Sapphire Queen

By Autora_malfoy

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Safira Brown. Uma ajudante de armas de palafitas. Vive com sua família Brown na cidade extremamente humilde... More

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By Autora_malfoy


  A PRIMEIRA SEXTA. E sempre o pior dia para ser moradora de palafitas. O vilarejo fica lotado com o auge do verão. O ar tremeluz com o calor e a umidade. Safira e mare estavam em uma sombra na árvore, pelo menos as duas irmãs não estavam enfrentando o sol escaldante que tinha no céu.

— A medida que a feira vai esvaziando, vai ficando cada vez melhor. — Diz Mare e safira nega com a cabeça.

— Não estamos passando necessidades para isso mare. — Falou A menina de cabelos claro. — Estamos conseguindo manter, não precisamos disso agora.

— Está pensando igual a mamãe e papai.

— Não começa. Tenho orgulho do que faz pela nossa família, mais não necessitamos disso agora. — Disse Safira e mare revira os olhos. — Se eu souber que estamos precisando de algo, será a primeira a saber.

— Ok. Mamãe.

  A Barrow mais nova revirou os olhos e puxou mare para andar. Safira era mais nova que mare um ano, mais agia como se fosse a mais velha.

— Achei vocês duas. Aonde se meteram? — Perguntou kilorn Warren, melhor amigo de mare e safira. — Estão esperando a Gisa?

— Ela tem um passe para ficar o dia inteiro. Trabalhando. — Respondeu Mare dando um tapinha na cabeça do amigo.

— Então é melhor irmos. Não queremos perde o espetáculo.

— Que tragédia seria.

— Tsc, Tsc, mare. — Kilorn provou a mais velha. — É pra ser divertido.

— É pra ser um aviso, idiota. — Disse Safira revirando os olhos.

  Os três amigos correram para o lugar onde a briga sangrenta de prateados aconteceria. Enquanto safira e Kilorn corriam para chegar rapido, mare andava preguiçosamente, fazendo a irmã a puxar com tudo.

— Deixa de ser preguiçosa mare. — Diz safira puxando a irmã que andava e xingava ao mesmo tempo.

— Minhas costas doem, não tenho mais a mesma idade que eu tinha.

— Você só tem dezessete anos mare.

— Já não estou na fase das costas doem e pernas travam? Que merda. — Disse Mare sorrindo de lado e safira deu um tapinha no braço da irmã.

  A arena. Onde acontecia às lutas de prateados. Construída a mais de dez anos, a arena é de longe a maior estrutura de palafitas. Não é nada comparado às estruturas enormes da cidade grande.

— Tem soldados por toda parte, não irá conseguir nada aqui se tentar algo. — Avisou safira e a irmã acenou. — Na verdade. Conseguirá um passe direto para o céu!

— Ou para o inferno... — Falou Kilorn disfarçadamente mas mesmo assim recebeu um tapa de mare.

— Por que você tem sempre que ser tão boboca?

— É por que você tem sempre que ser tão irritante? — Revidou Kilorn a mare.

  Safira apena revirou os olhos perante a briga deles. Mare e Kilorn eram que nem gato e cachorro, eles viviam brigando, mais no fundo se amavam, isso ela tinha certeza.

  A Barrow mais nova deu uma boa olhada ao redor, vendo os guardas prateados e poderosos expostos, e prontos para quaisquer ameaça. Logo acima deles, havia às cabines prateadas onde só ficava os nobres e ricos. Refrescados e muito bem alimentados. O lugar onde safira nunca poderia está...

— A visão daqui ate que é boa, não é? — Diz Mare ficando ao lado da irmã mais nova que continuava a encarar a cabine prateada.

— Deve ser maravilhoso a visão lá em cima, não é?

— Talvez. Mais oque adianta ter aquela visão perfeita e ser um esfarrapado? — Perguntou a morena e safira riu mas logo fixou seria.

— Muita coisa mare...


《》

  Safira e mare logo voltaram para casa. A casa Barrow não era uma casa esbelta e enorme, era simples e pequena, como qualquer outro casa em palafitas. Senhor Barrow havia construído ela alta o bastante para ver os navios e barcos em meio ao mar que banhava tudo.

  A casa estava deserta quando as duas irmãs entraram. Safira ainda podia ouvir seus irmãos mais velhos gritando feito loucos e bagunçando tudo oque via pela frente, o recrutamento tirou isso dela.

— Mamãe. As ruas estavam lotadas, por isso demoramos. — Diz safira vendo a mãe na cozinha e indo logo ate ela.

— Estava mais cheia?

— Sim. Achei estranho, já que está perto do inverno. Os alimentos já deveriam ter estragado, não é? — Falou A Barrow dando uma sacolinha de dinheiro, era o salário que ela havia ganhado. — Juntei dois meses, acho que dar pra manter se economizar.

— Claro que dar, daremos um jeito. — Diz A senhora Barrow piscando para a filha.

  Sempre dava um jeito. Faltava as coisas, lógico. Mas dava manter as coisas em seu devido lugar.

  Safira logo saiu da cozinha e subiu para o quarto, vendo gisa, sua irmã mais nova. A mais bonita da família safira falaria. Gisa tinha cabelos ruivos sedosos e brilhantes, era de se invejar.

— Finalmente. Dessa vez não voltou para casa fedendo, isso já é um grande começo. — Diz gisa indo ate a irmã e safira revirou os olhos e logo tirou sua roupa, trocando por uma mais nova.

— Tá melhor?

— Sempre. — Falou A ruiva sorrindo de lado. — Por que guarda uma arma de baixo da cama e uma presa na cintura?

  O sangue de safira gelou. Ela agora lembrou que sempre guardava uma adaga na cintura, e tinha acabado de se trocar na frente da irmã.

— Auto-defesa.

— Peter que te deu? — Perguntou gisa com um sorrisinho de lado.

— Sim. — Admitiu safira sem gaguejar.

— Mare vai matar você se souber que está com o Peter

— Então. Eu espero que isso fique apenas entre nos duas. — Falou Safira para gisa que sorriu maliciosamente. — Gisa...

— Tá bom. Não vou falar nada.

— O jantar está pronto! — Imbrandio A mãe das duas Barrow.

  Safira quando desceu para baixo. Deu de cara com seu pai e mare se encarando. Ela sabia que a relação dos dois eram peculiar. Seu pai não gostava que mare roubasse, e mare queria fazer alguma coisa para ajudar a família antes daquilo acontecer.

  Todos se sentaram na mesa, enquanto mare tentava dar um fim na discussão e seus pais acabavam falando oque machucada e continuando a discussão para pior.

— É o único jeito de ajudar vocês antes... antes de eu ir embora... — Mare silenciou a mesa por completo.

  Menções sobre a guerra era o melhor assunto para acabar quaisquer discussão que estava acontecendo.

  Safira suspirou inquenta, ela odiava isso tudo, odiava a guerra. Ela já tinha levado seus irmãos que lá sabe Deus oque estava acontecendo com eles, e agora iria levar mare.

— Eu vou subir pro quarto, não tô com muita fome... — Disse Safira dando um meio sorriso e saindo da mesa.

  A menina subiu correndo ate o quarto e se deitou na cama. A melhor hora do dia era a noite. Pois fazia safira esquecer o dia ruim que ela havia passado.

— Safira. Acorda. — Diz uma voz distante e baixa. — Safira?

  A menina que estava aparentemente dormindo, acordou furiosa e logo se levantou na força do ódio.

— Oque você quer, droga? — Perguntou a irmã com fogo nos olhos.

— Que amor. Agora acorda!

  Safira desceu da beliche e olhou para a janela, vendo que não tinha amanhecido, e iria demorar para que isso acontecesse.

— Eu vou matar você. — Ameaçou safira e mare revirou os olhos.

— Faz isso depois. Agora apenas me escuta, não fala nada, apenas ousa. Ok?

  A Barrow mais nova mão estava entendendo nada, mais acenou.

— Kilorn...

  Safira deu um sorrisinho malicioso para a irmã que deu um tapa na cabeça da mais nova. Que resmungou de dor.

— Para com isso Safira. — Disse Mare e depois respirou fundo antes de falar. — Kilorn vai para o exército.

— Como?

— Você precisa me ajudar.

  Safira respirou fundo. Aquilo era suicida, mais era de um amigo muito querido que elas estavam falando. A Barrow mais nova considerava Kilorn um irmão mais velho.

— Oque quer fazer?

《》

— Ok. As coisas aqui são precárias mare. Sem gracinhas ou roubos muito escandalosos. Essas áreas são extremamente vigiadas. Entendeu? —  Perguntou Safira encarando a irmã que acenou entediada.

— Tá bom. Vou achar algo de valor e me mandar, pode ficar tranquila.

— Só vou ficar tranquila quando você estiver com a cabeça no lugar no final do dia. — Disse Safira e mare deu um tapinha brincalhão na irmã, tirando a tensão.

— É fica alerta. Aqui dentro tem muito preconceituosos que fariam de tudo para arrancar sua cabeça, ouviu? — Completou gisa ao lado das irmãs.

— Tudo bem mamães.

  As três logo atravessaram os portões, e entraram na praça prateada. Safira respirou o ar puro que aquele lugar transpirava.

  Safira viu na hora em que mare acenou para as duas e correu para o m9eio da praça.

— Ela vai tomar cuidado. — Confortou gisa.

— Eu espero que sim.

  As duas irmãs Barrow se separaram e foram para suas respectivas lojas. Safira foi correndo para sua especiarias de armas de combate. Ela trabalhava com armas, e por incrível que pareça, safira se apaixonou por armas. Então, tecnicamnete safira trabalhava por que gostava do que fazia.

  A Menina andou apressadamente ate a loja respectivamente grande e bem cuidada. Mas antes que safira chegasse ao local, ela sentiu alguém a puxar pelo braço para um corredor deserto, e logo labios macios vinheram contra os dela.

  Se safira não soubesse que era Peter, o garoto mais velho que ela encontrava todos os dias que ia para o muro prateado. A Barrow tinha certeza que teria feito um escândalo daqueles. Peter era um prateado que morava nos luxuosos muros e que sempre arrumava um jeito de se encontrar com a Barrow.

  A mesma não estava apaixonada por ele. Peter era apenas uma distração, uma bela distração na verdade. O garoto tinha pele dourada, cabelos negros e olhos acinzentados.

  Os labios dele eram macios e sedosos. Eles deslizavam seus labios um no outro com rapidez e um certo desespero. As mãos dele foram direto para a cintura fina de safira, a puxando ainda mais para ele. É as mãos da Barrow subiram para o pescoço do Moreno.

— Bom. Levando em consideração que você me fez atrasar cinco minutos de trabalho, não foi nada mal. — Disse Safira quando se separou, ainda recebendo selinhos de Peter.

— Sete minutos. Te puxar pra cá demorou mais tempo do que eu esperava. — Diz o Moreno olhando para os lados e sorrindo.

— Seus pais estão por aqui?

— Aham. Fizeram questão de vim. — Falou Peter respirando frustrado. — Falando em pais. Você já conheceu os meus, tá na hora de eu conhecer os seus.

— Vai sonhando. Se lembra? Eu sou vermelha, você é prateado.

— "É não tem nada que possa mudar isso." — Diz Peter antes que safira falasse.

— Você aprendeu. Estou orgulhosa. — Disse Safira com uma falsa animação e Peter revirou os olhos, ela logo olhou para os lados. — Preciso ir. Minha irmã está por aqui. Se ela ver que eu estou com você, ela me mata.

— Por que sou um prateado?

— Também. Já parou pra pensa que seu povo escraviza o meu Peter?

— Sério?

  Safira revirou os olhos, mas antes dela se separa é ir embora. Peter a beijou mais uma vez antes de voltar para o lado de sua família. A Barrow sentia a mão gelada e o corpo gelado de Peter, talvez ele estivesse com problemas com suas habilidades.

Barulhos.

Disparos.

  O casal de jovens se separou bruscalmete ao ouvir gritaria, vozes em alto falante e disparos de armas.

—  Oque tá acontecendo? — Perguntou safira a si mesma antes de ir correndo ate o final do corredor. — Merda.

— Oque foi? — Perguntou Peter correndo também e tendo a visão do inferno.

  A cidade estava um caos. Pessoas corriam, habilidades prateadas eram usadas contra vermelhos que estavam ajoelhados na praça. Safira arregalou os olhos ao saber que tinha uma pequena possibilidade de ter sido mare a causadora disso tudo.

  Safira nem se tocou quando alguém a agarrou com tudo para a tirar do corredor. A Barrow sem opção alguma, antes que Peter atirasse sua habilidade, safira pegou sua adaga e matou o homem.

— Eu tô muito ferrada. — Falou Safira checando o pulso do homem. Ele estava morto.

— É melhor correr daqui. Eu escondo o corpo. — Disse Peter arrastando o corpo para o corredor.

  Safira acenou e correu para onde ela achava que sua irmã poderia está, ainda sendo seguida por Peter que dava cobertura para ela. Mas suas pernas falharam ao ver a loja a qual trabalhava pegando fogo, e o senhor Thompson morto no chão.

— Não... — Sussurou safira correndo ate o seu chefe e checando seu pulso. — Ele tá morto...

  A Barrow desabou de joelhos, seu chefe estava morto, seu trabalho tinha acabado. Safira tinha lutado tanto para conseguir um trabalho, justo para fugir do que a esperava. Mas tudo tinha morrido. Agora ela teria apenas meses furlas para se preparar para o pior...

— Safira era só uma loja, pode conseguir outro emprego. — Diz Peter ao lado da amiga.

— Não, não eu não posso. — Falou A Barrow olhando ao redor, vendo uma multidão no centro do parque. — Eu vou ser recrutada...

  Peter arregalou os olhos. Ele tinha a opção se queria ou não ser recrutada, já que era um prateado, tinha direito de escolher.

— Droga... — Disse A Barrow se levantando e indo ate a multidão de pessoas.

— Safira! — Chamou Peter, ele sabia que ela se metendo naquela multidão era suicídio.

  A menina logo sentiu seu coração despedaçar ao ver suas duas irmãs passarem pelos prateados. Com gisa quase gritando de dor na mão e mare quase se matando.

— Oque fizeram com a sua mão? — Perguntou Safira vendo a mão da irmã mais nova inchada e roxa.

— Era para ser a minha mão... — Disse Mare com os olhos marejados, mas se segurando para não chorar.

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