A Amante

By AmandhaRocha

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*** CONTEÚDO ADULTO - PLÁGIO É CRIME *** Ela nunca pensou em ser amante... Ele nunca pensou que trairia a es... More

Sinopse
Prólogo
Capitulo 1 - Theo
Capitulo 2 - Luhísa
Capitulo 3 - Part I - Theo
Capitulo 3 - Part II - Luhísa
Capitulo 4 - Luhísa/Theo
Capitulo 5 - Luhísa/Theo
Capitulo 5 - Final não postado
Capitulo 6 - Part I - Theo
Capitulo 6 - Part II - Luhísa
Capítulo 7 - Theo/Luhísa
Capitulo 8 - Theo/Luhísa
Capitulo 9 - Theo/Luhísa
Capitulo 10 - Luhísa/Theo
Capitulo 11 - Luhísa e Theo
Capitulo 12 - Theo/Luhísa
Capitulo 13 - Luhísa, Theo e Bônus da Camile
Comunicados
Capitulo 15 - Luhísa/Theo
Bônus: Ângela/Alan
Capitulo 16 - Luhísa e Bônus da Camile
Capitulo 17 - Theo
Capitulo 18 - Camile
Capitulo 19 - Luhísa
Capitulo 20 - Theodor/Luhísa
Capítulo 21 - Luhísa
Capitulo 22 - Luhísa/Theodor
Capítulo 23 - Theodor
Capítulo 24 - Luhísa
Capítulo 25 - Theodor
Capítulo 26 - Luhísa
Capítulo 27 - Luhísa
Capítulo 28 - Theodor
Capítulo 29 - Luhísa
Capítulo 30 - Theo/Luh
Capítulo 31 - Theo/Luhísa
Capítulo 32 - Theodor
Capítulo 33 - Luh/Theo
IMPORTANTE E URGENTE
ENQUETE

Capitulo 14 - Luhísa/Theo

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By AmandhaRocha

Oie gente... Quero pedir mil desculpas por não ter atualizado no sábado passado.

Tive alguns problemas e não puder postar pra vocês, podendo apenas hoje. Entretanto a atualização desse sábado irá acontecer.

Quero mais uma vez divulgar o grupo do facebook "Amandha Rocha - wattpad". Você também pode clicar onde está escrito "link externo" que será redirecionado para a página do grupo.

Quero dizer que estou super empolgada com as mais de 1000 estrelinhas que essa história já conquistou. Também quero agradecer a todas aqueles que comentam e a todos que leem.

Algumas pessoas perguntaram sobre grupo no whatsapp, eu ainda não criei, mas se vocês quiserem, me mandem o número por mensagem que montarei. Não mandem pelos comentários, pelos motivos óbvios kkkkk

Espero que gostem do capitulo.


***


LUHÍSA

Saio da minha sala e Theodor me olha.

— O que foi Luhísa? — Pergunta e eu suspiro.

— Elena Ruiz está aqui para falar comigo, você vai querer está junto? — Pergunto, já que ele está pagando.

— Claro — Diz. — Vamos para sala de reunião.

— Eu já pedi pra que ela entrasse — Falo e a porta se abre.

— Bom dia senhor Gross, senhorita Dawson. — Uma mulher negra entra na sala.

— Bom dia — Theo e eu falamos ao mesmo tempo.

— Sente-se — Theodor aponta para a cadeira.

— Obrigada — Ela diz e se senta, eu me sento ao seu lado.

— Então, a senhorita vai mesmo pegar meu caso? — Pergunto mexendo meus dedos em sinal de nervosismo.

— Sim, mas preciso que você me diga tudo o que aconteceu — Ela diz e eu engulo seco, olho para o Theo que presta atenção em tudo.

— Tudo? — Pergunto incerta.

— É necessário Luhísa, eu vou gravar, será um novo depoimento. Já que sou sua nova advogada — Ela diz com toda calma possível.

— Se sentir mais confortável eu saio — Theo falou olhando pra mim.

— Eu posso falar um instante com você na minha sala? — Pergunto e ele faz que sim — Não vai demorar — Me viro para a Elena.

— Pode ir lá... — Diz

Theo e eu fomos pra minha sala, respiro fundo e olho para a sala dele, vendo Elena mexendo em seu tablete, então olho pra ele novamente.

— Queria que você ficasse — Admito e abaixo a cabeça — Esse assunto é difícil pra mim, preciso de ajuda...

— Estarei contigo, não se preocupe — Diz se aproximando de mim — Não precisa ocultar nada, fale a verdade, não tenha medo...

— É que é muito ruim relembrar — Murmuro e ele me abraça.

— Estarei aqui, são só lembranças... — Me aperta em seus braços. — Ele vai pagar pelo que fez...

— Fica do meu lado? — Pergunto tentando não conter minha voz tremula, por conta da vontade de chorar. — Como ficou no jantar...

— Sempre — Diz e beija o topo da minha cabeça.

Me sinto segura em seus braços, me sinto segura com ele do meu lado, confio nele, ele já me ajudou uma vez. Eu não entendo porque esse assunto mexe comigo, quer dizer... Acho que é normal eu me sentir frágil, mas sei lá...

— Pronta? — Pergunta e eu nego com a cabeça. — Não se preocupe, vou está do seu lado, segurando sua mão...

— Obrigada — Digo e ele sorri.

Saímos da sala e dessa vez Theo sentou do meu lado, segurou minha mão e sorrio pra mim me incentivando.

— Por onde quer que eu comece? — Pergunto tensa.

— Me conte como conheceu seu chefe, preciso saber como era rotina de vocês, se ele insinuava alguma coisa, se você o via fazendo esse tipo de assédio com outras, essas coisas primeiramente, depois passaremos para a noite em si. — Responde com toda calma.

— Bom eu fiz entrevista para ser secretária dele há três anos, porém não tinha ganho o cargo, comecei sendo secretária de outro. Porém três meses depois, virei secretária dele, na época me lembro de que todos tinham dito que a secretária dele pediu demissão do nada, sem explicações. — Forço minha mente para lembrar alguns detalhes, suspiro — Ele nunca tentou nada comigo, sempre foi relação de chefe e empregada. Conheci sua esposa em jantares, ela virou uma amiga, me tratava super bem, me chamava para jantar em sua casa, no inicio eu relutei porque era funcionaria de seu marido, mas ele disse que não via nada de mal em eu ser amiga da esposa dele — Digo e ela escreve algumas coisas no seu tablet. — Porém quando foi passando o tempo, algumas pessoas começaram a dizer que ele era perigoso, que era pra eu tomar cuidado, que ele não era quem aparentava ser.

— Como assim? — Questiona.

— Diziam que ele tinha várias amantes, que nenhuma secretaria para com ele por muito tempo, e que eu estava durando, muitas vezes falaram que eu deveria estar dormindo com ele e gostando, para ele não me demitir ou eu pedir demissão — Respiro fundo, me lembrando de várias vezes que me xingaram. — Porém logo comecei a sair com um funcionário e os boatos cessaram. — Digo e sinto Theodor se remexer na cadeira. — Eu nunca presencie nada que me fizesse ficar com o pé atrás com ele, ele sempre foi gentil comigo.

— Agora quero saber como tudo começou naquele dia, me conte o que fizeram, o que ele disse para que ficassem até tarde, tudo até as coisas que você ache irrelevante. — Ela diz olhando pra mim.

Olhei pro Theo que pegou minha mão, depositou um beijo de leve e repousou nossas mãos entrelaçadas em seu colo. Respirei fundo mais uma vez, tomando a coragem necessária para contar sobre aquele dia.

— O dia começou como outro qualquer... Eu chegava passava sua agenda depois ia para minha mesa. Sua esposa naquele dia aparecera no escritório, eles discutiram por algo, sei disso porque ela saiu de lá chorando e sem falar comigo, o que era incomum. — Me sinto desconfortável e travo a fala, Theodor começa a fazer carinho com seu polegar em minha mão e eu sinto a tensão começar a dissipar, então tento voltar ao meu relato — O resto do dia ele passou em várias reuniões, não saiu para almoçar nem nada. Eu tive que pedir seu almoço e ele comeu em seu escritório, ele só fazia isso quando não queria falar com ninguém ou quando seu dia era cheio.

Então tento me lembrar do porque dele ter pedido pra eu ficar no escritório naquele dia.

— Senhorita Dawson venha a minha sala — Ele falou assim que eu atendi ao telefone e desligou logo em seguida.

— O que deseja senhor Stan? — Perguntei assim que entrei em sua sala.

— Eu preciso de sua ajuda para fazer alguns documentos, preciso deles para amanhã, e sozinho não darei conta. — Diz digitando algo em seu computador — Eu te darei alguns para você ler e depois você me ajudará a redigir o resto.

— Tudo bem — Respondo e esperando novas instruções.

— Pode trabalhar aqui na sala. — Fala indicando a mesa de reunião particular dele. — Aqui estão os papéis.

Me sento e começo a ler os papéis que ele me entregou, não são assuntos de outros mundo para mim, sempre vou a reunião com ele e presto atenção, então sei em que meu chefe trabalha. Passo a tarde ali lendo, ele me olha algumas vezes e sorri. Ele pega um notebook e vem sentar ao meu lado, me sinto desconfortável, pois ele me olha de uma forma estranha.

— Cansei de digitar, vou ditar e a senhorita digita — Diz virando o notebook pra mim.

— Tudo bem — Falo e presto atenção onde ele parou. — Pode começar...

Relato o que lembrei, ela anota algo. Nunca que eu imaginar que essa aproximação dele resultaria naquela noite horrível.

— Como ele começou tudo? — Pergunta e sinto um calafrio.

Ele está ditando há meia hora, e está se aproximando cada vez mais de mim, e isso está me incomodando cada vez mais. Então ele passa a mão na minha coxa e eu fico rígida.

— O que está fazendo? — Pergunto afastando sua mão.

— Não é obvio? — Se aproxima mais, recolocando a mão na minha coxa.

— Não! — Digo tirando a mão dele novamente da minha coxa.

Levanto da mesa e ele também, sua cara mostra que ele está com raiva, seus olhos em chama e eu começo a ficar com medo.

— Você! — Aponta pra mim — Eu quero você... — Tenta se aproximar e eu tento me afastar.

Mal comecei a contar e já tenho lágrimas nos olhos, Theodor intensifica o carinho na minha mão toda vez que eu a aperto. O telefone da sala toca e faço que vou atender, mas Theo se levanta primeiro.

— Me desculpem — Diz e atende — Senhorita Nagel não quero ser incomodado por ninguém até segunda ordem. — Diz e desliga. — Só um momento.

Ele sai da sala.

— Quer esperar ele voltar? — Elena pergunta.

— Prefiro... — Respondo e ela assenti.

— Hoje mesmo já devo dar entrada ao novo processo. — Diz quebrando o silencio.

— Obrigada — Murmuro e Theo entra na sala.

— Aqui — Ele serve um copo d'água para Elena e outro pra mim. — Podemos continuar?

Ele se senta do meu lado e pega minha mão novamente, entrelaçando nossos dedos.

— O que você fez quando ele tentou se aproximar? — Elena pergunta.

— Não adianta fugir... Você estava tão distraída que nem notou que todos já foram embora — Diz com um sorriso malicioso no rosto. — Somos só eu e você...

— Senhor Stan se afasta — Digo tentando me manter firme.

— Ah Maluzinha... Eu quero você e hoje vou ter — Se aproxima de mim.

— Sai de perto de mim — Tento empurra-lo e ele segura com força em meus braços.

— Você é muito gostosa, sempre tive vontade de te comer nessa mesa — Rosna e me beija com força e eu começo a me debater em seus braços.

— Me solta — Começo a ficar mais nervosa e ele rasga minha blusa — Para! — Tento o afastar, mas ele é muito mais forte que eu.

— Pare de fazer charme — Afasta-se um pouco, apenas para começar a beijar meu pescoço.

Começo a chorar me lembrando das sensações. Solto a mão do Theo, e levo minhas duas mãos para meu pescoço.

— Luhísa, calma, são só lembranças — Theo diz tentando me acalmar. — Luhísa, por favor, acorda...

Choro ainda mais e sinto Theodor me levantar e me abraça forte.

— Estou aqui, sou eu... O Theo... — Ouço sua voz quando começo a bater nele — Sou o Theodor, não seu ex chefe — Abro meus olhos e o encaro — Viu sou eu, são só lembranças...

— Theo... — Murmuro me apertando em seu peito.

— Quer parar um pouco? — Pergunta ainda abraçado a mim.

Olho pra Elena, ela está com cara de paisagem, analisando minha reação, anota alguma coisa e volta a encarar nós dois ainda abraçados.

— Quero logo terminar com isso... Então vamos continuar — Respiro fundo e ele beija meu cabelo.

Nos sentamos novamente e mais uma vez ele pega minha mão, fazendo carinho nela.

— O que aconteceu depois dele começar a te agarrar? — Elena pergunta calma.

— Para Robert! — Imploro e ele morde meu pescoço, choro com a dor.

Ele me empurra e eu caio no chão e ele ri de uma forma sacana e se abaixa perto de mim.

— Te imagino nua todos os dias... Imagino você de quatro pra mim toda vez que você abaixa para pegar algo — Diz enquanto acaricia minhas pernas — Quero que fique paradinha — Sobe as mãos para minha intimidade.

Não sinto nada, apenas vontade de sumir, de desaparecer, ele sobe em cima de mim, me prendendo no chão, tenta me beijar, mas eu desvio.

— É melhor você cooperar — Rosna e me dá um tapa forte na cara. — Não quero que fique com hematomas...

— Por favor... Para... — Imploro chorando baixinho quando ele abre o zíper da minha calça. — Socorro — Grito o mais alto que posso e levo outro tapa. — Socorro — Grito novamente, mas invés dele me bater novamente ele tampa minha boca.

Coloco minha mão na boca, depois a desço até minhas pernas e começo a alisa-la, a sensação das mãos dele pelo meu corpo estão presentes novamente, parece que ele está aqui, fazendo tudo de novo.

"São só lembranças, só lembranças... Não está acontecendo novamente."

Theodor aperta minha mão e era isso que eu precisava, de algo que me lembrasse onde estou. Não está acontecendo novamente. Ele seca minhas lágrimas.

— Você está indo bem — Fala baixinho. — Continue...

Ele retira minha calça com brutalidade, me machucando. Então ele começa a fazer carinho, quer dizer ele pensa que esta fazendo carinho, mas só esta me machucando.

— Está me... — Tento dizer, mas ele ainda está tapando minha boca — Machucando — Mordo sua mão.

— Sua puta, dá pra todo mundo e não quer dá pra mim... — Rosna e arranca minha calcinha. — Mas você não tem escolha. — Volta a tentar me beijar — Vadia você está arruinada! — ele grita quando eu chuto seu membro, o fazendo cair em cima de mim.

Eu o retiro de cima de mim e me levanto.

— Socorro! — Grito enquanto corro — Socorro! — Grito novamente olhando pra trás e o vejo vindo atrás de mim com uma cara na boa.

— Ninguém vai te escutar vadia — Grita e ri — Você vai ser minha...

Para minha infelicidade eu me bato em uma mesa e ele me alcança.

— Agora você é minha — Ri debochado.

— Solta ela — Alguém grita.

Eu a essa altura já estava chorando, só vi três seguranças partirem para cima dele, enquanto um me afastava dali, me deu seu casaco, pois estava apenas de sutiã. Eu chorava, tremia, enquanto o segurança me tirava de perto dele.

— Você está bem? — Um deles pergunta me entregando um copo d'água.

— Ele... Ele tentou abusar de mim — Digo em meio a soluços.

— A policia já está a caminho... — Diz me tirando dali.

Eu chorava descontrolada, soluçava, Theodor me levantou e me abraçou forte, quando olho pra ele, vejo que seus olhos estão vermelhos. Então ele me olha e dá um sorriso leve.

— Acabou... — Sussurra pra mim e eu retribuo o sorriso. — Vai ficar tudo bem — Sussurra novamente.

— Então você deu queixa? — Elena pergunta.

— Sim eu dei, passei a noite na delegacia, fiz corpo delito, ele passou a noite na cadeia, mas pela manhã pagou fiança e eu pedi demissão diretamente no RH, entregando a copia do BO... — Respondo ainda abraçada ao Theo.

— Luhísa, não tem registros dessa BO — Ela diz.

— O que? — Theodor pergunta se exaltando e me largando.

— Isso mesmo senhor Gross, quando peguei o caso levantei tudo que tinha sobre ele, não há registro da BO, nem que Robert Stan esteve preso na época, e no RH só tem uma carta de demissão da Luhísa — Ela diz calma.

— Como isso é possível? — Pergunto perplexa.

— Não sei Luhísa, mas já tenho um investigador no caso. — Ela diz.

— Será que vamos descobrir o que aconteceu? — Theo pergunta se sentando em sua mesa.

— Possivelmente, Brian, é o meu melhor investigador — Elena diz sorrindo. — Confio plenamente no meu marido.

— Não vai ficar caro demais? — Pergunto e me viro pro Theo, afinal é ele quem está pagando.

— Já disse para não se preocupar Luhísa... — Ele diz.

— Não estou nessa pelo dinheiro, claro que ele é fundamental para certos assuntos, mas seu caso me intriga — Ela diz e se levanta. — Agora preciso ir, ligarei quando der entrada ao processo.

— Obrigada — Digo e ela sorri.

Acompanho até a saída, Vanessa me olha de um jeito que eu não gosto, mas não estou com cabeça pra isso.

THEO

Eu ainda estou atordoado com tudo que escutei, meu Deus que canalha, ele tentou abusar da Luhísa e está impune. Espero não encontrar com ele novamente, pois não sei do que sou capaz de fazer. Tão frágil... Tão vulnerável... Fiquei muito apreensivo vê-la dessa forma, me deu um aperto no coração... Minha pequena Luhísa...

"Nossa já está chamando de minha..."

"Sim ela é minha..."

"Ainda não é..."

"Tempo, questão de tempo..."

Luhísa entra na sala, seus olhos estão vermelhos, me levanto da minha cadeira e me aproximo dela.

— Você está bem? — Pergunto e ela me olha.

— Estou — Mas desvia o olhar.

— Ele não vai mais te fazer mal... — Digo a analisando, só de pensar no que ele causou a ela.

— Obrigada por me ajudar hoje.

— Não vou deixar que nada de ruim lhe aconteça — Digo tentando me aproximar dela, mas ela recua. — Desculpa.

— Tudo bem, é só... — Ela treme.

— Quer tirar o dia de folga?

— Não, ir pra casa só iria me fazer pensar mais sobre isso — Ela fecha os olhos.

— Quer que eu te encha de trabalho?

"Prefiro ocupar sua mente de outra forma..."

— Por favor... — Diz e ri.

— Pelo menos já te fiz ri — Digo e passo a mão no seu rosto.

"Queria te fazer gemer..."

— Pena que você não vai rir por muito tempo, a reunião com os acionistas já vai começar — Zomba e eu faço careta, então ela solta uma gargalhada gostosa.

— Se continuar debochando a senhorita vai comigo — Digo sério.

— Uhh senhorita, ele me chamou de senhorita — Ri ainda mais

— Agora é sério, a senhorita vai comigo — Digo enfatizando o senhorita.

— Theo eu posso até te representar nessa reunião, você não faz nada mesmo — Continua a rir.

— Magoou — Faço biquinho e ela se tenciona. — Que foi?

— Na... Nada... — Diz ficando séria.

— Acabou as piadinhas? — Pergunto arqueando as sobrancelhas.

— Por enquanto sim, temos que trabalhar — Responde quando o telefone toca.

Luhísa me acompanhou na reunião, não por ter rido de mim, mas porque eu também não queria deixa-la sozinha. A tarde passou bem rápida, ela me acompanhou em todas as minhas reuniões e em ajudou em todas, incrível, ela sabe tudo em que eu trabalho.

— Theo, o Alberto chegou e está na sala de reunião com Kyle e Camile — Ela diz entrando na minha sala.

— Então vamos que essa reunião é importante — Digo me levantando.

— Vamos sim.

Saímos da sala, Vanessa olha pra mim e sorri, mas quando vê Luhísa seu sorriso morre e ela fecha a cara. Rio com isso.

— Alberto, aquele cara que habita meus sonhos ultimamente — Falo rindo e todos riem.

"Que mentiroso, Luhísa que está em todos os seus sonhos."

— Theodor você já conseguiu o contrato não precisa me bajular — Alberto diz rindo.

— Alberto ele não sabe fazer isso, então ele está falando sério — Kyle fala rindo e Camile e Luhísa tentam conter a risada.

— Me defende Luhísa — Peço me virando pra ela.

— Ei não coloca ela no meio, ela vai ficar ainda mais sem graça — Alberto diz apontando para Luhísa que está corada.

— Como vou te defender se Kyle falou a verdade? — Diz rindo.

— Magooei — Falo fazendo biquinho e novamente ela fica rígida.

"Uii isso mexe com ela... Já sabe o que fazer né?"

— Eu te defendo Theodor — Camile diz e eu sorrio pra ela — Theo é um ótimo bajulador, ganhei um aumento só para convencer Kyle a cortar o cabelo.

Todos na sala começaram a rir e eu fechei a cara.

— Tá bom já podem para de me zoar — Resmungo sério e eles riem mais.

— Você não me contou isso Camile — Kyle a olha incrédulo, alguém se encrencou, Luhísa começa a rir da cara que Camile faz.

— Kyle do meu coração te fiz um favor, estava horrível — Eu digo.

— Eu lembro, parecia um leãozinho — Alberto fala rindo.

— Droga queria ter visto — Luhísa fala rindo.

— Nem queira — Digo pra ela que ri.

— Tá bom, vamos aos negócios? — Kyle diz sério.

— Vamos — Alberto e eu falamos juntos.

Assinamos os contratos, tiramos algumas dúvidas, rimos de mais algumas piadas, foi a melhor reunião que eu já tive em minha vida.

— Bom agora só falta à viagem para a campanha — Ric diz.

— Viagem? — Questiono confuso.

— Claro, Kyle e você terão que acompanhar a campanha — Ele diz.

— Quanto tempo de viagem?

— Uma semana, pois têm as fotos, os eventos, as entrevistas, reuniões... Essas coisas chatas — Diz revirando os olhos.

— Posso levar Camile? — Kyle pergunta e eu já sei sua intenção, sorrio internamente.

— Deve, e Luhísa deve ir com você Theodor. — Alberto diz virando pra mim.

— Quando é essa viagem? — Pergunto para poder programar melhor.

— Um mês, a Samsung quer uma certa urgência na campanha. Então temos que apressar tudo.  — Responde e eu suspiro.

É muito pouco tempo, mas sei que é possível. Tenho o melhor time trabalhando pra mim.

— E com relação às modelos? — Luhísa questiona.

— Eles disseram que devemos contratar — Alberto a responde.

— Ok, eu cuido disso assim que sair daqui, já sabe o dia da viagem? — Ela pergunta.

— Não, porém logo encaminharei um e-mail com a data certa. — Ele diz.

— Ótimo, e onde será? — Luhísa pergunta.

— Seul, Coreia do Sul — Ele diz sorridente.

— Sério? Poderemos visitar a fabrica? — Ela pergunta com os olhos brilhando.

— Posso conseguir isso... — Ele diz também com os olhos brilhando.

— Então nos vemos em breve — Alberto diz se levantando. — Obrigada pela melhor reunião que já tive. — Ele ri.

— Agradecemos também — Falo o cumprimentando.

Alberto sai, nos deixando sozinhos.

— Meu Deus, uma semana em Seul — Luhísa fala radiante.

— Uma semana com meu amor — Kyle diz dando um selinho em Camile. — Vamos Cam, precisamos trabalhar. — Kyle diz e sai me olhando com malicia, sorrio com isso, sei qual foi sua intenção.

— Te espero lá em casa — Luhísa fala para Camile que sorri pra ela.

— Então você gosta de tecnologia? — Pergunto assim que eles saem.

— Quem não gosta? — Rebate a pergunta rindo.

— Hoje você me surpreendeu, não se deixou abalar — Digo me aproximando. — Se mostrou mais que eficiente — Me aproximo mais um pouco e ela recua. — Porque trabalha de secretária quando tem potencial para ser diretora?

— Não sei — Sua voz está falha por nossa pequena aproximação.

— Sério, você tem muita capacidade, se mostra interessada, me ajudou hoje em assuntos que nenhuma secretária ousaria palpitar... — Digo e desço meu olhar para sua boca, meu Deus como quero beija-la, mas prometi que não faria nada que ela não quisesse.

— Vai me promover? — Pergunta rindo.

— Quem sabe... — Faço cara de pensativo.

— Você! Você que sabe... — Debocha rindo e fazendo palhaçada.

— Está debochando de mim? — Pergunto tentando ficar sério.

— Eu? — Pergunta fazendo uma cara de coitada — Claro que estou...

Faço biquinho e sinto seu corpo se tencionar, era isso que eu queria, que ela sentisse desejo.

— Não faz isso — Fala com a voz rouca.

— Isso o que? — Pergunto rouco também e cheio de desejo.

Puta merda. Cede logo, Luhísa...

— Me tentar dessa forma — Fecha os olhos.

— Está tentada a que? — Sussurro no seu ouvido e ela estremece. — O que você quer Luhísa? O que quer que eu faça? — Sussurro de uma forma calma, maliciosa.

— Não posso... — Resmunga baixinho.

Eu não encostei nela, mas estou bem perto, só vou encostar nela se ela pedir.

— Não pode, mas quer — Sussurro novamente em seu ouvido e ela ofega.

— Não faz isso comigo Theo... — Diz, mas não se move, ela quer que eu a agarre, se não ela já teria me afastado.

— Você quer tanto, que nem me afastou — Digo e sorrio, ela começa a sorrir, mas logo para — Eu não vou fazer nada se você não quiser... — Falo e ela sorri. — Mas só vou te tocar se você pedir.

Ela me olha e vejo luxuria em seus olhos, desejo... Ela quer, eu tenho certeza disso, porque está fugindo?

— E se eu não pedir? — Pergunta e arqueia a sobrancelha.

— Não vai ter o que tanto você quer...

Dois podem jogar, baby.

LUHÍSA

Mas que porra eu estou fazendo? Brincando de flertar com meu chefe, o pior é que ele está conseguindo me envolver, estou tentando resistir, mas tá difícil à situação aqui... Nem preciso dizer que já estou molhadinha né?

"Você está encharcada..."

— Mas só vou te tocar se você pedir. — Diz e eu o olho.

— E se eu não pedi? — Arqueio a sobrancelha o provocando.

"Pirei de vez..."

"Você já cedeu sabe disso né?"

"Sei, mas quero brincar um pouco..."

"Adoro brincar..."

— Não vai ter o que tanto você quer... — Responde e sorri de lado.

"Meu Deus que homem, como resistir?"

"Simples, não resistindo..."

— E o que eu tanto quero? — Pergunto tentando inverter os papéis.

— Quer mesmo que eu diga? — Rebate a pergunta num tom malicioso — Prefiro mostrar...

"Meu Deus vou ter um orgasmo só conversando com ele..."

— Aqui? — Pergunto com um sorriso pervertido e depois mordo o lábio.

— Com certeza aqui... Com certeza agora... É só você dizer que sim... — Fala me olhando intensamente.

— Pergunta de novo... — Peço

— Perguntar o que? — Pergunta curioso.

— O que quero que você faça... — Falo baixinho.

— O que quer que eu faça Luhísa? — Pergunta sedutor me prendendo em seu olhar.

— Eu quero que... — Digo pegando sua mão — Você me beije aqui — Coloco sua mão perto da minha orelha — Aqui — Desço pro meu pescoço e ele não pisca, muito menos eu. — Depois aqui — Coloco sua mão em meus lábios. — Aqui — Desço sua mão para meus seios e ele sorri — Mais o que eu mais quero, e ter você aqui... — Pego sua mão e a deslizo pela minha barriga, chegando até minha intimidade, que pulsa com o toque de leve da mão dele.

— Nessa ordem? — Questiona com a voz rouca e excitada.

— Na ordem que você achar melhor... — Respondo e ele finalmente me beija.

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