✓ 𝐆𝐀𝐑𝐎𝐓𝐎 𝐄𝐑𝐑𝐀𝐃𝐎 °...

By eenvythestarss

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Eles eram assim: Um era o cão e o outro era o gato. Podiam se estranhar á vontade, mas no fim do dia não vivi... More

introdução
epígrafe
gráficos
🕷00 | manhãs na residência Lewis's
🕷01 | reencontros no edifício baxter
🕷 02 | jantar na casa dos parker (parte um)
🕷 03 | jantar na casa dos parker (parte dois)
🕷 04 | aulas dos sonhos e profissões
🕷 05 | o assalto à duas garotas
🕷 06 | o término de algo que nem havia começado
🕷07 | o galpão dos segredos e revelações
🕷 08 | uma noite chuvosa em ny
🕷 09 | o aniversário de jessamine
🕷 10 | o encontro entre irmãos
🕷 11 | a conversa no terraço
--- 𝑬𝑺𝑷𝑬𝑪𝑰𝑨𝑳 30𝑲 🕷
🕷 12 | o almoço com o "desconhecido conhecido"
🕷 13 | eu me lembro, irmã
🕷 14 | o banho de suco de harry osborn
🕷 15 | irmãos brock em ação
🕷 16 | a batalha de dança
🕷 17 | tempo e os sentimentos colidem
🕷 19 | o fim é apenas um começo
🕷 20 | como a luz do dia
𝐀𝐆𝐑𝐀𝐃𝐄𝐂𝐈𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒
------ ESPECIAL 50K🕸

🕷 18 | jessamine, a esperança

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By eenvythestarss

Anteriormente em Garoto Errado
- Peter, venha até a lanchonete! - ordenou. - Eu, Jess, Johnny, o restante do Quarteto Fantástico, o irmão de Jessamine estão aqui. Só falta você e Jeremy. - comentou.

- Certo, estou indo. - começou a apontar suas mãos em direção aos prédios e se pendurou em suas teias, para ir mais rápido. - Vocês já sabem alguma coisa?

- Só que Victor Von Doom escapou com a ajuda de alguém e ele planeja vingança.

- Harry Osborn. - disse Peter, rapidamente. - É ele que está o ajudando, ele que o ajudou a escapar, James.

- Como você sabe disso, Peter? - Reed Richards perguntou, do outro lado da ligação e o Parker concluiu que a ligação estava em modo viva voz.

O jovem suspirou. - Ele me ligou e me disse. Harry está com Jessamine, James.

- Merda! - resmungou uma voz que Peter pôde supor que seja o irmão das garotas.

- Espero que você esteja bem..

≡≡≡≡ Agora ≡≡≡≡

Há 18 anos atrás, nos prédios das empresas de Victor Von Doom. A jovem Janice Brock segurava o teste de gravidez em suas mãos trêmulas, sem coragem de ver o resultado. Estava se sentindo mal a algumas semanas e pensava não ser nada, apenas um mal-estar passageiro, mas quando sua menstruação não desceu novamente pelo segundo mês seguido, ela desesperou. Não podia ter outro filho ou filha com seu atual marido. Ele já era um péssimo pai para a atual filha e um péssimo companheiro para ela, e para piorar, e era possível piorar, esse possível futuro bebê não era dele e sim de seu chefe.

‐ Eu tô muito fodida! - exclamou encarando o seu relógio em seu pulso, ela estava no banheiro do escritório de seu chefe, Victor, e um de seus melhores amigos e seu real amor. Ela era apaixonada por ele desde o começo, mas nunca havia se declarado e nem achava que tinha chances com ele, mas o destino tinha a feito mudar de ideia quando em uma noite, em que Janice e o seu marido brigaram e ela levou Jesselina para a grande mansão Vom Doom, eles se deitaram e fizeram amor a noite inteira. Ambos estavam carentes, tristes e a bebida alcoólica cooperou para que eles fizessem o que haviam feito sem pensar muito e se declarassem minutos antes.

O álcool deixava as pessoas mais honestas, verdadeiras.

Janice após ter feito sexo com Victor, em sua imensa mansão e em seu enorme e rústico quarto, eles nunca mais foram os mesmos. A amizade de ambos se foi como uma poeira, mais rápido que aquilo e mais dolorido que uma ferida. O coração de Von Doom se quebrou total e nunca mais se curou para nenhuma mulher, depois da mulher, o homem não teve mais nenhum relacionamento, tanto amoroso quantos de amizade. A única pessoa que ele tinha de confiança era seu mordomo, fora ele, não havia nenhum. Seu coração havia trocado a dor de seu coração quebrado, por ambição e vilania, mas talvez fosse uma garota de dezoito anos e que era viciada em Taylor Swift que podia salvá-lo?

Será que sua filha podia salvar sua alma e seu coração já corrompidos pelo mal?

Jessamine era capaz disso?

- Então, Harry Osborn, nosso amigo de infância, está com Jessamine, junto ao Doutor Destino? - perguntou James, encarando todos da sala do prédio do grupo de herói, Quarteto Fantástico.

- Basicamente sim. - Reed Richards o respondeu, mexendo em seu computador e tentando encontrar os dois vilões.

- Mas porque ela? Por que Jessamine? - A mulher invisível perguntou, Susan Storm, perguntou com sua barriga já bem aparente e crescida, enquanto comia uma barra de chocolate rapidamente.

Peter suspirou, abrindo a boca para responder, mas foi interrompido por Eddie, que respondeu em seu lugar. - Eu acho que o Osborn júnior quer terminar o que seu pai começou terminando de matar os Brock para que não haja mais evidências dos que eles fizeram no passado. - Olhou em direção para o Parker, que abaixou sua cabeça e respirou fundo.

Todos assentiram, incluindo o Parker que estava calado a reunião inteira. Todos daquela sala sabiam que os pais das irmãs quase gêmeas haviam matado os pais do jovem, eles tinham que saber. Sem segredos. - Eu acho que ele também quer uma vingança com Peter. - O Coisa diz. - Os pais dele não deram a fórmula que podia salvá-lo, não?

- Sim, meus pais não deram e acabaram mortos. - respondeu Peter, fechando seu punho e tentando não perder o controle.

- Mas e Victor? - perguntou Jesselina, com seu corpo abraçado ao de James. - O que ele quer?

O Quarteto Fantástico se entreolhou, com um segredo que eles escondiam desde o começo da amizade entre eles e os Lewis. O restante das pessoas percebera na sala. - O que vocês estão escondendo? - O Lewis mais velho da sala perguntou, pais das meninas, Jeremy. - O que não estão nos contando? - arqueou as sobrancelhas.

Reed Richards respirou fundo, largando o computador e se virando para eles. Ele estava a tomar coragem para falar aquilo para a família da garota sequestrada. - Eu não sei como falar isso, de uma maneira não indelicada, mas como não temos tempo será necessário ser indelicado.

- Só fala logo! - Johnny exclamou ao Reed.

- Jessamine não é uma Lewis, nem uma Brock. - diz ele fazendo todos arregalarem os olhos. Ninguém esperava aquilo. - No começo nós também não imaginávamos, mas então quando ela se machucou feio na viagem ao chalé e precisou de um transplante sangue, nós descobrimos.

- Espera! Espera! - Jeremy foi para frente, passando as mãos por seus cabelos. - Ela sofreu esse acidente a quatro anos, vocês sabem disso a tudo isso? - todos os quatro assentiram. - E não nos contaram porquê?!

- Porque não queríamos causar intriga, como agora, Jeremy. - Susan respondeu.

- E nem queríamos contar por que pai não é só sangue e DNA, assim como família, pai é quem cria. E você, Jeremy, é o pai das meninas. - Afirmou o Richards ao Lewis, que assentiu.

- Então, se Jessamine não é uma Brock, de quem ela é filha? Quem é seu pai? - Peter questionou curioso e cansado do mistério.

- Victor Von Doom, o vilão doutor destino. - O Coisa respondeu e todos da sala, exceto o Quarteto Fantástico, abriram as bocas surpresos e seus olhos se arregalaram mais uma vez naquela noite.

- Puta merda! - James exclamou. - Mas ele sabe que Jessamine é sua filha?

- Não. - Reed respondeu. - Ele não sabe.

- Então, o que ele quer com minha filha? - O Lewis perguntou, passando as mãos por seus cabelos, nervoso e em pânico. - O que ele quer com minha garotinha?

O Quarteto Fantástico suspirou, não sabendo o que responder e nem a resposta daquilo. Ninguém daquela sala sabia, ao certo o porquê dele ajudar Harry e o porquê ele tinha plano com sua filha, o qual ele não sabia que era sua herdeira.

Enquanto isso longe dos prédios Baxter, a garota estava amarrada a um poste e se contorcia toda, tentando se desamarrar sozinha. - Eu não tentaria fazer isso, se eu fosse você, Jessamine. - O Von Doom comentou indo até onde ela estava.

- Que pena que você não sou eu, uma pena. - Tentou mais uma vez e novamente, falhou. Ela bufou, relaxando seus músculos e seus ombros, que estavam muito tensos. - Merda!

O homem riu, se abaixando e a encarando, com a cabeça um pouco inclinada. Ele levou sua mão de metal a pele da garota e a tocou, contra à vontade dela. - Você me lembra muito sua mãe, mas muito mesmo. - comentou. - É quase uma versão dela mais jovem.

- E uma versão viva. - O Osborn complementou, indo até eles. - Bem, por enquanto, é claro.

- É claro. - Victor diz se levantando. Ele não queria contar, mas não queria ser o culpado pela morte da garota. O Von Doom não quer nem vê-la morrer.

- Por que está trabalhando com ele? - a garota olhou para o Von Doom, seu pai, sem saber disso ainda. - O pai dele mandou matar o amor de sua vida! Não era para estar com raiva dele e não de mim?!

- Eu não tenho raiva de você, Jessamine. Eu gosto de você, acredite ou não, querida. - A respondeu, sorrindo. - E sua mãe ela era uma vadia sem coração, que não se importava com ninguém e nem com suas filhas. Ela não era boa, assim como seu pai, não sinto falta deles. - Deu de ombros, mentindo.

A garota olhou para o Osborn, que a olhava sorrindo e que a deixava mais desconfortável e logo voltou a olhar para o doutor destino. - Ela não era uma boa pessoa, e mesmo assim, você a amava. E o amor é capaz de curar todas as feridas.

- Até mesmo as feridas que ele próprio causou? - perguntou o homem. A Lewis assentiu, rápido. - Você é tão tola assim?! - riu. - Você acha que seu namoradinho vai mesmo voltar com você? Você é filha do assassino dos pais dele! Você tem sangue em suas mãos! Ele não vai voltar contigo....

- Ele me ama, e eu o amo. - Afirmou a Lewis. - E eu acredito que vamos ficar juntos sim, até ficarmos bem velhinhos.

- É um tola mesmo! - Harry riu alto. - Você vai morrer hoje, Jessamine. Todos vão morrer hoje, eu irei matar todos eles!

- E por quê? Por que eu não queria voltar a namorar com você? Por que eu te superei?

- Não, querida. - Se abaixou na altura dela e apertou o pescoço da garota, deixando-a sem respirar. - Por culpa dos pais de Peter e os seus, essa doença não tem cura. Meu pai vai morrer, eu vou morrer e ninguém se preocupou em achar uma cura para mim!

Jessamine não conseguiu, não resistiu, mas quando seu pescoço foi solto e os dois homens se afastaram dela, ela se desesperou e ficou mais aflita do que estava. E por alguns momentos, desejou que ninguém fosse salvá-la e ela fosse morta em nome de todos que amava. - E se fizéssemos uma cura? - perguntou a garota o encarando. - E se houvesse uma chance de salvar seu pai, você, Harry?

O Osborn parou de andar e a encarou por cima de seu ombro. - Nós dois sabemos que não é possível e que você só quer me encher de esperanças fúteis, Jessamine. - A garota reparou que ao falar de uma possível cura, os olhos esverdeados do jovem haviam brilhado e uma chama de esperança havia aparecido. Ela podia ter uma chance de não só salvar a ele, mas também a si próprio e seus amigos e sua família...

- O que você tem em mente, querida? - o Von Doom perguntou.

- Uma ideia que pode dar certo. - Olhou para Harry. - A doença de seu pai e a sua é genética, então nenhum remédio faz efeito porque está no DNA e no seu sangue. Eu sei disso porquê eu pesquisei apos você ir embora, eu estava com raiva e curiosa. - O jovem concordou. O Osborn havia feito o mesmo, após terminar o namoro com a jovem a alguns anos. - Essa doenca, a Hiperplasia Retroviral está relacionada com o número de células, e eu estava pensando em reconstruí-las e gerar novas células, saudáveis.

- E como pretende fazer isso? Aliás, como sabe de tudo isso? - perguntou o Osborn. - Todo médico em que fui, em que meu pai foi, ninguém, ninguém conseguiu achar uma cura ou remédio.

- Sim, eu presumi isso, mas os médicos não têm o que eu tenho. - Afirmou, sorrindo.

- E o que seria isso? - Victor questionou, curioso.

- O que você tem que eles não tem?

Jessamine olhou para eles dois, pensativa por alguns segundos e então respondeu. - Meu cérebro e minha criatividade, ninguém tem isso exceto eu. - O plano da garota era perigoso e arriscado, muito arriscado, mas podia dar certo se ela escolhesse as palavras certas a serem usadas e não falasse totalmente seu plano.

Alguns detalhes ela não falaria a eles dois e só revelaria em ultimo caso, em último segundo.

- O que pretende fazer, Jessamine? - O Osborn perguntou, impaciente. - Me conte! Vamos!

Jessamine revirou os olhos. - Sempre tão impaciente, vários anos se passaram e você não mudou nada, Harry. - comentou, fazendo o Osborn negar com a cabeça, rindo. Ela percebeu que ali, ele não parecia o monstro que era e sim um jovem normal. - Eu conheço uma pessoa que tem.... - A garota suspirou, tentando escolher as palavras certas a serem usadas. - Uma espécie de parasita, que pode te ajudar, Harry, e te curar.

- O que um parasita pode fazer, diferente de transmitir uma doença ou matá-lo, para ajudar? - Victor perguntou, curioso.

- Bem, esse parasita pode matar o que está te matando. - e te matar também, disse mentalmente. - Ele pode te curar!

- Se ele pode me curar, realmente. - deu um passo para frente, a frente da garota e ela pôde observar que ele estava com uma pequena porção de esperança, de aceitar. - Porque os médicos não têm esse parasita.

- Porque esse parasita é alienígena. - o respondeu, respirando fundo. - Venom é um alienígena que pode ajudar, mas ele é único então, não temos ele de sobra.

- E como arranjamos ele? - questionou.

Jessamine olhou para Victor e então, ela abaixou a cabeça. - Meu irmão tem ele. - diz tentando soar toda confiante possível.

- Eddie Brock? - perguntou Victor, não acreditando muito no que a garota dizia.

- Meu irmão ele possui Venom, os dois são como unha e carne, interligados. - a Lewis respondeu, olhando para Harry. - Olha, eu sei que isso parece doideira, mas eu estou falando a verdade. Ele pode te ajudar a ser aquele garoto que eu me apaixonei há seis anos atrás, aquele Harry confiante e super amoroso. - ela sorriu, falsamente. A Lewis precisava ser o mais dramática possível e conseguir a confirmação. - Eu só preciso de um voto de confiança, eu posso te ajudar, Harry. Por favor, confie em mim.

Harry observou a amiga de longa data, por algum tempo enquanto pensava se Jessamine estava falando a verdade e se ela estava sendo mesmo sincero com ele. Em silêncio, olhou para Victor e então, ponderou se ele realmente queria tentar fazer aquilo. Era errado, mas o Osborn sabia disso e a cada segundo mais se enchendo de esperança de achar uma cura para sua doença. A sua ex-namorada, junto a seu irmão, podiam ser a chave para sua salvação? Ele não sabia, mas parte de si, seu lado racional e que lutava contra sua doença, queria acreditar que sim.

Harry suspirou, dando as costas para ela e seu parceiro. - Uma chance. - diz enquanto caminha. - Uma chance ou então, você e todos morrem.

- Uma chance é tudo o que preciso. Obrigado.

O Osborn concordou de longe e saiu do campo de visão da garota, que logo comemorou e sorriu. Victor a observou, não dizendo nada e indo até uma mesa, que havia ali, e pegando seu celular que a garota, sua filha, ia usar para ligar a seu irmão.

- Encher alguém de de falsas esperanças, é algo mais cruel que tortura. Espero que saiba disso. - comentou Victor, se aproximando da Lewis e se abaixando na altura dela. - E que saiba o que está fazendo, pois apesar de não demonstrar do jeito certo, eu me importo com você, Jessamine.

- Então por que está fazendo isso? - a garota logo questionou a pergunta que a noite inteira estava em sua cabeça. - Porque está ajudando ele? É por causa de minha mãe? É meu pai?

O homem balançou a cabeça, negativamente e a encarou com um sorriso em seus lábios. - Logo você saberá, minha querida. - a garota revirou os olhos e o Von Doom logo teclou o número dela em seu celular e esperou que alguém atendesse, o que não demorou muito. - Está no viva voz.

- Jessamine? - A voz de Jeremy soou no telefone. - Filha? - Victor revirou os olhos.

- Oi pai. - ouviu-se vários murmúrios ao outro lado da linha e a garota sorriu, instantaneamente.

- Você está bem, meu amor? - perguntou, preocupado. - Harry e Victor estão te machucando?

- Estamos sendo os melhores sequestradores possíveis. - O Von Doom respondeu por ela.

- Se vocês tocarem num fio de cabelo da minha filha, eu não respondo por meus atos. - ameaçou.

Antes que Victor pudesse responder, Jessamine disse de imediato. - Pai, eu preciso de um favor.

- Claro, meu amor. O que precisar! - respondeu.

- Você está no viva voz? - Jeremy respondeu um "sim" e logo ouviu-se um "silêncio" vindo de sua irmã, Jesselina, para alguém. Ela riu. - Eu preciso que ligue para meu irmão Eddie.

- Não precisa, eu estou aqui, irmã.

A Lewis suspirou, ansiosa e com medo. - Certo, isso é bom. Muito bom. - olhou para Victor. - Eu preciso que você, Eddie, venha aqui on estamos.

- Sozinho. - O Von Doom completamentou. - Sem qualquer herói, principalmente o Homem Aranha e o Quarteto Fantástico.

- E com o parasita. - Jessamine disse e logo a ligação ficou muda por parte de Eddie, enquanto os outros começavam a falar. - Por favor,  irmão.

- Só me passa o endereço e eu vou estar aí.

- Obrigado.

- Jessamine? - James roubou o celular de Eddie.

- Oi James, o que foi?

- Eu e o restante de nós, te amamos e vamos te salvar. - Afirmou, fazendo Victor rir. - Te prometo.

Jessamine sentiu algumas lágrimas saírem de seus olhos e sua voz ficar trêmula. - Eu também amo vocês. - disse chorosa, com medo de seu plano não dar certo e que ela ou alguém deles morressem. - Todos vocês. Eu amo muito, muito.

Victor revirou os olhos, afastando o celular de longe dela e caminhando para passar onde eles estavam e onde Eddie deveriam se encontrar com o Osborn e ele. A ligação durou poucos segundos até que ela fosse encerrada e ele voltasse para perto da Lewis. - Agora que já agendamos o parasita milagroso de Harry. - o Von Doom pegou uma cadeira e se sentou a frente da garota, sua filha. - Por que, você e eu, não conversamos um pouco,hum? - questionou.

A garota arqueou as sobrancelhas na direção do homem. - Eu preferiria ser uma vítima de sequestro solitária e sem meus sequestradores me enchendo o saco, mas como não tenho escolha então fale...- se ajeitou de onde estava e tentou ficar numa posição menos desconfortável do que já estava.

O homem riu, balançando sua cabeça e logo olhando para suas mãos, que tinham pouquíssimos resquícios de pele. - Eu me pergunto de onde você herdou seu senso de humor. - comentou. - De sua mãe eu acho que não foi, e de seu pai, eu não sei...

- Bem, eu não posso responder isso. Eu não tive tanto contato com eles dois. - diz.

- Eles não eram bons pais?

- Eu não lembro. - respondeu honesta. - A minha irmã diz que eles eram horríveis e que queriam nos abandonar, após terem o dinheiro da morte dos pais do...do.. - ela engoliu seco, era difícil falar de Peter sem querer chorar pela discussão e o término. - Enfim, eu não lembro nada sobre eles dois, apenas alguns detalhes de rosto, apenas.

Victor soltou um barulho de "hum" com a boca e logo suspirou. - E se seus pais não fossem seus pais, Jessamine. Quem você escolheria para ser seus pais biológicos?

- Meus pais adotivos, óbvio. - a Lewis logo afirmou, sem hesitação. - Meu pai Jeremy e minha mãe Samantha são incríveis e eu não poderia escolher melhores pais para mim, Jesselina ou qualquer outra pessoa.

O Von Doom assentiu. - Você sabia que a minha avó materna tinha o mesmo nome que você? - sorriu. - Jessamine Von Doom.

A Lewis arregalou os olhos, surpresa. - Eu não sabia disso, mas fico feliz de ver que existiu outra Jessamine. Eu sempre sofri de brincadeiras com meu nome e minha família.

- Sério? Por que?

- Bem, meu nome é exótico e começa com a letra J, o nome da minha irmã é diferente e também começa com a letra J, e o nome do meu pai é normal e começa com a letra J, então, você já deve imaginar o porquê....

Victor riu. - Sua família ama a letra J, hum.

- E meu melhor amigo se chama James, o que piora a situação toda, mas eu já me acostumei com isso. - ela tentou dar de ombros, mas era bem difícil por causa das cordas amarradas ao seu corpo.

O Von Doom assentiu. - Minha vó antes de morrer me fez fazer um juramento a ela, uma promessa. - comentou a garota.

- Se me permite perguntar, qual promessa ela te fez? - questionou curiosa. - Ela te fez jurar que seria um empresário e que logo você iria virar um vilão. - brincou com ele.

- Não, mas seria engraçado, não? - A Lewis assentiu. - Bom, o ponto é, que ela me fez jurar que, eu, ao ter uma filha menina, eu daria seu nome em sua homenagem. - a encarou seriamente. - E sua mãe sabia.

- Minha mãe sabia dessa promessa? Uau! - exclamou. - Então ela copiou o nome da sua vó ao me dar meu nome, nossa.

O homem respirou fundo. - Na verdade, ela cumpriu a minha promessa sem eu saber. Ela me deu uma filha e colocou o nome de minha falecida vó nela. - a garota abriu sua boca e arregalou os olhos. - Jessamine Von Doom, a herdeira das empresas Von Doom e minha única filha. - disse sorrindo.

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