Corte De Para Lorde Rhysand C...

By Shayury_Darling

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By Shayury_Darling

Helena

Ele tem vindo todos os dias a tarde sem falta, sempre às duas.

Tem passado as tardes comigo e me cortejando.

Dando presentes, flores, chocolates, tortas de morango até.

O seu presente mais inusitado fora uma égua premiada de pelagem dourada como o nascer do Sol, a qual batizei de amanhecer.

E assim, chegou o baile de outono.

Eu o procuro com o olhar, ansiosa, sempre assim, sempre tão animada e entusiasmada para o encontrar.

Com lorde Rhysand, é um mistério atrás do outro, quando eu desvendava um, outro surgia para que eu tentasse desvendar novamente.

Seus segredos me deixando tão curiosa que parte do meu tempo se passava em planos de tentar descobrí-los.

As tardes tem sido boas, até mesmo as noites em que ele aparecia raras às vezes, mas quando aparecia, ficava contando as estrelas comigo, e me mostrando as constelações, as quais ele muito bem conhece todas.

Além de passar horas me ouvindo tocar todos os meus instrumentos.

— Procurando alguém?

Eu me virei, sorrindo.

— Já achei. -digo.

— Senhorita Helena. -ele se curva.

— Milorde. -o reverencio.

— O que acha de escaparmos? -ele questiona.

— Para onde? -me alerto.

— O baile está tedioso, não posso ao menos deixá-la vermelha. -ele me encara de forma injustiçada.

Eu corei e ele sorriu de lado.

— Ou quase. -ele diz.

Ele me oferece seu braço e eu o aceito, caminhando com ele pela multidão.

A qual estava intretida demais com os homens fazendo o seu truque de cuspir fogo com tochas.

Ele me puxa para fora, para o frio da noite, me levando até o jardim.

— E se alguém nos ver? -questiono.

— Não vão. -ele diz, adentrando o labirinto comigo.

Ele nós passamos pelos caminhos do mesmo, ficando em um de seus corredores de cerca viva, a lua iluminando acima.

— Ok. —ofego— depois de virar tantos caminhos no labirinto, acho improvável que alguém veja.

Ele me encara.

— Está linda. -ele diz.

— Eu odeio tantos babados e tule, me sinto um bolo de casamento. -digo.

— Mas continua linda. -ele diz.

— Meu pai está começando a ficar... Receoso. -digo.

— Sobre? -ele pisca.

— Ele acha que você está enrolando para me pedir em casamento, que ficar neste cortejo está apenas me privando de conseguir um casamento favorável para ele. -digo.

— Imaginei que isto pudesse acontecer. -ele diz.

— Eu também. -digo.

— Não lhe mostrei nem metade deste mundo ainda, nem muito menos lhe ensinei algo. -ele diz.

— E o que o senhor poderia me ensinar? Milorde. -caminho para longe dele.

Ele me puxa pela mão, me fazendo voltar com um puxão para ele.

— Tanta coisa.. -ele sussurra.

Eu estremeço.

— Eu poderia lhe ensinar muita coisa, Helena. -ele diz baixo.

Ele aperta minha cintura e sinto minhas pernas bambas, as mãos espalmadas em seu peito, eu ouço sua respiração e a minha.

Seu rosto brinca com o meu, a ponta de seu nariz alisando a minha pele, soltando pequenos resfolegares de ar, o ar quente que toca a minha pele.

Eu ofego baixo, completamente inerte.

Seu nariz alisa a pele de meu pescoço e eu estremeço, seu rosto subindo novamente, muito próximo, próximo demais.

— Milorde... Isso me parece impróprio. -murmuro.

— Poderia lhe mostrar muitas coisas impróprias. -ele murmura rouco.

Solto um ofegar baixo e ele me presa contra a parede de cerca viva, contra as folhas verdes.

— É mesmo? -ofego.

Ele puxa aquela luva branca de minha mão, o tecido fino e brilhante passando pela minha pele, até minha mão estar nua.

— Sim. -ele murmura.

Seus dedos traçam um caminho serpenteado em meu braço, me causando um arrepio, até que eles se encaixam aos meus suavemente.

Sinto um choque elétrico percorrer todo o meu corpo, e o lorde soltou um ruído, como se tivesse sentido aquilo três vezes mais.

— Não aguento mais. -ele diz baixo.

Ele me encara nos olhos, um olhar intenso, descendo o olhar para os meus lábios.

Então, ele choca os seus lábios contra os meus, eu arregalo os olhos, como um tiro no escuro, seus lábios quentes deslizando nos meus.

Em poucos segundos, devagar e com desleixo, eu retribuí o seu beijo.

Soltando pequenos ofegares com as maos do lorde que dançam descaradamente pelo o meu corpo sua mão desce e aperta a minha bunda por cima dos babados e tules do vestido, me trazendo mais para si.

— Milorde... -ofego.

Os estalos dos beijos soam no silêncio do labirinto, sua língua brincou em meus lábios, até que eu os entreabrisse e permitisse a sua passagem.

Eu ofeguei, a sentindo tocar o seu  da minha boca, reivindicar tudo ali, sinto ela se enroscar contra a minha e e a guiar em uma dança perigosa e envolvente.

Minhas mãos vão para a sua nuca, puxando os fios dos seus cabelos.

Ele beija o meu pescoço, me causando arrepios.

— Helena, Helena, Helena. -ele cantarola meu nome de forma baixa, de forma felina.

Queria dizer que parasse, queria afastá-lo, lembrar das regras de boa conduta mas... Mas eu não conseguia.

— Deuses.. -ofego, sua mão erguendo minha perna poucos centímetros, apertando a mesma.

Eu juro que toda a minha vida tentei ser uma boa garota, mas com ele eu não quero ser.

— Me peça para parar. -ele murmura contra meus lábios.

— Por favor... Não pare. -sussurro.

— Tenha piedade, mulher. -ele murmura.

Ouço passos e eu arregalo os olhos.

Rhysand me solta, eu ajeito o meu vestido, controlando a minha respiração, ele arruma seu terno com um único puxão.

— Tem alguém vindo. -ele murmura.

— Vão nos ver. -entro em pânico.

Ele me puxa pela cintura, então, magia emana, eu solto um pequeno gritinho, enterrando meu rosto em seu peito quando o chão some de debaixo de meus pés, vento sacudindo, escuridão e noite estrelada emanando por segundos, nos sacudindo de lá para cá, até, meus pés tocarem o chão novamente.

— Pronto. -ele diz.

Eu olho em volta, estamos em um corredor perto do salão.

— Isso foi arriscado. -meu coração bate fortemente.

— Devo concordar. -ele assente.

— O que faremos? -pergunto, o encarando.

Ele fita meus lábios, vermelhos e inchados pelo o beijo, minhas bochechas coradas e respiração descompensada.

Ele fecha os olhos lentamente e respira fundo.

— Está passando mal? -pergunto.

— Você fez isso comigo.

— Mas eu não o machuquei. -o encaro confusa.

Ele me encara.

— Tem ideia da tentação que você é? -questiona.

— Não o entendo, milorde. -o encaro.

— Tem ideia do quão atraente você fica desse jeito? Corada, ofegante, os lábios....

Ele segura o meu rosto, seus lábios capturando os meus para si, me roubando o ar em um beijo prensado.

— Por deuses, mulher, é pedir a minha ruína. -ele diz baixo.

Eu ofego.

— Irei resolver isso com o seu pai, não se preocupe. -ele diz.

Ele olha para os lados, então, me rouba outro de seus beijos, tão cedentos que poderia estar pulando de um abismo direto para o fogo.

— Você vai primeiro, vou surgir no canto do salão em seguida. -ele murmura rouco.

Eu assenti, ordenando as minhas pernas que me obedecessem quando comecei a caminhar para o salão.

Pude ouvir o lorde murmurar.

— Isto é uma perdição.

Meu coração bate fortemente e levo os dedos aos lábios, nunca fui beijada, nunca fui tocada ou olhada daquela forma, nunca ouvi tais palavras antes.

Aquele macho é a faca que vai ser cravada em meu peito.

*Até o próximo capítulo ☄️ deixem seu comentário e seu voto pfvr ☄️*.

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