Corte de Amor e Caos - Azriel

De LauraEglantiny

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Estava frio, me sentia como se tivesse sido afogada em um lago congelado. Em um minuto eu estava fugindo _ou... Mai multe

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AVISO IMPORTANTE

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De LauraEglantiny

A Corte Crepuscular fazia jus ao nome, o sol batia em todos os lugares.
Nuan combinou de me encontrar numa feira que ela frequentava, disse que costumava encontrar grande parte das coisas de trabalho lá. Quando a pequena disse que era uma feira, a primeira coisa que pensei foi em artesanato ou comida, mas era cheio de "ingredientes" para coisas que eu desconheço, não temos poções em meu mundo. Jurei ter visto uma estrela brilhante dentro de um pote, mas provavelmente não era nada que eu estava pensando.
Eu corria atrás da mulher de olhos puxados pelos corredores do lugar, ela tentava me explicar um monte de coisa, mas quando eu via, Nuan já estava muito longe olhando outra coisa.
_ O que você pretende comprar?_ questionei quando alcancei.
_ Quero pegar várias coisas para testar aos poucos._ ela pegou um pote com uma espécie de poeira branca._ Isso pode dar certo para a capa da sua cápsula. Vou pegar 3!
Ela pegou mais um monte de coisa, vários tipos de objetos e potes com diferentes tipos de conteúdo.
Que menina doida!
Nuan nos atravessou de volta para sua casa, eu adorei aquele lugar, cada vez que olho encontro mais coisas fascinantes.
_ Vamos para minha oficina!_ ela convidou.
_ Pensei que já estavamos no seu local de trabalho._ franzi as sobrancelhas.
_ Não!_ ela riu._ Pensou que fosse aqui que produzo ferro ou faço minhas bugigangas?.
Olhei para ela sem graça.
_ Venha!_ ela estendeu a mão me chamando.
Eu não tinha notado que ao sair do escritório, depois da cozinha e dos quartos, no fundo da casa, havia uma escada que descia.
Estava escuro, mas continuei seguindo Nuan para sua oficina, ela abriu uma porta bem grande e lá estava.
Um lugar imenso no subsolo da casa dela, tinha muitos fornos, mesas e o lugar cheirava a ferro derretido, por cima de tudo, tinha passarelas presas ao teto, desci algumas escadas e pisei no chão de pedra que tinha cinzas espalhadas.
_ É aqui que vamos forjar nossas pistolas!_ eu sorri para a pequena, que lugar incrível.
E parecia que não acabava, era bem maior que a sua casa, é claro. Fizemos um tour e conheci a área que iríamos testar nossas invenções, era equipado com alvos e proteções para ficarmos atrás se algo explodisse. E ia explodir.
Ela me explicou como forjar uma placa de aço, era um trabalho muito pesado e delicado ao mesmo tempo, como arte. Tínhamos que desenhar as pecas que se encaixavam na placa e depois vir serrando com uma espécie de fio cortante.
_ Gostei de como ficou!_ ela comemorou._ vai ficar bastante resistente para o que colocarmos dentro!
Nuan montou seu primeiro protótipo, parecia satisfeita, mas quando eu peguei..
_ Não acha muito pesada?
_ Acha que não está muito prático?_ ela questionou.
_ Acho que podemos fazer mais leve, parece com o peso da minha original, talvez seja difícil de manusear para as pessoas.
_ Bom ponto! Tudo bem! Vamos fazer outra.
Do mesmo aço, ela colocou no fogo novamente e deixou as peças mais finas, deixou esfriar e me deu na mão.
_ Bem melhor!_ eu sorri.
_ Certo!_ ela se levantou da mesa._ Quer tentar fazer sua cápsula?
_ Claro!
A fêmea separou uma mesa grande para mim, conjurei os produtos que ela comprou e comecei as etapas.
Mas não lembrei que teria que readaptar a cápsula uma vez que não tinha os mesmos produtos, apenas alguns parecidos.
A primeira vez, ela nem ficou inteira.
Fazendo tudo de novo e mudando as quantidades, consegui uma que praticamente não derretesse. Era igual uma receita.
Mas a segunda tentativa só durou mais um pouco que a outra. Nuan continuou fazendo seus trabalhos com os corpos das armas, e eu fiquei quebrando a cabeça para conseguir apenas uma cápsula que ficasse boa, nem gostava mais de chamar de cápsulas.
_ Você tem alguma ideia para um nome?_ puxei assunto.
_ Para suas cápsulas?
_ Sim! Não aguento mais chama-las de cápsulas.
Ela riu um pouco.
_ Chame de um nome de bichinho, tipo floquinho._ virei a cadeira para ela parando o trabalho, olhei com cara de desdém, Nuan gargalhou na minha reação.
_ De um nome sério! Que seja perigoso._ argumentei.
_ Chame de Cassian!_ ela brincou.
_ Última coisa que ele é, é perigoso._ eu ri.
_ Chame de algo que venha de suas terras!_ ela sugeriu._ Não foi de lá que vieram? Não foi você que as criou? De o nome de algo que você gostava de lá.
Boa ideia, eu sorri um pouco pensando.
_ Mas não é algo perigoso que estamos criando?_ raciocinei.
_ Perigoso não, protetor!_ gostei do jeito que definiu.
Fiquei um tempo fazendo várias tentativas, muitas falharam, uma simplesmente não ia caber na arma, outra explodiu mas no final do dia eu consegui fazer uma que se ergueu quando usei feitiço para moldar e consegui fazer que a magia ficasse lá dentro.
_ Vem ver, Nuan!_ ela se aproximou rápido.
Pegou a pequena bolinha, segurando com o polegar, indicador e o dedo do meio.
Observou um pouco e colocou contra a luz.
_ É brilhante!_ ela disse finalmente.
_ Vou fazer mais algumas para garantir.
_ Vamos fazer nosso primeiro teste semana que vem, assim vamos ter tempo de fazer os outros tipos de pistola, antes de sair atirando.
_ Tudo bem!_ respondi.

Já estava em casa, na sala fazendo anotações sobre a produção de hoje, eu ia precisar anotar como fiz dá primeira vez pra poder fazer igual da próxima.
Ainda precisava me sentar na mesa da biblioteca para continuar mapeando o feitiço.
Não estava pensando que seria um saco fazer isso hoje, eu estava animada como o meu dia. Queria poder mostrar para Cassian o trabalho de hoje, mas prefiro mostrar o resultado final.
A bússola de Lucien estava quieta, sua ceta tinha sumido, ela só aparece quando pegamos na mão e pensamos para onde queremos atravessar. Era muito bonita, a estrutura era de madeira e seu interior de uma metal Dourado lindo.
Me sentei naquela mesa de puxei o desenho, fiquei olhando para ver se não tinha algo que valia a pena começar a trabalhar tipo o selo, ou qualquer outra coisa. Queria voltar para casa e acabar logo com tudo isso.
Senti as sombras do macho a espreita.
_ Vamos tentar atravessar amanhã de novo?_ perguntei sem olhar para trás.
_ Acho que devíamos decifrar o mapa do feitiço antes._ ele respondeu se aproximando._ Como foi seu dia?
Virei a cabeça para Az sentado ao meu lado.
_ Foi bom! Consegui fazer algumas cápsulas para as armas!
_ Que ótimo! Espero poder ver o projeto logo._ eu sorri para ele._ Vai continuar mapeando agora? Não está tarde?
_ Eu não vou conseguir dormir mesmo._ falei.
_ Quer que eu faça com você?_ ele chegou mais perto.
_ Só se você quiser!_ ele ficou quieto. Eu pensei na nossa noite, eu estava tão pronta, eu queria tanto, jamais pensei que teria coragem de mostrar minhas costas para alguém ou ao menos de gostar de alguém._ Ou podemos fazer outra coisa..
Suas pupilas dilataram.
Será que os outros estavam em casa? Isso é um pensamento meio adolescente?
Seus lábios foram um pouco para cima.
_ O que quer fazer?_ perguntou quase sussurrando.
_ Quer continuar o que estávamos fazendo no outro dia?
Ele respirou alto.
Minhas mãos estavam apoiadas nas coxas quando ele passou suas mãos por elas e me puxou para cima.
Az me guiou até o quarto dele de novo, estava tudo arrumado como sempre, ele é muito cuidadoso com suas coisas.
Antes que pudesse perceber seus lábios estavam nos meus, foi um beijo romântico, com carinho, eu adorava pegar no seu cabelo quando estávamos nos beijando e ele sempre apertava minha cintura forte o suficiente para eu perceber, se pegasse mais forte, as pontas de seus dedos deixariam uma marca. Mas Azriel é cuidadoso até comigo.
Quando estou no banho ou simplesmente em meus devaneios, imagino como seria se ele não fosse cauteloso durante o romance, um dia quero ver como é quando o mestre espião não se contem perante minha pessoa.
Me deitei na cama e deixei que ele me olhasse um pouco enquanto tirava a única peça de roupa que eu usava. O vestido fino e azul escuro deslisou dos meus ombros até os pés e caiu no chão. Dessa vez ninguém vai atrapalhar.
Completamente nua deitada nos seus lençóis, Az me olhava de cima abaixo como se contemplasse uma paisagem, me levantei apoiando nos braços e fiquei cara a cara com ele, passei as mãos por seus ombros e desci até a barra da camisa grossa que usava, olhei em seus olhos e puxei para cima, as tatuagens apareceram de novo e agora eu passei as pontas dos dedos pelos desenhos e ele tocou minha pele sem nada e eu tive um arrepio quando encostou em minhas costelas.
_ Deixo você nervosa ainda?_ perguntou ronronando.
_ Não! Me deixa eufórica e ansiosa.
_ Ansiosa para quê?_ segurei seu rosto. Estávamos muito perto e como queria agarra-lo.
_ Para sentir tudo isso que todos falam pela primeira vez.
Ele apertou minha cintura mais um pouco.
_ Primeira vez?_ questionou sútil mas eu conseguia ver sua pequena surpresa.
Assenti.
Ele passou os braços por completo abraçando, me deitou e nós beijamos mais desesperados dessa vez. Ahh, suas asas estavam a vontade enquanto ele beijava meu pescoço e ia descendo até meus seios fartos e depositou leves beijos ali.
Eu suspirava com tudo aquilo, mas ao mesmo tempo fiquei nervosa por não saber o que fazer, deixei que ele fizesse o que queria.
Apalpou meus peitos com vontade, segurei suas mãos incentivando, ele não parou ali e foi deslizando até beijar minha barriga e a a volta da minha cintura. Eu estava adorando tudo aquilo.
Até que chegou na minha intimidade e eu me assustei um pouco quando beijou meu monte, Azriel estava com a cabeça entre minhas pernas e segurou a parte de fora beijando a de dentro, eu estava já estava extremamente exitada com isso, mas quando ele começou a me provar fui aos céus. Eu suspirava a cada movimento, agarrei os lençóis e como aquilo era bom.
Eu estava sentido que estava quase lá e Azriel sabia, então continuou mais firme, levantou minhas pernas nos seus ombros e apertou minha bunda, só deixou tudo melhor.
Mas não era agora que eu queria, queria senti-lo. Embora suspirando alto eu falei entre respirações profundas.
_ Azriel pare!_ ele tirou levantou rápido.
_ O que foi?
_ Eu quero você!_ recuperei o fôlego._ Quero você agora!
Ele não demorou nenhum segundo e se livrou das calças. Pela Mãe, eu me apoiei nos cotovelos para ver melhor, seu membro era grande, estava ereto e pulsando muito. Por algum motivo, eu só quis mais experimentar ele na minha boca, mas aquilo esperaria mais um pouco.
Me deitei de volta, Az estava com o rosto de frente com o meu, passou a mãos por meus cabelos e me beijou. Com as pernas em volta de sua cintura, puxei o macho para mim, apressada, senti ele rir um pouco e me obedeceu.
Azriel encostou nossas testas e entrou. Aquilo doeu e ardeu mas ele está indo devagar enquanto beijava meu pescoço, parou um pouco quando entrou por inteiro. Soltei o ar dos pulmões e abracei seu corpo e ele continuou.
Az estava se segurando para não aumentar a velocidade, a dor passou e agora eu suspirava alto, estava beirando a loucura, o encantador passava as mãos por toda a lateral do meu corpo.
_ Az..._ falei entre respirações._ Vá mais rápido.
O macho obedeceu quase agradecendo, se levantou um pouco e se apoiou nos braços. Me segurei na cabeceira de sua cama agora gemendo alto, eu não sei como estava minha expressão ou meu corpo, mas ele olhava quase vidrado.
Ele grunhia com os movimentos, aquilo me deixou ainda mais louca, eu estava perto, muito perto, senti minhas paredes se fechando. O macho acelerou, sabia que eu estava quase lá.
Fechei minhas pernas ao redor dele.
_ Azriel..._ falei gemendo._ Azriel!
Meus olhos se viraram e eu gemi alto, prendendo a respiração involuntariamente.
Ele não parou e gozou logo depois rugindo e caiu em mim.
Eu tentava recuperar o fôlego e ele também, abracei seu corpo e acariciei seus cabelos suados.
Az levantou a cabeça para mim e eu o beijei rapidamente, nos encaramos um pouco absorvendo o que tínhamos feito. Ele tirou os cabelos do meu rosto, arrumando.
Aquilo tinha sido a coisa mais incrível da minha vida.
O Encantador se virou para o lado me abraçando, um de frente para o outro, eu ainda estava respirando fundo quando me aconcheguei em seus braços, nossos corpos nus estavam quentes.
_ Você não sabe a quanto tempo eu queria fazer isso, Egla!_ falou me olhando.
Coloquei minha mão em seu rosto acariciando.
_ E está satisfeito?_ perguntei sorrindo sonolenta.
_ Muito!_ ele respondeu._ Mas é com você que me importo. Você está satisfeita?
_ Não tinha como ter sido melhor, Az!







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