Demon Slayer - A Pilar da Nat...

By somewhereinstars

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Conheça toda a história de Naomi Kimi, a Pilar da Natureza, uma jovem de 23 anos, arqueira e aluna de Himejim... More

Introdução
Himejima Gyomei
Shakuhachi
Despedidas
Ubuyashiki
Reencontro
Seleção Final
A Pilar do Inseto
Primeira Missão
Jovem Shinazugawa
Amor Materno
Um Lado Desconhecido
Reunião dos Hashiras

A Perda

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By somewhereinstars

5 anos depois

-Naomi! Vim te visitar!
-..Ah não.
-Filha, ele veio de longe..seja gentil -sussurrou Oozora disfarçando um sorriso para o jovem que se aproximava.
-...olá, Takeda. - murmurou Naomi.
- Não mereço um abraço por vir de tão longe visitar esta linda dama?
- Vou negar por ora.. Tem notícias do Gyomei?
- Tá com as crianças ainda, Naomi quando vai parar de perguntar sobre aquele cara tendo a mim aqui sempre te cortejando?
- Takeda...
- A propósito.. - continuou Takeda, pegando a mão de Naomi.- quer casar comigo?
- Não - respondeu, soltando quase de imediato a mão do rapaz.
- Takeda, é meio cedo pra isso. - disse Oozora.
- ...Oozora ela já tem 20 anos.
- Ah...ainda é minha garotinha, além disso o coração dela já tem um dono, não há como negar isso.
- Eu sou rico, tenho condições de tratar ela bem, no luxo, no conforto, ele é um cego que mal tem o que dar o que comer àquelas crianças!
- Ele tem caráter, bondade, humildade, inúmeras coisas que o dinheiro é incapaz de cobrar, o amor de Naomi por exemplo.
- E se algo acontecesse à ele?
- Então eu ajudaria ela a te caçar e fazer pagar por cada coisa que tente fazer àquele rapaz.
- ...tal pai tal filha. - resmungou Takeda, se retirando.

Oozora aguardou até que o jovem fosse embora e entrou para dentro de sua casa.
- Ele já foi?
- Sim.
- Ah ainda bem, não acredito que me pediu em casamento depois do tanto que eu o batia quando éramos mais jovens.
- Quem sabe ele goste -zombou Oozora.
Ambos começaram a rir.

Mais tarde no mesmo dia

- Trouxe uma frutinha pra você! - se aproxima Naomi sorridente.
- Oi minha filha, obrigado. - aceitando a fruta puxou também a mão de Naomi para se sentar perto de si, a abraçando.
- Ta cansado?
- Pra você nunca, o que quer fazer?
- Faz tempo que não pescamos juntos, né?
- Que tal atualizarmos essa data pra amanhã?
- Perfeito! Te amo pai.
- Também te amo filha.
Toc toc
- Oozora por favor abre logo!
- Parece o Takeda.. de novo.
- Parece apressado, vou ver. - Oozora se levanta e vai até a porta, quando abre Takeda entra às pressas.
- Naomi, o Gyomei.
- O que tem ele? - assustada, Naomi se levanta e se aproxima do rapaz.
- Ele ficou louco! Matou todas as crianças que cuidava, foi horrível Naomi, horrível.
- Impossível, ah céus alguém atacou ele.
- Foi ele Naomi, uma garotinha sobreviveu e ela revelou tudo, foi ele ela confirmou, foi ele!
Naomi saiu rapidamente, pegou seu Cavalo* e partiu.
- Oozora por que não impediu ela!?
- Naomi tem espírito livre, nada a impediria de ver como o Gyomei está. Bem enquanto isso, irei arrumar as coisas dela e minha.
- Onde você vai?
- Vou voltar com ela para aquela aldeia, Gyomei precisa da gente.
- Ele é um assassino.
Pegando Takeda pelas vestes, Oozora o encara.
- Nunca mais, diga algo assim daquele rapaz, na minha presença.
-..Sim, senhor...
- Ótimo. - disse soltando Takeda.

Pela longa distância e por respeitar o cansaço do animal, Naomi conseguiu chegar à aldeia apenas ao entardecer do dia seguinte.
- Por favor alguém pode me dizer onde o Gyomei esta?
- O assassino foi libertado.
- Onde ele ta?
- Parece que um homem veio interceder por ele e ele foi embora com este homem.
- Que homem?
- Nunca ninguém o viu.
-...E o que houve? Quem atacou eles?
- Foi o Himejima querida, seu antigo namoradinho matou 8 crianças inocentes, fez bem de ter ido embora, se livrou desse ai.
-...Alguém disse pra onde eles iriam?
- Esquece ele, não vale a pe..
- ALGUÉM DISSE OU NÃO?
-....Não.
- Onde está a menina que sobreviveu?
- Ela esta em choque provavelmente em repouso para cuidados médicos.
- Obrigada.

Chegando ao encontro da garota

- Eu não acho que seja bom ela receber visitas.
- Por favor, por favor eu preciso saber algo.
- Desculpe Naomi, ela esta assustada, sei que era próxima de Himejima mas tente esquece-lo, é pelo seu bem.
- Eu sei que ele nunca faria isso. Deve estar em algum lugar sofrendo precisando de ajuda, precisando de alguém que confie nele, eu preciso descobrir onde ele está!
- ...Escute, não posso mesmo permitir que fale com ela, é protocolo médico, mas permito que vá ao orfanato, mas logo aviso.. Ainda esta um local assustador e horrível lá, retiramos os corpos...ou o que restou deles, mas ainda há muito sangue.
- Obrigada.. irei assim mesmo.
- Sinto muito Naomi.
Acenando positivamente com cabeça, a garota sai à caminho do orfanato.
Ao entrar há sangue por toda parte, Naomi não consegue conter o choro ao ver tudo que ajudou a construir com um cenário tão agressivo. Quando vê o shakuhachi de Gyomei, coloca o contra o peito saindo do orfanato, se senta um pouco afastada do local e começa a chorar inconsolávelmente.

-Filha..
-....pai..o que está fazendo aqui?- perguntou entre soluços.
-Vamos ficar aqui um pouco ta bom? Cadê o Gyomei?
-

E-Eu não sei pai, falaram que ele foi condenado e que um estranho veio pedir por ele e ele foi embora com esse estranho e eu não faço idéia de como achar ele se é que está vivo.
- Se é que está vivo?
- Essa gente sabia como eu e você éramos próximos dele e se estiverem escondendo que o mataram!
- Calma filha, tá tudo bem, tudo bem... -puxando Naomi pra perto de si, a deu um forte abraço e ambos choraram por alguns minutos.

3 meses depois

-Oi minha garota.
-Oi pai.
-Sabe que dia é hoje?
-Meu aniversário.
-Exatamente..
Empurrou para perto de Naomi um embrulho.
- Feliz aniversário... Sei que ainda esta triste, nem têm feito o seu penteado favorito que é tão lindo..
- Obrigado pai, você é o melhor -dando um beijo na bochecha de Oozora, Naomi abre o embrulho. - uma bolsa de flechas nova e um arco, pai que perfeito!
- Me dê sua mão.
A garota estende a mão e Oozora passa uma tinta amarela, passa também em sua própria mão, na tonalidade verde.
- Pra que isso pai?
- Você sempre amou decorar tudo do seu jeito, vamos deixar nossas marcas na sua bolsa, assim quando sair pra caçar vai ver que tem a mim, não quero que se sinta sozinha como ultimamente.
Ambos colocam a mão sobre a bolsa, deixando as impressões de suas mãos.
-...Eu amei.
-Que bom filha, deixa secando aqui, quer testar o arco novo?
-Quero!
-Vai lá, tem alguns desafios fáceis pela floresta.
-Você preparou tudo isso pra mim..
- Claro, é a pessoa mais especial pra mim, não deixaria essa data passar em branco, e amanhã tem pesca, atrasamos a data que te prometi mas amanhã eu cumprirei.
Sorrindo Naomi abraça o pai, pega o arco e vai em direção à porta.
-Não volte tarde ta?
- Ta bom!

Após treinar por muito tempo, Naomi se sentou um pouco no local onde costumava ir com Gyomei, tirou o shakuhachi, que encontrou no orfanato, de uma pequena bolsa que estava a carregar consigo, fechou os olhos e tentou tocar a mesma canção que o mesmo fez pra ela.
Já era tarde quando se aproximava de sua casa e escutou um barulho, o mesmo som que escutara anos atrás, parecendo um tiro.
Temendo por Oozora, Naomi correu o mais rápido que podia de volta pra casa. Quando se aproximou viu um ser com de pele pálida, olhos roxos, cabelos curto num tom roxo escuro em degrade para preto e os braços eram como de caranguejo, toda vez que fechava as garras, emetia aquele mesmo som de tiro.
De frente para aquela criatura estava também Oozora, parecia determinado a impedir que o demônio seguisse adiante. Sem hesitar Naomi pegou seu arco e atirou na cabeça do oni.
-Pai!
-Naomi vai embora!
-Não.
Correu para dentro da casa, pegou a katana de Oozora e foi para perto do demônio.
- Pai se afasta por favor, você tá ferido!
-Que linda garota, parece saborosa. -disse o oni se aproximando de Naomi.
- Fica longe dela! - gritou Oozora prendendo seu braço em volta do pescoço do oni.
Naomi aproveitou o momento e se aproximou rapidamente pronta para atacar o oni com a katana, mas no momento em que a lâmina ia tocar a pele do oni, ele se soltou rapidamente empurrando os dois, fazendo Naomi se debater com força contra a parede e Oozora arremessado para o chão.
-Eu acho que me lembro de você, sim, sim, me lembro. Você morava com uma das mocinhas que devorei, esse lenço, sim, esse lenço no seu braço, ela usava sempre no cabelo não é?
Os olhos De Oozora se encheram de lágrimas, logo tudo fazia sentido em sua mente o desaparecimento de sua esposa e a cena cruel onde foi encontrada algumas partes do corpo dela.
- Pare! Pare agora mesmo de ferir ele, é a mim que quer, é comigo que vai lutar!
- Como quiser. - numa velocidade quase imperceptível, o oni agarra o braço da garota fazendo jorrar sangue.
Com a dor Naomi grita, tentando se livrar de ter o braço dilaceradi. Oozora pega a katana e corta a cabeça do oni.
- Boa tentativa, mas essa katana não me afeta!
- Essa coisa não morre!?- gritou Naomi.
Com raiva pela tentiva de matá-lo, a criatura pega Oozora rapidamente e se afasta.
- Solta ele!
Naomi se levanta apesar da dor pelo ferimento, pega seu arco e enquanto persegue o demônio, atira flechas tentando o prender em algo para ganhar tempo. Oozora consegue se soltar com a distração causada por Naomi, mas leva um profundo ferimento no ombro.
A luta demora algumas horas, o oni que estava apenas se divertindo falando detalhadamente a morte da esposa de Oozora, aos poucos fica impaciente e começa a atacar mais severamente, enquanto Naomi e Oozora estão cada vez mais fracos pelo cansaço e ferimentos.
Sabendo que não aguentariam muito mais tempo, Naomi amarra uma corda em sua última flecha, com a intenção de empurrar o demônio pra longe para ganhar tempo de tirar Oozora da luta, ja que estava perdendo muito sangue. Amarrou a corda também numa pedra pesada, enquanto Oozora ainda lutava com o oni usando a katana.
Em um golpe rápido do impaciente demônio que não queris fugir da luz do Sol sem se vingar daquele o impediu de atacar a aldeia, enfia parte de sua garra no abdômen de Oozora, no mesmo momento Naomi atira sua última flecha mirando de forma que fique bem presa ao oni, e empurra a pedra ao lago, o oni é rapidamente puxado e acaba tocando na luz do amanhecer, sendo destruído instantaneamente.
Naomi observou por alguns segundos aquela cena, impressionada pelos gritos e queimaduras do demônio, ao ouvir uma tosse de Oozora, a garota corre em direção ao pai.
- Pai, calma vamos dar um jeito. - diz Naomi com a voz trêmula pelas lágrimas que logo começaram a escorrer pelo seu rosto enquanto tentava em vão parar o sangramento do ombro e abdômen de Oozora.
- Naomi.... não tem jeito, n-não se preocupe comigo..
-Não pai, por favor, não... não me deixa sozinha.
- Você é muito forte e corajosa...s-sei que conseguirá viver sem mim...tenho orgulho.. de te chamar.. de filha. Você apareceu na minha vida quando já tinha desistido de t-tudo, Naomi...e me mudou, me fez ver de novo um lado bom na vida.. Eu te amo.
- Eu também te amo, meu pai.
- Quero que fique com isso... - tira lentamente um lenço verde do braço e entrega à garota. - i-isso pertenceu à minha esposa, àquela que s-seria sua mãe...
Aos poucos, os olhos de Oozora se fecham.
- ...pai..pai por favor fala alguma coisa...pai...pai!
Oozora falece nos braços de Naomi com um leve sorriso nos lábios.

Hora da fofoca

O maior medo de Naomi sempre foi perder Oozora.

*Poucos meses depois de se mudarem para outra aldeia, Haruki deu à Naomi um cavalo, a mesma o deu o nome de de Toha

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