Um Retorno Inesperado | ✓

By abewrite

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Lauren Anderson tinha quinze anos quando teve que se mudar de sua cidade natal para morar em Londres e assim... More

Acervo
Capítulo 1
Capítulo 2
capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capitulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Epílogo
Agradecimentos
SUR-PRE-SA!

Capítulo 26

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By abewrite

Daniel Campbell

Terminei de organizar a última folha da papelada que meu pai tinha mandado, coloquei tudo no envelope de papel pardo e fui até o elevador. Eu ficava no penúltimo andar, no setor de administração, onde eu fazia os trabalhos chatos que meu pai e o comitê não tinha tempo de fazer.

Saí do elevador e caminhei até a secretária que lixava as suas unhas enquanto via uma série na Netflix.

Quando ela me viu, seus olhos âmbar arregalaram-se e ajeitou rapidamente sua postura. Abriu um sorriso em seus lábios vermelhos de batom e ajeitou o cabelo loiro.

- Sr. Campbell! - Levantou-se animada.

- Vim entregar os papéis que o meu pai pediu. Pode falar que estou aqui? - Perguntei e ela assentiu. Sentou-se de novo e digitou o número no telefone preto ao seu lado.

- Sr. Campbell, seu filho veio entregar os papéis. - Ela o avisou e logo desligou. - Pode entrar. - Sorriu forçadamente simpática.

- Obrigado. - Assenti com a cabeça e abri a porta preta a poucos metros de mim.

- Não bate mais? - Meu pai perguntou atento aos papéis que assinava.

- A Srta. Watson já tinha me anunciado, para que bater na porta? - Aproximei-me de sua mesa e sentei na cadeira a sua frente de maneira relaxada.

- Faz parte da boa educação, Daniel. E sente direito. - Olhou-me com reprovação, mas logo voltou às assinaturas.

- Que seja... - Murmurei. - Aqui está as planilhas. - Coloquei o envelope em cima da mesa e me levantei. - Estou indo embora.

- Certo. Sem atraso amanhã. - Disse pegando o envelope na mesa.

"Faz parte da boa educação, Daniel"

Agradecer também e nem por isso ele faz.

Bati a porta da sala com certa força e a Srta. Watson pulou da cadeira.

Andei para o elevador e apertei o botão para descer.

- Sr. Campbell, o senhor já está indo? - Ouvi seus saltos andarem rapidamente ao meu encontro.

Suspirei, impaciente.

- Sim, Srta. Watson. - Disse olhando para os números verdes dos andares que passavam em cima da porta do elevador.

- Por que tão cedo? O senhor pode ficar mais um pouco e participar da pequena confraternização que alguns funcionários da empresa farão hoje a noite. - Ela sorriu ao meu lado.

Todo dia era a mesma coisa. Ela me chamava para sair com outros funcionários, era simpática ao extremo e fazia de tudo para me agradar. Obviamente, o alvo não era eu em si e sim o meu pai. Uma típica puxa-saco.

- Eu tenho outro lugar para ir, mas obrigado pelo convite. - Forcei um sorriso e ela assentiu.

A porta do elevador abriu e eu entrei. Ela acenou e a porta se fechou.

Suspirei.

Essa era a melhor parte de fazer estágio aqui: ir embora.

Peguei minhas coisas no setor de administração, me despedi de alguns colegas estagiários e desci até o estacionamento.

Quando cheguei em casa, tomei um banho e troquei a roupa social por uma calça jeans e uma camisa preta. Peguei o pequeno presente que havia comprado para Katie e saí de casa novamente.

Cheguei no local da festa e estacionei. Já estava extremamente atrasado, mas fiquei aliviado ao ouvir a música alta tocar assim que entrei.

O lugar estava todo decorado com rosa de várias tonalidades e dourado. Quando a Katie mencionou que queria seu aniversário de dezoito anos todo cor de rosa, eu não pensei que ela levaria tão a sério. Parecia que a Barbie tinha feito a decoração.

Entreguei o presente para a recepcionista e procurei pela aniversariante. Encontrei ela tirando fotos em um mural enorme coberto com cortinas de LED.

- Daniel! - Ela correu de forma atrapalhada, por conta do salto, até mim.

Ela estava usando um vestido coberto de lantejoulas rosa e não pude deixar de rir. Era realmente a cara dela toda essa extravagância.

- Parabéns! - Sorri e abracei.

Por mais que eu tenha terminado com ela de uma maneira não muito cavalheira e sem muitas explicações, eu ainda tinha um certo carinho por ela. Era uma garota legal, apesar de algumas controvérsias.

- Achei que você nunca ia chegar. Como demorou! - Riu. - Vem, vamos tirar fotos. - Ela me puxou para o mural atrás de nós.

Sorri para a câmera do fotógrafo algumas vezes e ela me pediu licença para que fosse falar com outros convidados.

Coloquei ponche em um copo enquanto cumprimentava algumas pessoas da escola. Vi Jack e Bryan do outro lado do salão e me aproximei.

- Antes tarde do que nunca. Achei que você não viria mais! - Bryan me cumprimentou e eu ri com o nariz.

- Eu tentei adiantar algumas coisas, mas meu pai... - Suspirei.

- Bom, pelo menos você veio. - Jack riu e eu assenti.

- Onde estão as meninas? - Rodei os olhos pelo local.

- Você quer dizer: onde está a Lauren? - Jack zombou e eu revirei os olhos.

- Não enche.

Ele riu.

- Julie está com o Diego na cabine de fotos e Melissa foi ao banheiro com a Lauren faz uns... - Bryan olhou para o relógio em seu pulso. - vinte minutos?! - Franziu a testa.

- Por que as meninas demoram tanto lá? Nunca vou entender. - Jack suspirou e eu ri.

- Acho que isso é um dos maiores mistérios para os homens. - Assenti.

- O quê? - Ouvi a voz da Melissa soar atrás de nós.

Viramo-nos para ela que estava acompanhada da loira de olhos azuis. Ela estava linda como sempre, mas fiz questão de não olha-la demais.

- Achei que tinham morrido no banheiro. - Bryan zombou. - Por que demoraram tanto?

- Nós tiramos fotos, retocamos a maquiagem, conversamos com umas meninas da sala... - Mel deu de ombros como se fosse algo constante entre elas.

Nós rimos.

- Vocês, mulheres, são fascinantes. - Jack balançou a cabeça e elas riram.

Estávamos conversando tranquilamente quando ouviu Stay do The kid Laroi começar a tocar alto na festa, animando mais as pessoas que estavam presentes e a morena de franja ao nosso lado. A Melissa vem cantado essa música por dias seguidos.

Ela puxou a Lauren para dançar e a amiga foi de bom grado. Não pude deixar de reparar em como ela se divertia, dando gargalhadas, fazendo danças esquisitas e cantando a música animadamente como se estivesse em um karaokê. Por um momento, tudo pareceu estar em câmera lenta e senti meu coração acelerar. Tenho certeza que meus olhos brilhavam. Era o que acontecia quando eu sentia a leveza e, ao mesmo tempo, a ansiedade que a loira me trazia. Queria, um dia, ser motivo desse sorriso que tanto admirava e só de pensar nisso, meu estômago se revirou. Tentei conter um sorriso que queria escapar de meus lábios e por pouco não consegui.

- Por que você não vai adiante? - Ouvi uma voz masculina ao meu lado que me tirou de meus pensamentos.

Era Jonathan e olhava para a mesma direção que eu.

- Desculpa, não entendi. - Limpei a garganta constrangido.

Eu sabia do que ele estava falando, é óbvio. Mas, não admitiria.

Ele sorriu e arqueou uma sobrancelha como se não acreditasse.

- Vocês não estavam saindo? - Bryan perguntou como se soubesse.

- Sim, porém mais para fazer o trabalho do que com outras intenções. - Ele deu de ombros. - Por que não contou que tinha interesse nela? - Olhou para mim e eu passei a mão no cabelo.

- Eu não... - Tentei negar mas ele me interrompeu.

- Não adianta negar. Eu sei que gosta dela. - Ele sorriu e eu fiquei um pouco sem graça.

- Qualquer um consegue ver, só ela que não. - Jack zombou e eu lhe dei um leve empurrão.

- Quando percebeu? - Perguntei ainda constrangido.

- O vídeo que mandou para ela ontem. Estávamos no parque e ela me mostrou. A forma que você a olha... é impossível não perceber. - Riu com o nariz voltando-se para frente.

- Vocês foram ao parque? - Perguntei com receio da resposta.

- Não rolou nada, se é o que te interessa. - Ele sorriu como se soubesse o que eu realmente queria perguntar e eu senti um certo alívio se estender pelo meu corpo.

Olhei para Lauren novamente e depois voltei-me para o copo em minha mão, sem graça.

- Eu não contei por que não queria atrapalhar vocês. Quer dizer, você teve mais coragem de ir adiante do que eu. Então, acho que é justo. - Dei de ombros.

- Olha, dizer que eu não aproveitaria se tivesse uma chance, é mentira. Mas, não é de mim que ela quer isso. - Deu um gole em sua bebida.

Olhei para ele tentando entender o que significava aquela última frase, mas fomos interrompidos pela Katie me puxando para a pista de dança, dizendo que eu dançaria com ela.

Não tive tempo de responder. Quando eu percebi, já estava lá com as mãos na cintura da garota enquanto ela colocava suas mãos em meus ombros. Ela tinha pedido para que o DJ colocasse uma música lenta para que os casais podessem dançar também e assim ele fez.

Infelizmente.

Olhei para Jack e Bryan mais a frente e pedi por socorro, mas eles apenas gargalharam.

Com amigos assim, para que inimigos?

- Só assim para conseguir ter um tempo com você. - Katie riu jogando seu cabelo para o lado. - Já que o senhor... - Tocou a ponta do meu nariz. - Sempre foge de mim. - Balançou a cabeça, sorrindo.

Isso era verdade, não tinha como negar.

- Eu não fujo de você, só tento deixar a nossa relação de amizade bem esclarecida. - Dei de ombros.

Ela bufou.

- Acredite, você sempre deixa bem claro. - Sorriu amarelo. - Até demais... - murmurou.

Achei melhor ficar quieto, mas ela não deixou.

- Quando você pretende me contar por que terminou comigo? - Ela arqueou as sobrancelhas. - Sabe, eu nunca entendi.

Meus olhos, contra a minha vontade, voltaram-se para a Lauren, alguns metros atrás de nós. Ela observava a nossa dança, o que me deixou um pouco nervoso.

O que ela estaria pensando?

- Está fazendo de novo. - Katie disse e minha atenção voltou-se para ela.

- O quê? - Perguntei, confuso.

- Toda vez que falo com você, é para a Lauren que você olha. Aconteceu a mesma coisa na festa do seu amigo, Jack. Você dançava comigo, mas é para ela que sempre olhava. - Suspirou.

Cortei nosso contato visual, um pouco envergonhado.

- É por causa dela que terminamos, não é? - Despejou a pergunta de uma vez me deixando atordoado.

Engoli seco.

- Foi por que não estava mais dando certo. Só isso. - Tentei não gaguejar - E a Lauren nem estava aqui quando terminamos.

- Daniel, eu sou mimada e rica, mas não sou burra. - Ela disse ríspida. 

Nesse meio tempo, já tínhamos parado de dançar e outra música havia começado.

- Você sempre gostou dela, não é? Sempre foi ela... - Balançou a cabeça juntando os pontos.

- Eu...eu estava tentando esquecê-la e como tínhamos ficado bem próximos, eu pensei que... - Passei a mão no cabelo, tenso. - talvez você pudesse me fazer esquecer. - Suspirei me sentindo culpado.

- Isso explica porque você sempre arrumava um jeito para falar dela. - Ela riu com o nariz.

- Eu pensei que poderia dar certo. - Suspirei. - Mas sei que o que fiz foi errado. Ninguém deve ser usado dessa maneira.

- Que bom que você sabe agora. Eu fiquei esse tempo todo tentando fazer a gente dar certo de novo. Perdi meu tempo com uma ilusão.

- Eu mesmo me iludi. - Suspirei, decepcionado. - Desculpa...

- Tanto faz... - Revirou os olhos. - idiota... - Murmurou e saiu irritada.

Não a culpava, eu realmente tinha sido um idiota.

Suspirei e me aproximei de Ben e Bryan.

- O que houve? - Jack disse, confuso. - Vocês estavam dançando e do nada ela saiu quase abrindo um buraco no chão.

- Ela percebeu que eu gosto da Lauren... - Cocei a nuca.

- Péssimo dia para isso acontecer. - Bryan riu e Jack concordou.

- E ela falou o que sobre isso? - Jack perguntou.

- Que eu a iludi, deixando ela acreditar em algo que não tinha. - Suspirei. - Eu me sinto um babaca. - Balancei o copo devagar, desanimado.

- O importante é reconhecer o erro. - Bryan deu batidinhas em meu ombro.

- E não voltar a fazer. - Jack completou, piscando.

Balancei a cabeça e ri com o nariz.

- Acho melhor dar um tempo para que ela acalme os nervos, depois vocês conversam. - Bryan aconselhou e eu concordei.

Lauren Anderson

Estava conversando com as meninas, depois de muita dança, quando a música lenta começou a tocar. Alguns casais foram para a pista e todos aproximaram-se para ver. Entre eles, vi Katie puxar Daniel para o centro e Julie me cutucou para se certificar se estava vendo o mesmo que ela.

- Ela deve ter implorado, certeza. - Mel riu ao meu lado.

Daniel sorriu para a morena e suas mãos foram parar em sua cintura. Senti meu coração acelerar de um jeito estranho e um pequeno incômodo floresceu dentro de mim. Eu queria desviar o olhar, voltar a conversar normalmente ou prestar atenção no que as meninas diziam, mas eu simplesmente não conseguia.

Katie colocou suas mãos nos ombros dele e sorriu. Eles pareciam conversar sobre alguma coisa e repentinamente senti o desejo de saber do que falavam. Mas, então ele olhou em minha direção por alguns segundos e nossos olhares se encontraram. Senti um frio na barriga.

Queria simplesmente cortar o contato visual, mas antes que tivesse a coragem de fazer, ele desviou sua atenção para ela novamente.

Por que ele tinha olhado para mim? Será que estava perceptível que eu o encarava?

Virei meu rosto de uma vez e engoli seco.

- Lauren? - Ouvi a voz de Jonathan ao meu lado. - Está tudo bem? - Franziu a testa.

- Ah...sim... - Sorri torto. - Só estava...vendo os outros dançarem.

Ele balançou a cabeça.

- Podemos conversar lá fora? - Ele perguntou apontando para a porta e eu assenti.

Ele abriu a porta de vidro e deu espaço para que eu pudesse passar. Fomos para o lado de fora e nos encostamos na parede ao lado.

- Então...sobre o que quer conversar? - Perguntei, curiosa.

- Eu pensei muito em como te falar isso, mas ainda não cheguei em uma resposta. - Ele coçou a cabeça, constrangido.

- Sobre o que? - Franzi a testa. - É algo sério? - Perguntei.

- Lau, você é uma pessoa legal, interessante, divertida e linda e quando eu te chamei para sair, eu estava sim querendo te conhecer para propor algo mais... - Suspirou. - Mas, acho que deveríamos continuar do jeito que estamos: como bons amigos. - Sorriu.

O olhei, confusa. Eu sabia que tinha alguma coisa errada.

- Você prefere assim? - Perguntei para confirmar e ele assentiu.

- Sim. - Passou a mão no cabelo. - Não quero que pense que a culpa é sua, na verdade, foi uma decisão que tomei porque quero te ver com quem realmente gosta. - Sorriu.

Eu abri a boca sem saber o que dizer. Como assim com quem eu realmente gosto? Como ele sabia de quem eu realmente gostava se nem eu mesma sei?

- Mas, eu gosto de você...quer dizer, estamos nos conhecendo ainda, mas eu te acho legal, engraçado e... - Ele me interrompeu.

- Lau... - Ele aproximou-se. - Eu faço o seu coração acelerar? Faço você sentir aquele frio na barriga? - Ele olhou em meus olhos e parecia que descobriria todos os meus segredos. - Sente arrepios quando nossas mãos se tocam? - Segurou minha mão. - Sorri involuntariamente por minha causa? Sente que o mundo todo para quando olho em seus olhos?

Engoli seco.

A última vez que tinha me sentido assim, foi quando estava namorando o Carter. Eu queria sentir tudo isso por ele, mas eu não sabia por quê estava tendo tanta dificuldade. Talvez, eu precisasse de mais tempo?

Abaixei minha cabeça, sem graça.

- Não tem problema não sentir isso por alguém, você só tem que ser sincera consigo mesma. - Ele sorriu. - Quem te faz sentir essas coisas?

- Eu não sei, para falar a verdade. - Suspirei. - Talvez, ninguém. - Dei de ombros, decepcionada comigo mesma.

- É difícil, realmente, perceber quando gostamos de alguém, mas quando cair a ficha de vez, tudo vai fazer sentido. - Riu.

- Você sente isso por mim? - Perguntei.

- Estava começando a sentir, confesso. - Riu com o nariz. - Mas do que adianta meu coração bater por você, se o seu não bate por mim? - Deu de ombros e me senti a pior pessoa do mundo.

- Você não está triste? irritado? - Perguntei, confusa. - Quer dizer, quando você gosta de alguém, você espera que ela também goste e quando não é assim, dói. - Suspirei lembrando da minha própria experiência.

- No começo eu fiquei decepcionado, mas não estou mais. Acho que, no final, vai ser melhor assim. - Deu de ombros. - Sentimentos não podem ser escolhidos.

Suspirei, olhando a noite estrelada.

Então, ele estava terminando o que nós não tínhamos começado?

- Eu já me senti assim uma vez, ele correspondeu por um tempo e depois parou. - Falei enquanto olhava as estrelas. - Eu continuei a sentir, sofri bastante e depois não voltei a sentir, nem por ele, nem por ninguém. Tenho medo de acontecer e dar errado.

- Entendo... - Ele assentiu. - Já passei por isso também, mas não se limite apenas as essas experiências. É preciso criar novas. - Sorriu.

Parecia um filósofo grego.

- Uau, você ensaiou esse discurso? - Riu tentando ser engraçada e ele me acompanhou.

- Por incrível que pareça, estou falando de coração. Não foi nada ensaiado. - Sorriu.

- Bom,, espero que tudo que você falou esteja certo, Jonathan. - Sorri agradecida por aquela conversa.

- Então, amigos? - Ele estendeu sua mão e eu a apertei.

- Amigos. - O olhei, sorrindo.

Puxei ele para um abraço que me fez ficar nas pontas dos pés e ele retribuiu. Colocou as mãos em meu rosto e beijou a minha testa como um ato de carinho.

- É, não terminou do jeito que eu esperava, mas foi de um jeito bom. - Ri e ele concordou.

- Verdade, deveríamos ganhar um Nobel da Paz. - Brincou e eu gargalhei.

Eita que hoje tivemos revelações reveladoras!

E aí, o que vocês acharam desse capítulo? Vocês concordam em eles serem amigos ou queria que rolasse um romance?

E o que vocês acharam da minha aparição em comentários antigos que eu não tinha respondido antes, gostaram?

Beijos inesperados!

Não se esqueçam dos votoos!

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