Te Entreguei Meu Coração ❤️...

By Mirlia_love

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Melissa Caller é uma jovem médica que, apesar de herdeira de um império de hospitais, sonha em se tornar uma... More

🩺 Dedicatória 🩺
🩺 Book Trailer🩺
🩺 Personagens 🩺
Prólogo
Capítulo 1 - Já chega!
Capítulo 2 - Custe o que custar
Capítulo 3 - Eu Sou capaz de curá-la
Capítulo 4 - Em amor
Capítulo 5 - Vocês tem vinte e quatro horas
Capítulo 6 - O contrato
Capítulo 7 - Muito prazer, Gustavo Mark
Capítulo 8 - Está valendo a pena?
Capítulo 9 - É um encontro sim!
Capítulo 10 - Um dia eu te conto
Capítulo 11 - As surpresas da vida
Capítulo 12 - Eles merecem
Capítulo 13 - O inicio do caos
Capítulo 14 - A nova realidade
Capítulo 15 - Bem-vindo novamente
Capítulo 16 - O monstro
Capítulo 17 - Paz e segurança
Capítulo 18- Estou aqui
Capítulo 19 - Não precisa olhar
Capítulo 20 - Só fica longe de mim
Capítulo 21 - É Como o câncer
Capítulo 22 - Então, eu sou a vilã?
Capítulo 23 - Eu também senti
Capítulo 24 - Recomece, Melissa Caller. Recomece!
Capítulo 25 - Droga, Melissa!
Capítulo 26 - Eu te Perdoo
Capítulo 27 - Eu escolho deixá-la ir.
Capítulo 28 - Bem-vinda ao caos
Capítulo 29 - Eu desisto!
Capítulo 30 - Você também está errada
Capítulo 32 - Ele não vai te fazer mal, estou aqui...
Capítulo 33 - Nada mais importa!
Capítulo 34 - O que está feito, está!
Capítulo 35 - Em amor
Capítulo 36 - Não, eu não matei
Capítulo 37 - Não aguento mais
Capítulo 38 - Pecadores, falhos, imperfeitos...
Capítulo 39 - Um minuto de silêncio
Capítulo 40 - Esse não é o fim, é apenas o recomeço
Epílogo
Obrigada ❤️
Surpresa!

Capítulo 31 - Você me paga, Melissa

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By Mirlia_love

— Gustavo! — Melissa o chamou assim que o alcançou no corredor. — Você também ouviu?

— Não tem como não ouvir, né? — disse, apontando para o alto-falante que ficava no centro do corredor.

— Verdade! Temos que colocar nossos pacientes no elevador o mais rápido que conseguirmos, mas... — Melissa parou de falar quando ouviu alguém gritar e virou-se automaticamente para ver o que estava acontecendo. Ao virar-se, deu de cara com as enfermeiras que estavam correndo de um lado ao outro, os médicos achavam-se com os seus tablets em mãos para conseguir verificar se cada paciente já havia saído das salas e isso estava causando um certo tumulto, pois os familiares dos pacientes começaram a fazer a maior confusão. A gritaria, os choros e desespero fizeram Melissa perceber uma coisa: naquele mundo, ela não era a única a sofrer.

Que tipo de mundo era aquele? Mais pareciam baratas tontas, sem ter um lugar para ir e não tinham qualquer resquício de esperança, não tinham certeza de que tudo ia ficar bem. As pessoas precisavam de Deus, precisavam muito de Deus. Alguém tinha que falar para elas que as inundações, os diversos vírus, as mortes, as queimadas descontroladas, a falta de comida e água não era o fim, era apenas o começo de uma nova vida. Alguém precisava dizer que Deus não tinha perdido o controle sobre o mundo, que todos os desastres naturais que estavam enfrentando era o fim de um mundo cheio de pecado, mas o começo de uma nação pura, um mundo puro...

Quando Melissa finalmente se deu conta de que Deus não precisava dela para APENAS ter um canal cristão, tomou uma decisão arriscada. Deus queria que ela levasse a sério o versículo que diz: "Vocês são luz do mundo, vocês são sal da terra". Sal do mundo, o que isso realmente queria dizer?

Todo mundo sabe que o sal é bom para saúde, mas nele há o sódio, que é essencial para que o organismo mantenha o equilíbrio hídrico, o transporte de oxigênio e de nutrientes e a condução dos impulsos nervosos. O sal não funciona apenas para dar sabor ao alimento, é muito mais do que isso. O sal traz o equilíbrio ao nosso organismo, e qual era o equilíbrio que Melissa Caller estava trazendo?

Eu estou mantendo a mente das pessoas funcionando?

Esse questionamento ficou martelando sua cabeça por alguns segundos, foi quando Melissa sentiu a necessidade de fazer alguma coisa, só que decidiu ter alguma reação no momento mais errado possível.

— Gustavo, você pode me esperar aqui só por mais dez minutos? Eu tenho que fazer uma coisa urgente! — falou, e deu as costas sem ter paciência para esperar a resposta.

— Melissa! — ele gritou quando percebeu que a médica já estava se distanciando. — O que pode ser mais urgente neste momento do que abrigar os pacientes de uma inundação apocalíptica?

— Alguém precisa contar para eles... — gritou de volta.

— O quê? — Gustavo ergueu a cabeça a fim de entender melhor, pois já estava a uma certa distância dela e o barulho não estava ajudando em nada.

— Alguém precisa contar a eles que há esperança! Eu vou gravar isso e já volto — ela disse, e nem esperou o amigo responder alguma coisa, só correu.

Melissa virou à esquerda, quase caiu depois de tombar com várias pessoas, mas finalmente achou o elevador que dava no telhado do hospital. Ela apertou no botão sem parar até que a porta finalmente foi aberta. Imediatamente, colocou os pés para dentro da caixa metálica e começou a apertar o botão descontroladamente, mas antes que a porta pudesse fechar completamente, alguém colocou a mão entre elas.

— O que você quer? — Melissa perguntou sem olhá-la.

— O telhado é propriedade sua agora? — Vanessa retrucou depois que apertou o botão do último andar para que o elevador pudesse fazer seu trabalho.

A porta finalmente fechou e o silêncio pairou pelo ambiente. Melissa tinha aprendido que o melhor jeito de derrotar o inimigo era não dando lenha para que o fogo aumentasse e, sem dúvida, iria começar a praticar com Vanessa Kim. Por isso, assim que as portas se abriram no último andar, Melissa começou a caminhar em direção ao equipamento de gravação que ainda estava lá, por causa da live que havia acabado pela metade. Ninguém tinha condições de se preocupar com uma simples câmera, já que o mundo estava de pernas para o ar, não é? Sim, mas isso foi bom porque assim ela ia conseguir gravar o vídeo em ótima qualidade.

A médica continuou andando em direção à câmera, mas quando chegou a cerca de dois metros dela, sentiu Vanessa Kim segurar seu braço com firmeza.

— O que foi agora? — Melissa disse, mas logo começou a sentir uma certa irritação, só que como um mantra, repetia em sua mente: Mantenha a calma, não saia do Espírito, mantenha a calma.

— Você realmente achou que a morte daquela órfã ia ser a única coisa que eu ia fazer, Melissa? — retrucou em um tom de deboche.

— Qual é o seu problema? — A médica puxou o braço com força. — Matar alguém inocente não foi o suficiente?

— Eu te avisei, Melissa... — Ela começou a andar para ficar mais perto da youtuber. — Não lembra da nossa conversa? Assim que você chegou no hospital, deixei bem claro que faria você sentir a mesma dor que eu.

— Então quer dizer que você não teve demência? — Melissa riu, mas estava com tanta raiva que não tinha certeza se conseguiria se controlar. — Você matou uma garota inocente só porque está com dor de cotovelo?

— Não, Melissa! Não é por isso... Desde que nos conhecemos na faculdade, você sempre foi o centro das atenções! Tudo que eu tinha, você tomou! E agora eu não vou te deixar receber coisas boas da vida, não recebi, por que você vai ter?

— E eu tenho culpa em quê? Seu pai colocou aquele peso em você, não fui eu! Será que você não entende? — Melissa retrucou, já sentindo a paciência ir embora.

— TEM! Você tem culpa sim. Eu te contei tudo que passei na Coreia, te disse como me senti e você saiu contando para todo mundo! Como acha que eu me senti, hein?

— Eu só falei para a psicóloga porque queria te ajudar, será que você pode ser mais grata?

— Grata? Eu? — Vanessa tombou a cabeça para trás e deu uma gargalhada tão assustadora que Melissa começou a cogitar que ela não estava sozinha, se é que você entende.

As médicas estavam a uma certa distância, mas Melissa conseguia ver que Vanessa estava com um olhar que era capaz de metralhar alguém, ou uma postura tão dura e travada que dava a sensação de que ela realmente estava com muita raiva e seria capaz de fazer qualquer coisa. Mas o que Melissa podia fazer? Não era culpada de todo sofrimento que a ex-amiga passou.

— Você se formou e tinha um emprego garantido — Vanessa Kim voltou a se pronunciar enquanto dava passos largos em direção à Melissa. — Uma casa quentinha para ir. Um namorado para te confortar; e eu, Melissa? O que eu tinha? Eu tinha que ouvir as pessoas rindo de mim por ter me permitido passar minha vida toda estudando como louca para ser a melhor! Você sabe o que eu tive que ouvir? Eles me falaram que estudar não era nada de mais, que meu pai estava certo quando me colocava de joelhos por horas de frente para as apostilas, disseram que ele só queria meu bem quando praticamente me espancava se eu errasse uma resposta... Você não sabe o que tive que ouvir, não sabe o que eu tive que passar! Você me paga, Melissa.

[...]

— Onde está a Melissa? — Gustavo perguntou gritando, ainda se aproximando deles. Ele colocou os dedos no ouvido, pois o barulho do alarme e do robô, junto com as vozes das pessoas desesperadas, impediam que ele ouvisse qualquer coisa direito.

— Como assim? — Fernando gritou de volta em um tom preocupado. — Ela não estava com você?

— Melissa disse que queria gravar um vídeo — respondeu depois de parar perto dos amigos. — Nos separamos nesta madrugada, por volta das três da manhã!

Fernando passou as mãos pelo pescoço, guiou os olhos entre a multidão para tentar encontrar a ex-namorada, mas era quase impossível.

— Eu vou procurá-la! — respondeu, já se preparando para correr.

— Espera, Fernando! — Paulo segurou em seu braço. — Lá fora está uma loucura, cara. O melhor abrigo é aqui. Talvez Melzinha esteja no telhado, vamos procurá-la dentro do hospital.

— Sim, ele está certo! — Gustavo disse que sim com a cabeça.

Pela décima vez, ele sacou o celular do bolso, o desbloqueou e tentou ligar para Melissa, mas percebeu que o aparelho estava desligado.

— Ela não está atendendo! — disse depois de encerrar a chamada. Em seguida, respirou fundo para tentar manter a calma.

— Esperem aí, onde está a Vanessa? — Rebeca resolveu comentar. — Será que...

— Eu não quero pensar nisso, Rebeca! — Fernando a interrompeu, e deu as costas para todos.

— Aonde você vai? — Paulo gritou antes que o amigo ficasse longe demais.

— Eu não sei! — exclamou, erguendo os braços no ar. — Só preciso encontrá-la.

Ele voltou a correr e sumiu no meio da multidão.

— Vamos nos dividir. Gustavo, você procura a Melissa primeiro, nós vamos depois. Ainda tem muita gente aqui que precisa chegar no abrigo o quanto antes! Becca, você me ajuda? — Paulo disse, mas antes que todos pudessem falar, ele voltou a entrar em uma sala aleatória. Depois gritou para uma enfermeira ajudá-lo a retirar o paciente de lá.

— Eu vou com ele, Gustavo. Você ajuda o Fernando a encontrar a Melissa, tá bom? — Rebeca comentou, tentando se manter o mais racional possível. Ela puxou um elástico que estava preso no pulso, abaixou a cabeça, deixando os fios cair para frente e, com um movimento rápido, prendeu os cabelos em um rabo de cavalo.

— Certo, nos encontramos lá embaixo em uma hora! — Gustavo concordou.

— Até daqui a uma hora — Rebeca disse depois de erguer a cabeça. — Mas lembre-se que se vocês não voltarem em uma hora, só vai sobrar trinta minutos para entrar no abrigo antes que as portas sejam travadas. É melhor correr!

— Obrigado por me lembrar desses trágicos detalhes, Rebeca. — Ele deu um sorriso desesperado. — Até daqui a uma hora. 

Como escrita desse livro, me recuso fazer qualquer comentário sobre capítulo e é sobre isso. 🤭

Deixa a estrelinha ⭐ no capítulo, não custa nada, né?

Bjss e te vejo no sábadoooo

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