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By H0UISWEATHER

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Harry Styles não tinha nada. Perdeu seus pais em um acidente quando ainda era uma criança e, ao fazer dezoit... More

Prólogo
01: um achado
02: um milagre
04: uma repaginada
05: um primeiro dia agitado
06: uma rotina agradável
07: uma comemoração merecida
08: uma mudança de ares
09: um primeiro beijo
10: uma doce surpresa
11: um dia de sol
12: uma noite especial
13: um grande evento
14: um mal entendido
15: uma distração bem-vinda
16: uma experiência inédita
17: um começo difícil
18: uma armadilha cruel
19: um par indestrutível
20: um natal mágico
21: um aniversário memorável
22: um acerto de contas
23: um final feliz

03: uma nova chance

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By H0UISWEATHER

Harry acordou animado naquela manhã. Ele não tinha motivos para isso, nunca tinha, mas algo no seu coração dizia que seria um dia com boas surpresas.

Para começar, tinha conseguido se levantar antes de ser expulso por quem quer que fosse o responsável pela loja em que ficava o toldo que o abrigou durante a noite.

Além disso, seu estômago não estava roncando. A comida que ganhou de Niall foi o suficiente para o saciar melhor do que acontecia em meses, ele estava grato por aquilo.

Lembrou de uma das suas professoras no orfanato falando que o universo devolve as coisas boas que você faz. Ele levou de volta a mala de dinheiro e ganhou um banquete em retorno, era mais do que poderia pedir.

Com aquela injeção misteriosa de ânimo, Styles começou seu dia. Passou horas rodando pela área em busca de oportunidades para ganhar um trocado. Carregou sacolas para três senhoras diferentes e também lavou um carro.

Como era conhecido na área, já tinha alguns "fregueses" fixos, ou seja, pessoas que confiavam nele o bastante para o procurarem quando precisavam de algum serviço desse tipo.

Não era sempre e não era muito, mas o suficiente para que ele pudesse não morrer de fome. Existiam períodos melhores, onde ele conseguia muitos desses serviços, e piores, onde ele passava dias sem trabalhar, confiando apenas na sorte de conseguir uma cama e um prato de comida no abrigo da região.

Usou as libras que ganhou mais cedo para comprar uma marmita e decidiu ir comer no parque onde esteve ontem, ele adorava o ambiente.

Nem sempre era bem vindo ali, algumas pessoas o olhavam de um jeito estranho, mas era um lugar público e nada podiam fazer sobre a sua presença. Muito já tinha sido tirado de Harry, ele não deixaria lhe intimidarem para fora do local que o trazia paz.

Sentou no banco de sempre e abriu sua quentinha, grato pela comida honesta que estava comendo. Se distraiu com a refeição e por isso se assustou quando um homem desconhecido se aproximou e se sentou ao seu lado.

– Harry? - o estranho perguntou.

– Quem é você? - perguntou desconfiado - Eu não fiz nada, só quero comer em paz.

– Você se chama Harry? - insistiu na pergunta.

– Depende de quem pergunta - respondeu teimoso.

– Eu sou Mark Tomlinson - explicou e reconhecimento iluminou o rosto do mais novo.

Ele jamais esqueceria o nome ligado à quantidade impressionante de dinheiro que achou no dia anterior. Analisou o homem de cima a baixo e constatou que fazia sentido, ele era mesmo muito elegante.

– Eu entreguei tudo certinho - disse entrando na defensiva - Se ficou faltando alguma coisa, não fui eu que peguei.

– Eu sei - comentou tranquilo.

– Sabe? - perguntou confuso - Então porque está aqui falando comigo?

– Eu estive te procurando - explicou - Falei com todos os vendedores de comida e brinquedos desse parque para saber se alguém te conhecia com base na descrição que o Niall me passou.

– É sobre a comida que ele me deu? Eu não posso pagar, mas por favor não demite ele. O Niall só quis ser gentil, ele não tem culpa e...

– Calma - o interrompeu - Não é sobre isso e eu não vou demitir ninguém.

– Senhor Tomlinson, com todo respeito, o que você quer comigo? Eu estou confuso e ficando ansioso.

– Me desculpe, eu não queria te assustar - falou com sinceridade ao perceber a impressão que deve ter passado - Eu quero te agradecer.

– Oh - exclamou surpreso - Não foi nada! Eu imaginei que aquele monte de dinheiro fosse fazer falta, era o mínimo que eu poderia fazer.

– Mas mais do que a maioria das pessoas faria - insistiu - Você tinha motivos para ficar com aquele dinheiro, mas preferiu se esforçar para devolvê-lo para mim. Isso é uma demonstração incrível de caráter, Harry.

– Bom, de nada então - deu de ombros aceitando os elogios, não era sempre que recebia eles.

– Eu quero te ajudar - Mark anunciou - Quero fazer o possível por você, para retribuir seu gesto nobre.

– Eu não fiz isso esperando recompensa - esclareceu - E eu já ganhei comida ontem, está de bom tamanho.

– Não está - o mais velho discordou - Eu quero te ajudar a construir uma vida de verdade, fora das ruas.

– Como? - perguntou confuso - Eu não tenho emprego e mal me formei no colegial, não tenho muitas escolhas.

– Vou te ajudar com isso - garantiu - Vou te oferecer um trabalho e uma moradia até que você possa se manter sozinho.

– Um emprego fixo? - perguntou com os olhos verdes brilhando de animação - Onde eu recebo um salário todo mês?

– Isso - confirmou sorrindo - Você aceita?

Harry se imaginou trabalhando em um lugar legal e tendo uma boa casa para voltar no fim do dia. Visualizou a si mesmo usando roupas sem furos e tomando banhos diários, aquilo fez seu coração se encher de esperança.

Mas aí a desconfiança falou mais alto. Era um homem estranho dizendo que mudaria sua vida, assim, do nada. E se ele quisesse algo em troca? Algo que o cacheado não estivesse disposto a dar.

– Eu não sei - falou finalmente - Não entendo porque você faria isso por mim, eu sou só um sem teto, um de muitos.

– É verdade que existem muitos na sua posição, mas foi você que achou uma coisa valiosa e fez questão de me devolver. Eu sei como é precisar de apenas uma chance para mudar de vida e, se eu posso te oferecer isso, porque eu não faria?

– E isso é sem me cobrar nada, não é? Nenhum tipo de favor ou coisa assim.

– Claro.

– E eu posso ir embora de seja lá onde o senhor vai me colocar na hora que eu quiser?

– Você é livre, Harry - disse com um sorriso - Não quero te prejudicar ou te fazer cair em uma armadilha, muito pelo contrário.

O cacheado pensou sobre aquilo. Podia não aceitar e seguir com sua vida, mas ele estava mesmo vivendo? Dormindo onde conseguia, passando dias sem comer, com medo até da própria sombra.

Era uma proposta arriscada, aquele homem era um estranho, mas talvez fosse melhor correr o risco do que continuar do jeito que ele estava.

– Eu aceito - falou hesitante - Vou te deixar me ajudar.

– Mesmo? - exclamou animado - Isso é ótimo, muito obrigado.

– Eu que te agradeço - sorriu pequeno - Onde eu vou morar?

– Na minha casa - falou e assistiu o corpo do mais novo tensionar, percebendo como isso pode ter soado - Não desse jeito! Eu moro com minha esposa e meus dois filhos e nós temos uma casa da piscina. É lá que você vai ficar, no seu próprio espaço.

– Tem uma casa dentro da sua casa? - perguntou impressionado.

– É um quarto grande com um banheiro, mas sim, tem uma casa dentro da minha casa - riu do deslumbramento no rosto do menino - Eu posso te levar agora.

– Tudo bem - concordou se levantando e andando com o mais velho até um grande carro que estava estacionado ali perto.

Se sentiu estranho ao entrar no veículo, como se estivesse sujo demais para se misturar com tanto luxo. Isso diminuiu, no entanto, quando Mark sorriu gentilmente em sua direção.

– Você quer buscar mais alguma coisa? - o mais velho perguntou ao notar que ele só carregava uma sacola plástica.

– Isso é tudo que eu tenho - explicou constrangido - Eu tinha mais peças de roupa, mas elas se perderam durante os anos.

– Quer me explicar como acabou na sua situação? - perguntou com cuidado - Não precisa se não quiser, é sua decisão.

– Eu posso fazer isso - assentiu tranquilo.

Durante todo o caminho até a casa do mais velho, Styles falou sobre como perdeu seus pais e ficou sozinho no mundo. Contou sobre o orfanato e como teve que sair de lá quando fez dezoito anos.

Descreveu sem muitos detalhes os anos que passou na rua por não conseguir um emprego que lhe pagasse o suficiente para alugar um lugar para si mesmo.

Mark reparou que, mesmo falando sobre como a vida foi injusta consigo, Harry não parecia amargurado. Sua voz continuava leve e seu coração continuava puro.

Era um feito e tanto não permitir que seu espírito quebrasse quando o mundo faz todo o possível para que isso aconteça e, por isso, ele passou a admirar ainda mais o menino.

O cacheado parou de falar quando percebeu que o carro tinha parado em frente a enormes portões pretos. Seu queixo caiu quando Tomlinson apertou um botão no painel do veículo e eles abriram, revelando a maior casa que o rapaz já tinha visto na vida.

Ele conseguia contar pelo menos três andares olhando pelo lado de fora. Era uma construção de bom gosto, grandes lances de escadas levavam até a porta da residência.

Mark parou o carro na frente delas e saiu, esperando que Harry fizesse o mesmo. Ele se livrou do cinto e abriu a porta, sem nunca sair do seu estado impressionado.

– Você mora aqui?

– Sim - confirmou - E agora você também, pelo menos por um tempinho. Todos devem estar fora de casa, mas você pode conhecê-los mais tarde. Vamos entrar?

Styles concordou e seguiu o homem mais velho para dentro da enorme mansão. Quando entraram, uma senhora simpática os recebeu com olhos questionadores para o novo convidado.

– Margot, esse é o Harry - Mark apresentou - Ele vai ficar conosco por um tempo. Harry, essa é a Margot, nossa governanta. Se você precisar de alguma coisa, pode pedir para ela.

O mais novo ficou feliz por não ter suas origens mencionadas na frente daquela estranha. Não tinha vergonha do que passou, mas não gostava de falar disso para todos.

– É um prazer - ela disse gentil - Espero que aproveite sua estadia conosco.

– Obrigado - respondeu tímido - É um prazer te conhecer.

– Ele vai ficar na casa da piscina - Mark avisou - Vou levá-lo até lá para que possa se acostumar com o ambiente e descansar um pouco.

– Perfeitamente, senhor - assentiu com elegância e se retirou, os deixando sozinhos novamente.

– Vamos? - Mark chamou.

– Sim - concordou e começou a andar atrás dele, sem deixar de admirar tudo à sua volta - Vocês tem quantos funcionários?

– Temos a Margot, duas empregadas, uma cozinheira e um motorista - respondeu.

– Uau - exclamou impressionado - E eu vou trabalhar aqui?

– Na verdade, eu estava pensando em te colocar em um dos nossos restaurantes - falou e o olhou para avaliar sua reação - O que você acha?

– Eu faço o que o senhor quiser - concordou animado - Não tenho experiência, mas prometo que vou aprender rápido.

– Eu sei que vai - disse com um sorriso calmo.

Os dois passaram por uma sala de jogos, uma sala de jantar e pela cozinha antes de chegarem na parte externa da casa.

Lá fora, uma enorme piscina era a atração principal. Ainda haviam espreguiçadeiras, uma área de churrasco e uma rede de vôlei no gramado.

Mais ao fundo, Harry conseguiu ver o que imaginou ser a casa da piscina. Eles andaram até lá e ele se surpreendeu quando as portas foram abertas.

As paredes tinham grandes janelas francesas, mas cortinas cobriam todas elas para garantir a privacidade de quem estivesse lá dentro.

No interior, um sofá dividia as áreas que faziam papel de sala e quarto. Na primeira parte, um móvel apoiava uma televisão grande e algo que ele achou ser um videogame já que tinha visto um igual na vitrine de uma loja.

Já na outra parte do cômodo, uma cama de casal ficava ao lado de duas mesinhas de cabeceira. Não era muito, mas era mais do que ele teve em toda a sua vida.

Nos fundos do lugar, uma porta aberta revelava um banheiro. Ele conseguia enxergar a pia, o vaso sanitário e um chuveiro. Aquela visão quase o fez chorar.

É fácil para as pessoas esquecerem que quem vive em situação de rua é privado de coisas básicas como ter um lugar seu para tomar banho. São pequenos detalhes, mas que parecem enormes para quem está na situação em que Harry viveu por anos.

– E então? - Mark perguntou depois de um tempo observando o cacheado olhar ao redor.

– É perfeito - falou com sinceridade - Muito obrigado.

– Não é nada - falou com um gesto de mão que diminuía a importância de tudo aquilo - Pode ficar a vontade para fazer o que quiser, tudo aqui dentro é seu.

– Eu queria muito tomar um banho - confessou animado.

– Lógico - concordou - Tem toalhas limpas e tudo mais o que você precisar no banheiro. Nós vamos te comprar roupas novas, mas por enquanto acho que posso te emprestar algo do meu filho.

– Eu não quero incomodar - disse rapidamente.

– Não é um incômodo - garantiu com a voz firme - Você vai precisar de um guarda-roupa básico para trabalhar. Podemos resolver isso amanhã, por hoje eu vou achar peças para você lá dentro.

– Isso é demais - falou emocionado - Você é um anjo?

– Não - negou rindo - Sou apenas alguém que pode te ajudar e quer fazer isso. Tome seu banho com calma, uma muda de roupas vai estar te esperando em cima da cama quando você sair.

– Tudo bem - concordou e se dirigiu até o banheiro, deixando sua sacola em um canto do quarto.

Mal pôde conter sua animação quando abriu um sabonete novo e sentiu seu cheiro. Se despiu e entrou no chuveiro, se deliciando com o jato forte de água quente que caía em cima de si.

Aproveitou o shampoo e condicionador que existiam lá para cuidar dos seus cabelos, que não viam produtos como aqueles há muito tempo.

Harry não sabia quanto tempo ficou lá, mas quando saiu, se sentia um novo homem. Como prometido, novas roupas o esperavam em cima da sua cama. Sua cama. Nossa, era louco pensar naquilo.

Encontrou duas calças, três camisetas, um moletom e um pijama, todos bem dobrados e parecendo novos em folha. Vestiu o que pegou primeiro e percebeu que a parte de baixo ficou um pouco curta, mas nada que o impedisse de usar.

Sem saber o que fazer, resolveu seguir o conselho de Mark e descansar. Deitou na cama e fechou os olhos, se acostumando depressa com a maciez de um travesseiro tão bom.

Sem perceber, estava perdido no mundo dos sonhos. Styles não tinha certeza de quantas horas dormiu mas, quando acordou, o céu já estava escuro.

Ainda estava terminando de despertar quando ouviu batidinhas leves em sua porta.

– Pode entrar - falou se endireitando.

– Olá - Margot colocou a cabeça para dentro - O senhor Tomlinson me pediu para perguntar se você gostaria de jantar.

– Sim, por favor - falou feliz - Eu posso ir agora?

– Sim, eles estão te esperando.

– Eles? - perguntou enquanto a seguia para dentro da casa principal.

– Ele e sua filha, Charlotte - explicou - A senhora Tomlinson e o Louis trabalham como chefs de cozinha, então nunca estão em casa nos horários das refeições.

– Entendi - confirmou.

Margot guiou o rapaz até a sala de jantar pela qual ele tinha passado mais cedo, onde eles encontraram Mark e uma garota loira sentados à grande mesa.

Um lugar extra estava servido e Harry imaginou que era para ele, logo se dirigindo até lá. Não pôde deixar de notar o olhar aguçado da moça sobre si, ela não parecia feliz com a sua presença.

– Harry - Mark o cumprimentou sorridente - Conseguiu descansar?

– Sim, muito bem - falou tímido - Obrigado por tudo, de verdade.

– Chega de agradecer, rapaz! Vejo que as roupas serviram - comentou olhando para o que ele vestia - Meu filho é um pouco menor que você, mas ele gosta de roupas largas.

– Está tudo ótimo - confirmou.

– Essa é minha filha, Lottie - falou apontando para a garota, que o olhou de cima a baixo numa análise pouco gentil.

– Charlotte Tomlinson, é um prazer te conhecer - disse usando um tom que sugeria o contrário - Que coisa incrível você conseguiu aqui, não é?

– Eu tive muita sorte - comentou baixinho - Seu pai é um homem bom.

– Até demais, se você me perguntar.

Naquele momento, duas moças entraram carregando o que Harry supôs ser o jantar. Quando as travessas foram colocadas na mesa, ele pôde constatar que estava certo.

– Espero que você goste de carne - o mais velho disse apontando para a comida.

– Eu gosto de tudo - disse rindo e arrancando uma risada de Mark. Charlotte continuou com a mesma expressão incomodada.

Ele se serviu com carne, arroz, purê e um pouco de salada. Estava tudo uma delícia, tanto que nem se incomodou em falar.

Percebia o olhar julgador da garota sobre si, mas fez o possível para continuar o que fazia sem se sentir constrangido.

– Estive pensando que nós podemos ir às compras amanhã pela manhã - Mark comentou - E então, na parte da tarde, eu posso te levar até o restaurante onde você trabalhará.

– Por mim está ótimo - concordou sorridente.

– Lottie, meu bem, essa é sua área. O que você me diz, quer ter uma manhã no shopping amanhã?

– Não posso - disse com falsa tristeza - Vou sair com a Dani.

– Ah, tudo bem - falou meio decepcionado - Você vai ter que se contentar comigo, Harry.

– Não vai ser sacrifício nenhum - falou gentil.

Seu peito inchava de gratidão àquele homem, já o via como seu anjo da guarda pessoal. Ele se sentia seguro ao seu redor, era uma sensação boa.

Pensou se era daquele jeito ter um pai. Não conseguia se lembrar bem do que sentia pelo seu próprio, já que era muito novo quando o mesmo se foi.

Todos comeram a sobremesa antes de se levantarem, Harry agradecendo mais uma vez por tudo e indo até o seu quarto.

Quando deitou sua cabeça no travesseiro naquela noite, ele sentiu uma esperança que nunca tinha experimentado antes. Era sua chance de mudar sua vida, e ele não a desperdiçaria.

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