limits of attraction • JJK

By byloveyoon

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LIMITES DE ATRAÇÃO Ao mesmo tempo em que ele é afável e sensível, demostra ser petulante e protervo. Sua pers... More

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Depois do fim pt. 1
Depois do fim pt. 2

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By byloveyoon

BOA LEITURA!

ANNA

- Anna... - A voz reconhecida sussurrava, frente ao meu ouvido. -

Eu murmurei, resmungando diante de seus beijos em meu ombro.
Abri um sorriso pequeno quando senti suas mãos me envolverem e me puxarem para cima de seu corpo. Foi quando abri os olhos e o encarei.

Jungkook tinha a feição de quem havia acordado por algum tempo, mas ele provavelmente permaneceu todo esse tempo na cama.
Seus cabelos estavam desalinhados, seu olhar tinha um brilho fosco e ele ainda se mantinha sem camisa.

- Faz muito tempo que está acordado?

- É, tem um tempinho sim. - Respondeu, acariciando as minhas costas por cima do pijama. - Não te acordei antes porque você precisava descansar, se empenhou muito ontem.

Eu sorri boba, sentindo suas carícias agora em meus cabelos.

- Você precisa mesmo fazer isso todos os dias? - Questionei, o vendo me olhar curioso. - Precisa me fazer se apaixonar cada dia mais por você?

Jungkook riu leve, totalmente espontâneo. Espreguiçou-se antes de levantar e sentar-se melhor, passando as mãos pelos fios curtos.

- Eu preciso sim, preciso que você se apaixone por mim cada dia mais. - O mesmo beijou com gentileza o canto dos meus lábios, afastando o rosto logo em seguida. - Você me fez muito feliz ontem, sabia disso?

- Estou sabendo agora. - Sorri, rindo junto a ele. - Você também me fez muito feliz.

Jungkook mostrou-se satisfeito com aquela resposta, em seguida ele deslizou a mão pela minha coxa, acariciando com cuidado.
Observou algumas marcas avermelhadas e arroxeadas, mas pareceu relembrar melhor como surgiram, mudando em seguida o semblante preocupado.

- Sente algum desconforto? Por menor que seja, eu quero saber.

- Bom, minhas coxas estão doendo por causa da posição e dos meus movimentos. - Afirmei a verdade. - Não se preocupa, vai passar logo.

- Dessa vez eu vou cuidar de você, está bem? - Ele informou, abrindo um sorriso pequeno. - Queria perguntar outra coisa, de que forma você se previne?

- Eu uso diu. - Não hesitei, sorrindo pela forma como ele se preocupava até nos mínimos detalhes. - Não precisa se preocupar com isso também, Jungkook. - Informei, sentindo-o tocar em meu rosto e me contestar, dizendo que precisava sim. -

- Tenho algo para te dar. - Ele falou enquanto saia da cama, indo até o closet. -

Nesse curto tempo eu aproveitei para sentar melhor, encostando-me na cabeceira e bebendo um pouco da água disponível que estava encima do criado mudo.

- Feche os olhos. - Pediu, ainda no closet. -

- Eu posso acabar dormindo de novo se fizer isso. - Contestei. -

Ouvi seus passos até mim, obedecendo novamente quando ele pediu para que eu abrisse os olhos.

Jungkook retornou meio caminho, e consigo trazia dois buquês - não volumosos - com cerca de oito rosas cada um e alguns raminhos. Rosas brancas e vermelhas.

Naquele momento, as lembranças vieram até mim, me permitindo ressentir o que senti naquela época. O cheiro das rosas me prenderam antes mesmo de eu sentir seu perfume em minhas narinas.

- Naquele dia eu não te olhei dormir, não acordei ao seu lado e deixei duas rosas junto a duas cartas para você ter idéia de como eu me sentia. Dessa vez não, eu quero falar olhando nos seus olhos. - Ele dizia enquanto andava no curto espaço, me entregando os dois buquês em seguida. - Eu poderia ter lhe entregado apenas as rosas brancas ou as vermelhas, mas ambas representam os meus sentimentos por você. As brancas são meus sentimentos mais puros e doces, são meus sorrisos tímidos e minhas bochechas vermelhas. - Ele riu, alargando o sorriso. - Agora as vermelhas, simbolizam os sentimentos mais intensos que tenho por você, a paixão mais ardente que eu poderia sentir. São os meus arrepios, o meu coração agitado, a minha respiração ofegante e o meu corpo mais quente que o normal quando está perto de você.

Eu não consegui responder nada a primeiro momento, apenas encarar no fundo dos olhos de Jungkook.
Mas, eu tinha certeza de que ele entendia tudo, simplesmente tudo o que eu estava sentindo, apenas por me olhar com a mesma ou maior intensidade do qual eu estava o olhando.
Envolvi meus braços ao redor de seu corpo e o abracei quando o vi sentar, depositando beijos em seu ombro exposto.

- Eu também tinha outro motivo para te entregar mais flores. - Ele mencionou, pouco tempo depois, ainda me abraçando. - Ontem eu te senti mais entregue, senti como se estivesse me amado de verdade, pela primeira vez.

- E foi mesmo o que aconteceu, eu me entreguei muito mais do que naquela vez. - Afirmei, afastando o rosto apenas o suficiente para te olhar. - Assim como você também se entregou de verdade para mim, me permitiu te ter como eu sempre quis e da forma que eu queria, foi verdadeiro.

Ele piscou devagar, depositando um beijo gentil em meu rosto. Logo depois dando-me um selar demorado nos lábios, simultaneamente com uma mordida frágil.

- Eu quero te entregar uma coisa também. - Me pronunciei, após ele soltar meus lábios. - Pega a minha bolsa?

Ele assentiu, tirando os buquês e os colocando em uma jarra com água antes de trazer minha bolsa até a cama. Esperei com que ele sentasse novamente para perguntar: - Você lembra quando me pediu para guardar uma coisa? - Questionei, o vendo me olhar pensativo, negando depois de alguns segundos. - Você disse que voltaria para buscar.

Naquele mesmo instante eu o vi abaixar o olhar para nossas mãos que estavam entrelaçadas, como se estivesse recordando de realce.

Foram questão de segundos, apenas o suficiente para ele suspirar audível e deixar a postura cair, encostando a cabeça em minhas pernas cruzadas.

Eu sorri por ele entender, com os olhos levemente ardidos.
Acariciei suas costas largas e depositei um beijo em sua nuca, deixando aquele momento apenas para ele.

- Sim, Jungkook. Eu atendi o seu pedido, por dois anos guardei o seu anel. - Confessei. - E eu trouxe ele, para você me deixar colocá-lo novamente em seu dedo.

Eu mentiria se não dissesse que tentei, em meus momentos mais vulneráveis, jogar aqueles anéis fora. Mas eu nunca tive essa coragem, nunca consegui me desfazer deles.
Então eu apenas optei em guarda-los, assim como todos os seus presentes, assim como todas as suas roupas que ainda permaneceram comigo. Optei em guarda-los esperando o dia em que eu teria coragem para joga-los fora.
Mas, ele voltou antes mesmo desse dia chegar.

Jungkook ainda não dizia nada, preso em seus pensamentos e em suas lembranças.
Eu ainda acariciava suas costas nuas e seus cabelos bagunçados, com paciência, sem pressionar-lo a falar ou a agir.
Eu ouvia seu suspirar alto bater contra a minha pele, e sentia algumas gotas me tocarem também.

- Jungkook... - Chamei, o vendo levantar a cabeça e me olhar, com o rosto um pouco vermelho. - Você é bem chorão, sabia?

Descontrai, o vendo rir e apertar os olhos, deixando mais duas lágrimas gordas descerem para sua bochecha.

- Desculpa. - Ele pediu, sentindo minha mão contra seu rosto, limpando suas lágrimas. - Eu não espera por isso, você me pegou desprevenido. Pensei que havia jogado tudo fora...

- Eu nunca tive essa coragem. - Confessei em um suspiro. - Ainda tenho todos os seus presentes, as alianças, o colar, as cartas, nossas fotos... Tudo.

- Você não seria capaz de jogar aquele colar tão caro fora... - Ele suspirou, se recompondo. - Eu seria capaz de te esganar se fizesse isso.

- Eu poderia ter penhorado ele. - Dei de ombros, olhando para baixo. - Mas isso nem passou pela minha cabeça.

Ele sorriu, apertando a minha bochecha. Avistou-me retirar a aliança da caixinha e segurar sua mão direita.

- Quer ser meu de verdade agora, Jungkook? - Questionei, encarando aquelas íris que começavam a brilhar gradativamente. -

- Dessa vez, mais do que nunca. - Respondeu, me fazendo colocar o anel em seu dedo anelar e sorrir. Jungkook fez o mesmo procedimento, depositando um beijo sútil em minha mão logo em seguida. - Ir embora foi a melhor escolha que eu poderia ter feito, porque eu finalmente posso colocar um anel em seu dedo, sentindo de verdade que eu te amo.

- Você nunca sentiu isso antes... - Enfatizei, deslizando as mãos pelo seus cabelos. -

- Não, eu nunca senti o verdadeiro amor por você, Anna. Eu gostava de você, o que é completamente diferente de amar. - Confessou, me olhando nos olhos. - Depois de tudo o que passamos, posso dizer hoje, que foi você quem me mostrou o verdadeiro significado de amar e perdoar alguém. E eu te agradeço imensamente por isso.

Jungkook novamente me envolveu em seu abraço quente, em silêncio enquanto acariciava meus cabelos.

- Eu também te amo. - Suspirei contra seu pescoço, admitindo. -

Ficamos em silêncio por mais alguns segundos, acariciando o corpo alheio.
Quem imaginaria que estaríamos ingressando em um cenário tão diferente em comparação com o qual estávamos.
Quem diria que iríamos achar amor no meio daquele caos todo.
Quem diria que haveria segunda chance.
Sim, tudo aquilo precisou acontecer. Tudo se tornou necessário para finalmente chegarmos naquele momento, no qual seríamos um casal de verdade.

Jungkook se afastou, saindo da cama para abrir as cortinas e permitir que o sol preguiçoso entrasse por aquelas janelas. Ele caminhou até a sacada em passos leves, agachando-se para acariciar o gato preto que até hoje permanecia consigo.

Não demorei muito para colocar as pernas para fora da cama, sentindo a primeiro momento o contato com o piso gelado do chão, o que fez o meu corpo inteiro estremecer.
Caminhei sem pressa até o mesmo, sentindo o pequeno desconforto nos músculos internos.

- Você consegue andar, menos mal. Estava pensando em como perguntar se você estava ou não debilitada, mas já tenho a resposta. - Brincou, deixando o gato de lado.
Guiou-me até o banheiro, fechando a porta em seguida. - Eu vou te ajudar no banho, de qualquer forma, pode doer mais se você abaixar para se trocar.

Jungkook não esperou alguma resposta ou permissão em troca, suas mãos logo estavam a desabotoar a blusa de pijama da qual estava em meu corpo.
Ele também retirou a minha roupa íntima, levantando as minhas pernas com cuidado, sem fazer brincadeira alguma.

Ligou o chuveiro e ajudou-me a entrar, logo entregando-me uma pregadeira para que eu prendesse o cabelo, informando que estava bem frio hoje e que a minha situação poderia piorar se eu ficasse resfriada, fofo.

Ele também retirou suas roupas, entrando no box em seguida. Deixei com que ele se lavasse adequadamente, apenas observando a forma como ele se ensaboava, o jeito delicado com que ele cuidava do próprio corpo.

O barulho da água cessou, o mesmo despejou um pouco de sabonete líquido em sua mão e me pediu para virar. Em seguida senti suas mãos tocarem em meus ombros, em movimentos circulares.

- Ficar assim com você é tão bom. - Declarei, sentindo suas mãos descerem pelas minhas costas, com os mesmos movimentos. -

Ele permaneceu em silêncio, apenas continuando o que estava fazendo. Deslizou as mãos pela minha cintura e quadris, antes de descer para as minhas pernas.

- Vamos mesmo ficar com esse ar manhoso o dia todo? - Questionou, rindo leve. -

- Não vejo problema nenhum, você vê? - Perguntei, sorrindo. - Planejou algo para o restante do dia?

- Não e não, hoje eu só quero estar com você. - Informou, virando o meu corpo enquanto se levantava. - E cuidar de você.

Assenti, recebendo um selar demorado nos lábios.
Jungkook novamente abriu o chuveiro, planejando terminar logo aquele banho.

Tempo depois já estávamos na cozinha, preparando o café da manhã.
Na verdade, Jungkook quem estava. Eu estava no sofá, vendo a continuação de um filme aleatório.
Antes de sair do quarto, ele passou um creme massageador para dor na região interna das minhas coxas, massageou por alguns minutos e depois me ajudou a vestir a roupa.
Ele estava sendo tão atencioso.

- Gosto de tomar café na mesa, mas já que você está um pouco debilitada, vamos ter que comer aqui mesmo. - Mencionou, colocando a bandeja no centro, encima da mesa. Olhou rapidamente o copo de suco intacto encima do porta-copos. - Você não tocou no suco, ele parece ruim?

Neguei, dizendo: - Não estou com fome.

Ele assentiu, um pouco contragosto.

- Vou deixar passar porque eu também não estou com fome, mas vou preparar um almoço reforçado para nós depois. - Informou-me enquanto sentava-se desleixado no sofá. - Você deveria comer as frutas pelo o menos.

Instruiu, fechando os olhos calmamente.
Eu não respondi aquilo, apenas me aproximei sorrateiramente até seu corpo, o vendo sorrir de lado ao perceber minha aproximação.

- Venha aqui, babe... - Pediu enquanto apelidava, estendendo os braços. Me envolvi em seus braços fortes, passando uma perna para o outro lado de seu corpo, o vendo abrir os olhos novamente e se ajeitar - Eu vou querer dormir todas as noites com você se continuar agindo assim.

- Você já quer isso, pensa até em morar comigo. - Relembrei, depositando um selar rápido em seu sorriso que se abriu mais. - Agora fica quietinho e fica comigo assim, bem juntinho. Será que dá? - Soei manhosa. -

Jungkook me olhou zeloso, dando um beijo no canto de meus lábios.

- Primeiro você come as frutas. - Exigiu ao afastar o rosto. -

- Não. - Neguei, sentindo a ausência de suas mãos ao redor de minha cintura, o que me deixou chateada. - É sério?

- Não atende um pedido meu, não atendo um seu também. - Deixou claro, cruzando os braços na frente do peitoral. - Simples assim.

- É assim que você quer cuidar de mim é? Me negando seu carinho? - Joguei por esse lado apelativo. -

- Uhum. É assim mesmo.

- Me dediquei muito por você ontem, sabia disso? - Questionei, o vendo negar incrédulo e lamber os lábios, obviamente para não rir. -

- Sabia. - Respondeu. - Acho que você foi muito bem recompensada por isso.

Suspirei frustada ao encarar o outro lado do sofá, formando um bico involuntário nos lábios.

- Está vazio, quer sentar? - Provocou. -

- Já estaria sentada se quisesse. - Não hesitei em responder. -

- Está enganada se pensa que esse beiçinho vai me intimidar. - Afirmou, com convicção. - Come. - Pediu novamente, apontando para as frutas com o olhar. Não pela primeira vez, envolvi seu corpo em um abraço, por mas que seus braços estivessem atrapalhando. Deitei minha cabeça em seu ombro esquerdo e logo ele perguntou: - Você come se eu cortar em formato de coração? - Não segurou a risada leve, continuando a insistir. -

- Não. - Sussurrei contra seu pescoço. -

- E se eu der na sua boca? - Tentou de novo. -

- Não.

Suspirou um pouco frustado, me dando um tapa na coxa como forma de repreensão.

- Não faz isso, assim dói mais. - Repreendi, dramática. -

- Doeu tanto que ficou inchado. - Retrucou, sarcástico. - Me avisa quando estiver com fome então, está bem? - Deu o braço a torcer, envolvendo os braços em meu corpo novamente. -

Por algum tempo ele ficou acariciando o meu corpo, depositou beijos aonde conseguia e fez cafuné em meus cabelos.
Eram só nós dois naquele silêncio, respirando o cheiro um do outro, sentindo o calor e o coração alheio bater devagar.
Eu poderia permanecer em seus braços para sempre, certamente nunca me cansaria.

Imersos em nossos próprios pensamentos, nós provavelmente nem notamos quantas vezes o celular dele tocou.
Colocar o celular de Jungkook no modo avião é a primeira coisa da lista que quero fazer quando morarmos juntos.

- Não atende... - Pedi, segurando seus braços contra meu corpo. -

- Pode ser importante.

- Você desliga se for o Jin?

- Sem pensar uma vez. - Riu, me dando um beijo molhado. -

- E o Nam?

- Não acho que seja ele. - Indagou. - Mas sim, eu também desligo.

Assenti, saindo de cima do seu colo.
Jungkook levantou-se e caminhou sem pressa até a cozinha, pegando antes a bandeja com o café intacto.
Ele pegou o celular na bancada e retornou até mim, me mostrando o nome que ali tinha.
Junghyun Irmão, era o nome salvo.

- Oi, Junghyun. - Fora a primeira coisa que ele disse ao atender. - Estou em casa, porquê?

Jungkook tocou em meu rosto, o erguendo para cima enquanto me encarava, com o olhar diferente de antes, um pouco travesso.

- O que foi?

- Uhum. - Disse para o outro, colocando a chamada na opção mudo por um instante. - Te olhar de cima parece ser bem melhor do que eu já cheguei a imaginar.

Eu sorri ao entender de imediato, ouvindo seu tom rouco soar propositalmente.

- Quer experimentar? - Retruquei a provocação, segurando sua cintura com firmeza. -

Jungkook apenas deslizou o polegar pelos meus lábios, novamente dando atenção para o seu irmão que esperava alguma resposta.

- Então, eu comprei as passagens para daqui a uma semana, vou pegar o avião no aeroporto de Busan já que estarei na cidade. - Informou, apoiando um joelho no sofá, em meu lado direito. - Pretendo ficar na nossa mãe três a quatro dias. Se eu consigo ir amanhã? - Ficou pensativo por alguns segundos, levando a mão até a destra. - Que tal daqui a dois dias? Preciso resolver algumas coisas antes de ir.

Eu apenas o observava, em silêncio.

- Certo, vou chegar para almoçar sim. - Sorriu grande por algo dito pelo outro. - Ela está com saudades? - Franziu as sobrancelhas, um pouco chocado. - Espera, ela disse que vai usar a roupa que eu dei para me receber e receber quem mais? - Riu divertido, tentando compreender as falas da menor. - Tia Anna, é? Junghyun o que você anda falando para a Mina?

Eu sorri involuntariamente por ver a felicidade transmitida em sua voz, a forma como ele ficava eufórico quando conversava com sua família, era de deixar qualquer um contente.

- Eu vou levar um presente para ela. - Mencionou, piscando devagar. - Certo, até logo. Fique bem.

Ele finalizou a chamada, jogando o celular para cima do sofá e novamente me olhando.

- Acho que o seu irmão está mais ansioso em me conhecer do que a sua própria mãe. - Indaguei, rindo leve. -

- Os dois estão ansiosos. - Sorriu pequeno. - Mas eu entendo toda essa agitação e euforia, sabe? Privei eles de muitos momentos em família, então qualquer coisinha que eu fizer, por menor que seja, eles vão reagir assim. - Riu, negando. - E agindo assim eles me deixam mais nervoso ainda, porque eu não sei o que esperar. Tomara que minha mãe não faça nenhum tipo de recepção exagerada.

- Você também, está mais ansioso do que eu. - Eu ri leve, surpresa. - E olha que quem vai ser apresentada para a família sou eu.

- Você nem imagina. - Revirou os olhos divertido. - Acho que é por tudo, entende? Por isso, pela viagem, por nós daqui a diante... - Suspirou. - Quero que tudo seja maravilhoso e único para você, não quero falhar nas suas expectativas.

- Você está sendo além das minhas expectativas, Jungkook. - Afirmei, sincera. -

Ele sorriu, encantado por ouvir aquilo.
O restante da manhã foi todo assim, com carícias e manhas de ambas partes. Após o almoço jogamos alguns jogos juntos e pela tarde toda ficamos assistindo filmes.
No jantar, ele - milagrosamente- deixou eu ajudar com a refeição. Em compensação, ele não deixou de conferir se estava tudo certo desde que eu cortei os legumes até mesmo quando os coloquei para cozimento.

Ele cuidou de mim da forma mais amável possível, me deu seu carinho e toda sua atenção, e agora ele estava totalmente entregue a mim e eu a ele, da forma mais pura e natural que pode existir no amor.
No geral, só queríamos tirar o dia para aproveitar a companhia um do outro, descansar, ficar no nosso mundo sem se preocupar com nada.





- A verdade é que eu quero você. Quero você de volta na minha vida de todas as formas possíveis. Eu não consigo parar de pensar em você. Quero você de volta não para fugir da realidade, mas para compreendê-la. Você é a dona do meu coração. Da minha alma. Quero você. Por inteiro.

{A chama dentro de nós.}

A estrelinha!✨

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