Letters To Camila - Segunda T...

Oleh switch5hearts

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[FINALIZADA] Muitas pessoas sonham em serem grandes e terem seus sonhos realizados, porém fortuna e sucesso n... Lebih Banyak

A Star
Old Lauren
Back To Work
Cool Stuff
Memories
Smile For Me
Talk, Game and Letter
Another One
A Rude Reply
Friends
Here We Go Again
Let's Start
The Project
Feelings
The Truth
Brave, Honest, Beautiful
Goodnight
Hey You
Dinner For Two
Sorry, Sweetie
Just Us
Show Time
See You Soon
Jaureguers and Camila
The New Old House
I'm Gonna Kill You, Dinah
Welcome Back, Tori
Like a Sledgehammer
The Losers
Personal
Good For You
Jaureguers
Our Day
This is My Girlfriend
Keep Calm
You're Not Alone
Better Together
Take Care
Music, Pijamas and Kisses
We Have a Problem
Hair Problems
Short Hair
Remember
Bad News?
Friends and Roses
Vlogs
Idea
Loved
Long Distance
Pictures
I Do
Love You Goodbye
My Future
Dear Grace
The Cameras
Our Family
Big Sister
Matching Tattoos
Letters

Be Honest

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Oleh switch5hearts

Como a muito tempo não acontecia o meu rosto estava estampado em todos os tabloides de uma forma positiva, o assédio estava enorme e chegava a ser mais insuportável do que o normal. A mídia e os fãs pressionavam para que novas músicas, mercadorias e absolutamente qualquer coisa me envolvendo saísse no mercado. Com toda atenção que positiva que eu estava tendo meus álbuns voltaram a vender, meus vídeos ganharam uma boa quantidade de acessos e o projeto de Camila acabou ganhando mais doações, o que não foi de todo ruim.

Havia ficado três horas e meia treinando com Normani e o pessoal, a coreografia de Sledgehammer, que seria o meu primeiro single. Minha melhor amiga anda muito determinada e não parece querer dar descanso para ninguém, suas pausas são pequenas e seus ensaios bem puxados, entretanto com rápidos resultados.

Por ter uma tarde cheia de gravações, das músicas que eu não gosto, a reunião que iria acontecer na minha casa foi mudada para a gravadora, seria a reunião em que Veronica iria expor toda as suas ideias para que minha turnê e álbum tivessem uma repercussão que nunca tiveram antes, dessa vez sem qualquer jogada de marketing envolvendo qualquer outra pessoa, apenas o que realmente importa: a minha música.

Minha velha amiga vestia uma roupa super social, calça cinza quase indo para o preto, sua camisa social azul bebê estava charmosamente dobrada até a metade de seu antebraço, seus saltos deixavam-na maior que eu e seu casaco -que combinava com a calça- estava jogado de qualquer jeito em cima da mesa da sala de reuniões. Vero mexia em seu notebook, ajeitando os slides que iria passar na sua apresentação, para conseguir fazer com que Simon aprovasse as novas ideias de divulgação. Veronica estava concentrada, como eu nunca havia a visto antes, era até estranho vê-la tão centrada assim, mas mesmo assim deixou o trabalho de lado para escutar meus desabafos.

- E como você se sentiu? - Questiona.

- Não sei, teve um certo frio na barriga! - Afasta o notebook - Gostei, mas foi meio estranho por ser ela, sabe?! - Ri, do de ombros.

- Foi estranho ela te beijar ou foi estranho você ter gostado tanto?! - Nega com a cabeça - Laur, está mais do que na cara que você ainda se sente muito atraída por ela... Camila continua linda, engraçada e do mesmo jeito que você conheceu anos atrás, apenas com alguns adicionais! - Me encara, comprimo os lábios - Você apenas está com medo de se machucar novamente, isso é totalmente compreensível... - Pega sua caneta e anota algo em sua agenda.

Nos últimos dias andei fugindo de Ally, Dinah e Normani, simplesmente porque todas elas quando me veem fazem mil perguntas sobre Camila e sobre o nosso relacionamento amoroso. Duas estão doidas para que eu volte com Camila, a outra não quer que eu respire o mesmo ar que a latina. Acontece que eu não posso dizer em voz alta o que não tenho certeza, só sei que quero ter Camila por perto.

Quando decidi me abrir com Veronica não achei que ela seria tão receptiva. Anos atrás se eu quisesse desabafar procurava Mani ou Ally que são ótimas conselheiras, dependendo do problema, Vero por não saber o que dizer acabava soltando piadinhas e deixando tudo ainda pior. Entretanto não estava sendo assim agora, ela realmente estava dizendo as coisas que a minha pessoa precisava ouvir.

- Lauren? - A encaro - Você a ama. - Entreabro os lábios sem saber o que dizer - Isso está mais do que na cara, só que fugir dela ou das meninas não vai ser a solução...

- Eu sei! - Suspiro derrotada - Eu sei também que se eu continuar beijando-a e saindo com ela não vai demorar para começar a me apegar novamente! - Coço minha testa, nervosa - Só quero ter certeza que Camila não vai virar as costas novamente e acabar com tudo do nada, entende?!

- Pelo amor de Deus, criatura. - Rosna irritada - Você nunca vai ter o poder de saber se isso vai ou não acontecer, caso você fique tentando adivinhar vai ficar nesse cu doce para o resto da vida, puta merda! - Se ajeita na cadeira - Quando você entra em um relacionamento, seja ele amoroso ou não, você apenas se joga de cabeça e aproveita os momentos com aquela pessoa. - Olha no fundo dos meus olhos, agora séria - Você acha que se Lucy tivesse pensado no que poderia acontecer quando começou a namorar comigo nós estaríamos juntas hoje? Ela teve que dizer adeus a sua família por mim, no fundo sempre soube disso! Agora coube a minha pessoa fazer essa decisão dela valer a pena, todos os dias. - Cruza os braços - Talvez, Camila tenha pensado melhor e agora esteja totalmente disposta a fazer valer a pena, quando você aceita-la de volta.

Fico em silencio por um longo tempo, apenas pensando no que Veronica havia dito. Não queria estar tão confusa do jeito que eu estava, mas era impossível não estar.

- Mas e se...

- Se vai acontecer ou não ninguém sabe, Lauren! - Me corta - Mas caso aconteça, tanto seus outros amigos, quanto eu e você sabemos que vamos todos estar aqui para te reerguer e te apoiar para que você possa passar por cima! - Mordo meu lábio inferior - Qual é, Laur, está parecendo uma bundona com tanto medo assim, nunca foi tão indecisa... se joga! - Ri dando de ombros, porém demonstrando toda a confiança que eu precisava - Você nunca esteve sozinha e nem nunca vai estar... - Sorrio de canto e me curvo, abraçando-a.

- Isso foi tão gay... - Não resisto a piadinha e ela solta uma risada baixa, se afastando.

- Estou perto de você, esperava o que?! - Solto uma gargalhada e Vero sorri.

Todo mundo já teve uma época que se sentiu extremamente sozinho, sem ninguém e como se não encaixasse na vida de absolutamente nenhuma pessoa, ou que sua presença incomodasse a todos ao seu redor.

Acontece que eu me senti assim por muito tempo, com medo de incomodar ou de não ser boa o bastante, entretanto agora eu sei que não é bem assim. Meus amigos e familiares querem estar por perto e ter minha presença, querem me guiar e ajudar em escolhas com as quais eu definitivamente não sei lidar e principalmente ser o apoio que eu sempre tive e precisei. Nesse momento me sentia extremamente bem com as pessoas ao meu redor -mesmo algumas delas me irritando com certos assuntos-, sei que elas prezam pela minha vida pessoal e principalmente pelo meu bem estar.

Veronica e eu começamos a conversar sobre sua apresentação, ela mostrava os slides e não me surpreendi ao constatar sua incrível capacidade, ela havia se tornado uma excelente profissional.

Mesmo querendo muito ficar ali, eu não podia, além de Vero ter que terminar de se preparar para apresentação de mais tarde, Keyci apareceu para me levar a sala de gravação, já que Julian havia chegado e estava me esperando. Após de despedir da minha velha amiga, peguei meu celular e segui minha agente.

Entrei na sala e vi Julian ao lado de Spencer, meu treinador vocal, ambos conversavam animadamente e discutiam sobre algo, cumprimentei e fui instruída a entrar na cabine de gravação para começarmos o mais rápido possível, porque teríamos que fazer uma grande pausa para a reunião de mais tarde.

A alguns dias atrás Julian havia me mostrado algumas músicas, músicas padrões que ele mesmo havia composto e já haviam sido aprovadas pela gravadora, músicas que não tinham nada a ver com o que eu sentia no momento ou que iriam combinar com o resto do álbum. Iria grava-las apenas para ninguém encher meu saco, mas não iria permitir que elas entrassem em meu quinto disco.

- Lauren você está errando o tempo da música! - Escuto a voz de Spencer.

- Desculpa, é que eu não escrevi isso, como não sei a letra me atrapalho toda. - Ajeito as partituras - Vamos tentar mais uma vez... - Reviro os olhos, começando a ouvir o toque da música.

Levamos cerca de uma hora e meia para gravar algumas partes da música, que tinha ficado bem mais ou menos, uma garrafinha e meia de água acabamos decidindo fazer uma pequena pausa para escutar o resultado final. Não estava com vontade de gravar aquelas músicas e estava impaciente para a reunião, apenas por ser a primeira vez que eu veria LA depois de descobrir o que ele havia feito.

Julian batia o pé de acordo com o ritmo da música e eu tentava conter minhas caretas, encaro Spencer que fazia uma cara de pessoa levemente confusa. Spencer sempre foi uma das pessoas que mais me entendeu durante todos esses anos, sempre soube o tipo de música que eu gostaria de fazer e sempre teve um bom relacionamento comigo por eu ser sua aluna mais aplicada e que mais tem conhecimento sobre o que está fazendo.

- Lauren? - Me viro, encarando Keyci - Selena Gomez está no telefone querendo falar pessoalmente com você! - Sorrio.

- Oh... Julian terminamos isso mais tarde. - Ando em direção a porta - Keyci você poderia me arranjar chá? - Assente com a cabeça, já se virando para sair - Hey senhorita Gomez.

- Hey Laur... - Fala animada e eu saio do cômodo, ficando no corredor.

Selena e eu iniciamos nossa amizade em uma premiação, onde tiramos uma foto e trocamos telefones, acabou que fui para várias festas em sua casa e nos tornamos grandes amigas, entretanto por conta das agendas lotadas era muito difícil nos encontrarmos. Depois de passar por tantos altos e baixos Selena estava muito focada em sua carreira de atriz e fazer o bem para as pessoas, esse era o motivo da sua ligação.

Trabalhos sociais sempre me atraíram muito, gosto da ideia de poder mudar a vida de algumas pessoas com pouco, uma sensação boa se apossa do meu corpo. Ajudar ao próximo sempre me lembra a dar valor para cada pequena coisa que conquistei com o decorrer de todos esses anos no meio em que trabalho e me lembra que é bom retribuir de alguma forma.

Minha amiga acabou me convidando para uma reunião social, onde outras celebridades estariam presentes, seria a forma dela agradecer nós termos aceitado a participar de seu show beneficente e de outras celebridades que levantariam fundos para crianças e adolescentes, seria uma grande parceria com a Unicef.

O show iria acontecer em algumas semanas e não teria tanto tempo para divulgação, tudo por conta de serem vários artistas talentosos e que só tinham aquele dia disponível, entretanto por ser em New York e com tantos cantores bons, eu tinha certeza que tudo iria ficar esgotado e o local do show totalmente lotado.

Conversamos sobre algumas coisas das nossas vidas pessoais e Selena até perguntou sobre minha nova paixão, o que me fez rir e apenas alegar que eu não estava namorando nem nada do tipo, era apenas uma amiga. Não pude ficar mais tempo no telefone, Simon me achou no corredor e logo me abraçou, fomos juntos até a sala de reuniões.

Quando entrei na sala pude ver Veronica em uma postura completamente profissional, LA Reid mexendo em seu celular, Julian com o seu computador e Keyci conversando com Candece no canto da sala. Entrego meu celular para a minha gente e puxo uma mesa, ignorando Reid totalmente, que passou a me encarar totalmente confuso.

- Podemos começar isso logo? - Do um gole no chá.

- Está com pressa? - Simon ri e eu sorrio para ele - Vai sair com a sua nova namorada?

- Até você, Simon? - Veronica ri e eu reviro os olhos - Ela não é minha namorada, apenas minha amiga.

- Claro, como você preferir, querida. - Nega com a cabeça - Então senhora Iglesias, o que você quer propor para nós?

- Eu tenho uma estratégia que vai agradar a todos vocês e que vai ter uma repercussão muito grande... Keyci você pode apagar as luzes desse lado, por favor? - Minha agente apaga as luzes certas e então puxa uma cadeira.

O slide havia começado com as fotos do meu ensaio, confesso que me senti um pouco constrangida, não gostava que as pessoas ficassem vendo minhas fotos e essas coisas, ao menos não na minha frente. Vero havia tomado a liberdade de pegar as fotos com Lucy e então montar algo que poderia ser realmente usado como a capa do meu CD.

Minha velha amiga contou de estratégias que poderíamos usar para que a minha cara ficasse estampada em todos os lugares e consequentemente meu álbum tivesse uma enorme repercussão. Pediu para que divulgássemos dois singles antes de lançar o álbum para as pessoas terem uma noção de como seria. Sugeriu um modo divertido de liberar os tracks no lançamento do álbum que deixariam outras pessoas curiosas pelo meu novo trabalho, consequentemente comprando para ouvir ou visualizando no YouTube. Depois do lançamento do álbum Veronica deu a ideia de uma performance acústica de todas as músicas em uma casa de show fechada, com apenas 15 fãs que poderiam levar um acompanhante, mais os convidados exclusivos da gravadora e meus, entretanto o show seria transmitido ao vivo para as pessoas de casa que não poderiam comparecer.

Veronica focou mais no álbum, o que eu achei correto, afinal se ele tivesse uma boa repercussão depois nós poderíamos focar melhor na turnê, usufruindo bastante da ajuda de Ally que já estava planejando o palco e tudo o que seria usado. Além de tudo Vero mostrou moletons, camisas e acessórios que meus próprios fãs desenhavam e vendiam na internet, alertou todos que deveríamos focar em produtos com uma imagem menos infantil, por conta da faixa etária que me acompanha ser mais velha.

- Mas é para isso que a linha de roupas serve! - Candece comenta.

- Sim, eu sei, entretanto a linha de roupas de Lauren envolve mercadorias que devem ser usadas no dia a dia e não tem o rosto ou o nome dela estampado. - Se curva e começa a procurar algo no computador - Veja, eles fazem coisas com o sobrenome dela estampado na camisa, o ano que ela nasceu e coisas do tipo. - Me olha pelo canto do olho - Esse seria um tipo diferente de mercadoria, a mercadoria que venderíamos nas lojas de saídas e entradas dos shows.

- Eu adorei a ideia! - Simon sorri - Falando na linha de roupas, quero que você comece a planejar a nova linha de roupas, Lauren... - Comprimo os lábios.

- Tudo bem, eu vou ter a ajuda da minha nova estilista, Dinah Jane... - Keyci sorri.

- Ela anda te vestindo tão bem, os tabloides têm elogiado as roupas de Lauren, tanto no dia a dia quanto no tapete vermelho... - Minha agente sorri gentil e eu sorrio agradecia.

- Mas e o custo disso, Sra. Iglesias? - LA interrompe.

- Levando em conta que os fãs de Lauren são muito competitivos e eficientes, tenho certeza que não vão se importar nem um pouco em auxiliar na divulgação! - Entrelaça as mãos nervosamente - No começo da carreira de Lauren eles faziam grande parte do trabalho que deveria ser da gravadora, conseguiam entrevistas e conseguiam fazer com que os singles não saíssem das rádios. - Faz uma pequena pausa, provavelmente apreensiva por estar dizendo boas verdades - Se a gravadora se juntar ao trabalho incrível dos fãs, esse tem tudo para ser o álbum mais bem-sucedido de Lauren. Tendo a ajuda dos fãs com a divulgação, o custo cai na metade, ainda mais se levarmos em conta aquela coisa de quem divulgar melhor em sua cidade ganha um dia com a Lauren.

Veronica havia criado uma pequena promoção na semana de lançamento do álbum, os cinco fãs que encontrasse a forma mais criativa e que chamasse mais atenção para o álbum ganharia um dia todo comigo e cabia a minha pessoa escolher o que fazer com eles. Eu já tinha algumas ideias em mente para tornar esse dia totalmente inesquecível para esses fãs.

- E você está ok com isso? - Simon questiona interessado, o encaro - Não liga de passar um dia com cinco deles?

- Claro que não. - Rio dando de ombros - Existem fãs realmente incríveis e é o mínimo que eu posso fazer para retribuir o trabalho duro deles, de alguma forma.

- Se Lauren está de boa com isso, vai sair barato e vai ter uma excelente repercussão, então porque não?! - Simon ri, bem-humorado.

- Achei maravilhoso. - LA ri cruzando os braços.

Minha expressão muda completamente, reviro os olhos e rio com escarnio.

- É claro que achou... - Não consigo deixar de comentar e ele me encara com uma sobrancelha arqueada.

Mercenário filha da puta.

- Algum problema, Lauren? Está de mau humor? - Ri bem-humorado.

- Definitivamente, estar presa em uma sala com você não me agrada nem um pouco e me deixa com um mau humor insuportável! - Falo na lata e percebo que todo mundo prendia a respiração.

Veronica estava totalmente sem reação, Julian fechou o notebook, Candece tinha a boca aberta, Keyci me encarava com uma cara de "não acredito que você está fazendo isso" e Simon estava completamente confuso. Reid se curva, sem deixar de sorrir em momento algum, ele me encarava com uma certa raiva, é claro que ele sabia que eu estava saindo com Camila e é claro que ele sabia o porquê de eu estar agindo daquele modo.

- O que aconteceu? - Simon assume uma postura séria, com a pergunta de LA.

- Você se meteu aonde não deveria se chamado, isso aconteceu! - O fuzilo com os olhos, espalmando minhas mãos na mesa.

- Lauren... - Simon segura o meu braço - O que você...

- Seu querido amiguinho atrapalhou a minha vida pessoal, Simon! - Ranjo os dentes - Eu aceito vocês dando palpites em minha vida profissional, escolhendo onde eu vou, como eu vou e todas essas coisas. - Encaro LA - Mas não se atreva a dizer com quem eu posso ou não sair, não se atreva a se intrometer na minha vida pessoal novamente. - Traga saliva.

- Do que você está falando? - Simon sussurra.

- Mais tarde você conversa com o seu sócio. - Rosno - Porque eu juro que se você estragar minha vida pessoal novamente, eu acabo com você! - Coloco meu dedo em sua cara, LA se levanta.

- Você tem que fazer o que eu mando, porque você trabalha para mim! - Aumenta o tom, percebo Vero se mexer desconfortável - Você não seria NADA sem mim.

- Eu seria muito mais feliz sem a sua opinião de merda. - Me levanto cega de ódio - VOCÊ NÃO TINHA O DIREITO DE SE INTROMETER NA MINHA VIDA.

- VOCÊ TEM QUE ME AGRADECER POR FAZER VOCÊ SE TORNAR RICA E BEM SUCEDIDA! - Levanta da cadeira e Simon faz o mesmo - Agora você se senta e faça o que eumando. - Sentia vontade de chorar, não por medo, mas por ódio - Simon e eu tivemos que trabalhar muito para que você não levasse o seu nome e o dessa gravadora para o lixo com o monte de merda que você estava fazendo. - Ri maldoso - Por quanto tempo você acha que o seu sucesso vai durar, Lauren? Seus "fãs - Faz aspas com os dedos - Estavam te odiando, ninguém mais estava suportando você! O que acha que os pais dos seus fãs estavam pensando? Lauren você é uma piada e eu sinto dó de quem tem uma bêbada, fumante e arrogante como inspiração...

- LA chega. - Simon respira fundo - Keyci leve Lauren para tomar ar fresco...

- Laur... - Vero sussurra e eu a encaro, com o queixo tremendo.

- Não quero a companhia de ninguém.

Empurro a cadeira e caminho para fora da sala, pisando firme e respirando fundo para segurar quaisquer lágrimas. Começo a caminhar pelos corredores da gravadora e então abro a porta de saída, correndo para o meu carro de cabeça baixa. Tiro a chave do bolso e entro no mesmo, encostando minha testa no volante e respirando bem fundo, não iria chorar por conta das merdas que ele havia dito.

Dei a ré e sai da minha vaga, dirigindo sem ter um lugar especifico para ir, queria ficar sozinha.

No primeiro sinal vermelho me curvei para o banco de trás e peguei um moletom azul que tinha ali e peguei uma touca cinza, jogando no banco ao meu lado. Pisco algumas vezes e continuo dirigindo para o lado oposto da minha casa, não queria conversar com ninguém, principalmente com qualquer pessoa que iria descobrir o que havia acontecido naquela sala.

Escuto meu celular tocando e o nome de Vero aparece no painel do carro, estico minha mão e rejeito a ligação. Sabia exatamente o que minha amiga iria pedir para a minha pessoa fazer, com toda certeza ela estava sendo instruída por alguém e eu não queria falar ninguém, muito menos quem trabalhava para LA.

Estava em um lugar conhecido, que sempre me trazia privacidade e paz em New York, procurei uma vaga, antes de descer do carro acendi o meu cigarro e dei uma longa tragada, sentindo minha mão tremer de raiva. Abro a porta e arranco minha jaqueta, colocando meu moletom e em seguida a touca dele, enfiando a touca cinza no bolso do moletom, descendo do carro e fechando-o.

Do outro lado do café tinha uma praça minúscula que dividia os espaços dos apartamentos, a prefeitura estava tentando mantê-la ali, entretanto alguns empresários estavam tentando destruí-la para construir um prédio, para mais pessoas morarem na cidade que cospe gente.

Termino o cigarro e jogo no chão, pisando em cima e escondendo minhas mãos no bolso do moletom, atravesso a rua e entro na cafeteria, indo diretamente ao balcão. Espero minha vez e então peço um cappuccino, pago o mesmo e vou diretamente a mesa que eu sempre me sento, no canto escuro do estabelecimento.

Pego o meu celular e encaro o mesmo, destravando logo em seguida e entrando no aplicativo do Twitter, clico da lupa do search. Antes de mexer mais do um longo gole na minha bebida, tirando a touca do moletom e colocando a touca cinza. O teclado estava pronto para que eu fizesse a minha pesquisa naquela rede social.

Sempre acontece aquele dia que você está se sentindo uma verdadeira merda e ninguém faz você mudar a opinião sobre isso, então você apenas procura coisas que confirme exatamente isso. Corri meus dedos pelas letras e apenas digitei o que seria o mais possível que as pessoas escrevessem sobre mim.

"Eu costumava gostar da @LaurenJauregui mas além de lésbica, se tornou um caso escroto de tentar fazer tudo por atenção"

"@LaurenJauregui faça um favor ao mundo e se mate"

"Não vejo a hora que você suma dos tabloides, você já deu tudo o que tinha que dar @LaurenJauregui"

"Toda vez que vejo fotos da @LaurenJauregui só consigo enxergar aqueles dentes enormes, ela é tão estranha"

"Admitam que @LaurenJauregui não sabe cantar, a voz dela é tão fraca, alguém faça ela calar a boca, por favor"

"Eu sinto pena de você @LaurenJauregui, teve que comprar suas velhas amigas para ter alguém por perto, comprou sua nova namorada também?"

"Eu odeio você(: @LaurenJauregui"

"Algumas pessoas têm tudo e não merecem absolutamente nada, é o seu caso @LaurenJauregui"

"Alguém mate @LaurenJauregui antes que eu seja obrigada a ouvir seu novo álbum"

"Tantas pessoas morrendo de overdose pelo mundo, rezo todos os dias para que a próxima seja você @LaurenJauregui"

Fungo passando as costas da minha mão embaixo dos meus olhos, para tirar quaisquer vestígios de lágrimas. Eu nunca havia feito absolutamente nada para aquelas pessoas e elas me odiavam e diziam coisas tão horríveis que me deixavam extremamente enjoada. Eu sou uma boa pessoa, não sou? Eu tenho talento e lutei para chegar onde cheguei, não é?

Sempre falam que é necessário cercar a si mesmo com coisas positivas e que melhorem o seu dia para viver no mundo que eu vivo, porque as pessoas dessa indústria sempre vão fazer de tudo para te derrubar. Entretanto não eram repórteres, ou qualquer jornalista, eram pessoas comuns, fãs de colegas meus e provavelmente seres humanos que acompanham tudo do mundo da música. Eu não havia feito absolutamente nada para eles, não haviam motivos para todo esse ódio gratuito, sou uma pessoa como eles, tenho sentimentos e essas palavras machucam por conta de serem a imagem que as pessoas que não me conhecem tem de mim hoje em dia.

Deixo um soluço escapar e respiro fundo, não poderia fazer uma cena aqui, havia sido justamente um dos motivos de eu não ter ido direto para casa, para que eu não ficasse sozinha e chorasse por conta desse motivo estúpido.

- Laur? - Abaixo ainda mais a cabeça - Lauren? - Passo a mão pelo rosto, limpando as lágrimas.

- Hum? - Fungo virando a minha cabeça e escondendo o meu celular - Se você não se importa, eu gostaria de ficar sozinha.

- Laur... - Ela se abaixa - Você está chorando, ei, o que houve? - Tenta segurar a minha mão.

- Camila eu não quero falar com ninguém, tem como você entender isso?! - Uso um tom mais alto, totalmente ríspida.

Não se mexe por um tempo, ficando completamente em silencio. Sua mão ergue e deixa o copo do seu café em cima da mesa. A mesma mão pequena fica por cima da minha e por estar tão quente julgo ser a mão que ela segurava a sua bebida.

- Você não precisa falar comigo, mas não acho que seja uma boa ideia você ficar sozinha! - Acaricia minha mão e eu respiro fundo - Você não precisa chorar, Laur... - Leva a mão até o meu queixo e me faz olhar para ela - Você é linda demais para isso, ninguém é merecedor de suas lágrimas! - Limpa as mesmas e eu fecho os olhos, respirando fundo.

Escorrego pelo banco e Camila sorri ternamente, se sentando ao meu lado e segurando a minha mão entre as suas. Delicadamente Camz puxa o celular da minha mão para colocar em cima da mesa, trinco meu maxilar quando vejo que a tela ainda não havia apagado e ela veria exatamente o que eu havia pesquisado.

Seu suspiro pode ser escutado facilmente, percebi seu olhar sobre mim.

- Lauren... - Tiro o celular de sua mão.

- Você não precisa falar nada. - Rio com escarnio, desfazendo qualquer contato entra nós - Como você descobriu que eu estava aqui? - Pisco algumas vezes.

- Para começar você é você, quando entrou na cafeteria todo mundo olhou. - Passo a mão pela testa - Eu estava sentada ali, lendo. - Aponta para a mesa onde sua bolsa estava - Pareceu que realmente não queria falar com ninguém, por isso não te chamei. Sentou aqui e eu estava indo jogar o resto do meu café no lixo quando escutei você chorando, que tipo de amiga seria eu se te deixasse aqui sozinha te vendo assim? - Pergunta comprimindo os lábios - Como eu disse, você não precisa me contar nada, mas recomendo que não fique aqui...

Levanto a cabeça e procuro qualquer rosto conhecido pelo local.

- Não estou dizendo que tem alguém aqui, mas que alguém mal-intencionado te veja assim e solte alguma baboseira... - Sussurra.

- Não quero ir para a minha casa! - Confesso - Veronica provavelmente vai estar lá e já vai ter contado para todo mundo o que aconteceu...

- Então venha para a minha, como eu disse, nós não precisamos conversar.

Fico em silencio, pensando naquela possibilidade e não respondo absolutamente nada. Camila sempre teve uma mania chata de insistir demais, sabia que ela não iria sair do meu lado em momento algum e muito menos mudar de ideia. Alguém poderia nos ver e os boatos só poderiam ser piores.

Tiro a touca e me viro, colocando em sua cabeça, lhe entregando as chaves do meu carro.

- Meu carro está estacionado do outro lado da rua, eu vou sair na frente e vou entrar na loja que tem na esquina, você entra no meu carro e me espera lá dentro. Cabeça abaixada e caso alguém esteja te olhando abaixe mais a touca, tente ser discreta, tudo bem?! - Concorda com a cabeça - Só destrave o carro quando escutar eu puxando a maçaneta duas vezes.

- Tudo bem. - Se levanta, pegando o café e indo em direção ao lixo.

Respiro fundo fechando os olhos, pego o meu copo e visto a touca do moletom, caminhando em direção a porta do estabelecimento. Assim que abro a porta escuto os gritos e então a correria, do um gole no cappuccino e começo a caminhar sem qualquer pressa, sendo cercada por eles. Por não ter qualquer segurança comigo eles se aproveitaram disso para se aproximar ainda mais. As perguntas começaram e eu apenas ignorei, bebendo o conteúdo do copo vez ou outra.

Entrei na loja e pude vê-los grudar na vitrine com as suas câmeras, ergui a cabeça e percebi todas as vendedoras me encarando, um pouco chocadas. Era uma loja de roupas, encarei algumas camisas e resolvi comprar uma, apenas para Camila ter mais tempo. Pego o dinheiro eu tinha na calça jeans e pago a peça de roupa, pegando a sacola com a mesma. Antes de sair uma das vendedoras pediu uma foto, a abracei pela cintura e sorri fraquinho para o celular, me despedindo de todas logo em seguida.

Atravessei a rua e continuei caminhando apressadamente para o meu carro, não demorando para chegar nele. Tento abrir a porta duas vezes e só então escuto a porta destravando, dessa vez puxo a maçaneta e então entro no carro, encaro o banco ao meu lado e não vejo ninguém, viro minha cabeça para trás e vejo Camila abaixada na parte de trás dos bancos, me estendendo a chave.

- Foi um belo esconderijo. - Ela ri.

- Você deveria sair daqui logo, minhas costas estão me matando. - Concordo com a cabeça, enfiando a chave na ignição.

Ligo o carro, seguido do som e uma música triste começa a tocar, saio de lá e não demoro para virar a rua. Enquanto eu dirigia Camila passou entre os vãos do banco e se sentou ao meu lado, o que foi um pouco cômico por ela fazer da forma mais complicada. Contou que ninguém havia a visto e que ela foi bem rápida, também falou que meu carro era muito cheiroso, o que me tirou uma risada.

Durante todo o caminho Camila respeitou o meu estado de espirito e como prometido, ficou calada e não perguntou absolutamente nada sobre o ocorrido. Com o canto do olho podia ver que ela observava a cidade pela janela e não conseguia deixar sua perna esquerda parada, balançava a mesma nervosamente.

Dessa vez parei meu carro bem perto da entrada de sua casa, descemos do carro rapidamente e não demoramos quase nada para estar dentro do prédio. Pegamos o elevador e logo estávamos dentro do apartamento de Camila, que estava um pouco bagunçado.

- Desculpe a bagunça, não estava esperando uma visita. - Rio concordando com a cabeça - Quer alguma coisa? Água? Alguma coisa para comer? - Nego com a cabeça - Eu tenho jujubas!

- Estou bem, obrigada. - Rio baixo.

Agora não parecia uma boa ideia estar ali, estava totalmente sem graça e desconcertada em estar em seu apartamento novamente, em ter a sua presença em um momento tão frágil naquele dia e provavelmente em uma das minhas crises existenciais. Camila liga a televisão e automaticamente se conecta com sua conta no Netflix.

Apesar de concordar que não era o certo estar ali, podia ver o quanto ela estava forçando para me deixar a vontade, mesmo eu fazendo tudo contra isso. Então acabo por cooperar.

- Você realmente gostou da cafeteria, huh?! - Comento com um pequeno sorriso.

- Sim, eu amei lá, a melhor torta de banana da cidade... como você havia dito! - Sorri gentil, se encostando na bancada da cozinha - Quer ver um filme, ou algo do tipo?

- Não sei... para falar bem a verdade não sei se deveria ter aceitado o seu convite. - Encaro meus coturnos, totalmente sem graça.

- Acho que você aceitou porque sabe que eu não vou falar nada que você não queira ouvir e também sabe que ninguém vai ligar sua presença até mim. - Da de ombros - Também sei que você precisa conversar, mas como eu prometi: não vou insistir em nada, porque sei como é chato quando fazem isso.

Se vira e entra na cozinha, indo em direção ao armário de copos. Seus gestos eram suaves e pareciam até mesmo calculados. Seus cabelos estavam compridos e iam quase até o final de suas costas, a calça jeans que vestia era agarrada e marcava perfeitamente as suas pernas, assim como a camisa com uma estampa legal. Toda vez que ela dizia alguma coisa, sua voz saia baixa e totalmente calma, ela demonstrava toda a paciência do mundo.

- Eu discuti com LA hoje... - Escuto o copo caindo no chão e quebrando.

- V-Você o que? - Questiona em um fio de voz, se virando - Lauren ele continua o seu chefe e...

- E não pode fazer nada contra mim, não sem pagar uma enorme multa. - Suspiro - Ele não tem mais controle da minha vida, Camila... e ele é um ser humano digno de pena! - Sinto minhas mãos começarem a tremer e o meu corpo esquentar, apenas por sentir tanta raiva daquele ser humano repugnante - Eu falei na frente de todo mundo o que ele havia feito, também deixei bem claro o que vou fazer se ele se atrever a atrapalhar meu contato com qualquer pessoa. - Camila atravessa a cozinha.

- Lauren... você não podia...

- O que? - Pergunto - Tentar me impor? Eu tentei defender o que eu acho certo e o que é melhor para mim e ele me humilhou, na frente de todo mundo. - Fungo - E sabe o que é o pior? É saber que ele e todas aquelas pessoas estão certas sobre o que dizem sobre mim.

Eu estava um caco ultimamente, sabia que havia aprontado muitas coisas ultimamente, sabia que estava sendo um péssimo exemplo para os meus fãs e sabia que quase levei toda a minha carreira para o lixo a partir do momento que comecei a sujar minha imagem sem me preocupar com o amanhã.

Acontece que eu estava cercada de tanta manipulação e as pessoas me mandavam agir de um jeito, me faziam ser alguém que eu não era e nesse meio acabei esquecendo quem eu realmente era e o que realmente importava, assim como as pessoas que eu realmente amava e queriam o meu bem.

- Se ele disse algo parecido do que eu li no seu celular, saiba que tanto ele quanto todas aquelas outras pessoas não sabem e nem tem noção do ser humano maravilhoso que você é, Lauren. - Sorri gentil, dando a volta na bancada - Você não pode dar ouvidos a eles!

- Como não? - Rio sarcástica.

- Começando por não procurar essas horríveis que dizem sobre você! - Segura o meu rosto, me forçando olhar para ela - Depois, você vai provar para LA que é muito melhor do que ele, sendo a profissional excepcional que você sempre foi e, se for o que faz você se sentir melhor, provar que você não é nada que ele disse que você era. - Sorri de canto.

- Você sabe, Camila. - Fungo sentindo meus olhos ficarem marejados - Você sabe que eu fiz coisas erradas e por um momento fui tudo o que aquelas pessoas disseram!

- Você disse certo, você fez e foi. - Acaricia a minha bochecha - O que você fez no passado não vai te definir para sempre, vai servir de inspiração para você querer lutar para tentar se melhor e principalmente concertar seus erros, coisas que você tem conseguido com muito sucesso! - Suspiro, exausta de tudo - No final do dia ninguém é perfeito, Lauren, você continua sendo um ser humano... seres humanos cometem erros e tendem a cometer novamente, entretanto todos os dias nós temos a oportunidade de nos redimirmos. - Sorri entrelaçando nossas mãos e me puxando para sentar no sofá - Errar uma vez é ok, duas vezes é burrice... - Comenta a frase que usou esses dias - E eu tenho certeza que burra é a última coisa que você é. - Beija a minha testa.

- Acha que eu não vou fazer nada de errado?! - Rio pelo nariz.

- Tenho certeza, sempre te achei muito inteligente! - Repete o que eu havia dito para ela alguns dias atrás.

Sem conseguir me conter me curvei para abraçar Camila.

Naquele momento não era uma Camila sexy e sarcástica dizendo qualquer coisa para flertar comigo ou tentar me conquistar de alguma forma, mas a Camila cuidadosa e amiga que estava demonstrando que estaria ali para mim quando eu precisasse.

Abracei Camila apertado e escondi o meu rosto em seu pescoço, suspirando aliviada, me sentia protegida e revigorada de alguma forma. Camz me aperta ainda mais em seu abraço, encaixando nossos pescoços e garantindo que eu ficaria bem segura ali, como eu realmente me sentia naquele momento.

A vontade de chorar não estava mais presente, assim como toda a raiva que eu sentia, havia sobrado uma paz de espirito e a vontade de sempre continuar mudando para melhor.

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