Suíte 220 - A Obsessão do CEO

By PatriciaRossiAutora

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Sofia Shaffer é minha obsessão! Eu sei que ela é uma funcionaria do meu escritório e isso deixa tudo muito co... More

Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15

Capítulo 1

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By PatriciaRossiAutora

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Suíte 220 - A obsessão do CEO


Todos os dias são sempre iguais nesse escritório, nos três meses em que eu trabalho aqui. O ponto alto para mim é sempre quando Brandon Reeves aparece. O chefe sempre chega pontualmente às 10 para as nove, dirige um breve olhar ao redor, para os empregados e em seguida se encaminha para sua sala. É loucura imaginar que seus olhos demoram-se alguns segundos mais nos meus?

Aquele homem assombra minhas noites, desde o primeiro instante em que o vi. No escritório, é impessoal, distante. Mas, em meus sonhos... É quente, apaixonado!

O elevador chega e me desperta do meu devaneio. É ele! Sinto-me acalorada. Espero que minha face não esteja ruborizada, com o efeito das minhas lembranças.

E lá vem ele. O terno de três peças cinza, impecável, sob medida, moldando um corpo perfeito. O andar decidido, a cabeça erguida, de quem sabe seu lugar, seu poder. A valise em uma das mãos, na dianteira de homens que se acotovelam por sua atenção.

A barba bem aparada o deixa ainda mais másculo. Olhos e cabelos escuros, sempre bem penteados. Quantas vezes meus dedos correram entre os fios... Em minha imaginação.

O ar fica suspenso em meus pulmões, quando ele passa diante das mesas dos funcionários. A minha fica ao fundo, junto das janelas.

Como o habitual, todos se levantam para cumprimentá-lo. Mas, minhas pernas se recusam a me obedecer essa manhã, quando os olhos dele pousam sobre os meus. Dessa vez eu não me equivoque! O senhor Reeves olhou diretamente para mim! Ele me notou! Foram poucos segundos, mas, dessa vez, segundos um pouco mais longos que os usuais. Notei também um leve estreitamento dos olhos intensos, ou isso foi criação do meu cérebro?

Brandon

"Será que aquela garota sabe o quanto é transparente?", me pergunto, depositando a pasta tipo carteira sobre a mesa, enquanto sorrio de lado e desabotoo meu terno. Os olhos e a expressão dela exalavam luxúria pura. Espero que, para o bem dela, os demais na sala não sejam tão observadores quanto eu.

O que há com essa mulher que mexe tanto comigo? Franzo o cenho e pendurando o terno caro num cabideiro no canto da sala. Enquanto arregaço as mangas, arrisco um olhar em direção a ela. Está agora concentrada em algo na tela de seu computador, mordendo a ponta de um lápis. Puta que pariu! Ela tem noção do quanto fica sexy fazendo aquilo? Ou será que somente eu sou afetado dessa forma pelo gesto? Volto a sorrir sutilmente, meneando a cabeça.

Me acomodo na cadeira e ligo meu computador. Recordo-me da primeira vez em que a vi. Estava em teste na vaga de uma funcionária que havia ganho uma promoção. E foi assim que Sofia Shaffer surgiu em minha vida. Para me tirar a paz.

Tenho uma memória fotográfica e já estou habituado com os rostos na enorme sala abaixo. Então, quando a vislumbrei pela primeira vez, foi como receber um impacto. Não sei dizer com exatidão o que me chamou tanto a atenção. Talvez seu jeito inseguro, nervoso. Um tanto perdido. Bom, isso era natural, já que estava no seu primeiro dia. Mas... havia algo mais. Ela é bonita. Não tenho como negar. Veste-se com sobriedade, o conjunto de terninho e saia delineando um corpo de curvas suaves.

Acabei pedindo ao meu secretário a ficha dela. E não sou de fazer isso. Sorte Shane, meu funcionário ser muito discreto e não me encher de perguntas.

27 anos, formada em administração, vários outros cursos no currículo e uma faculdade de culinária por terminar. E é solteira. Essa última informação me agradou mais do que eu gostaria de admitir. Como se só aquilo não fosse o suficiente, pedi a um amigo investigador para colher mais informações. Sofia foi sócia de um pequeno restaurante que acabou falindo e a deixando com muitas dívidas.

Já tive muitas mulheres, nos meus 34 anos. Sou um homem muito ocupado, mas não evito de ter alguns bons momentos em companhia de um belo espécime feminino. Só não levava nada muito longe. Não tenho tempo para relacionamentos. Dessa forma, não estou num momento de privavção de sexo ou algo assim, para que aquela garota me balance tanto!

Sofia Shaffer nem é meu tipo! Normalmente gosto de loiras voluptuosas e Sofia tem um lindo cabelo escuro e corpo mignon.

Então, por que diabos não consigo parar de pensar nela? Já até mesmo me aventurei com uma mulher de mesmos cabelos escuros... no entanto, terminei a noite frustrado, sentindo-me culpado. Ela não era Sofia Shaffer...

A tela do meu celular se acende e o nome Lee Ann brilha na tela. É minha mãe! Não, eu não salvei o nome dela como "mãe". Ela não merece esse título.

Suspiro, torcendo os lábios com desgosto, coloco meu celular no modo silencioso e o viro de tela para baixo. Eu sei por que ela está ligando. É por que não autorizei a auto promoção que meu meio irmão, o filho preferido dela queria se dar. Já fiz muito em empregá-lo num cargo fantasia, no meu escritório em L.A., já que ele não trabalha de fato! E talvez ele tenha achado que eu não ficaria sabendo da manobra dele, mas, mal sabe o indivíduo, que vigio cada um de seus passos. Ele que não brinque comigo ou o mando para o olho da rua, sem pensar duas vezes! O sujeito é tão covarde que não tem coragem de entrar em contato comigo pessoalmente! Também não é nenhum idiota! Sabe que estava fazendo merda!

Não costumo tomar desjejum em casa. Somente um café preto no escritório. Assim, pontualmente às 9:20, Shane entra trazendo uma xícara com o líquido fumegante e a agenda do dia:

— Sr., sua mãe já ligou umas três vezes, insistindo em lhe falar. — me comunica, me estendendo a xícara.

Giro minha cadeira e olho para o andar debaixo, através da parede de vidro, sorvendo um gole. Shane sabe que não é para me passar as ligações de Lee Ann:

— Apenas diga que estou ocupado e que não posso atendê-la.

— Já fiz isso, sr.

Não me espanto com a eficiência do meu secretário. É por isso que está comigo há anos! Eu sou muito exigente, admito isso. Trabalho feito um louco, gosto de perfeição e não exijo menos de meus empregados:

— Reforce na recepção que ela está proibida de entrar no prédio.

— Farei isso.

Prevendo que aquela mulher é bem capaz de aparecer no horário em que saio para almoçar, já lhe digo para encomendar um prato no restaurante que costumo comer. Quero evitá-la o maior tempo possível. Ela suga toda minha energia.

— Podemos repassar a agenda, sr.? — indaga Shane.

— Claro.

O homem começa a falar, mas eu já sei tudo o que tenho para fazer hoje. Então, quase que automaticamente, meus olhos voltam para aquela figura suave que está compenetrada no trabalho, no momento.

Fingir indiferença à presença dela está sendo bem complicado. Porém, com o olhar lascivo que me lançou essa manhã... aquilo mexeu demais com meu sistema! Sim, estou habituado a ser alvo de olhares femininos, mas, até hoje, nenhum outro me bagunçou como o dela.

O olhar quente de Sofia Shaffer decidiu tudo. Eu tenho de fazer uma jogada...

Só depois que o sr. Reeves sobe os degraus que levam à sua sala e fecha a porta, é que volto a respirar, mas, de forma ofegante. Minha garganta está seca, as mãos trêmulas. Que efeito a simples visão daquele homem causa em mim!

Por sorte, ninguém percebeu minha falta de respeito ao não me levantar para cumprimentá-lo.

Aquela sensação de calor me persegue por todo o dia. Não o vi sair para almoçar, por mais que enrolasse, perdendo alguns minutos do meu horário. O sr. Reeves é sempre pontual, mas, ao que parecia, almoçaria no escritório.

Nunca troquei uma única palavra com ele. O mais perto que cheguei, foi quando estivemos no mesmo elevador. Eu estava no fundo, encostada à parede metálica, quando ele entrou, seguido de seu secretário e outros dois homens. Sua voz... É tão linda, forte! Parecia chateado com algo, mas, mesmo sendo firme, não se alterou, enquanto instruía seus funcionários. Não deve ter me notado. Fiz de tudo para sentir seu cheiro, de forma discreta. Porém, haviam outras pessoas entre nós dois, uma mistura de odores e não consegui identificar qual era o dele. Lembro que baixei minha a cabeça e bufei discretamente um riso. A que ponto eu havia chegado?

Logo as portas se abriram e ele saiu, caminhando diretamente para fora do prédio, adentrando no banco traseiro de um carro último tipo.

Naquela noite, meu sonho foi com um pouco mais de detalhes, já que pude apreciar a textura de seus cabelos mais de perto. Até sua nuca me parecia sexy. Os dedos longos que corriam por ela, correram por minha pele, enquanto dormia...

No final daquele dia, meu coração quase para ao receber um recado de que ele deseja me ver. O secretário apenas soltou essa bomba e partiu.

Por, pelo menos, uns dez minutos, fico estática, tentando absorver a notícia.

Percebendo que o faria esperar, caso me demore demais, corri para o banheiro, para verificar minha aparência. Fico desolada! O conjunto bege é profissional, mas muito sem graça! Meus cabelos estão desalinhados, não há um único traço de maquiagem em minha pele exageradamente pálida. Há meses que não tomo um pouco de sol. Penso em recorrer a um batom, mas isso seria demais. O que ele vai pensar, se eu for à sua sala, usando um batom recém aplicado?

Porém, por mais alguns instantes, me detive. Por que estou sendo chamada em sua sala? Há um motivo para isso? Bom Deus, e se ele for me demitir? Céus, não posso nem pensar nessa possibilidade! Preciso demais desse emprego! Minha situação financeira é desesperadora!

Sei que faço bem meu serviço. Sempre fui muito boa com números e cumpro bem minhas tarefas. Por isso fui contratada após um mês de teste. E não me lembro de tê-lo visto demitir alguém pessoalmente...

Sem poder perder mais tempo com conjecturas, saio do banheiro, rumo a sala da presidência. Sinto os olhares curiosos dos demais funcionários, seguindo cada um dos meus passos.

Sinto-me um pouco deslocada no lugar ainda. Mesmo após três meses no emprego, não consegui fazer um amigo. Talvez por meu jeito reservado, um pouco tímido. Tenho alguns colegas mais simpáticos, atenciosos, que me ajudam no que preciso, nesse período de adaptação, mas é só isso.

Ao chegar na ante-sala da presidência, não sei como minhas pernas ainda me sustentam.

— Senhorita Shaffer, — o secretário se apressa em colocar-se de pé e abrir a porta para mim, indicando que eu entre — o senhor Reeves logo retorna para falar-lhe.

Como um robô, entro na suntuosa sala, mas, meu nervosismo é tanto, que não consigo apreciar nada. Sigo em linha reta, até me sentar em uma das cadeiras frente à enorme mesa de vidro grosso.

Pouso as mãos sobre meus joelhos e torço para que meu tremor não seja visível. O que ele poderia querer comigo? O que?

A sala dele fica ao fundo, no segundo andar, as paredes são de vidro, assim ele pode ver todo o movimento no andar de baixo e também ser visto pelos funcionários. Naquele momento, as longas cortinas que tornam a sala mais privada estão fechadas. Achei isso estranho. É raro estarem assim, quando ele não está recebendo alguém importante.

Mais alguns segundos, a porta se abre e a razão de meus sonhos mais quentes entra. Me coloco de pé imediatamente. O senhor Reeves troca algumas palavras com o secretário e então fecha a porta, caminhando para dentro.

Como das vezes anteriores, o olhar dele não se demora mais que alguns segundos sobre mim, enquanto indica que eu volte a me sentar. Obedeço, engolindo em seco. Meus olhos se recusavam a deixá-lo. É como uma visão. Um homem sexy, com movimentos graciosamente másculos.

Reeves senta-se e me observa por um instante, a língua deslizando brevemente sobre a boca perfeita. Meu útero se contrai:

— Eu-eu... — desato a falar, odiando-me por gaguejar. — Perdoe-me se eu parecer nervosa... é que na verdade estou! — rio rapidamente, quase histérica. — Não é sempre que se é chamada na sala do presidente...

— Você fez algo de errado para estar aqui? — me corta, seu tom baixo, mas forte.

A voz dele... pela primeira vez se dirigindo a mim! Os olhos sobre mim... Sinto-me tão pequena, tão apavorada, como nunca antes:

— Não! — rebato rapidamente, mas, logo me corrijo. — Quero dizer... creio que não.

O silêncio paira. Ele observa-me, olhos estreitados, um cotovelo apoiado em um dos braços de sua cadeira, dedilhando o outro braço... Parece ponderar sobre o que está prestes a me dizer. Me examina com minúcia e, de novo, o ar se detém nos meus pulmões.

Então suspira e se coloca de pé, contornando a mesa, ajeitando o terno. Como que em câmera lenta, o assisto sentar-se na cadeira à minha frente, muito próximo.

— Eu sou um homem muito ocupado, senhorita Shaffer. — começa, parecendo cuidadoso com as palavras. — Não tenho tempo para preâmbulos. Dessa forma, serei direto e espero que não me entenda mal. — assim dizendo, recosta-se reto, as pernas separadas e tenho de fazer muito esforço para não baixar meu olhar... Para um ponto específico... ele volta a me encarar e eu engulo em seco — Você me chama a atenção! Muito! — enfatiza a última palavra. — Já há algum tempo.

Meu queixo cai e minha voz desaparece. Vejo seus lábios se moverem, ouço suas palavras, mas, não consigo acreditar que as estou ouvindo.

— E eu não estou procurando relacionamentos. Mas, se eu não tiver você, — seus olhos estavam de novo estreitados, a voz baixa, grave. — sei que não vou conseguir paz. Então, é tudo muito simples. Eu quero uma noite com você.

Diz, simplesmente. Um tremor percorre todo meu corpo, parecendo um tipo estranho de convulsão. O que... O que ele está dizendo?

Brandon Reeves apenas solta as palavras e me sonda, como se estivesse à espera da minha reação.

— O... que? — apenas balbucio, muito chocada e confusa.

— É como eu disse. Eu sei que não é indiferente a mim, pela forma como me olha. — o esboço de um sorriso passa pela face dele e eu baixo minha cabeça imediatamente. — E também sei que anda com problemas financeiros...

Ante essa afirmação, me vejo o encarando, surpresa:

— O senhor andou me investigando?

— Senhorita! — o tom segue baixo, mas não menos poderoso. — Eu investigo a vida de cada um dos meus funcionários. Então, tenho uma proposta. — corre o polegar sobre os lábios bem feitos, deixando-me hipnotizada. — Uma noite de sexo, uma única noite e eu faço um depósito em sua conta. Seus problemas financeiros já eram!

Sentindo minhas ideias começarem a voltar aos seus lugares, tomo algumas respirações e começo:

— Nós nunca nem conversamos. E... agora... você... o senhor — corrijo-me rapidamente — me faz essa proposta...

Ele curva a cabeça de lado:

— Só estou sendo prático, senhorita Shaffer. É como sou. Vou resolver o meu problema e o seu.

E o problema dele é sexo... comigo! Isso soa tão surreal!

Deixo um riso de escárnio escapar:

— O senhor fala... como se estivéssemos no meio de uma transação comercial!

— Acredite. É a primeira vez que faço isso. Eu mesmo não estou me reconhecendo, mas... — fala devagar, seu tom mantendo-me cativa, o olhar dele examinando meu corpo, lentamente. — Eu tentei ignorar isso...— gesticula com uma mão. — esse efeito que você me causa. Mesmo agora. Estou me controlando para não te tocar — diz simplesmente, os olhos cobiçando minha boca.

Subitamente, sinto minha calcinha úmida, as pernas inquietas...

— Mas, hoje, quando me olhou, como se desejasse me devorar...

Soluço de susto e baixo meu olhar para minhas mãos sobre o colo:

— Eu não fiz isso! — defendo-me rapidamente.

— Sim, você fez. — reafirma, sem se abalar com meu estado. — Sou um homem muito observador e você uma mulher muito transparente. Eu li todos os seus olhares, desde que a notei.

Volto a engolir em seco, a garganta apertada de vergonha. Minha respiração acelerada.

— Como eu dizia, tentei evitar, mas, se eu não tiver você, ao menos uma vez... — sussurra e esse sussurro me faz levantar a cabeça e o encarar — eu não vou ter paz! Não tem ideia do quanto estou me contendo aqui. — insiste num tom perigosamente baixo — Mas, só a tocarei com o seu consentimento.

As palavras dele ecoam na minha mente. A forma como me olha, como se me despisse mentalmente... O fato é que, se Brandon Reeves fizer qualquer movimento em minha direção, naquele exato momento, estarei completamente entregue e tal pensamento me assusta. Nesse instante, agradeço que as cortinas estejam fechadas. Estamos muito próximos, nos encarando mutuamente. Uma cena muito íntima.

Penso sobre mim. Na forma como estou vestida, meus cabelos, sem um corte definido... Minha face clara, basicamente sem maquiagem... E, ainda assim, esse homem está diante de mim, dizendo que... me deseja? E nós nunca estivemos tão perto. Tenho de morder o lábio, baixando a cabeça, para conter um sorriso de contentamento.

Ao voltar a encará-lo, noto que seus olhos escuros ainda estão fixos em minha boca e esses se entreabrem instintivamente, como se por vontade própria. Ele de novo correu a língua sobre os seus, dessa vez, bem lentamente, como se desejasse corrê-la por meus lábios.

De repente, sua expressão se fecha, coloca-se de pé e rodeia a mesa, tomando novamente seu lugar na cadeira:

— Vou te dar até amanhã à noite, para me responder. — conclui, de forma decidida. — E não preciso dizer que isso permanece somente entre nós dois, certo?

Ainda trêmula e incrédula, também me coloco de pé, meneando a cabeça. Mesmo que eu diga aquilo à alguém... quem acreditaria?

Então, uma dúvida surge em minha mente:

— Se eu... se minha resposta for... não, — começo, temerosa do que ouvirei — serei demitida?

Dessa vez, ele me encara de forma fria:

— Pode parecer hipocrisia o que vou dizer, mas, não misturo as coisas, senhorita. Se a resposta for não, vamos fingir que essa conversa nunca existiu. Mas, se a resposta for sim... — faz uma pausa, onde me encara de forma ardente, mas breve. — Prometo que não vai se arrepender. Nós dois sairemos muito satisfeitos dessa situação.

Satisfeitos... A palavra ecoa na minha mente.

Retirando a carteira do bolso interno de seu terno caro, saca dela um pequeno cartão, o qual joga sobre a mesa:

— Estarei nesse hotel, suíte 220, amanhã, às nove. Se aparecer... ou não, saberei sua resposta.

Dessa forma, seu olhar baixa para os documentos sobre sua mesa. É a deixa para que eu me retire. 

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