✓ 𝐆𝐀𝐑𝐎𝐓𝐎 𝐄𝐑𝐑𝐀𝐃𝐎 °...

By eenvythestarss

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Eles eram assim: Um era o cão e o outro era o gato. Podiam se estranhar á vontade, mas no fim do dia não vivi... More

introdução
epígrafe
gráficos
🕷00 | manhãs na residência Lewis's
🕷01 | reencontros no edifício baxter
🕷 02 | jantar na casa dos parker (parte um)
🕷 03 | jantar na casa dos parker (parte dois)
🕷 04 | aulas dos sonhos e profissões
🕷 05 | o assalto à duas garotas
🕷 06 | o término de algo que nem havia começado
🕷07 | o galpão dos segredos e revelações
🕷 08 | uma noite chuvosa em ny
🕷 09 | o aniversário de jessamine
🕷 10 | o encontro entre irmãos
🕷 11 | a conversa no terraço
--- 𝑬𝑺𝑷𝑬𝑪𝑰𝑨𝑳 30𝑲 🕷
🕷 12 | o almoço com o "desconhecido conhecido"
🕷 13 | eu me lembro, irmã
🕷 14 | o banho de suco de harry osborn
🕷 16 | a batalha de dança
🕷 17 | tempo e os sentimentos colidem
🕷 18 | jessamine, a esperança
🕷 19 | o fim é apenas um começo
🕷 20 | como a luz do dia
𝐀𝐆𝐑𝐀𝐃𝐄𝐂𝐈𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒
------ ESPECIAL 50K🕸

🕷 15 | irmãos brock em ação

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By eenvythestarss

- Vocês podem me explicar o porquê de eu ficar com a parte mais chata do nosso plano? - a mais velha das irmãs Lewis, Jesselina, perguntou resmungando no outro lado da ligação com seu irmão mais velho Eddie Brock e sua irmã caçula, Jessamine.

A garota perfeição revirou os olhos, e respirou fundo contando até dez. - Eddie está entrevistando e tentando investigar as empresas Oscorp, que tem chance de estarem envolvidos na morte de nossos pais, Jess. Harry Osborn e sua família nos conhecem, então não podíamos ser nós duas irem lá. Eu estou numa prisão de segurança máxima, prestes a conversar que tentou matar nossos amigos, duas vezes, e que por um deslize, pode me matar. - disse os fatos a sua irmã. - Você realmente acha que está com a parte mais chata do nosso plano?

A Lewis mais velha bufou. - Certo, até que vasculhar nossa antiga casa e o armazém não é algo tão ruim.

- Não tão ruim? - Eddie questionou. - Precisamos mudar os significados de "Não tão ruim", pois esse plano pode nos matar ou nos machucar feio.

- Sem esse plano, não vamos saber o que aconteceu e quem matou os nossos pais. - respirou fundo, encarando a porta de ferro a sua frente e engolindo seco. - Vai dar certo, só temos que ter esperança e não deixar que o que descobrirmos agora nos deixe loucos.

- Vai dar certo, irmãos. Boa sorte, amo vocês. - Jesselina desligou a ligação, deixando Eddie e Jessamine sozinhos na linha telefônica.

- Irmã? - o Brock chamou a garota.

- Sim?

- Você contou?

- O que?

O homem suspirou. - Você não contou para seu amigo, Peter, que nossos pais mataram os pais dele, certo?

A garota não respondeu de imediato e demorou alguns segundos para respondê-los. Apertou a barra de sua roupa, olhando para seus pés e pensando em Parker. - Não, eu não consegui ainda. - diz, mordendo seus lábios. - Mas eu vou contar, eu só estou com medo de perdê-lo...

- Se ele realmente for seu amigo, se realmente ele valer a pena, se ele realmente te amar e valorizar sua amizade, ele vai te entender e não te culpar, Jessamine. - afirmou, dando esperanças à garota. - Se não, ele não vale a pena. Não é digno de seu amor e de sua amizade.

A garota concordou com a cabeça, se esquecendo que ele não a via. - Obrigado, Eddie. Você é o melhor. - sorriu. - Você e Venom, é claro.

Eddie riu. - Nós somos o melhor, irmã. Boa sorte com ele, Jessamine.

- Boa sorte também.

Os dois desligaram a ligação e a garota logo guardou seu aparelho em sua bolsa, respirando fundo e se aproximando da porta de ferro, a empurrando e a abrindo, dando de cara com uma sala vazia, exceto por uma cúpula de vidro reforçado e especial, onde um homem de capuz verde escuro encarava a direção contrária dela. A Lewis se aproximou, com a porta fechando atrás de si, e um barulho incômodo soar no ambiente, atraindo a atenção do homem à sua frente o fazê-lo a encarar, com um sorriso em seus lábios e nada acolhedor, ao contrário, sombrio.

- Jessamine, está me ouvindo? - a voz de Reed Richards soou ali e a fez, assentir encarando para a câmera que tinha ali. - Ótimo! Eu, Johnny e Ben estamos aqui monitorando vocês, qualquer coisa só grite que vamos aí te ajudar.

- Se esse idiota falar algo que te machuque, pode falar que eu vou aí mesmo ensinar uma lição a ele. - O Storm ameaça, roubando o microfone de seu cunhado.

- É raro eu falar isso, mas eu faço o mesmo se Victor falar algo para ti, Jessamine. ‐ O Grimm afirma e também rouba o microfone do amigo.

O Richards roubou novamente o microfone deles dois. - Cuidado, Jess e boa sorte com Victor.

A Lewis sorriu. - Obrigado pessoal. - se virou para o homem, que a encarava de volta e estava perto dela. Ela suspirou, se aproximando e se sentando na cadeira que tinha ali, que havia sido separada para ela. - Então, como devo te chamar? De "Senhor Destino?" De "Senhor Victor Von Doom?" Algum outro?

- Victor, apenas. - sorri, cruzando seus braços e a olhando, calmo. - E você? Como eu posso te chamar?

- Jessamine, apenas. - diz.

Desfez o sorriso de imediato e se aproximou mais da parede de vidro, que os separava. - Jessamine Brock? Filha caçula de Jamie Brock? - arqueou as sobrancelhas, surpreso em ver a garota ali na sua frente.

- Sim... - respondeu confusa. - O que você sabe sobre minha família? Eles trabalharam com você? Na sua empresa? - questionou o Von Doom.

- Não é possível, faz dezoito anos que não ouço falar sobre vocês...Sua irmã........ela está viva? Bem? Você está bem?

- Sim, ela está. Jesselina está bem e eu também. - o respondeu. - Você nos conhece, conheceu meus pais, mas eu não sabia da relação entre vocês. Eles trabalharam com você?

Victor assente. - Sim, sua mãe, mas seu pai não. Ela era uma boa secretária, excelente e muito bonita. - a olhou, de cima para baixo. - Você tem a feição angelical de sua mãe, mas no fundo, bem no fundo, você tem um pouco de maldade. Isso é de seu pai. - se virou para trás, dando as costas a Lewis e encarando a vista da cidade de onde estava.

Não queria olhá-la, no momento. A garota era tão parecida com sua falecida mãe, e para Victor, não era uma surpresa se a irmã da garota também fosse parecida com Jamie

Jessamine engoliu seco, suspirando. - Você diz de minha mãe, como se a conhecesse tão bem, mas eu nunca achei nada sobre vocês. Ela era sua secretária, certo? Você e ela eram amigos? - encarou as costas cobertas do homem.

Victor olhou para sua mão, onde uma pequena tatuagem estava escondida em seu pulso, único lugar de seu braço que ainda restava pele e não havia se tornado metal como restante de seu corpo. Era o desenho de uma borboleta, e embaixo dela, uma frase, em uma língua que ele havia aprendido cedo e que poucas pessoas sabiam dela ou sabiam traduzi-las.

- Pode me responder ou não? - perguntou após não ser respondida.

- Nós éramos amigos, sim - a respondeu, após alguns minutos em silêncio. - Sua mãe trabalhou em minha empresa por vários anos, ela era uma secretária excelente e nunca tive reclamações sobre ela.

- O que mudou? - arqueou as sobrancelhas.

Victor se virou na direção dela, a encarando e retirando seu capuz, mostrando para Jessamine como seu rosto realmente era. Havia poucos traços de pele humana e o restante era coberto por uma camada de metal, culpa da radiação da missão que o tornou o Senhor Destino e fez Reeds, Johnny, Sue e Benn virarem o que eles eram, super heróis e o Quarteto Fantástico surgir. Jessamine engoliu seco, mas não desviou o olhar de Victor. Não queria deixá-lo constrangido e nem desconfortável.

- Minha ambição destruiu nossa amizade, seu marido por ciúmes arruinou as chances de voltarmos a ser amigos e isso... - uma de suas mãos, de metal, tocou no vidro, se exibindo para a garota. - É o que péssimas escolhas resultam, uma prisão eterna de solidão e sofrimento. Não cometa os mesmos erros que eu cometi, senhorita Jessamine, e os mesmos que sua mãe.

A Lewis se levantou, se aproximando dele e ficando bem próxima do vidro que os separava. - Eu não sou ela, não vou cometer os mesmos erros que minha mãe e meu pai. Isso eu prometo, Victor.

O Von Doom riu sem graça, negando com a cabeça. - Não minta para um mentiroso, Senhorita Brock. - a Lewis o olhou curiosa, intrigada. - Não acha que sou tolo o bastante para acreditar que você só veio aqui para conversar sobre minha relação com sua mãe, certo? - A perguntou.

- Bem, burro você não é. - disse, voltando a se sentar na cadeira e pegando sua bolsa, pegando um amontoado de folhas. Entre elas, a garota pegou a foto e o mostrou. - Essa é a família Parker. Os conheceu?

- Nunca vi eles na minha vida. - deu de ombros, desinteressado.

- Certo. - virou a página, pegando uma outra foto e o mostrou. ‐ Conhece?

‐ Sim, eu conheci. A família Osborn. - A respondeu, pensando em seu passado. Um passado antigo, um passado em que ele não era um vilão e apenas um empresário ambicioso. - Já negociei com eles, e se eu não me engano, minha empresa ainda faz negócios com eles.

- Quem administra sua empresa? - perguntou. - Já que o senhor está preso....

Ele ri. - Meu único amigo, meu confidente e faz tudo de minha mansão. - sorriu pensando no homem. - Gerard.

- Certo, Gerard. - anotou o nome dele em uma das folhas, Jessamine pesquisaria sobre ele mais tarde. - E que tipo de negócios sua empresa fazia ou faz ainda com as empresas Osborn?

- Vários, minha empresa e a deles não trabalham em uma só área apenas. - a diz. - Somos uma empresa grande, que atua em múltiplas tarefas, setores, países e cidades.

A garota assentiu, anotando em seu papel e pegando a foto da família Parker e de sua família biológica, os Brock 's, e logo se levantou e aproximando elas do vilão do Quarteto Fantástico.

- A sua empresa, por acaso, agenda a morte de pessoas? - o questionou.

Victor franziu o cenho. - O que quer dizer com isso, senhorita Brock? - o olhar do homem se concentrou na mãe da Lewis e de Jesselina.

- Eu quero dizer que essas duas famílias, a minha e a família Parker, foram mortos na mesma semana, quase no mesmo dia após terem uma reunião com você e Osborn. - apertou o papel forte em sua mão, brava. - E de formas semelhantes, um acidente que um tempo depois foi provado que foi nada acidental.

- Está me acusando de matar sua família e a outra? É isso? ‐ Victor perguntou, em um tom de voz elevado, tentando esconder a surpresa e a mágoa em sua voz. Não sabia, até aquela tarde, que apenas a mãe e o pai de Jessamine e Jesselina haviam morrido, ele pensava, em todos aqueles anos, que todos haviam morrido no acidente. - Você pensa que eu mandei matá-los, é isso? - bateu seu punho no vidro, assustando a garota à sua frente.

- Eu apenas estou dizendo os fatos, Victor. - abaixou as fotos. - Você está se exaltando, se acalme. - pediu ela, calma. O Von Doom bateu seu punho novamente no vidro, que não se abalou, e xingou alto, logo se virando em direção às coisas de sua "cela" e fazendo uma bagunça. - Sei que falar sobre uma pessoa querida, que ela pode ter morrido não acidental e sim assassinada não é fácil. - diz a garota, suspirando e se lembrando de Peter e do episódio quando ele teve uma crise de pânico e ela teve que o beijar. - Mas perder o controle também não é legal, Victor. Eu não estou te culpando, longe disso, eu só estou dizendo os fatos e fazendo perguntas.

O homem assentiu, respirando fundo e tentando se acalmar. - Seu pai foi o causador da morte de sua mãe, não eu... - voltou a olhá-la. - Eu nunca gostei dele, nunca o suportei, mas ele a fazia feliz então eu não reclamava. A felicidade de sua mãe era importante para mim, se ela estava feliz então eu estava feliz.

- Porquê?

- Porquê eu a amava, mas ela não sabia disso. - abaixou o tom de voz. - Seu pai, ao contrário sabia de meus sentimentos, e tentava a todo custo acabar com nossa amizade.

- E ele conseguia?

- Sim, ele conseguiu. - suspirou. - Mas um dia, eu estava em casa e ela veio me visitar com sua irmã, em seu colo. Não tinha nem um ano, ele havia a agredido bêbado e ela havia fugido. Eu dei meu apoio para ela e ela ficou em minha casa por alguns dias, até ele encontrá-la e voltar para ele. Depois disso, só fiquei sabendo dela quando morreu, junto a seu pai. - omitiu uma informação.

Jessamine assentiu. Sua mãe era amiga de Victor e ele a amava. Ela não se lembrava muito de como a mulher era ou de como era sua convivência com seus pais, o acidente apagou suas memórias e o que sabia era por causa de pesquisas e de sua irmã mais velha, Jesselina. Ainda sim era estranho saber e o mais confuso é que a Lewis sentia pena do homem, sentia dor e angústia ao se imaginar naquela situação....Não conseguia imaginar o que ele deveria ter sentido quando viu alguém que ele amava com outra pessoa, uma pessoa que tentava a todo custo separá-los.

A garota pensou em como se sentiria caso visse Peter com outra pessoa, e se sentiu com o coração quebrado e uma vontade de chorar imensa.

A garota então guardou suas coisas, não querendo mais estar ali e nem conversar mais com Victor Von Doom. Aquele papo havia sugado todas suas energias e ela teria que fazer mais uma coisas antes daquele dia se acabar, uma coisa que ela já tinha que ter feito mas por medo, não fez.

Agora era hora de fazer, não tinha mais tempo para adiar o inevitável...Teria que ter aquela conversa com Peter, ela querendo ou não.

- Jessamine? - o Von Doom chamou ela, antes dela sair.

- Sim? - o olhou por cima de seus ombros.

- Sinto que não será a última vez que vamos conversar sobre esse assunto ou qualquer outro, Jessamine. - diz se virando novamente em direção à parede, encarando a vista de Nova Iorque. - Mas mesmo assim, não sabendo quando vou vê-la novamente ou se vou vê-la, lhe aconselho para tomar cuidado. O mundo é perigoso, traiçoeiro e os amigos viram inimigos na mesma velocidade que o vento passa por nós, em pouquíssimos segundos. - a garota não diz nada e nem respondeu, apenas saiu da sala e vai de encontro a saída do prédio, correndo.

Já Victor continuou a encarar a vista à sua frente, tocando a parede de vidro reforçado e feito especialmente para ele. Sua vista focou numa pequena rachadura ali, onde o homem direcionou seus dedos de metais para lá e balançou a cabeça, sabendo que aquilo viraria uma longa fenda em breve e que seu encontro com a filha caçula de seu antigo-amor mudaria tudo dali para frente.

≡ ≡🕷≡ ≡

- Então, o que conseguimos no dia de hoje? - perguntou Eddie, encarando suas irmãs sentadas à sua frente - Algo útil? Algum nome? Informação extra?

- O que eu descobri é que nossa mãe era secretária de Victor Von Doom, e ele era apaixonado por ela, que não sabia, mas nosso pai sabia e tentou afastá-los. - a Lewis mais nova disse, dando uma mordida em seu croissant de chocolate.

- O doutor destino era apaixonado por nossa mãe? - Jesselina arregalou os olhos. - Wow! Isso eu não esperava.

- E o que você esperava? - O Brock e a Lewis caçula perguntaram, em uníssono.

- Que nossa mãe tivesse tido um caso com ele e nós duas, ou uma de nós, fossemos filha dele. Algo bem de filme ou série, sabe? - Jesselina deu de ombros, levando uma de suas batatas fritas em direção a sua boca. Eddie e Jessamine se olharam entre si, confusos. - O quê? Seria engraçado e trágico que nossa mãe tivesse tido um caso com ele, porque ela literalmente poderia cantar e ser a Britney Spears no clipe de Criminal. - riu sozinha.

- Victor não era um vilão na época, era apenas um empresário ambicioso. - a garota mais nova dos três, defendeu suspirando e pensando na conversa dela com ele e o porquê de estar com pena dele e defendê-lo. As palavras do homem ecoavam em sua mente.

"Minha ambição destruiu nossa amizade, seu marido por ciúmes arruinou as chances de voltarmos a ser amigos e isso... - uma de suas mãos, de metal, tocou no vidro, se exibindo para a garota. - É o que péssimas escolhas resultam, uma prisão eterna de solidão e sofrimento. Não cometa os mesmos erros que eu cometi, senhorita Jessamine, e os mesmos que sua mãe."

"(...) O mundo é perigoso, traiçoeiro e os amigos viram inimigos na mesma velocidade que o vento passa por nós, em pouquíssimos segundos. (...)."

- Será que é possível nós conseguirmos entrevistar o mordomo da casa de Victor? - perguntou Jessamine, pensando no homem de confiança do Von Doom, Gerard.

- Porque quer entrevistá-lo, irmã? - Eddie perguntou, curioso, assim como Jesselina, que não entendia o porquê de sua irmã querer falar com o mordomo do homem.

- Acha que ele não falou algo para você? - A Lewis mais velha questionou.

- Acho que a relação dele com nossa mãe não foi muito explicada e algumas respostas foram muitas vagas. - disse, comendo mais um pedaço de seu croissant. - E eu acho que tem mais coisas para sabermos.

- E quando o homem perguntar sobre o que você está fazendo na mansão do chefe dele, o que você vai responder? - Eddie perguntou, bebendo seu refrigerante e a encarando. Ele não estava gostando nada daquele plano e de sua irmã querer conversar com um desconhecido sozinha.

- Falarei que sou Jessamine Brock e que estou fazendo uma pesquisa sobre meus pais e sua vida, apenas. - deu de ombros, não se preocupando muito com aquilo e aproveitando o gosto doce do recheio de chocolate de seu salgado.

- E você vai sozinha? - questionou Jesselina.

- Sim, mas se quiser pode ir comigo ou com James. Tenho certeza que ele não se importará em ir comigo

- Hum. - A mais velha das Lewis soltou um som pela boca, logo arregalando os olhos e pegando de sua bolsa um papel que achou. - Quase esqueci de contar, mas achei isso em nossa antiga casa, que aliás precisa de uma boa faxina e ser dedetizada pois está cheia de aranhas enormes e feias. - fez uma feição de nojo, misturada com a de desgosto.

- Não era você que era fã do Homem-Aranha? - Eddie brincou com a irmã.

Jesselina revirou os olhos, dando um tapa fraco em seu irmão mais velho e logo entregando o papel para ele, enquanto a caçula dos três riu. A relação dos três não era mais estranha, a Lewis mais velha estava se acostumando a ficar perto de Eddie e sua presença não a fazia mais se lembrar de memórias tristes. Brock negou com a cabeça, começando a ler o papel e decifrá-lo. Venom tentava ajudar ele, secretamente, já que a Lewis mais velha ainda não sabia sobre ele e apenas Jessamine sabia dele, mas o simbionte estava mais atrapalhando que ajudando o homem.

- Não entendi, acho que não é de minha língua. - deu o papel para Jessamine, negando com a cabeça. - E eu tenho certeza que esse papel me chamou de burro em umas quinze línguas. - suspirou.

- Mas você é burro, Eddie. - Venom disse na mente do humano, que revirou os olhos.

As irmãs riram do drama do irmão, e então Jessamine limpou sua mão, que estava com alguns resquícios de chocolate, e pegou o papel, começando a ler atentamente. - Esse documento fala sobre coisas ilegais que foram encontradas em um laboratório das indústrias Oscorp... - após alguns segundos disse a seus irmãos, logo continuando a ler. - Aparentemente esse papel retrata as falhas e riscos, expondo o erro de um cientista e retirando sua culpa disso tudo. - arregalou os olhos e engoliu seco. - Esse cientista era Richard Parker. - levantou o olhar para Jesselina e Eddie, ambos com seus olhos arregalados.

- O pai de Peter... - a mais velha sussurrou, surpresa.

- E esse papel foi assinado por Norman Osborn, pai do Harry. - A Lewis mais nova continuou. - Mas o que não entendo é o que esse papel estava fazendo com nossos pais. Não faz sentido, certo?

Jesselina negou com a cabeça, e então Eddie se levantou e começou a andar para longe dali e mexer em seu cabelo nervoso. As irmãs estranharam, saindo de suas cadeiras e o seguindo. Por sorte eles já tinham pago a refeição.

- Eddie? Eddie! - as garotas o chamaram, juntas. - Eddie! Volte aqui!

O homem parou de andar apressado e parou na frente delas duas, que o encaravam confusas. - O que aconteceu? - Jessamine perguntou a ele.

- Eu acho que sei o porquê de seus pais terem esse papel. - ele diz e logo em seguida suspira. - Esse papel foi encontrado aonde, Jess? - perguntou a Jesselina.

- Em cima de uma mesa, numa espécie de escritório. - respondeu.

O Brock assentiu. - Nosso pai e a mãe de vocês estavam com esse papel pois eles próprios escreveram, para incriminarem os pais do amigo de vocês duas. Eles mataram os pais dele a mando de... - foi interrompido pela garota caçula, que novamente, estava com seus olhos arregalados.

- Norman Osborn mandou matar os pais de Peter. - diz ela terminando o quebra cabeça bagunçado que estava sua mente.

O Brock assentiu. - Provavelmente eles se recusaram a fazer algo ilícito.

- E então, Norman contratou nossos pais para matá-los. - completou Jessamine.

- E nossos pais? Quem matou eles? - Jesselina perguntou, de repente. - Se foi Norman, porque? - e como uma espécie de milagre, de repente, os três irmãos tiveram o mesmo pensamento e se encararam. - O Osborn matou os Parker 's, com a ajuda de nosso pai e Jamie, minha mãe e de Jessamine, e então os matou também para não terem provas e chances deles o ameaçar no futuro. - arregalou os olhos.

- Norman Osborn é um assassino. - Eddie afirmou. As garotas assentiram.

- E nós vamos encontrar provas para levá-lo a cadeia. - Jessamine afirmou, confiante de que encontraria algo, com a ajuda de seu irmão e sua irmã. - Juntos, certo?

Eddie e Jesselina se entreolharam, sorridente. - Juntos! - exclamaram.

Oi Oi! Como estão? Capítulo meio chatinho, mas essencial para a história de nossos irmãos favoritos 🤠

Outra coisa, o próximo capítulo já está planejado na minha cabeça e se me permitem dar-lhe um conselho, preparem seus lencinhos, pois vão precisar e muito 😗😘 E outra coisa, não me matem no próximo capítulo 🤭

Beijos, amo vocês 🌺

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