Devil's children

By LifeWang

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"O ódio e o amor é um sentimento que andam lado a lado" Filhos do Diabo! É assim que se referem aos quatro am... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Parte 2
Agradecimento ❤️

Capítulo 13

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By LifeWang

Effie Collins 🕷️

O fim de semana passou em um piscar de olhos. Quando me dei conta já era segunda e estávamos de volta á faculdade.

A rotina de sempre voltou, acordar cedo, treinos e aulas. Jesus, é meu primeiro ano e já me sinto esgotada.

O dia se findou e eu estava completamente exausta, tive treinos duplos de vôlei por conta da temporada de jogos que está chegando. E ainda tive que montar uma maquete enorme para o trabalho de fim de semestre.

Cai sobre a cama soltando um suspiro pesado, eu mal tenho forças de levantar um dedo. Meus olhos se fecham ao ponto de eu dormir em questão de minutos.

Tudo parece um sonho, cada movimento sobre mim parece um terrível pesadelo. Sim, por Deus, eu queria que fosse a porra de um pesadelo.

Como eu pude me esquecer? Merda!!

É a noite do trote!

.

A falta de ar toma conta de mim, eu não consigo respirar direito. Minha garganta se aperta com a falta do fôlego

Algo esta sobre minha cabeça, eu me debato tentando me livrar mas é em vão. A minha força contra a dessa pessoa é totalmente inútil.

O desespero me toma e eu começo a tentar reagir, eu tento gritar mas não consigo. Algo tampa minha boca, um pano desce por mim cobrindo minha visão

As lágrimas tomam conta dos meus olhos em pânico. Meu corpo é jogado sobre um ombro e a pessoa começa a caminhar.

Ainda me debatendo, tentando chamar atenção de alguém mas é inútil. Os gritos ecoam pelos corredores, e então percebi que não era só eu quem estava gritando por socorro.

Senti quando desceu as escadas e a porta foi empurrada. O vento frio da noite me fez estremecer sobre o pequeno pijama que eu estava usando.

O som das árvores xaqualando me fizeram estremecer, estávamos entrando na floresta.

Minhas mãos batiam em suas costas tentando me desvincular desse corpo e tentar me proteger seja lá do que estiver por vir.

Fui colocada em pé e senti uma dor absurda quando a fita foi puxada de meus lábios. Meus olhos ainda estavam vendados, eu não conseguia nem mesmo ver a escuridão sobre ela.

"Quem está aí?"-Minha voz sai falha pelo choro que está preso em minha garganta.

O silêncio toma conta, nenhuma resposta me é dada. Mas eu sinto a presença de alguém, eu sei que está aqui.

A venda é puxada dos meus olhos com força e arfei sentindo alguns fios de cabelos meu ser arrancados junto.

Meu coração para de bater, meu corpo congela sobre onde está. Eu não consigo respirar outra vez, eu começo a tremer e sinto que estou prestes a desmaiar.

Na minha frente, um deles estava parado. Com roupas pretas, um gorro preto sobre a cabeça e uma máscara preta cobrindo todo seu rosto. Ao meu lado, em uma fila estavam mais três.

São eles!

Todos trajados igualmente. Não dá para saber quem é quem.

O que está na minha frente vem se aproximando de mim e eu vou dando passos para trás. Um resquício de fôlego me toma e eu começo a correr.

Eu não consigo enxergar nada, conforme adentro mais sobre a floresta pior fica. O terror toma meu corpo e minha alma!

Eu não sei onde estou, não consigo enxergar. O som dos animais me faz querer desabar em um choro profundo, mas ainda não é pior do que saber que eles estão atrás de mim!

Mesmo assim, eu continuo correndo como se minha vida dependesse disso. Sem saber onde piso, sinto meu corpo desabar barranco abaixo!

Eu começo a rolar sobre a grama e galhos quebrados, sentindo os cortes se abrirem sobre minha pele. A dor me domina por inteira.

As lágrimas escorrerem por minha bochecha, um soluço sai do fundo do meu peito e eu tento me levantar. Cada curva minha, se estremeceu pela dor.

Ó céus, eu não vejo nada!

Eu pulo sobre a água, quando um isqueiro se acende em minha frente e a máscara preta me faz querer desabafar ali mesmo. Meu coração está tão acelerado que sinto que posso ter uma parada a qualquer momento.

Eu começo a chorar ainda mais, eu estou apavorada. Sim, eu estou muito apavorada.

Dou passos para trás e caio sentada outra vez, minhas mãos se molham ao baterem contra a água do pequeno riacho. Um deles fica abaixado bem na minha frente, sua mão coberta pela luva de couro segura meu pescoço com tanta força que eu paro de respirar.

Luto pelo ar tentando afastar ele enquanto logo a acima, está novamente os outros três. Me observando lutar pela minha própria vida!

Quando ele me solta, eu começo a tossir desesperada pelo ar em meus pulmões. Minhas veias aéreas latejam de dor, não vai demorar até meu pescoço estar marcado pelos cincos dedos.

Ele se levantou, se aproximando ainda mais. Fechei meus olhos com força enquanto as lágrimas desciam feito cachoeiras por meu rosto.

Ele segurou minha blusa entre os dedos e lhe puxou, ela se rasgou e meu corpo tremeu. Sentindo o vendo frío ainda mais contra minha pele.

O frio faz meus poros latejar, meu queixo começa a tremer e eu me abraço. Estou molhada e ainda no meio da floresta seminua, na madrugada.

Eu não posso suportar o frio!

"Por favor!!"-Eu digo baixo em meio a minha crise de choro.

Ele finge não me ouvir, se vira e sobe o morro novamente. Parando ao lado de seus amigos, eles me olham uma última vez.

"Não me deixem aqui, por favor"-Eu grito -"Não me deixem!"

Eu me levanto mas meu corpo gelado mal me permite me dar um passo. Ele se vão! Eles me dão as costas e vão embora.

Sim, eles me deixaram aqui sozinha.

O que eu vou fazer agora?

Minhas pernas não reagem aos meus comandos, mal posso suportar o frio que me domina.

Eu começo a caminhar devagar até não aguentar, me joguei contra uma árvore e cai sentada no chão. Encolhi minhas pernas abraçando as mesmas.

Por que isso está acontecendo comigo?

Meu Deus, as minhas irmãs...o que eles vão fazer com elas?

Nesse momento eu reagi. Me levantei e em passos lentos comecei a caminhar, apoiando minhas mãos sobre as árvores em minha frente. Eu nem ao menos sei se estou no caminho certo!.

"Merda!"-As palavras saíram da minha boca com raiva.

Bati de frente contra uma árvore e senti o sangue escorrer por meu nariz. Aquilo me deixou desconcertada por alguns minutos

O gosto metálico invadiu minha boca e meu estômago reagiu, meu jantar começou a se revirar dentro dele e eu me curvei para frente. O gosto amargo vinha por minha garganta enquanto eu colocava tudo para fora.

Meu nariz ardia e minha barriga doía através do esforço que eu estava fazendo. Sem conseguir mais me mover, eu caí novamente sobre o chão.

Agora não tem mais jeito, eu não consigo nem mesmo me manter em pé. As lágrimas escorrerem por meu rosto até eu sentir que já não consigo manter meus olhos abertos mais.

⛰️

Julietta Collins ♠️

Assim que o fim de semana se findou, nós voltamos para a faculdade. Infelizmente!

Não faz nem um ano direito que estamos aqui e eu já não quero mais, os estudos tem sido puxado demais e ainda mais liderar um time de futebol. É pior ainda!

Tantas responsabilidades de uma vez me faz querer abrir mão de tudo e sumir. Viver apenas da minha herança, mas infelizmente não é bem assim que as coisas funcionam.

O treino de futebol tinha acabado e eu segui com Megan para nosso dormitório. Eu não sabia quem estava mais cansada, eu ou ela.

Fomos para nosso quarto e tomamos banho, já era de noite e acabamos comendo na cozinha comunitária. Quando voltamos para o quarto, ela se deitou de um lado e eu do outro.

Não demorou nada até que eu dormisse, o cansaço me pegou. O sono pesado me fez se desligar do mundo.

Apenas acordei quando senti meus braços serem puxados. Ainda sem saber exatamente o que estava acontecendo, meu corpo foi jogado para cima de um ombro.

Minhas mãos agora foram amarradas com um laço apertado, em minha boca tinha algo me impedindo de gritar.

O desespero me tomou, eu comecei a me debater dando cotoveladas na pessoa que me carregava. O gorro e as roupas pretas não me deixavam ver quem era, logo atrás dele estava vindo os outros três trajados da mesma forma.

Os quatro com máscaras pretas e rabiscos brancos. Era impossível de reconhecer, mas todo mundo sabe quem é.

Eu voltei a tentar me soltar mas era em vão. Ele apenas parou quando chegamos no jardim, tinha uma pilha de madeiras mais alta que eu. Meu corpo foi jogado no chão e eu arfei pela dor.

Tentei me levantar mas não consegui. As mãos amarradas me impossibilitando de me apoiar.

Eu fechei os olhos com força quando meu corpo foi puxado, me forçando a ficar em pé. Meus olhos ardiam pelas lágrimas mas eu não permiti deixar isso acontecer. Eu não ia dar esse gostinho para eles.

Um deles se aproximou jogando álcool sobre as madeiras. Meu corpo tremeu, minha respiração falhou e senti que ia desmoronar a qualquer momento.

Até que as madeiras virou uma enorme atração em chamas. O fogo se espalhou feito água, fazendo a fumaça subir pelo céu.

Eu tentei me afastar desesperada sentindo o calor das chamas sobre minha pele. Tomada pelo pânico eu comecei a me debater sobre seus braços que tentavam me manter firmes.

Minha cicatriz latejou, toda a imagem daquela noite voltou. Agora sim, eu estou chorando.

Não! Por favor... não!

O corpo atrás de mim começou a me empurrar para frente enquanto eu lutava para ir na direção oposta. Até estar a centímetros da fogueira, eu já não conseguia mais respirar.

O único som era dos soluços do meu choro. Eu comecei a suar e fechei os olhos sentindo minha pele cada vez mais quente, meu corpo decaiu sobre o chão tomado pelo pavor que corria em minhas veias.

Por favor! Pare.

A ardência em minha pele estava insuportável, minha cicatriz latejava cada vez mais. A dor incessante tomou conta de mim.

Por que eles estão fazendo isso comigo?

Os outros apenas olhavam parados um ao lado do outro, enquanto o quarto estava em pé atrás de mim. Parecendo não se importar com o calor sobre si.

É o Matthew! Eu tenho certeza que é ele.

As lágrimas em meus olhos me impossibilitaram de ver qualquer coisa.

Foi quando ouvi passos, virei meu rosto vendo eles irem embora como se não fosse nada. Me deixando ali jogada sobre o chão quente

A fumaça começou a se adentrar em minhas narinas fazendo meu interior latejar. Eu comecei a tossir sentindo o sufocamento me dominar

Porra!

Eu tentava me soltar mas era inútil, estava forte demais aquelas amarras. Não tinha nada que eu pudesse fazer

Eu fui me arrastando pelo chão, para longe daquela fogueira até chegar perto da fonte de água. Minhas costas bateram contra ela e senti a água respingar em mim.

Fui me levantando devagar, sentindo que minhas pernas ainda estavam fracas. Quando logo á frente tinha a enorme fogueira.

Olhar para ela faz meu coração disparar de formas inimagináveis, eu estava tomada pelo pânico. Por que eles estão fazendo isso?

~~~~~~~~~~~~~~~

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_Beijos da Isa_

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