Um Retorno Inesperado | ✓

By abewrite

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Lauren Anderson tinha quinze anos quando teve que se mudar de sua cidade natal para morar em Londres e assim... More

Acervo
Capítulo 1
Capítulo 2
capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capitulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Epílogo
Agradecimentos
SUR-PRE-SA!

Capítulo 31

703 62 11
By abewrite

Daniel Campbell

Abri meus olhos enxergando apenas o quarto escurecido. Lá fora, o sol já estava se pondo e Lauren dormia em meu ombro como um anjo. Me permiti lembrar de como tinha adormecido.

Flashbeck

Ficamos em silêncio por um longo tempo e quando percebi, tanto o gato quanto a Lauren estavam dormindo. A observei por um tempo e um sorriso bobo surgiu no meu rosto. Eu amava passar o dia com ela e inventava qualquer desculpa para fazê-lo. Coloquei uma mecha loira e ondulada atrás de sua orelha e lembrei-me do dia em que adormecemos no telhado da casa da Julie.

- Você parece uma velha. Como dorme em qualquer lugar desse jeito? - Murmurei rindo.

Sua cabeça escorregou para o lado lentamente então deixei que encostasse em meu ombro para que não ficasse com um torcicolo. Encostei minha cabeça na dela devagar e permiti-me sentir o cheiro de seu cabelo e perfume. Fechei os olhos por alguns instantes e quando percebi, tinha caído no sono.

.

Ri com o nariz, saindo de meus pensamentos.

Eu não fazia idéia de que horas eram, provavelmente seis da tarde, mas eu não queria sair dali nunca mais.

- Como vou tomar coragem de te acordar se você fica tão linda dormindo no meu ombro? - Sussurrei. - Isso é tortura, sabia? -  Suspirei.

Olhei para o gatinho, todo esparramado, que dormia tranquilamente entre nós.

- Obrigada, cara. Você está me ajudando a ficar mais perto dela. Bom trabalho! - Sussurrei.

Por que que quando estamos apaixonados agimos como idiotas? Eu estou falando com um gato?!

Lauren Anderson

Despertei, atordoada e bocejei. Olhei ao meu redor e senti que minha cabeça apoiava em alguma coisa. Olhei para o lado e lá estava Daniel dormindo com a cabeça encostada na cabeceira da cama.

- Quando foi que eu adormeci? - Passei o olho ao redor vendo o quarto escuro sendo iluminado pela...

lua? Já estava de noite?

Voltei-me para Daniel, espantada mas quando olhei a forma que ele ficava fofo dormindo, não consegui acordá-lo.

Um sorriu apareceu em meu rosto.

- Como você consegue ficar bonito até dormindo? - Perguntei para ele mesmo sabendo que não poderia ouvir. - Isso é muito injusto, sabia?! Eu fico horrível dormindo. - Bufei.

- Eu não acho.

Dei um pulo e arregalei os olhos imediatamente.

- Seu idiota! - Bati em seu braço com tanta força que ele quase caiu da cama.

Ele abriu seus olhos com o susto e começou a gargalhar.

- Você estava acordado? - Disse indignada. - Quase me matou de susto! - Bati nele mais uma vez.

- Calma, sua maluca agressiva! - Levantou os braços em rendição. - Foi só uma brincadeira.

- De mal gosto. - Bati novamente e ele deu outra gargalhada.

A essa altura, o gato também se irritou e saiu da cama do Daniel para ir para a sua. Lá, ao menos, poderia dormir sossegado.

- Ei, para de me bater! - Bateu em minha testa de leve.

- Nunca mais faça isso. - Apontei para ele, séria e ele tentou esprimir uma risada.

- Ou o quê? - Arqueou as sobrancelhas. - Você vai falar que sou bonito dormindo outra vez? - Zombou e todo meu rosto esquentou.

Com certeza, eu estava que nem um camarão agora. De raiva e de vergonha.

- Você é insuportável. - Esbravejei e ameacei me levantar.

Então, ele agarrou meu pulso e puxou-me para cama novamente. As meias no piso deslizaram e eu caí, com os cotovelos na cama para apoiar meu corpo. Nossos olhares se encontraram e um silêncio tomou conta do quarto. Senti meu coração bater tão forte que temi que ele conseguisse ouvir, minha barriga revirou como se todos os órgãos tivessem trocado de lugar na hora da queda e de repente, o ar daquele cômodo já não era suficiente para nós dois.

Levei tempo para recobrar a consciência e limpei a garganta.

- E-eu tenho que ir para casa, já está de noite e eu nem vi. - Desviei meu olhar do seu e me levantei rapidamente.

- Verdade...não tinha reparado. - Ele sentou-se na cama e passou a mão no cabelo.

Calcei meus tênis e peguei minha mochila que estava no pé da sua cama.

Olhei para ele e ainda estava na mesma posição enquanto olhava para o nada, como um zumbi.

- Daniel? - Aproximei-me dele confusa.

Agitei minhas mãos perto de seu rosto e ele piscou umas três vezes, saindo de uma espécie de transe.

- 'Tá...tudo bem? - Franzi a testa.

- S-sim, só viajei mesmo. - Passou a mão no cabelo novamente como se estivesse nervoso e levantou-se rapidamente. - Eu vou te acompanhar até lá. - Disse calçando seus tênis.

- Ah, não precisa. É aqui perto. - Neguei, constrangida.

A verdade é que depois daquele momento estranho eu estava um pouco envergonhada.

- Mas já são oito da noite. - Olhou a hora no visor do celular. - É melhor você não ir sozinha. - Insistiu abrindo a porta para mim e eu não pude fazer nada a não ser concordar.

Saímos de sua casa e começamos a caminhar em silêncio, até que ele resolveu quebra-lo.

- Temos que ver um dia para irmos ao jardim dos bordos filmar a última parte. - Colocou as mãos dentro do bolso da frente da calça.

- Acho melhor irmos em um domingo, assim você não precisa faltar o estágio.

Ele assentiu olhando para os próprios pés.

- Estava pensando em fazer algo para comer e levar, tipo um piquenique. - Sorri. - Assim não morreremos de fome no meio do mato. - Ri e ele me acompanhou.

- Gostei. Podemos levar uma torta do Duck's e refrigerante. - Ele sorriu.

- Vou levar alguns salgadinhos também. - Acrescentei.

Paramos em frente a minha casa e me despedi com um aceno.

- Ah, não esquece de entregar o exame de fezes do Batman ao Dr. Berkley amanhã. - Lembrei-o.

- Sim, senhora. - Sorriu enquanto me via entrar.

Quando estava quase fechando a porta ele me chamou novamente em um impulso. Abri a porta novamente e vi ele aproximar-se.

- Antes de ir, podíamos tomar um sorvete. Que tal? - Ele perguntou balançando para frente e para trás na ponta dos pés.

Franzi a testa e dei de ombros.

- Por mim pode ser. - Sorri. - Mas tem que ser no lugar de sempre. - Avisei e ele assentiu rindo.

Olá, olá, olá!
Venho por meio deste texto dizer para vocês que: preparem-se! O próximo capítulo PROMETE!

Vejo vocês lá!

Ah, e claro, comentem muito e não se esqueçam dos votos :)

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