Vinte Minutos e V

Av lalivro

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Jeongguk, um jovem pintor, conhece um modelo enigmático que se torna sua fonte infinita de inspiração. V, a m... Mer

Jeon Jeongguk
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Av lalivro

Olá, ilustres leitores de Vinte Minutos e V!

Apareci do nada (eu sei) porque eu coloquei a meta de publicar em março e cá estou eu cumprindo ela <3

Passei os últimos três dias reescrevendo, editando, lapidando esse capítulo com muito carinho. Me esforcei, juro. hahah então, quem puder, deixe comentários e seu voto. Me motiva demais a continuar escrevendo.

Capítulo não betado! A revisão eu mesma fiz, então pode ter passado um errinho ou outro. Qualquer coisa, me avisem por favor, que depois eu corrijo. Belê? <3

Degustem o capítulo que está curtinho, mas contém informações bem relevantes sobre a situação atual dos nossos vgull :)

Boa leitura!


Há no ar espaços extintos

A forma gravada em vazio

Das vozes e dos gestos que outrora aqui estavam.

E as minhas mãos não podem prender nada.

Trecho retirado de um dos livros de poesia que V deixou pra trás.

Eu ia chamar essa última parte aqui de epílogo, mas mudei de ideia. Já reescrevi umas duzentas vezes e acho que essa pré-concepção não está ajudando. Os nomes já vêm cheios de preconceitos, como o próprio V me dizia tanto. E o tal epílogo, até onde eu sei, é um pedaço de texto meio sem função que vem depois do capítulo final. Nossa história não teve fim, então acho que um epílogo não faz muito sentido aqui. Sei lá, posso estar falando bobagem. Me dá um desconto, V, eu nunca tinha tentado fazer algo assim antes, é o meu primeiro livro, etc. Você sabe que as palavras nunca foram o meu forte.

Decidi largar pra lá, então. Isso não é um epílogo. É uma epístola. A carta de despedida que você não me permitiu escrever. No fim, é você o destinatário de todas essas linhas, o único leitor que realmente me importa. Só consegui terminar essa tarefa homérica porque conservo uma irritante, persistente esperança de que você ainda pode voltar. Que talvez, sei lá, num dos seus surtos espontâneos você decida que é uma boa ideia ir visitar aquele tal de Seagull. De que sinta saudade depois de ler as páginas do que a gente viveu. Ou do que eu vivi, pelo menos. Não posso falar por você.

É cada coisa que você me leva a fazer, V. Aqui estou eu, há oito meses vivendo pela sua ausência, refém da minha busca, feito obcecado revirando nosso passado, caçando as palavras adequadas pra te traduzir. Essa droga de livro finalmente acabou. Nem acredito. Bem que Siena me avisou que eu seria intenso demais "quando me apaixonasse". Zombei dela, na época. Questionei, irônico: quando? e ri. Ela riu também. "E não demora, Jeongguk", me alertou, numa voz profética. Apesar de também ser musa, Siena sempre me chama pelo nome. A advertência dela não demorou a se concretizar. Não sei como ela sabia, mas sabia. A intuição feminina é um troço sem explicação mesmo.

Você trouxe consigo uma paixão incendiada. Um incêndio desses que se espalham rápido. Não consigo deixar de me perguntar se, desde o começo, você já planejava ir embora. Sinto como se você tivesse espalhado sua labareda de propósito, marcado todas as esferas da minha vida com um pouco das suas cores. Você sempre foi espaçoso, folgado, bagunceiro. Deixava vestígios por onde passava, objetos espalhados em tudo que é canto, peças de roupa, manchas de tinta de cabelo, seu cheiro. Confirmações físicas da sua existência. É como se você quisesse rabiscar "V esteve aqui" nas paredes, no chão, na minha pele, em qualquer superfície, sempre que passasse em algum lugar, e de uma forma doida acho que era seu jeito de continuar repetindo: eu estou aqui, eu existo.

Sem a sua presença, todos os nossos lugares parecem estranhamente vazios. O lado esquerdo da cama, a poltrona onde você costumava ler, nosso lugar de sempre na areia, sob o sol delicado do fim de tarde. Vazio. E dentro de mim, também. Um buraco negro.

Você continua a existir na sua ausência, sabia? Acho que nem deve saber. Acho que pensou que podia sumir mesmo, desaparecer por completo, sem vestígio. Me deixar do jeitinho que encontrou. Deve pensar que eu nem percebi sua partida. Seu idiota.

Não dá pra se desinventar da mesma forma como se inventou.

Meses se passaram e eu recolhi e guardei toda a sua tralha maldita e agora já não tem vestígio físico seu no meio do meu caminho e, às vezes, por um segundinho só, o mundo parece ter voltado pro devido lugar. Aí num instante estou aqui, fazendo o que tenho que fazer (jantando, assistindo televisão, pagando contas, preto-branco e todo o gradiente cinza no meio disso) e sigo assim, reclamando do que não posso controlar, controlando o que posso e, então, me dou conta de que você não está ao meu lado. Essa ausência me surpreende. Paro, inerte, incapaz de continuar seja lá o que estivesse fazendo antes, consumido por uma tristeza brusca, um troço que me afunda. A sua falta gruda em mim feito chiclete na bota, e é insuportável. Sou preenchido por um sentimento absolutamente desolador.

Até hoje me pego questionando se você pensou em como eu ficaria depois da sua partida. Mesmo que por um segundo sequer. Imagina só: você foi embora e me deixou pra trás. Visualiza a cena: seu miserável pintor sentado na cama, encarando a porta, por dias esperando a sua volta. Imagina isso. Que diabos você acha que eu fiz, hein? Gostaria de ver você tentando adivinhar.

Eu te procurei. Estrada afora, asfalto atrás de asfalto, assistindo pela janela do carro as árvores despidas e desbotadas correndo em alta velocidade na direção oposta, eu nadando contra corrente. Fiz o caminho do nosso primeiro passeio, até o outdoor, procurei a mulher abraçada a pães, mas também não encontrei ela. Não estava mais lá. Em vez disso, dei de cara com um anúncio de salgadinho tipo chips, desses que vem em sacos barulhentos e esfarela pra tudo quanto é lado, exalando aquele cheiro característico. Você ia detestar ainda mais este novo monumento publicitário.

Cheguei ao nosso outdoor e, pra ser sincero com você, eu nem saí de dentro do carro. Não pude. A gaivota continuava flutuando no meio do céu, agora mais apagada e triste. Doeu pra cacete, nem sinal de você por lá, nem pista, nadinha, e aí eu pisei no acelerador.

E mais grama mal cuidada, lojinhas de souvenirs no meio do nada, onde a gente pode comprar um imã de geladeira, caneca ou uma dessas camisetas terríveis. Mas não encontrei você, nem em Meio do Nada, nem em Lugar Nenhum.

Só que desistir nem passou pela minha cabeça, eu te juro, pelo menos não naquele primeiro mês. Corri atrás de Deus e o mundo por você, V. A vovó da pousada, aquela onde você tocou piano, me recebeu com um sorriso daqueles, o tipo de sorriso pro qual não se pode negar nada, e fui forçado a aceitar um café. Havia uma mesa de senhoras jogando baralho ao lado da horta. Analisei o piano, uma camada grossa de poeira descansava sobre a madeira. Dali não saía música há um bom tempo. A vovó percebeu que eu reparei, devo ter ficado com aquela cara distraída que você conhece, sabe? Quando você apertava um dedo carinhoso no meio das minhas sobrancelhas e me trazia de volta pro presente. Enfim. Ela perguntou de você (a vovó). De Oscar, na verdade. Quis saber se estava bem, o que andava fazendo, se comia direito. Me disse que você prometeu voltar lá, mas nunca voltou. Já o vovô, caducou. Se esqueceu de nós.

Fui à praia, aos restaurantes, até naquele motelzinho de segunda. Revirei a cidade de cabo a rabo. Nada. Assim como minha conversa inútil com Namjoon, cada caminho me levava a mais um beco sem saída. E eu metia a cara na parede.

Namjoon, aliás, me liga quase todos os dias desde o seu sumiço. No início, pensei que fosse somente o reflexo de sua inesgotável curiosidade de comadre, doido pra desvendar um misterioso desaparecimento. É um fofoqueiro de marca maior, esse daí. Mas, agora, já não tenho tanta certeza de suas motivações. A cada vez que me telefona, noto que sua voz soa ligeiramente mais aflita. Estou com a esquisitíssima impressão de que se importa comigo.

Minhas andanças por recordações duraram muitos dias, não sei de cabeça quantos. Eu te busquei com olhos vermelhos, esbugalhados. Pois é. Mais uma novidade da minha vida pós-V: dormir deixou de ser uma escolha e passou a ser meio que um luxo. Fecho os olhos, imagino cenários oníricos, consigo sentir o seu aroma na fronha do travesseiro, um perfume doce mesclado ao shampoo de framboesa que ainda está lá no banheiro. Só que não pego no sono. Das lembranças boas — sua voz, seu toque, seu beijo, o gosto da sua pele — minha mente de súbito divaga pra tragédias iminentes — onde você se meteu, se está seguro, se está vivo — e os cenários se tornam pesadelos por trás das pálpebras. Cheguei à conclusão de que minha cabecinha pode ser ainda mais mórbida do que nós dois prevíamos, meu bem.

E aí não me resta opção senão levantar da cama. De madrugada, sinto que não seria muito esperto pegar o carro e sair te procurando a esmo por aí, com os estabelecimentos fechados, os humanos dormindo. Mas pegar no sono não é opção e noto como é difícil respirar esse monte de ar disponível só pra mim. Moléculazinhas de oxigênio e gás carbônico flutuam ao meu redor. Gritam. Ecoam, denunciando aquele enorme espaço disponível de vazio. Então me restam duas opções pra ocupar os neurônios: escrever ou pintar. Cada uma me oferece um tipo diferente de escape. Já explico.

Narrar nossa história foi muito útil pra silenciar as tais ideias pessimistas (pra não dizer catastróficas) que ocupam meus pensamentos enquanto rolo acordado no colchão — e afirmo isso no verbo passado de propósito. Sinto que já acabei de contar o que me cabia fazer vir a público, o resto guardo pra mim.

Recordar me fez refletir um bocado, também, e no fim das contas esse processo me forçou a enxergar tudo o que a gente viveu sob uma nova luz, uma luz brilhante, dessas que deixa qualquer coisa bastante nítida. E nitidez em excesso não costuma ser um troço bom. Os defeitos se tornam evidentes. É como analisar e julgar as minhas primeiras obras, as que eu mais detesto. Vejo com clareza tudo o que eu fiz de errado, cada detalhezinho, traço, pincelada que poderia ter sido feita de outra forma, mas é impossível alterar a figura. E eu tenho que ficar parado diante dos meus erros, suportando essa sensação de impotência.

Passei raiva pra cacete porque, dessa nova perspectiva, capaz de olhar o todo, desde o momento em que você pisou a primeira vez no ateliê até o dia em que partiu, percebo que vezes demais calei a porra da boca quando devia ter falado. Perdi uma caralhada de oportunidades. Fui omisso, pouco insistente e quase nada assertivo sobre os meus sentimentos por você, ou as expectativas que criei pro nosso pseudorelacionamento. E me sinto absolutamente imbecil.

Teve uma vez que fiquei tão frustrado que tive até vontade de pular pela janela, juro por Deus. Mas não se preocupa comigo, não. É da boca pra fora, você sabe. Na maior parte das vezes quero só jogar o computador, isso é pura verdade. Aí paro de escrever e deixo de lado, pra não ceder à vontade insana de deletar a coisa toda num impulso. Você surge outra vez na minha imaginação vestindo camisa estampada, de cabelos loiros, parado na porta duma livrariazinha e etc, como já citei anteriormente. Aí está o sinal pra parar de escrever. E então retorno pro hábito confortável de minhas telas.

Pensei que sem você a inspiração se esvairia também. Que a ausência de minha musa levaria embora meu desejo de pintar. Só que já nos primeiros dias percebi o equívoco. É impossível te arrancar de mim. Sua imagem está cravada na minha memória como hieróglifos entalhados em pedra, sem brincadeira. Te rascunhar é segunda natureza e muitas vezes o faço sem nem me dar conta. Mas, agora, você surge em outras cores, novas formas. Olha só, que puta ironia: encontrei a inspiração, perdi você. A arte não é capaz de preencher o vazio, mas continuo te pintando, dia após dia após dia. O coração partido é frutífero pra arte e o meu está em farelos. Na imagem evocada por minha melancolia, você continua a posar pra mim.

Escrever, pintar. São formas bem diferentes de escape, espero que tenha dado pra entender. A escrita me obriga a esmiuçar a realidade. As telas permitem que eu me afaste dessa realidade. Ambas cumprem bem o objetivo: te trazem mais pra perto, recuperam um restolho da minha sanidade, acendem sua chama.

Meu maldito cérebro sabota quase cem por cento das coisas, mas não foi capaz de se livrar do seu rosto, cheiro, do corpo e da voz, de todas as suas cores e de como elas cintilam pra mim, numa metamorfose encantadora que me hipnotizou desde que botei meus olhos em você. Minhas funções motoras continuam intactas (apesar da insônia) e pintei bons quadros. Por mais que uma parte de mim esteja morta, poucas das minhas peças anteriores me parecem tão vivas.

A arte te manteve comigo até em ausência. Na minha memória, seus traços viraram obras. Quadros, desenhos, rascunhos pela metade. Um olho seu bem no meio da página e na seguinte suas mãos, as unhas sempre bem cuidadas, no verso da folha você dentro do mar, metade do corpo debaixo d'água, coberto de reflexos azuis. Te pintei pra ter você de volta. Pra, de algum jeito, te achar.

Só que não te achava apenas em gravura. Nem só na minha cabeça. Você se gravou em tudo que é canto, continua lá. Posso estar ficando louco, já nem sei, mas é fato: mesmo no vazio, eu passei a morar com seus espectros. Se tornou impossível escapar de você.

V esparramado no colchão do ateliê, nu, embolado nos lençóis. V, escondido atrás de auréolas de vapor limão com gengibre. V, pendurando a jaqueta jeans no cabide do armário. V, encolhido na poltrona do canto, a cabeça tombada pra trás, erguendo um livro sobre o rosto. V, parado no batente da porta, recostado na madeira carcomida, insistindo pra que déssemos uma volta na minha picape. V, olhando pela janela do carro, o queixo apoiado no antebraço, os cabelos multicor esvoaçando com a brisa. V, pulando descalço, espiando o cavalete sobre o meu ombro. V, sussurrando "te amo" sempre que eu lhe fazia um agrado, com uma simplicidade impressionante, como um breve agradecimento pela gentileza. V, nos meus vinte minutos sagrados, suas cores pintando o céu até encontrar as águas do mar no horizonte. Meu V. Até se fecho os olhos, te ouço chamar meus nomes.

Você habita todos os lugares, vivo. Então eu voltei pra casa.

Não há mais nada a dizer. Estou do avesso, V. Não quero esquecer. Ainda não. Se existe essa última faísca, uma brasa quase apagada do seu regresso, vou apostar todas as minhas fichas só por um abraço seu. Seja V, seja o garoto sem nome, já não me importo. Você sente medo, sei disso, eu também sinto. Puta que pariu, eu estou do avesso. Não resta mais nada a esconder. E se esse esforço for capaz de recuperar meu amor, jamais me arrependerei de uma única vírgula.

Você me confessou uma vez. Foi antes do cabelo azul, do prego, das minhas tentativas de descobrir seu nome. Lembro que estávamos acordados no meio da madrugada, em silêncio. Cada um suportando a fraqueza da própria alma. Nesse dia você não chorou. Mas eu reconheci uma névoa em seu olhar.

— Tenho medo de estragar isso.

— O quê?

— Se eu te contar meu segredo, você promete que a gente ainda vai respirar no mesmo ritmo?

Acho que era isso. Não lembro exatamente da frase. Lembro da sua perna descansando em cima da minha cintura, do seu indicador contando as pintas do meu rosto, do pescoço, ombros. Com o tempo, as palavras se dissolvem, os toques não.

Eu não compreendi a sua pergunta, nem a respondi. Você falava muita coisa que, pra mim, não fazia o menor sentido. Lembrando agora, seu tom inseguro, os cabelos vermelho claro, já gasto. Deve ter sido mais ou menos na época que você deixou a agência, não é? Puta merda, como posso ter sido tão ignorante? Provoquei a minha cegueira. Se você decidir mesmo sumir pra sempre, não vou te culpar. Também não vou te esquecer. Carrego você no meu coração, que sempre se julgou incapaz de carregar mais do que o próprio pulsar.

Chega, estou exausto. Encerro aqui a minha derradeira tentativa de preservar sua essência, V. Tentei capturar sua imagem em quadros, sua personalidade no texto, até seu corpo, a pele morna, o gosto, o cheiro. É impossível. Isso aqui é só um esboço, sua versão descarnada: em tela ou papel, tinta óleo ou grafite, nunca passa de linhas provisórias, incapazes de delinear sua figura.

Nada te finda. Você é eternidade.


NOTA DA AUTORA

E aí, o que acharam? Espero que tenham gostado. Foi uma curta despedida, eu sei. Pra ser sincera, eu imaginava que ficaria ainda  mais curta que isso. Acabou quase  o dobro do que eu esperava hahaha

Enfim, o próximo capítulo vai ter uma cara BEM diferente. Palpites? hahah gostaria de saber qual é a previsão de vocês para os próximos sete capítulos de VMEV. <3

Espero não decepcionar, haha! 

Muito obrigada a todos que acompanham essa história, aos votos e comentários. Significa muitíssimo para mim, de verdade. Que bom que posso compartilhar Vinte minutos e V com vocês :)

É isso! Nos vemos em breve, juro hahah. Como disse antes, os capítulos daqui pra frente devem ser mais curtinhos, então espero demorar menos (aceito orações, boas energias, puxões de orelha, qualquer coisa).

Quem quiser falar comigo, mande mensagem em qualquer uma das minhas redes sociais! Twitter, instagram, curiouscat... até tiktok eu tenho agora haha. Meu user é @LALIVRO em tudo quanto é lugar <3

Com amor,

Larissa.

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