Diário de Uma Semideusa em Cr...

By ahgasevwn

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[1] Muitas vezes nós reclamamos da vida que nós temos, não é? Melissa Duarte não era uma exceção. Ela, como q... More

ᚠ. Avisos prévios
00. Prólogo
01. Eu mato aula e quase morro de frio na água
02. Reencontro uma amiga. Devia ser normal, mas...
03. Eu acordo, não consigo entender nada, grito e conheço o Jace do Paraguai
05. Não te dei dons de arquearia, mas vim do céu para te ver! Para de chorar.
06. Que tal uma arma mágica mortal para compensar minha ausência?
07. Tudo começa a ir bem... Por uns cinco minutos só
08. Recebo uma encomenda da empresa de entrega de calcinhas Stoll Express
09. Finalmente entendo o que o Scar queria dizer em "estou cercado de idiotas"
10. O vento sopra e acabam com o nosso jantar antes mesmo dele ficar pronto
11. Começo a entender umas coisas... E não sei se gosto disso
12. Comemos donuts de voodoo e a Elsa do mal pede um resgate
13. Realizo o sonho de muita gente e me jogo
14. Eu sinto que perdi tudo
15. Viro amiga de um demônio amonita e finalmente faço Leo Valdez calar a boca
16. Eu viro a donzela em perigo
17. Eu me atiro e engulo neve, gado demais
18. Entramos pela entrada proibida no buraco proibido
19. Eu faço a escolha mais inteligente e me sinto uma idiota
20. Algumas coisas são trazidas à tona
21. Eu recebo uma sentença de morte e o cara das entregas é meu avô
Epílogo
Agradecimentos.

04. Desmaio do nada, viajo ao passado e ganho um manual de sobrevivência

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By ahgasevwn

"Não quero crescer

Eu quero cair fora

Ei, me leve embora daqui!"

Take Me Away (Sexta-feira Muito Louca), LOLA

[ᚠ]

Quando o símbolo sumiu, eu não tive tempo nem de piscar, só lembro de Leo ter agarrado meu pulso — sem minha permissão, vale ressaltar — e ter me puxado de volta para o local da fogueira.

O fogo tinha sido apagado e os jovens já haviam começado a se dispersar, caminhando em direção aos chalés que eu vira mais cedo. E Leo ainda me puxando para a direção contrária.

[A cada passo eu lhe xingava de algo em português e tentava me soltar, mas não adiantou nada. A criatura era persistente.]

— Quíron! Quíron! — Ele tentava chamar a atenção do centauro à medida que nos aproximávamos. O homem-cavalo conversava com Will, que parecia lhe relatar algo, enquanto o outro só ouvia atentamente, concordando com a cabeça de vez em quando.

Nossa distância diminuiu, e tanto Quíron quanto Solace notaram nossa aproximação, pausando sua conversa.

Leo parou de correr e eu só não chutei sua canela porque eu estava tão cansada quanto ele pela corrida sem aviso prévio.

— Ela foi... — Parou para arfar um pouco, apoiando as mãos nos joelhos. Apontou para mim. — Ela foi reclamada.

Os dois que antes conversavam arregalaram os olhos.

— O quê? — Will virou o rosto para o centauro e voltou a me encarar. Depois, olhou para o rapaz ao meu lado. — Quem...?

— Eu... Eu... Eu não sei. — O latino parecia atordoado, e eu suspeitava que não era pelo percurso que ele correra momentos antes.

— Como...

— Era um tridente. — Expliquei, interrompendo Quíron. — Isso quer dizer o que? Que sou filha do diabo? — Cruzei os braços.

[Aquilo não seria de total surpresa para mim, na verdade, só daria razão aos professores da minha escola.]

— Um tridente?! — Passou a mão nos longos cabelos cacheados. — Meus deuses...

— Mais um semideus dos três grandes? — Will começou a gaguejar e a tal frase foram as únicas palavras que eu entendi. Ok, entendi mais ou menos. — Espere, mas o oráculo...

— Não! — Valdez interrompeu o colapso dos dois de surpresa. — Não foi um tridente comum. Ele era dourado, brilhava muito...

— O que? — Quíron quase se desequilibrou nas próprias patas. — Isso nunca aconteceu... Nunca.

— Por que um tridente? — Leo, já recuperado da corrida, perguntou para ninguém em específico. — Rachel disse que ela era descendente de Apolo.

Fiz uma careta.

— Então vocês sabiam o tempo todo que eu era filha de... Apolo? — Encarei os três. — Eu...

— Você, definitivamente, não é filha de Apolo. — Will afirmou com convicção. — Somos reclamados com um pequeno sol e muito brilho.

— Se meu pai não é Apolo, então, quem é? — Ergui uma das sobrancelhas, as mãos nos quadris.

Nós três olhamos para Quíron, à espera de uma resposta. Claramente, ele não tinha uma.

Segurei um impulso para levantar os dois polegares e dizer "beleza" sarcasticamente. Se aquele era mesmo a droga de um centauro imortal que havia treinado os próprios Hércules, Perseu, Jasão e sei lá mais quem e nem ele sabia resposta para o que estava havendo, eu estava muito mais ferrada do que eu imaginava.

O centauro pigarrou e passou a mão na testa, que parecia ter ganhado novas rugas de preocupação. Passou a língua entre os lábios.

— Will, por favor, leve-a para o chalé de seu pai.

Fiz uma careta confusa e olhei o rapaz loiro. Por algum motivo, quando virei minha cabeça para olhá-lo, minha visão se encheu de pontinhos, deixando-me tonta de maneira repentina.

— S-seu pai? — Apertei os olhos, minha vista ficando mais turva ainda.

— É, Apolo. — Afirmou, um olhar perdido sobre mim. — Você tá legal?

— Eu... — Tropecei em meu próprio pé e por pouco não caí ali mesmo, Will segurou meu braço.

— Ei, o que houve? — Estalou dois dedos em minha frente. Aquele movimento pareceu acarretar em uma fraqueza ainda maior sobre meu corpo.

Não sei explicar direito, tudo o que lembro é de ter desmaiado.

[ᚠ]

Se não estiver a fim de umas maluquices sanguinárias, essa é a hora de cair fora. Não diga que eu não avisei, pois daqui para frente, é só para trás.

O sonho começou numa cela. O ambiente era precário, me pareceu muito com aquelas prisões que eu via em filmes medievais.

Eu estava bem no centro do local, ao meu lado havia uma figura encolhida no chão, uma mulher abraçando as próprias pernas, o rosto escondido e coberto por seus cabelos compridos e escuros.

Ela tremia, provavelmente por suas roupas estarem em trapos e o vento que circulava ali ser tão frio quanto podia ser.

Uma figura encapuzada se aproximou da grade da cela, ficando na frente das luzes das tochas do corredor, que queimavam em fogo verde e eram a única iluminação do lugar.

Ao ver a sombra da silhueta com a capa, a mulher levantou a cabeça. Quase caí para trás.

— M-mãe? — Sussurrei, trêmula. Ela não pareceu me ver ali.

— O que você quer? — Seu rosto, braços e pernas estavam cheios de arranhões. Tentei me mover, mas meus pés pareciam cimento.

A pessoa debaixo da capa riu. Sua gargalhada fez minha pele se arrepiar, era a coisa mais malévola que eu já ouvira.

— Não ficou sabendo quem é a mais nova recém-chegada no Acampamento? — Apesar de assustadora, a voz da pessoa era doce e suave.

A expressão de minha mãe congelou, seus olhos arregalaram, ela olhando para o nada.

Melissa. — Cochichou, ainda parada. Olhou com ódio para a outra pessoa ali. — Não ouse colocar suas mãos na minha filha.

A menina de identidade desconhecida riu.

— Não preciso ir atrás dela, Cristina. — O nome de minha mãe saiu estranho com o sotaque da outra. — Aquela bastarda virá até mim.

— Como você ousa... — A mulher levantou numa velocidade incrível e foi em direção ao pescoço da pessoa encapuzada, que deu dois passos para trás, minha mãe tentando alcançá-la com seus dedos. Eu nunca a vira assim, com um brilho estranho nos olhos, violenta.

A de capa riu mais uma vez.

— Sabia que ela já foi até reclamada? — Olhou pelas próprias unhas. — Mas é tão burra que ainda não faz ideia do que está acontecendo. — Encarou-a. — Não devia ter tentado esconder a verdade dela, Cristina.

— A criação da minha filha só diz respeito a mim. — Agarrou as barras da cela, os nós dos dedos ficando brancos, olhando no fundo dos olhos da garota.

— Claro, até porque o pai dela te deixou antes que ela pudesse sair de você, não é?

Minha mãe rangeu os dentes e tentou agarrar a encapuzada de novo.

— Sua maldita.

— A culpa não é minha se você se apaixonou por outro semideus e concebeu uma aberração super poderosa, filha de Poseidon.

— Eu juro que...

— Blá-blá-blá. — Fez uma boca com sua mão, interrompendo minha mãe. — Poupe sua voz. Vou ali bater um papinho com aquele bode fedido. Até mais tarde, Cristina.

Antes que eu pudesse ligar os fatos que acabaram de acontecer ali, o sonho se desfez em neblina.

[ᚠ]

Eu estava de volta ao Acampamento, só que, daquela vez, era dia.

Me achava atrás de um dos chalés. Havia menos chalés do que eu contara da última vez. Apenas doze.

Pela janela, vi uma menina de cabelos curtos e escuros lendo um livro, deitada num dos beliches. Ela só levantou os olhos azuis para olhar quem abrira a porta do chalé.

Era uma segunda menina, ela era loira e esguia e correu apressada até onde a garota estava.

— Lisa? — Fechou o livro. — O que houve?

— É o Dylan. — Estava claro que a tal Lisa se segurava para não abrir um sorrisinho. — Ele tá te chamando. Lá na praia.

— Ah... — Desviou os olhos azuis, por um segundo achei que ela estava me enxergando. Ela estava... Corando?

— Anda, Cris. — Puxou a mão da garota, fazendo-a se levantar. — Ele não morde. Bom, a menos que você queira, é claro.

Meu cérebro estalou. Aquela era minha mãe!

Comecei a contornar o chalé, acompanhando as duas, que saíram do chalé de número onze.

— Cala essa boca, Lisa. — Ainda vermelha, respondeu, tentando se soltar da menina loira. — Me solta, sei muito bem onde fica a praia.

— É bom você ir para lá, sua coisa. — Apontou para os próprios olhos e depois para minha, hm, mãe. Aquilo era meio esquisito.

A outra não respondeu e começou a caminhar. Quando já estava a certa distância, quase sumindo de vista, Lisa tirou um boné do bolso de seu short jeans e o colocou. E, simplesmente, ficou invisível.

Prendi a respiração por um segundo e então comecei a correr para onde a primeira havia ido.

Sem muito esforço, cheguei até a praia.

De costas para mim, sentando numa pedra alta, descalço e segurando uma flor amarela, havia um garoto.

Ele tinha os cabelos um tanto compridos e escorridos, tão dourados que brilhavam. A menina de cabelos escuros se aproximava com cautela, havia entrado de chinelos na areia molhada, as ondas quebravam e não a tocavam, como por vontade própria.

Ela pigarrou e o garoto olhou para trás, sorrindo imediatamente ao vê-la. Ele tinha olhos castanhos que pendiam para o verde, como os meus, e o nariz pontudinho.

Senti meu coração parar por um instante. Congelei e prendi a respiração. O nariz era pontudo como... Como o meu.

— Aquele... Aquele é o meu pai? — Sussurrei para mim mesma.

Ele lhe estendeu a mão, ambos ficaram sentados ali em cima da pedra. Tentei ouvir a conversa, mas os dois falavam muito baixo.

Só consegui ouvir quando a menina levantou o rosto e o encarou. Ela estava chorando.

— Eu estou com medo.

— Eu também. — Acolheu-a, abraçando seus ombros. — Mas temos que consertar essa besteira que meu pai fez.

— Eu odeio Apolo. — Resmungou, escondendo o rosto na clavícula do rapaz. — Já é a terceira vez que ele causa esse tipo de problema, sempre sobra para nós.

— Sinto muito não poder te tirar dessa. — Abraçou-a com mais força.

Ele levantando seu rosto para poder beijá-la foi a última coisa que ocorreu antes do sonho mudar pela última vez.

[ᚠ]

Eu já estava num outro lugar.

Parecia um templo antigo que eu via em fotos e pinturas de Grécia e Roma.

O mesmo Dylan sorridente que eu vira segundos atrás, estava deitado no meio do templo, coberto por arranhões, a cabeça sangrando e uma ferida horrenda aberta bem no meio do peito. Estava deplorável.

Pela entrada do templo, a menina de cabelos curtos entrou correndo e, ao se aproximar do garoto, largou um escudo para o lado. O estrondo do metal contra o mármore do piso foi curto e alto.

Ela se ajoelhou, já chorando. Trêmula, segurou a cabeça do rapaz e a colocou em seu colo.

— Não, não, não, não... — Murmurava a mesma palavra diversas vezes, o rosto próximo ao dele. — Você não pode ir, e não pode me deixar.

Dylan, quem eu achava que estava morto, resmungou algo ininteligível.

A garota tremia, acariciando o rosto ensanguentado do outro.

— Eu consegui. — A voz dele estava embargada, como se ele tivesse bebido ácido. — Você e ele sabiam que eu iria conseguir.

— Olha para você, seu idiota. — Soluçou. — Eu nunca devia ter deixado você vir sozinho.

— Por favor, fique bem.

— Dylan, eu...

— Me prometa. — Acariciou o rosto dela com a mão detonada.

— Dylan... — Soluçou ainda mais. — Eu estou grávida.

[ᚠ]

Acordei num sobressalto.

Novamente, eu estava na enfermaria. Will Solace estava de um lado da maca e Leo Valdez do outro.

Ofeguei, os dois me olhando.

— Lis... — Will começou.

— Will. — O interrompi, engolindo em seco. — Eu... Acho que... Não sou como vocês.

[ᚠ]

Fiz uma careta, apertando os lábios. Eu juro pelo que quiser que eu estava tentando entender o que Quíron dizia, mas era complicado demais para o meu cérebro.

Eu tinha passado a noite inteira apagada e, depois que eu havia acordado, eu tomei café ali mesmo na enfermaria. Em seguida, fui levada até a sala da lareira da Casa Grande, pois Quíron queria conversar comigo e naquele momento ele estava me explicando (ou tentando me explicar) sobre meus pais serem semideuses, e não eu.

[Aparentemente, aquilo não me livrava de toda a doideira que é ser um semideus. Viva!]

— ...E isso é conhecido como legado. — Ele disse. — Você é a primeira do nosso Acampamento.

— Legado? — Inclinei a cabeça, não conseguia tirar o foco da cadeira de rodas em que ele estava sentado.

[Quer dizer, como diabos ele enfiou uma bunda de cavalo lá?]

— Isso. — Assentiu, e tornou a explicar para mim pela milésima vez. — Seus pais eram semideuses, entende? Seu pai era filho de Apolo e sua mãe nunca foi reclamada.

Ah, sim, eu não mencionei, mas não havia dito a Quíron sobre a garota encapuzada ter chamado minha mãe de "filha de Poseidon". Eu lembrava bem da reação de Quíron e Will quando tinham pensado que eu era filha de um dos três principais deuses, e aquilo não me pareceu nada bom.

Além do mais, eu já achava que Quíron já sabia que minha mãe era filha de Poseidon, mas ele parecia não querer falar sobre aquilo ainda. Quer dizer, quantos deuses gregos você conhece cujo símbolo principal seja um tridente? Não são muitos...

O fato de deuses não só existirem mas também eu ser neta de dois deles era muito esquisito de aceitar, mas agora fazia todo o sentido minha mãe não curtir muito falar de meu pai e muito menos de meus avós.

— Então, eu devo ficar no chalé de Apolo mesmo? — Perguntei.

— Exato. — Ele confirmou, deixando de lado a xícara de chá que estava tomando. — Como não sabemos a ascendência de sua mãe, você ficará onde temos certeza que não ofenderá nenhum deus.

Fiz que sim, finalmente alguma coisa eu tinha entendido.

— Quíron... — Comecei, chamando sua atenção, batendo os tênis um no outro. — Eu quero ir atrás da minha mãe. E o Samuel, também...

— Eu sinto muito. — Passou a mão por suas sobrancelhas e ao longo de sua barba. — Mas não posso permitir que isso aconteça.

— Não pode abrir uma exceção? — Implorei, sentindo os olhos enchendo de lágrimas. — Por favor, Quíron... — Minha voz falhou.

— Isso está acima de mim, criança. — Entrelaçou os próprios dedos sobre seu colo. — São ordens, literalmente, divinas, entende?

— Sim. — Suspirei, um aperto forte no peito. — Acho.

— Hoje iremos começar seu treinamento, sim? — Falou aquilo num tom de quem claramente queria me fazer sentir melhor. — Quem sabe os deuses não mudam de ideia ao verem seu esforço?

Deixei os ombros caírem, decepcionada. Minha mãe tinha sido sequestrada por uma maluca encapuzada, estava sabe-se lá onde, e eu tinha que ficar presa num acampamento.

Ainda haviam muitas perguntas em minha mente, como: minha mãe já tinha mesmo morado nos Estados Unidos? Até ter aquele sonho, eu nem sabia que ela podia fazer inglês! Ela era brasileira ou estadunidense? Se era estadunidense, o que diabos ela tinha ido fazer no Brasil? Por que Poseidon nunca havia reclamado ela? E, como uma mulher que eu nem sabia quem era, sabia que ela era filha dele?

Só que, por algum motivo desconhecido, não consegui perguntar nada daquilo.

Quíron cortou meus pensamentos, me entregando um livro de capa laranja com a logo do acampamento na frente: "Os Segredos do Acampamento Meio-Sangue — Seu verdadeiro guia para o acampamento de treinamento de semideus (por Percy Jackson)."

— Nossos semideuses veteranos elaboraram esse livro para que vocês, novatos, possam se inteirar melhor sobre nossa história e se sentirem mais em casa. Tem tudo o que precisa saber sobre nós e, sempre que tiver alguma dúvida, pode perguntar para mim ou para um de nossos campistas.

— Hum... — Assenti, folheando o livro. — Obrigada.

Pelo menos eu teria algo para me ajudar a me sentir menos perdida ali (era o que eu esperava).

Como a conversa parecia ter acabado por ali, me levantei e saí do local. Na verdade, eu já estava na porta de saída da Casa Grande, quando Quíron me chamou a atenção dando uma leve tossida.

— Sua mãe se chama Cristina Duarte, não é? — Ele perguntou, encarando o fogo que crepitava na lareira.

— Hã, sim...?

— E você tem quantos anos? — Me olhou, sua expressão estava neutra, mas eu conseguia ver algo ruim em seus olhos.

— Dezesseis.

Ele ficou me olhando por longos e torturantes segundos, como se estivesse calculando quanto dano eu poderia causar, só existindo.

— Acho melhor você ir treinar, querida, vá. — Disse, por fim.

[ᚠ]

E aí, semideusada? Voltamos!

O que acharam do capítulo, hum? Amei ver vocês jurando que a Lis era filha de Poseidon KKKKKK mas espero que tenham curtido ela ser um legado, vou explorar isso bastante na história

É isso! Não se esqueçam de ir surtar comigo no Twitter usando a tag #DDUSEC onde eu sempre interajo com os leitores e solto spoilers e extras da fic!

Nos vemos terça-feira?

Até mais!

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