Presa a Você - O amor em mei...

By Stra_BiaFreitas

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Amber Mitchell por ser filha de um mafioso sempre teve suas escolhas ofuscadas. Após ter seu primeiro amor as... More

Personagens Principais
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33

Capítulo 8

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By Stra_BiaFreitas


O que eu mais temia tinha acontecido. Onde eu estava com a cabeça. O loiro iria morrer, teria o mesmo fim que o Thomas, meu Deus, eu também estava com meus minutos contados. Peguei minhas roupas e comecei a me vestir. Olhava para o espelho, ele deve estar lá fora, estou morta.

– Ele não está lá fora, Amber. – Mag entrega os saltos para que eu calçasse.

– O homem que me acompanhava vai morrer? – Questionei em um sussurro incerto.

– Não, ele é muito rico. A morte dele causaria muito problema. Falei com Carter e pedi para o deixar ir embora.

– Você acredita que ele vai cumprir a promessa? – A olhei surpresa. – Onde ele está? Onde o Carter está? Preciso falar com ele.

– Ele foi embora, e não é o melhor momento para você falar com ele, Amber.

– Meu Deus, onde eu estava com a cabeça? Esse é o meu fim, Mag! – Sinto meus olhos arderem.

– Ele não vai fazer nada com você, a reação dele foi altamente exagerada e muita estranha para quem não se importa com a noiva e só vai casar por conveniência. – Ela me encara como se surgisse uma segunda cabeça no meu corpo. – Não pode ser... A menos que ele esteja gostando de você. – Ela abriu a porta. – Vamos embora, você está me fazendo ver coisas onde não tem.

Meus passos são incertos ao ir embora dali. Não sabia o que me esperava, Mag me deixou em casa e pediu para que a ligasse se precisasse de algo. Sai do carro imaginando a tempestade que seria a minha vida. Eu me enfiei no olho do furacão pela porra de um orgasmo. Eu era muito idiota e não estava pronta para as consequências que viriam para frente.

Nas semanas seguintes me isolei em casa, evitava sair e sempre falava que estava indisposta. Só sabia o que acontecia com James, pois meu pai comentava em entre um jantar ou outro algo sobre ele. Eu estava preocupada que a data do casamento se aproximava e não tinha visto ele mais. Era uma tortura psicológica. Eu não estava aguentando mais, eu tinha que vê-lo e colocar o fim nessa preocupação do que me esperava no futuro.

Aproveitei que os seguranças estavam distraídos com a troca de turno para sair de casa sem ser notada. Peguei a chave do carro da minha mãe e sai quando não tinha ninguém na entrada da casa.

O destino seria o apartamento de James Carter, meu coração estava acelerado ao estacionar e colocar o código para entrar no prédio, não sabia o que me esperava. Estacionei o carro em uma de suas vagas e entrei no elevador privativo, estranhando o motivo de não ter sido barrada por nenhum segurança.

Quando a porta do elevador abriu na cobertura, vejo o silêncio tomando conta do lugar, me deixando ainda mais preocupada, eu estava invadindo a casa de um homem muito perigoso, que era meu noivo e tinha visto há pouco tempo outro cara me causar um belo de um orgasmo. Eu tinha certeza que era louca e não tinha noção das consequências.

O silêncio preenchia o lugar até ouvir o barulho que vinha do corredor dava acesso aos quartos. Minha coragem me levou em direção ao barulho, até que meu coração gelou, tinha sangue pelo corredor. Congelo quando vejo uma porta semiaberta. O barulho vinha de lá, mas tinha cessado. Olhei pela brecha da porta e mais sangue, toalhas brancas manchadas de sangue. O que tinha acontecido ali?

Em um movimento rápido a porta foi aberta e uma arma estava sendo apontada em direção a minha cabeça. James Carter estava pálido, ferido em seu abdome e com uma pistola preste a tirar.

– O que você está fazendo aqui? – Sua voz sai grave e irritada. Abaixando a arma ele voltou a pressionar uma toalha branca sobre o ferimento em seu abdome.

– Eu precisava vê-lo... O que... O que foi isso? – Apontei para o seu ferimento.

– Meus seguranças e eu fomos emboscados. Só eu e Richard conseguimos escapar. – Ele me dá as costas e senta na cama, rangendo de dor com movimento.

– Você precisa ir ao hospital.

– Não posso ir a um hospital, onde estão seus seguranças?

– Estão na minha casa... Eu vim sozinha. – Minha voz saiu entrecortada.

– Você não pode se arriscar assim, Amber! Merda! – Ele me encara com raiva.

– Você está perdendo muito sangue, isso não é bom. Vamos ligar para o Dr. Will. – Pego meu Celular.

– Já liguei. Ele está vindo. – Ele range novamente com a dor.

– Não tem nenhum segurança aqui.

– Eu sei. Acionei o Davis entre as trocas de turno dos seus seguranças. Acredito que por isso os idiotas não viram você sair sozinha.

– Onde tem mais toalhas? – Perguntei notando que estava encharcada a que ele pressionava ao seu ferimento.

– No closet. – Ele apontou para o cômodo.

Peguei as toalhas e corri para entregar a ele que logo substituiu a toalha. Sua pele ficava mais pálida, deixando-me ainda mais preocupada.

– Estou com sede, Amber. – Ele falou a pontando para a garrafa de whisky.

– Você não pode beber nada agora. Vou ligar para o Dr. Will.

O Dr. Will atendeu rapidamente o telefone celular, passei toda a situação do James e sua perda de sangue. O médico avisa que está a vinte minutos de apartamento do Carter, encerro a ligação e quando olho para cama vejo James inconsciente.

Tento não me desesperar, vou em sua direção e começo o chamar fazendo pressão no ferimento. Ele não aguentaria ficar mais vinte minutos perdendo sangue. Ligo novamente para o médico e peço que me oriente no que devo fazer, sabia que a vida de James estava em perigo.

Fiz todos os procedimentos orientados pelo médico, após isso vi que seus batimentos cardíacos estavam fracos, alguns minutos depois o médico chegou com Davis. Pediram para eu sair, mas não podia o deixar sozinho ali, o médico iniciou fazendo a transfusão de sangue e deu ponto nos ferimentos após notar que a bala não estava alojada.

– Amber, o James precisa descansar. Você quer que eu a deixe em casa? – Davis me questiona.

– Não, vou ficar aqui com ele. – Olhei deitado na cama inconsciente.

– O médico vai ficar aqui também.

– Vou ficar Davis, não vou deixá-lo sozinho.

Fiquei no apartamento nos dois dias que se seguiram, James mal acordou naquele período. Estava fraco e não me sentia bem em deixá-lo sozinho. Eu não sabia explicar de onde vinha aquele sentimento de proteção. Apenas avisei aos meus pais sobre a situação, que concordaram com que eu ficasse lá, mas além dos seguranças do Carter, meu pai fez questão de mandar os dele. As coisas não estavam tranquilas, as nossas famílias estavam sob ataque, mas a informação não chegava clara o suficiente para que eu entendesse quem estava nos atacando.

Eu mal conseguia dormir nesses dias que se passaram, uma pequena poltrona no quarto do James foi minha cama. No final do segundo dia ele estava com febre alta, acionei o médico que veio prontamente e o medicou, meu coração apertava a cada vez que via que ele piorava, meu desejo era tirar ele daquele quarto e levá-lo a um hospital.

– Ele vai ficar bem, Amber. – Dr. Will falou após medicá-lo. – Vamos o manter em observação, por favor a qualquer mudança me avise.

Apenas concordei com a cabeça e o vi partindo, fechando a porta do quarto. Estava exausta, assustada e com medo de perdê-lo. Varias coisas vinham em minha mente, só que nem tudo fazia sentido naquele momento.

– Você precisa acordar, James. – Falei baixinho enquanto alisava seu cabelo.

Fiquei ali ao seu lado, até que meus olhos pesaram pelo cansaço e dormi ao lado do homem que estava despertando sentimentos conflituosos em minha mente e coração.

Fui acordada com som de vozes conversando, meus olhos se abriram procurando por James na cama, porém o lado que ele dormia estava vazio.

– O que ela continua fazendo aqui, porra? – A voz de James chamou a minha atenção quando mesmo sussurrando, ele continuava rude. – Eu não a quero aqui, Davis. Você deveria ter tirado ela daqui. Eu não quero vê-la.

– Desculpe, Carter. Tentei levá-la para casa, porém ela não quis sair de perto de você em nenhum momento.

– Não importa, merda. Quero evitá-la o máximo possível até que chegue o inevitável casamento, vou ficar no escritório. Quando ela acordar, mande ir embora.

O silêncio preencheu o lugar, só percebi que comecei a chorar quando as lágrimas começaram a me sufocar. Tinha de recuperar o meu orgulho, iria embora dali, fui ao banheiro e lavei o meu rosto que estava vermelho por causa do choro de raiva e decepção, respirei fundo e fui embora, infelizmente temporariamente da vida James Carter.

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