — Will inclinou o corpo para frente.

— Você vai ter aula de esgrima hoje? — Joshua sorriu. O maldito tinha jogado o resto da água sobre si mesmo, fazendo a camiseta laranja colar no corpo e atrasando meu raciocínio pela metade. — Que os deuses tenham pena da sua alma.

Olhei para ele, tentando ignorar a grande produção de saliva na minha boca.

— O-o que quer dizer com isso? — Passei os olhos dele para Will, confusa. — O que há com a aula de esgrima?

— Ah, qual é, poderia ser bem pior. — Nico deu de ombros. — Se estivéssemos no verão, Percy seria o professor dela...

— Percy? — Perguntei. — Percy Jackson? O cara do livro?

[Pelo visto não dava para ir muito longe naquele Acampamento sem ouvir aquele nome. Ok, o cara tinha salvado o mundo, acho que ele merecia um belo de um crédito...]

— É a primeira vez que vejo alguém chamando Percy de "o cara do livro", mas, é, esse aí. — Will gargalhou. — Durante o verão, ele é o professor de esgrima e ele não tem dó dos novatos, pega muito pesado. É nosso melhor espadachim.

— Hum... — Ergui uma sobrancelha. — Se Percy não é o professor de esgrima, então, quem é?

— Nosso segundo melhor. — Will sorriu. — O meu lindo e cruel namorado filho de Hades...

— Mais conhecido como eu mesmo. — Nico sorriu e eu senti minha alma desistindo e indo embora de vez.

[Eu estava muito morta.]

[ᚠ]

Depois de um belo banho, finalmente os deuses foram misericordiosos com minha pobre pessoa: tinha chegado a hora do almoço.

O refeitório era um pavilhão com várias mesas, que, assim como os chalés, cada uma representava um deus e onde se sentavam os filhos de cada um deles. Vendo todos os campistas reunidos, fiquei surpresa ao ver que não tinham mais do que trinta semideuses no total.

Enquanto eu acompanhava Will até a mesa do chalé de Apolo, ele me explicou que durante o verão o local enchia, mas ao longo dos outros meses, só ficavam ali quem não tinha para onde ir ou simplesmente preferia ficar ali do que enfrentar um mundo cheio de monstros, e que mesmo assim estava mais cheio do que o normal para uma temporada fora das férias.

Conheci dois outros filhos de Apolo: Austin e Kayla. Austin era negro, tinha o cabelo todo trançado e uma voz extremamente melodiosa. Kayla era ruiva e tinha muitas sardas no centro do rosto, os cabelos pintados de verde nas pontas. Além deles e de Will, Nico também comia na mesa de Apolo porque... bem, porque ele queria, pelo visto. Will parecia apoiar a decisão.

[Eu que não ia falar nada, quem era eu para ser contra o amor?]

Mas a melhor parte eram os pratos e copos mágicos: eles se enchiam de qualquer comida e bebida que você pudesse imaginar. Ok, tinha a parte irritante de ter que queimar parte da comida para os deuses, mas eu estava tão cansada que podia relevar aquilo.

— Estou começando a gostar desse negócio de Acampamento... — Sorri, admirando meu lindo prato de arroz, feijão, bife acebolado, salada e fritas. — É disso aqui que a mãe gosta, caralho. — Falei a última parte em português.

Kayla, ao meu lado, riu.

— Eu não entendi, mas achei fofo. — Disse antes de dar um gole em sua bebida. Sorri para ela, voltando a me concentrar na minha comida.

[Se ela me perguntasse a tradução, eu teria problemas, mas, como ela não perguntou, decidi permanecer calada mesmo.]

A maioria das mesas estava desocupada, por isso eu agradecia por estar ali naquela. Éramos apenas cinco contando com Nico, mas eram todos tão legais comigo que eu não me sentia deslocada, eles sempre faziam questão de me incluir nas conversas e eram divertidos, várias vezes eu por pouco não engasguei com a comida com alguma piada idiota deles.

O almoço estava sendo tão bom que eu quase achei que estava tudo bem.

Quase.

Em algum momento entre uma piada e outra de Austin, ouvi Quíron bater um casco no chão, chamando nossa atenção. Ele estava sorrindo, então imaginei que fosse algo bom que viria por aí.

[Erro de principiante.]

— Queridas crianças, nós acabamos de receber uma surpresa muito especial. — Ele falou e deu um passo para o lado. Perto do centauro estava um jovem que não aparentava ter mais do que dezoito anos, os olhos azuis brilhantes, o cabelo castanho cacheado e um sorriso feliz nos lábios. — Apolo está aqui!

Parei de comer na mesma hora. Enquanto eu via o recém-chegado passar de mesa em mesa cumprimentando os semideuses brevemente, só eu parecia não ter reação: os outros sorriam e trocavam soquinhos com o... Jesus Cristo, com meu avô? Tá bom, aquilo era muito bizarro.

A última mesa pela qual ele passou, foi a que eu estava. Ele cumprimentou, Nico, Will, Austin, Kayla e, por fim, seus olhos pousaram em mim.

[Em toda a minha vida, eu nunca tinha implorado tanto para um buraco negro me engolir quanto naquele momento].

— O que veio fazer aqui, pai? — Will perguntou, dando espaço para que ele se sentasse.

— Não é óbvio? — Ele se acomodou em minha frente, os olhos ainda fixos em mim. Encolhi os ombros. — Vim conhecer a Melissa.

[ᚠ]

Oi, oi, semideusada!!!

E aí, o que acharam do capítulo de hoje? Espero que tenham curtido!

Ah, vocês têm alguma teoria? Comenta aí rsrs

Semideusada, abri um canal no YT! Seria demais se vocês pudessem ir lá dar uma ajudinha, o nome do canal é "isa berries", o único vídeo lá se chama "Momentos mais fofos de Percy Jackson", e eu pretendo postar lá toda semana pelo menos, me apoiem lá, quem puder!

Não se esqueçam também de irem surtar comigo lá no tt usando a tag #DDUSEC, onde eu tô sempre interagindo com vocês e dando uns spoilers da fic!

Bom, é isso, pessoal, nos vemos na próxima terça!

Com amor,
Isa <3

המשך קריאה

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