Volte Duas Casas {jikook}

Von swagay

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Park Jimin nunca foi o melhor namorado que um cara pode ter, ele nunca negou, importante ressaltar, agora... Mehr

AVISO 📸
1: CORNO 🐮
2: FOGUEIRA DE PERTENCES DO EX-NAMORADO 🔥
3: O GOSTOSÃO DO TIME DE VÔLEI 🏐
4: MENINAS DE 16 ANOS, COMO LIDAR 🔎
5: EMBARALHANDO E DISTRIBUINDO 🃏
6: RIVAIS CLÁSSICOS 🐱x🐶
7: AZAR NO AMOR 🥀
9: CARA OU COROA 📢
10: DESESTABILIZAR O INIMIGO 💢
11: 👶🏻JUNIOR VS 👴🏻SENIOR
12: GOL ⚽
13: CONCEITO DE ES-TRA-TÉ-GIA 📌
14: UM PENTE É UM PENTE 🐬

8: QUE VENÇA O MELHOR ⚔️

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Von swagay

Votem, comentem e boa leitura!

+++

Por que diabos eu preciso te lembrar do que você fez? Sofreu amnésia? Podia ter me esquecido também. — disse, dando um passo para trás.

Se Jungkook estava sonhando que ia chegar aqui e se declarar o rei da porra toda, ele estava redondamente enganado.

Ele desviou o olhar, arregaçando as mangas da blusa preta colada. — Eu sei o que eu fiz.

— Então por que ainda tá aqui? — perguntei, abrindo um sorriso exagerado.

— Porque eu tinha 15 anos e — disse.

— 16 — o corrigi.

— … e meu pai me deu uma surra. — ele disse, bebendo o próprio drink. — Eu tive que dizer que não sabia o que estava fazendo, que estava confuso… eu não sabia que ele descobriria seu endereço.

— Descobriu — disse, me sentando. — E ainda… — comecei a dizer, mas decidi não mencionar o segundo ato desse horror. — Enfim.

— Ainda o que? — me perguntou.

Fiquei em silêncio por um momento. — Era só isso? — o questionei. — Tudo resolvido? Pode ir embora. Foi muito, muito, bom te ver. Manda lembranças pro seu pai.

Ele riu, e eu apertei minha garrafa com mais força. — Eu tô falando sério, Jungkook. Eu vou quebrar essa garrafa na sua cara. Vai doer tanto que você vai querer levar outra garrafada só pra esquecer da primeira.

— Você briga agora?

— O medroso entre nós dois era você — o lembrei. — Projeto mal acabado de Light Yagami.

— Oh, era isso que você queria dizer com ofensas? — me olhou, e eu notei mais uma vez, o quanto ele havia mudado. Há alguns anos atrás, há essa hora, suas bochechas já estariam vermelhas.

— Acha melhor se eu disser que se você não sair agora, eu vou até a sua casa, vou comer o cu arrombado do seu pai, da sua mãe, da sua irmã, até do velho caquético do seu avô, e te obrigar a assistir, seu viadinho inrustido do caralho? — perguntei.

Ele apenas ficou me olhando por um tempo. — Vai comer o meu também?

Ah, vai se foder!

Me levantando, eu estava pronto para me afastar, quando SeokJin veio em minha direção, seguido por Hoseok, e Namjoon. Namjoon?

— Eu não quero saber — ouvi Jin dizendo, antes de se encostar no balcão.

— E eu vou ter que arcar com isso, professor Jin? — Namjoon perguntou, enquanto Jin pegava minha cerveja, bebendo toda ela. — Você quebrou!

— Quem manda você ficar na minha cola? — questionou, e ao se virar, Jin deu de cara com Jungkook. — Hm… — e então me olhou. — Oh… é…

— Ah, é, o amigo do Jimin encontrou a gente aqui — explicou Hoseok.

— Amigo? — Jin questionou, e eu lhe dei uma cotovelada enquanto fingia me ajeitar no banco. — Ah, claro… oi, Jungkook! E aí? Que coisa, né…

— Meu celular, Jin — Namjoon o chamou.

SeokJin voltou a dar atenção ao Kim. — Ah, mas que cacete! Eu não tenho dinheiro, e não é culpa minha que você deixou essa porra na mesa.

— Você subiu na mesa — Namjoon apenas explicou.

— Você subiu na mesa? — Jungkook perguntou, abrindo um sorriso impressionado.

— O Jin tá bêbado — Hoseok nos disse, o que era meio óbvio.

— E derrubou bebida num homem — Namjoon contou. — Que saiu puto e eu diria que ele vai voltar.

Jin, meio torto, apontou um dedo na direção do assistente do time de vôlei. — Por sua causa!

— Ah, claro — Namjoon soltou. — Eu esqueci que ninguém p

Ele foi interrompido por Jin, que deu um grito, pondo as mãos na cintura. — Eu pago o conserto do seu celular, okay? Não! Te dou um novo, novinho! E fones!

Jungkook riu, terminando o drink que pedira. Hoseok pôs as mãos no rosto, envergonhado. Kim Namjoon o fez sentar. — Eu prefiro que você se recupere, tá? Você não pode beber, sério. Por que não vai dormir?

Jin negou, mexendo a cabeça, e passou um braço pelos ombros do Jeon. — Eu vou… bater um papo… com… meu ex-cunhadinho.

Jungkook, rindo, passou um braço pelos ombros dele também. — Tem certeza, hyung?

— Claro — Jin riu, leso. — Hmm, olha, como você está forte… aiii, nem parece mais aquele franguinho branco igual papel… ah, que bom, porque sabe, os gostos do Jimin também mud

Eu o interrompi. — Se você fizer papelão aqui, eu vou gravar, Jin. É melhor você ir pro seu quarto.

— Eu não vou dormir lá hoje — respondeu, risonho, encostando a cabeça no ombro de Jungkook.

— Jin — chamou o Namjoon.

— Vou dormir no quarto do Jungkook — disse, e Jungkook nos olhou, rindo também. — Olha, como ele está um gato, ah… quer que eu pague sua mensalidade, lindinho?

— Por Deus — Hoseok soltou. — Eu nunca mais saio com ele em público.

— Vamos, Jin — Namjoon o puxou, sustentando seu corpo.

— Você vai levar ele? — perguntei. — Não, não, ele tá bêbado… a gente leva.

— O que você acha que eu vou fazer, Park Jimin? — perguntou Namjoon.

— Não mete essa — disse, segurando o pulso do Jin. — Ele não confia em você.

— Olha, eu te entendo, mas… aqui. — Namjoon me disse, e eu vi ele pegar o celular, e pela tela toda trincada, eu vi a conversa entre os dois.

Jin: se eu beber demais, me leva pro seu quarto, não quero que o meu supervisor me veja mamado

Foi o que SeokJin mandou para ele.

— Eu tô com sono, Joon — ouvi Jin murmurar nos braços dele.

— Ele tá pesado, então… — Kim pediu, e eu os soltei, no meio do meu processo de entender o que estava havendo. Os assistindo deixar o bar, eu pisquei lentamente algumas vezes.

— Por que o Jin pediu pro Namjoon levar ele pro quarto? — perguntei.

Hoseok riu. — Pelo que eu entendi…

O que ele entendeu?

— Ah — soltei, compreendendo. — Ah!

— Por que? Eles não namoram? — Jungkook perguntou, e me lembrei que ainda tinha ele.

— Vamos também, Hobi? — chamei.

— Mas a gente mal chegou — ele me disse.

Tá, o quão estranho era Jung Hoseok não querer ir pra casa?

— É, e já deu nisso tudo — reclamei.

Hoseok se aproximou e me falou no ouvido: — Um amigo do Namjoon deu mole pra mim, Jimin…

— Você nunca flerta e tem que fazer isso justo hoje? — perguntei, e ele me olhou com olhinhos de cachorro, que não me cativaram nem um pouco. Mas eu fiquei comovido pelo fato de que ele não devia transar há uns oito anos. — Se vocês não ficarem, eu vou arrancar isso que você chama de pinto!

Ele abriu um sorrisão, e se sentou. — Quando ele vier pra cá, vocês saem, ok? Mas não vão embora, não me deixem sozinho.

Sem acreditar, eu tive que concordar, e me sentei também, me virando para o bar, enquanto ele ficou atento ao carinha com quem ele estava trocando olhares. Jungkook, ao meu lado, pediu dois drinks, e um ele empurrou para mim.

— Tem droga dentro? — questionei. Ele riu e trocou nossos copos. — Isso é psicologia reversa?

— Isso não faz parte do meu traço de personalidade — ele me disse, e eu peguei o copo, bebendo. — Por que não continua seu flerte com o barman?

Eu o olhei, mastigando a cereja do drink. — Aliás, como você notou? Ficou espertinho.

— Meu primeiro namorado me ensinou muita coisa — disse, e me deu um sorriso.

— Seu pai sabe? — perguntei.

Jungkook riu mais uma vez, fraco, antes de assentir. — Eu tive alguns namoros depois de sair de casa… meninas, meninos… poucos.

Então, ele andou de mão dadas com esses caras na rua, e postou foto com eles nas redes sociais? Bom pra eles.

— Você também, não? — ele me fez essa pergunta.

— Se eu namorei?

— É.

— Algumas vezes…

— Eu conheci quatro ex-namorados seus.

Eu cuspi meu drink quase todo, e precisei rapidamente pegar um guardanapo para não fazer uma lambança. — Quatro?!

Jeon me olhou. — Dos que eu confirmei.

— Ah — soltei. — Como…?

— Nós estudamos no mesmo bairro, sabia? Eu sempre soube que você estudava na Federal… sua mãe imprimiu um cartaz e colocou no portão da casa de vocês. — me disse. — Conheço metade da sua faculdade. Conheço o Namjoon, de vista, e o time inteiro de vôlei, pergunta pra ele.

— O time de vôlei? — perguntei, um pouco preocupado.

— Sim — respondeu. — Jogamos juntos várias vezes.

— Ah, claro  — pensei.

— Eu sinto muito por aquela época — me disse, encarando o próprio drink.

Eu o olhei, em silêncio por um tempo. O que ele queria que eu dissesse? — Tá… tanto faz.

Quando ele ia dizer mais alguma coisa, Hoseok me agarrou pela camisa. — Sai, sai, sai… ele tá vindo. Vai, sai, sai!

Por que ele quer que eu saia, afinal? Que humilhante.

Me levantando, terminando minha bebida em um gole, eu e Jeon deixamos o bar, adentrando a pequena multidão que dançava na pista. Tenho certeza que esse bar já excedeu o limite de pessoas permitidas.

— Jimin! — ouvi, e era KiJoon, ao lado de MinKi, e KiHyun.

Hm, agora não…

Se aproximando, eles cumprimentaram Jungkook. E KiHyun perguntou: — Quem…? Quem é ele?

— Hm — soltei. — Um amigo… do tempo de escola. Ele joga no time da Universidade de Yonsang. É… Jeon Jungkook.

— Ah, o ex da Eunha — MinKi deve ter o reconhecido.

— Isso — Jeon sorriu. — E amigo do Jimin. — disse, passando um braço por meus ombros. — A gente era bem próximo, né?

— O hyung não gosta de contato físico — KiHyun o avisou.

Ai, Deus, se eu levantar as mãos o senhor me puxa?

— Não? — Jungkook perguntou, e colou mais o corpo no meu. — Na nossa época, ele gostava…

KiJoon riu, sem graça. — O KiHyun tá um pouco bêbado… um pouquinho…

Jungkook assentiu, compreendendo, e quando uma música mais animada começou a tocar, ele me puxou, me fazendo dançar com ele, sem me dar chances de fugir ou me afastar. Segurando meus braços, ele os balançou no alto, me movendo como um boneco inflável. — Ah, vamos, hyung, se mexe!

Os meninos começaram a dançar também, mexendo a cabeça no ritmo da música, e quando chegou o refrão, Jeon quase me tirou do chão. MinKi riu, apontando, ingênuo. — Vocês são mesmo bem próximos! Que engraçado ver o sunbae assim…

Sem graça, eu me afastei de Jungkook e lhe dei um soco no braço. — É… hahaha, ele é um amigão…

Jungkook sorriu, se divertindo, com malícia. — Amigão! — e me devolveu o soco, no mesmo lugar, mas quase me fazendo cair devido a sua força, ele me segurou há tempo de eu não beijar o chão. E desorientado pela pancada, pelo álcool, e pela música alta, eu o olhei e ri.

Filho da puta. Eu não devia estar rindo!

— Olha, o Taehyung! — KiJoon disse, apontando para trás de mim, e eu empurrei Jungkook, imediatamente olhando naquela direção. — Ah, não, era o Beom… hahaha, eles se parecem de costas…

Arfando, eu me virei e peguei Jungkook me encarando, de braços cruzados. Ele abriu um sorriso e me disse: — Você é tão sutil, hyung…

Frustrado, eu lhe mostrei os dois dedos do meio. — Idiota — o xinguei. — Pau no cu.

Atento a qualquer aparição surpresa, eu prestei atenção em volta de mim, me mantendo há alguns passos de distância de Jeon, para tentar reagir a qualquer uma de suas loucuras, já que ali eu não sabia mais do que esse cara era capaz.

Uma música depois, eu avistei Hoseok no bar, discutindo com três homens. O    que foi agora?

Eu peguei Jungkook pelo braço, e o puxei até o local, chegando no momento em que um deles dizia: — É melhor você me dizer com aquela baitola foi!

— O que é isso? — perguntei, e eles se viraram para mim.

— O cara em quem o Jin derrubou a bebida — Hoseok explicou, enquanto a paquera dele saía de fininho.

— Aquela bicha derrubou cerveja em mim e ainda riu — o homem disse. — Cadê ele?!

— Virou uma borboleta e voou. Por que? — eu respondi. — Ele não tá mais aqui. Esquece.

— Vocês também têm a maior cara de viado — ele ralhou.

— Eu sou bi, senhor — Jungkook o corrigiu.

— Tá me tirando?! — o homem nos peitou, e seus dois amigos também se prepararam. — Isso é uma piada?!

Que maravilha. O que poderia ser melhor que isso?

Nos surpreendendo, Hoseok quebrou uma garrafa de cerveja, e apontou para eles. Mas quando eles realmente avançaram, ele largou os cacos ali e correu. Um herói sem capa.

Eu desviei de um dos homens, mas não escapei do outro, que levantou o braço na minha direção. Tudo que eu vi, foi o vulto de Jungkook entrando em minha frente, empurrando o homem, e em seguida sendo empurrando também, contra o balcão pelo outro, ele o acertou com um soco no rosto. Cheio de raiva, eu agarrei aquele homem, passando os braços por seu pescoço, enquanto Jungkook tentava lidar com os outros.

— Upa cavalinho — provoquei o homem.

Quando o que eu segurava, se soltou, ele se virou para mim, e tentou me acertar, mas eu arrisquei uma joelhada em seu estômago, o empurrando, eu agarrei a camisa de Jeon e o puxei, correndo na direção da saída. Nós escapamos dos seguranças também, e finalmente saindo, eu vi que os seguranças do lado de fora também vieram em nossa direção, então não paramos de correr, até que estivéssemos na pousada.

Ofegante, Jungkook pegou um cartão de visitante, para que pudesse passar pela segurança da pousada, e cansados, caminhamos a passos moles pelos corredores. E eu ia levá-lo até o quarto de Hoseok, quando ouvi a voz de, simplesmente, Kim Taehyung no fim do corredor, então o empurrei para dentro do meu quarto mesmo.

— Merda — soltei, cansado, eu me joguei no chão de madeira. Jungkook me acompanhou, deitando ao meu lado. — Eu mato o Jin…

Eu estava bravo, mas Jungkook começou a rir. — Eu acho que descolei a peruca de um deles.

O olhei, e pela primeira vez, notei que havia sangue em seu rosto. — Eles te machucaram, Jungkook.

— É, tô sentindo — disse, ainda rindo, tocando o corte na testa.

— Não mexe, tua mão está suja — avisei, e me levantei com muito esforço. — Entra no banheiro, lava as mãos e o rosto.

Ele se levantou e fez o que eu disse, enquanto eu abria meu armário e pegava minha necesáire. Quando ele voltou, estava com o cabelo molhado também, jogado para trás. — Fiquei com medo de manchar a toalha do banheiro…

Engolindo em seco, eu apanhei uma toalha minha, o entregando, ele a usou para se secar. Eu disse: — Senta a bunda aí. — e apontei para a minha cama. Peguei colírio, porque era a coisa mais higiênica que eu tinha ali, e molhei um algodão, começando a limpar o corte. Quando vi o que eu estava fazendo, falei: — Segura o
algodão, seu folgado.

Ele riu, e segurou. — Achei que fosse limpar pra mim…

— Não sou sua mãe — respondi, e peguei dois band-aids. Vendo que ele limpava o lugar errado, eu tomei o algodão de novo, continuando o trabalho. Então, apliquei os dois band-aids, e sequei um gota de água que descia por sua bochecha. — Pronto.

Ele me olhou, sentado ali, e sorriu sem mostrar os dentes. Era estranho olhar para ele em um lugar tão iluminado. Como ouvir em detalhes uma conversa que você estava evitando.

Farto do silêncio esquisito, eu apontei com a cabeça para porta. — Vai, vaza.

Jungkook levantou, e ainda com um sorriso no rosto, andou até a porta. — Bom te ver, amigo.

— Minha toalha — avisei, mas ele passou ela pelo pescoço e saiu mesmo assim. — Panaca.

+++

É um capítulo meio curto? É um capítulo meio curto, mas é porque é meio curto mesmo.

O que acharam? Daqui pra frente tem BASTANTE Jungkook pra todo mundo 💜

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