O Cortejo Do Marquês Raeken-H...

By a_belmonte

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A ideia de Liam não era ir a esse bendito baile, ele apenas queria curtir sua desilusão amorosa, depois que s... More

𝖈𝖆𝖕𝖎́𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖚𝖒
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖔𝖎𝖘
𝖈𝖆𝖕𝖎́𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖙𝖗𝖊̂𝖘
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖖𝖚𝖆𝖙𝖗𝖔
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖈𝖎𝖓𝖈𝖔
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖘𝖊𝖎𝖘
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖘𝖊𝖙𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖓𝖔𝖛𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖊𝖟
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖔𝖓𝖟𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖔𝖟𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖙𝖗𝖊𝖟𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖖𝖚𝖆𝖙𝖔𝖗𝖟𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖖𝖚𝖎𝖓𝖟𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖊𝖟𝖊𝖘𝖘𝖊𝖎𝖘
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖊𝖟𝖊𝖘𝖘𝖊𝖙𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖊𝖟𝖔𝖎𝖙𝖔
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖊𝖟𝖊𝖓𝖔𝖛𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖛𝖎𝖓𝖙𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖛𝖎𝖓𝖙𝖊 𝖊 𝖚𝖒
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖛𝖎𝖓𝖙𝖊 𝖊 𝖉𝖔𝖎𝖘
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖛𝖎𝖓𝖙𝖊 𝖊 𝖙𝖗𝖊̂𝖘
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖛𝖎𝖓𝖙𝖊 𝖊 𝖖𝖚𝖆𝖙𝖗𝖔
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖛𝖎𝖓𝖙𝖊 𝖊 𝖈𝖎𝖓𝖈𝖔
𝖊𝖕𝖎𝖑𝖔𝖌𝖔

𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖔𝖎𝖙𝖔

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By a_belmonte

Laura nunca havia realmente se decepcionado com algo relacionado aos filhos. Certo que em alguns momentos eles a deixavam com os cabelos em pé ou coisa do tipo, mas decepcionada nunca foi o caso. Sua mãe, Talia, sempre disse que ela apoiava algumas situações irregulares, um exemplo simples eram as brigas de Theodore e o visconde Talbot. Acontece que ela não podia brigar com o filho, sendo que quem apanhava não era ele.

Quando ela analisava seus dois meninos, existia uma clara diferença de atitude e forma de criação. Ela era rígida com Theodore, mesmo não parecendo, o criou para ser um alfa de respeito, que pensasse na sua aldeia em primeiro lugar, no seu povo. Enquanto Alexander, ela criou como um bom ômega, semelhante ao seu pai.

O pai dos meninos era um ômega, Jonathan Raeken, ele era a pessoa mais doce e respondona do mundo. Sim, era improvável conhecer alguém assim, porém, Laura teve sorte. Na época, não existia isso de ter "ômegas para casar" e "omegas que não eram para casar", a vida era mais simples, mesmo sendo apenas vinte e poucos anos antes, existia uma diferença gritante.

Se fosse analisar o tempo passado, omegas que não são para casar, eram aqueles que realmente não queriam, que trabalhavam em Casas do Cio, ou que simplesmente se recusavam a viver sobre as ordens de um alfa.

No atual momento, omegas que não são para casar, podem não se encaixar em nenhuma das opções e apenas ser simpático demais, extrovertido demais. A verdade é que as pessoas querem alguém submisso ao extremo, coisa, que infelizmente, nem todos conseguem ser.

Laura nao gostava disso, achava injusto, se uma pessoa gostava ou se encantava com outra, deveria ficar com ela. Foda-se a sociedade, família ou qualquer outra merda. E ela sempre deixou bem claro aos filhos que apoiaria qualquer decisão deles. Então, por que seu filho tinha agido de forma vergonhosa e feito as pessoas pensarem que o ômega era da Casa do Cio?

Ela suspirou, incapaz de conseguir entender a atual situação do filho com esse ômega. Sem conseguir entender seu próprio irmão, que considera um sobrinho, sem conseguir a sociedade.

Uma batida na porta a acordou da bola decepcionada que tinha formado. Laura ergueu o rosto quando Theodore colocou a cabeça para dentro do quarto, uma feição assustada e temerosa no rosto.

— É... Me disseram que gostaria de falar comigo, antes de sair com os lenhadores...

Ele estava envergonhado. Alexander tinha certeza que nunca havia visto o irmão daquela forma, cabisbaixo e parecendo submisso a algo. Nem enquanto Derek finalizava o acordo com o marquês McCall, naquele café da manhã, o irmão tinha adquirido aquelas feições. Entretanto, ficar brigado com a mãe dos dois não parecia estar sendo fácil.

— Entre.

Como um bom filho, Theodore se arrastou para dentro do quarto, fechando a porta quando a mãe sinalizou e se aproximando devagar até a cama, onde a mulher estava para todos os efeitos lendo, mesmo que não tivesse avançado nenhuma página.

— Eu quero apenas fazer uma pergunta e gostaria que fosse totalmente sincero comigo, até porque saberei se estiver mentindo. — Laura falou ao perceber que o filho se manteria em silêncio.

— Sabe que nunca conseguiria mentir para a senhora.

— Mas esconder coisas consegue né? — alfinetou, revirando os olhos verdes tão parecidos com os do filho.

— Eu sinto muito.

Ela bateu no espaço ao seu lado, convidando Theo a sentar na cama. Ele subiu, depois de tirar as botas, se espreguiçando na cama, não conseguindo disfarçar o ânimo que a simples ação o causou. Em alguns momentos, Laura desconfiava que os filhos fossem descendentes de gatos e não de lobos.

A duquesa suspirou, focando os olhos no agora homem deitado ao seu lado, vendo o brilho de divertimento sumir devagar. Ele sabia que a mãe falaria alguma coisa seria.

— Esse ômega...

— Liam. — Theo a interrompeu, falando com certa poupa o nome do ômega.

— Esse menino, quem ele é?

— Alexander não te falou dele?

— Não estou pedindo para Alexander me contar sobre ele, estou pedindo a você.

Theo engoliu em seco, concordando após pedir desculpas.

— Ele é irmão do esposo do marquês de Blaser, tem dezoito anos, fofinho e um pouco respondão. Ele também é baixo, mas tenho certeza que receberia um soco se ousasse comentar algo assim. — riu baixinho — Eu estava irritado com o Talbot, ele me apresentou sua noiva, lady Romero, como se eu fosse incapaz de arrumar uma pessoa, então, não me pergunte como, acabei sentindo o cheiro de Liam e apontando para ele, dizendo que era meu noivo. Você tinha que ver a expressão no rosto dele, mãe. Liam tinha os olhinhos arregalados e as bochechas vermelhas de uma forma tão adorável e... e ele não desmentiu sabe? Apenas fez alguns comentários monossilabos e me puxou para dançar, me questionando muito sério o que estava fazendo. — Theo não sabia dizer o porquê de estar com um sorriso no rosto ao contar a sua mãe — Eu não poderia deixar as pessoas ouvindo ele brigando comigo, então o arrastei para a biblioteca, deixando o Talbot espalhando a notícia, enquanto acalmava a pequena ferinha.

Laura piscou os olhos, tentando entender como de medroso, o filho se tornou tão entusiasmado.

— Então começamos a conversar e em determinado momento ele lembrou do irmão, acho que se deu de conta o que falariam de nós dentro de um cômodo sozinho, por isso, tentou voltar para o salão, eu segurei o braço dele e ganhei um tapa na cara, mãe.

Laura precisou colocar a mão na boca para não gargalhar da confissão do filho. O vendo fazer pequenos círculos na colcha agora.

— A senhora sabe como sou quando fico irritado... — murmurou envergonhado — Minhas vistas ficam vermelhas e desejo socar qualquer um que se meta no meu caminho...

— O que você fez com o ômega, Theo? — agora ela estava seria, Alec não havia comentado nada disso. Aparentemente seu caçula havia esquecido de falar muitas coisas.

— Nada. — Laura franziu a testa — Eu o mandei ir embora, e ele simplesmente se aproximou de mim, encostou a ponta dos dedos onde tinha batido e tirou todo aquele sentimento ruim, sabe? Eu... Eu não sei explicar.

— Você não quis o socar mais, mesmo ele tendo encostado de novo em você?

— Não.

— Tem certeza?

— Estou dizendo, mãe. Eu não sentia vontade de o machucar, e quando abri os olhos e ele estava na minha frente, minha atitude foi querer me agarrar a cada centímetro do seu corpo e grudar as presas no seu pescoço e isso é errado pra caralho, mas era o que eu queria. — ele soltou um suspiro pequeno, um pouco envergonhado — A senhora disse uma vez que o papai tinha olhos castanhos que pareciam entregar um mundo a você... Os do Liam são azuis e eles não me entregam o mundo... Mas, de alguma forma, acalma o meu alfa... Me acalma...

Laura percebeu o modo como filho parecia pronto para se fechar com a confissão, a fazendo procurar outras maneiras e ignorar pequenos comentários no percurso. Ela só precisava o deixar seguro antes de continuar.

— Então não era uma brincadeira combinada como Alec disse? Você apenas colocou o menino num compromisso e depois desfez?

— Mais ou menos...

— Não existe mais ou menos, ou você fez, ou você não fez, Theodore.

— Basicamente quem desfez o noivado foi o marquês de Blaser, cunhado de Liam.

— E por que ele fez isso? — Laura o viu puxar fôlego — De onde parou, por favor.

— Nós nos encontramos de madrugada, foi apenas uma conversa, não me olhe desse jeito. — saiu se defendendo, fazendo a mãe rir — Isaac, o irmão dele ficou furioso quando nos encontrou. E na manhã seguinte, tudo aconteceu muito rápido, num momento estava combinando para conversarmos sobre o enlace, no outro Derek estava falando sobre meus compromissos e no outro Scott tinha cancelado tudo.

— O que você falou para Scott cancelar tudo?

— Eu não falei nada.

— Como assim não falou nada.

— Eu... eu só... Derek estava resolvendo. — declarou o marquês, encolhendo os ombros.

— E desde quando Derek tem poder para decidir sua vida, Theodore?

— Ele é o mais velho. — se defendeu, como se fosse a coisa mais obvia.

— Foda-se?

— Mãe! — Theo estava com os olhos arregalados.

— O que é? Você também fala isso!

— Eu tenho 24 anos, você 43.

Laura revirou os olhos, se ajeitando em cima da cama.

— O que vocês conversaram pela madrugada?

— Quem?

— Você e o ômega, oras.

— Ah! — Theo sorriu envergonhado, sentindo vontade de afundar ainda mais na cama — Nada demais.

— Theodore...

— Começamos conversando sobre nossos gostos, eu falei sobre gostar de silêncio e ele automaticamente começou a falar, extrapolando a quantidade de tempo disposta para tantas palavras. — o Raeken riu novamente — E então falamos do papel de um ômega e como imaginávamos um futuro... Bom, como eu imaginava um futuro com meu ômega.

— Eu nunca o perguntei isso, mas como você imagina um futuro com seu ômega?

— Ele durante os primeiros anos me auxiliando e dando sua opinião. Logo depois cheio com meus filhos em sua barriga. Nós sentados juntos próximos a lareira, as crianças no tapete e, então, nos encaixando a noite, me deixando sentir seu cheiro. Algo floral, não enjoativo.

Ele sabia que sua decisão quanto ao cheiro vinha do ômega ao qual queria. Mas sua mãe não havia experimentado a delícia de Liam ainda. O cheiro adocicado na medida certa, floral, era a única coisa que compreendia, visto ainda não tendo tempo para pesquisar mais e descobrir qual seria.

— Você queria se casar com ele?

Não existia mais o sorriso de antes na face do alfa, apenas uma careta pensativa e um olhar focado. Ele queria se casar com Liam?

A resposta parecia tão simples. Era óbvio que ele queria. Ele ainda desejava isso, mesmo depois de tanto tempo. Ele gostaria de ter o ômega consigo, gostaria de cumprir cada palavra do que conversaram. De desposar de alguém tão doce e ingênuo, ou, até mesmo, afundar as presas no pescoço branco.

— É complicado.

— O que é complicado?

Theo a encarou, se dando ao direito de continuar em silêncio, encolhendo-se na direção da saída, quando ouviram a batidinha na porta, vendo o caçula aparecer com um sorrisinho no rosto.

— Chegou o outro mentiroso. — a mãe dos dois saudou, percebendo que havia ultrapassado algum tipo de limite que fechou a comunicação com o alfa — Se aproxime, quero olhar na cara dos dois, quando me contarem o que aconteceu no último baile.

Theo e Alec se olharam, engolindo em seco no processo, fazendo a alfa sorrir, não daquele jeito bonito que se espera, mas de um jeito decepcionado. Como ela estava decepcionada e triste com tudo isso.

No outro lado do país, Liam estava sentado na mesa da cozinha, conversando de forma entusiasmada com América, a cozinheira, enquanto aguardava o marido da senhora voltar da vila com seu remédio.

— Que Isaac nunca ouça isso, mas... — Ela fez uma pausa, se aproximando do ômega — É uma pena você tomar esses remédios, principalmente com um rostinho tão bonito.

Liam franziu a testa, sem entender o que América estava propondo a ele. Ele era um ômega sozinho, precisava tomar o remédio, o doce elixir que o ajudava a não entrar em suas noites de cio. Era o certo.

— Mas... Mas é errado omegas solteiros entrarem no cio... — sussurrou baixo, como se fosse um pecado.

— E seu nome está na lama. — completou a mais velha, um sorriso triste no rosto, se não está, logo vai estar — O senhorzinho já disse isso, então não existe mais chances de um casamento. Essa é a realidade. E com esse rostinho, aposto que iria faturar bastante com um cio.

Liam ainda parecia perdido, sem conseguir entender o que a mulher tinha acabado de propor a ele. Como ele ganharia dinheiro em uma coisa tão dolorosa e sem pudor, regada a luxuria e falta de moral. Fora o fato de poder engravidar, ele não queria engravidar, não de uma pessoa que não compartilharia o resto da vida.

Todos sabiam que o chá da lua não funcionava na época do cio.

— Pense sobre isso. — pediu a cozinheira — Consigo pensar em algumas pessoas que dariam o mundo por você...

— Se acha isso, porque não diz para essas pessoas pedirem minha mão? — questionou confuso. A notícia sobre sua aparente desonra não deveria ser tão poderosa ao ponto de o deixar inacessível, ainda mais para um lugar como aquele, não era perto da capital, os campos de Blaser eram mais afastados, ele poderia ter uma vida boa ali com seu alfa.

— Porque são casados, meu filho. — ela riu da carinha do ômega, o deixando alarmado, ele não se submeteria a isso, ser amante de alguém, isso era errado e ele só poderia supor que era uma brincadeira, de muito mal gosto — Oh! Você chegou, Robert!

Liam encarou o jardineiro Robert se aproximando com uma seringa embrulhada em papel pardo, se sentindo um peixinho fora d'água pelo que a mulher tinha falado a ele.

— Muito obrigada! — disse ao homem, recebendo o embrulho e tirando algumas moedas que Scott tinha o entregado no início do mês.

— Nada, garoto. — o homem passou a mão por seus cabelos, em forma de carinho. Eles conheciam o pequeno ômega desde o dia em que o senhorzinho Isaac surgiu como o esposo do marquês Scott.

— Eu vou indo. — Liam sorriu para eles de forma fofa, levantando-se da cadeira que estava.

— Pense no que disse. — América sorriu de forma estranha para ele, maliciosa.

O Dunbar-Lahey confirmou, seguindo seu caminho pelo corredor e saindo na sala de jantar. Na cozinha, o casal se encarava, preocupados com o plano.

— Fez como ele te disse? — perguntou a cozinheira.

— Exatamente igual o jeito que o doutor me ensinou.

A cozinheira engoliu em seco, olhando para a direção onde o ômega havia saído.

— É uma pena, não é? — a cozinheira mudou o tom de voz, parecendo quase sentida pelo que estava fazendo com o doce ômega que conversava com ela.

— O senhor Isaac precisa entender com quem está mexendo e quem é o verdadeiro marquês de Blaser. — o jardineiro declarou — Mas que é uma pena o senhor Rafael ter escolhido o irmão do seu genro é.

— Depois de todos os filhos que o senhor Rafael fez o seu genro perder, fazendo o senhorzinho achar que o problema estava nele, eu achei que ele já teria desistido de ficar com o menino Scott.

— Se ele não desistiu com isso, com o cio adiantado do irmão, ele vai. — Robert riu de forma lenta, ele sempre seria um apoiador de Rafael, sempre seria fiel ao ex-marques — Imagina como o senhorzinho reagirá quando o irmão passar por um cio, sendo desacompanhado e manchando de forma verdadeira sua honra dentro de sua casa? O senhorzinho não poderá fazer outra coisa além de juntar seu irmão, juntar suas coisas e ir embora para manter o senhorzinho Scott com moral perante a sociedade.

América mordeu os lábios, imaginando como seu patrão iria ficar. No final, ela gostava de Isaac, ele sempre era doce e educado com todos. Porém, ela não iria se por contra o ex-marques, Rafael era impiedoso. A prova disso era esse seu plano. Ela não se colocaria a mercê de sua raiva.

Isaac estava lendo uns documentos sobre uma expansão da vila para Scott, quando Liam surgiu com o embrulho. O loiro mais velho sorriu, deixando de lado os papéis e chamando o irmão para seu lado, reparando no olhar confuso do ômega.

— O que foi? — perguntou puxando seu irmão para deitar no sofá e deitar sua cabeça em suas coxas, passando os dedos por seus fios loiros.

— Como uma pessoa fatura com cio?

Isaac parou de mexer os cabelos de Liam, franzindo a testa.

— Por que quer saber disso?

— Eu... — O ômega não queria entregar a cozinheira, ela brincou que Isaac não poderia saber — Eu só queria saber...

Isaac suspirou.

— Como é o cio para solteiros? É diferente para os casados?

Isaac encarou o rosto do irmão, era horrível pensar que sua mãe não pode ensinar e conversar com o ômega como foi com ele, que ela não pode fazer o papel de mãe e ele agora precisasse. Jenna estava doente a tanto tempo, e Liam estava perdendo tanto sem ela.

— Quando o cio acontece, Li. O ômega exala um cheiro ainda mais doce e mais forte, que chama a atenção dos alfas e os fazem querer... bom... querer... querer...

— Querer o quê? — perguntou o mais novo.

— Querer fazer sexo. — Isaac cochichou.

Liam pulou do sofá, os olhos arregalados, finalmente entendendo o que a cozinheira tinha proposto a ela.

— O que falaram a você, Liam?

Isaac questionou, entendendo que não era apenas curiosidade, tinha algo por trás.

— Eu preciso ir tomar o meu supressor.

O ômega correu para seu quarto, correndo do irmão. Isaac pensou em ir atrás, porém a porta da mansão foi aberta e Jennifer entrou com um mensageiro.

— Boa tarde! — sorriu o marquês, colocando sua máscara no rosto. Ele já havia desenvolvido esse poder depois de muito tapa na cara nos primeiros anos.

🤎🤎🤎

Eu vou perguntar, porque as vezes não parece na minha cabeça, porém, vocês acham que esse negócio que o Rafael está tramando é algo demais? Ou eu posso seguir com essa ideia?

E a conversa de Laura e Theo?

Como vocês acham que vai ser o próximo capítulo? Será que eles vão contar do que aconteceu no Baile das Flores?

Espero que estejam gostando.
Até mais.

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