happy ending | noart

By so_mah

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#NOAH!¡: " Enquanto a observo, vejo o quanto a amargura ao redor dela cresce aos meus olhos. Odeio Sina por... More

1- Perfect student.
2- Fucking Cameron.
3- Real fight.
4- Threads and scissors.
5- Proof.
6- Readjustments.
7- Aggressively.
8- Not on my plans.
9- Sold.
10- Over.
11- The comeback.
12- Xanax.
13- Quit smoking.
14- Coming for you, bitch.
15- Bday gift
17- No turning back.
18- Changes
19- Ego
20- Him, not you.
21- Bucket of feelings.
22- Through the window.
23- I'm yours, Deinert.
24- Crazy 4 u

16- Bras and money.

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By so_mah

Sábado de manhã. Está frio de mais e acabo acordando cedo.
Ponho um moletom e pulo a janela com dois cigarros na mão. Agora não tenho mais a preocupação de trancar a porta ou não, já que Luce já sabe.
Observo a vista enquanto tragava o sabor acentuado da canela e assim que olho para baixo, sem surpresa alguma, vejo ela na rua, a caminho da minha casa.

Era o esperado.

De longe, ela me vê também e a vejo suspirar fundo enquanto exalo a fumaça. A garota se treme de frio. Desvio o olhar por alguns segundos, o suficiente para ela se aproximar ainda mais da escada que leva ao telhado.
Quando ela chega, já havia pego um cobertor para ela no quarto.

O cabelo está descabelado e a maquiagem um tanto borrada.

Estamos sentados um ao lado do outro, sem trocar nenhuma palavra. Sina pega o cigarro algumas vezes e numa dessas, a assisto posicionar o cigarro nos lábios e o tragar. Ela está acabada, sem dúvidas. O lábio está um pouco inchado e o pescoço com um chupão do lado direito.

- Aniversário difícil? Você não fuma. - Afirmo.

- Eu te odeio, e estou aqui. Já não faz diferença.

- Mentirosa. - Sussurro para mim mesmo.

- Porque entrou no time de futebol?

- Para te foder.

- Poderia ter feito isso sem entrar no time. Era só pedir.

Reviro os olhos.

- Vai se foder. - Arranco o cigarro dela.

- Há dois segundos atrás era você quem queria me foder.

- Você está bêbada ou algo assim?

- Não.

- Então porque fala tanta merda?

Ela ri.

- Fingir que não quer me comer não vai fazer a vontade passar, Noah.

- Porque me provoca tanto? Não é como se você quisesse e não é como se fosse acontecer.

- Porque sei que só um talvez para você já o suficiente.

- Brigou com o seu namorado de novo? Parece rotina. Toda vez que algo dá errado, vem me implorar para te foder.

- Eu nunca imploro, e não. Estamos ótimos.

- Então vai para casa, Sina.

- Não posso.

- Não dou a mínima. Já passou a época que eu ligava.

- Não posso porque Jason está com uma mulher em casa, porra. Já passei lá e vi. Surtei. Nunca tinha visto antes.

- Oh.

- É. - Ela suspira. - Acende o outro. - Sina aponta para o segundo cigarro.

- E porque não foi na casa de alguma cheerleader? Várias moram mais perto de você.

- Teria que usar minha personalidade de miss simpatia. Estou cansada, foda-se.

- Está admitindo ser uma vadia, então.

- Interprete como quiser. - Ela põe o cigarro na boca enquanto apertava o isqueiro na ponta.

- Porque voltou com ele, Sina?

- Cameron?

- É.

- Status, imagem. Tenho que preservar isso.

- Ele te bateu.

- Uma vez, nunca mais aconteceu.

- Não importa.

- Não te importa.

- Você está certa. Não me importa. - Pego o cigarro dela. - Até o momento que você vem na minha casa, fumar o meu cigarro, com o meu cobertor, no meu telhado.

- Vai pagar de pai pra quem quer, Noah.

- Vai pagar de fodona pra quem acredita, Sina.

Nos encaramos fortemente, e não desvio de seu rosto para soprar a fumaça. Ela fica imóvel.

- Vai tomar banho. Tem toalha no banheiro.

Em minutos, Sina desaparece do meu campo de visão para dentro do quarto.

Algum tempo depois, volto para dentro, escutando o barulho do chuveiro correndo, e me jogo na cama, vendo que ela havia deixado suas roupas para fora do banheiro. A calcinha e o vestido. De propósito, óbvio.

- Cuzona. - Reviro os olhos.

Espero que a garota saísse, e dito e feito, saiu sem as roupas, com uma toalha no corpo.

- Achou que eu ia cheirar a sua calcinha ou algo assim?

- Não cheirou? Estou surpresa. - Ela pega a peça e a veste por debaixo da toalha.

- Você é tão previsível, Si-

Oh. A toalha está agora no chão.

- Previsível? - Ela pergunta, agora quase que completamente nua na minha frente.

Engulo seco, com a imagem de apenas uma calcinha a cobrindo.

- U-uhm...

Sina dá de ombros e pega seu vestido, o pondo da maneira mais natural e indiferente possível.

- Vou embora, obrigada pelo banho. - Ela passa por mim e alcança a porta.

Demoro alguns segundos para a seguir pelas escadas. A imagem ainda contamina meus olhos.

- Sina.

- Que? - Ela continua andando até quase alcançar a maçaneta da sala.

- Já... Uhm... Sei lá, comeu alguma coisa?

Ela para.

- Você já sabe a resposta. - Sina abre a porta. - Tem um presente pra você no seu quarto.

Assim que a porta fecha, subo para o quarto, procurando pelo tal presente.
Vou direto ao banheiro, sabendo que ali era o único lugar onde ainda não havia batido o olho.

Um sutiã e um envelope.

O envelope.

Você ganhou. Sai do time de futebol. Não é um lugar que você vai querer estar, não é o seu lugar.
Estou tentando te proteger.
- S.

O dinheiro todo do carro dela está aqui, nas minhas mãos. O dinheiro da aposta que venci.

- Porra... - Sorrio, folheando as notas uma á uma.

Depois de longos minutos encarando o bolo de dinheiro, penso em o que caralhos ela quer dizer com "estou tentando te proteger."
Essa vadia realmente acha que vou acreditar que ela quer meu melhor?
Desço as escadas voando.

{...}
Sina.

Tento andar em passos rápidos. Passos que me garantissem que Noah não voltasse atrás quando visse.

- Sina! - Ele grita.

Merda. Tento andar ainda mais rápido.

- Sina, para porra! - A voz dele se aproxima cada vez mais.

Vivo esquecendo que agora Noah é atleta. Que ótimo. Reviro os olhos e desisto, rapidamente sentindo um puxão no braço me arrastando de volta para dentro.

Não trocamos uma palavra até que eu estivesse dentro do quarto de novo.

- Me proteger?

- É.

- Quis dizer me comprar com um dinheiro que já era meu?

- Não vejo problema em tomá-lo de volta, então.

- Para de ser uma vadia. O que quis dizer e porque está me devolvendo agora?

- Porque obviamente não te quero na porra do time de futebol?

- Eu entrei por mérito meu.

- Foda-se, Noah! É uma boa quantia de dinheiro. Não pode simplesmente aceitar e cair fora da minha vida?

- Não é assim que as coisas funcionam, porra.

- Oque quer então?!

- Quero acabar com você, não vencer.

- Então você é simplesmente louco, isso não vai acontecer.

- Sim, vai. - Ele se aproxima de maneira perigosa. - Estou cansado das suas merdas.

- É só não olhar na minha cara como tem feito nos últimos três meses. - Me aproximo também. - Não fez falta alguma.

- Isso não é o suficiente.

- Você é simplesmente obcecado por mim.

- E você, por mim.

O encaro sem ter mais o que dizer, seus olhos pareciam pulsar de raiva de mim. Escapo rapidamente para sua boca entre aberta que entregava sua respiração irregular.

- Para com essa porra, Sina!

- O que?!

- De ficar olhando pra mim assim!

- Não estou, caralho!

- Foda-se, vou fumar, vai embora.

- Me dá um cigarro, então.

- Não.

- Porque?

- Desde quando começou a fumar? Não vou apoiar isso.

- Não enche.

Ele revira os olhos e se apoia na janela, fingindo que não estou no quarto.

- Me dá um cigarro, Noah.

- Não.

- Se não me der, vou comprar de qualquer maneira.

- Porque eu sinto que você está sem dinheiro nenhum?

Merda. Esse idiota.

Me aproximo por trás e viro seu rosto exatamente quando ele solta a fumaça em mim.

- M-me dá.

Noah está com aquela cara óbvia que declara prazer. Sei que tem algo com a soma eu+cigarro que deixa Noah tonto.

- O que? - Digo baixo.

- Shh.

- Não me mande ficar q-

- Cala a porra da boca.

Sou apoiada na parede, e ele me encara, sem coragem de fazer que sei que ele quer.

- Fecha o olhinho. - Sussurro.

Então o beijo, de novo.

Sou recebida pelos seus lábios da mesma maneira que sempre, agressiva, dolorida, calorosa, rápida, ritmada. Ele se pressiona cada vez mais forte contra mim, cada vez mais apertado e quente, enquanto o cigarro queima no cinzeiro.

Agora já não havia mais o processo, o mistério. Suas mãos agarram meus seios de maneira abrupta e a minha, seu pau. Protestamos um contra o outro, nos contorcendo, nos apertando o quanto mais possível para que qualquer resquício de espaço que restasse, sumisse. Tudo que nos impedia precisava sumir.

Roupas. Estas estão sendo praticamente rasgadas, como meu vestido por exemplo. Noah o aperta e puxa tanto que a qualquer momento, vai estar despedaçado como um pedaço de papel.
Seu pau já está duro e meus peitos arrepiados quando ele tira a camiseta e a joga longe. Ambas as alças do meu vestido já caíram e o tecido cobre até o limite dos meus mamilos. Ele não para de beijar meu colo, me deixar marcas e apertar minhas coxas. Fortemente. Tudo absolutamente forte.

Noah sobe o tecido sobre minhas coxas até que sua mão encontre com o fim da calcinha fina que uso.

- Me fala pra parar. - Ele diz quase que manhoso de mais.

- Não quero. - Respondo mais ofegante que queria. - Não quero que pare, droga.

Sua mão aperta forte a parte superior da minha coxa.

- Se essa calcinha sair de você, eu... - Ele respira pesado. - Eu não...

- Não vai ter dó de mim? - Puxo seus olhos de volta, que estavam presos no chão.

O aproximo mais e levo sua mão posta na minha coxa direto para mim.

Droga. Porra.

A quentura de seus dedos me invade numa onda perigosa e reajo rápido demais. Minha cabeça tomba, e me sinto indignada pelo quanto estou sentindo só com um toque por cima da calcinha.

- Porra, Sina...

Volto a olha-lo ainda mais entregue que antes, com a mão entre minhas pernas, deixando meu queixo caído.

Sinto cada detalhe que a ponta do indicador dele faz sobre meu clítoris coberto e não conseguia calar a boca, mesmo que seus lábios já estivessem nos meus de novo.

- Vou parar pra tirar seu vestido, tá bom?

- Não... O vestido fica. - Sussurro.

Ele sorri e morde os lábios, apertando ainda mais o dedo contra mim. Com sua mão livre, Noah tira o resto do que cobria meus seios, deixando que o vestido cobrisse apenas minha barriga.

Nossos olhos não desviam, alarmados, arregalados de prazer e surpresa. Nossos corpos se esmagam, misturam calor, vontade, desejo.

- Tira minha calça. - Ele pede firmemente.

- Só se tirar minha calcinha primeiro. - Sorrio suavemente, perfurando sua boca com os olhos.

Noah revira os olhos prazerosamente, parecendo ciente do que eu queria. Devagar, ele se ajoelha, arranhando minha perna até o fim. Não consigo tirar os olhos dele nem por um segundo.

Sua mão alcança a calcinha, a tirando da maneira mais provocativa possível, e eu já estava me contorcendo. Muito.
Quando a peça chega nos meus joelhos, ele tira as mãos e a leva até o chão com a boca.

- Porra... - Sussurro pra mim mesma.

Abruptamente, seus braços, agora ainda mais fortes, agarram uma das minhas pernas para cima do seu ombro.

- Preciso que puxe o vestido bem pra cima e segure. - Ele diz ofegante.

Eu concordo, e cumpro seu pedido mais rápido que puxo ar.
Estou exposta pra ele agora. Completamente exposta. Não existe mais volta, não existe mais pegar minhas coisas e ir embora agora.

Noah intercala entre me olhar nos olhos e minha intimidade com um sorriso malandro no rosto.

- Feliz aniversário, loirinha. - Ele me estende a mão para que eu segurasse.

Entrelaço nossos dedos e respiro fundo para que ele começasse.

Seu primeiro toque enfraqueceu cada parte do meu corpo, e quase desmancho. Seus dedos apertam ainda mais os meus enquanto ele me explora com a língua.
Gemo alto e não consigo ligar se Luce vai acordar ou não. Não posso ligar agora, não enquanto ele está com a cara enfiada no meio das minhas pernas do jeito mais prazeroso possível.

A sensação do clima frio rasga minha pele mas tudo parece não importar. O prazer é indescritível.

- Oh meu d-

Não completo a frase. Não consigo. Minha boca permanece aberta por longos segundos e nada sai quando ele me mordisca levemente. Noah sabe exatamente o que está fazendo, e é assustador. É assustador ver o quanto ele realmente me conhece, sem nunca ter me tocado assim antes.

- Porra!

Nossas mãos não se desgrudam e as vezes quando se afrouxam, as aperto de novo, tentando conter a quantidade louca de gemidos que sairiam.

Estou quase. Estou na porra de um abismo, quase desmanchando contra essa parede. É quase impossível manter minhas pernas firmes, é impossível parar.

- N-noah...

Seus olhos, que não saíram de mim o tempo todo, me diziam que faria algo agora. O braço que segurava minha perna sobre seu ombro me aperta ainda mais e sua língua me invade ainda mais fundo descontroladamente, cada vez mais e mais interno e íntimo. Ele está dizendo que agora sim, eu posso. Eu posso chegar lá.

E é o que eu faço. Com a maior intensidade que já pude, com a maior onda de prazer e desespero. Agarro seus cabelos e me permito sentir exatamente o que Noah queria que eu sentisse.

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