Eucalyptus - Versão Tobiizu

By LarryQuebrandoOTabu

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[ESTA HISTÓRIA NÃO FOI FEITA POR MIM, MAS TENHO TODO O APOIO E A PERMISSÃO DA @PRINCESSTYONGIE PARA POSTAR... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27

Capítulo 4

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By LarryQuebrandoOTabu


Uma semana depois.

As sirenes estavam brilhando e Tobirama podia ver o Chevrolet branco na frente dele derrapando aqui e ali nas estradas escorregadias e frias. Era por volta das seis da noite e a luz do sol já havia desaparecido. 

"10-80 de um 10-57" O alfa rosnou para o despachante, fazendo uma manobra arriscada para impedir que seu carro de patrulha batesse em uma lata de lixo descartada na rua. Eles estavam atingindo altas velocidades e o carro estava indo em direção à rodovia. 

// 10-4, todas as unidades temos um 10-80 // O despachante instruiu para todos os carros. 

"10-78, indo para a rodovia 80!" 

// Copiar, todas as unidades, 137 //

Tobirama se ajustou ao volante e desviou seu carro para a direita, perseguindo o criminoso agora quase lado a lado. 

"Oh merda!" Tobirama arregalou os olhos quando a janela do lado do passageiro foi aberta e começaram a disparar contra ele. "10-32!" 

"Eles estão atirando em mim, porra!"

// Todas as unidades, todas as unidades //

"Filho da puta." Tobirama tinha que acabar com isso rapidamente, ele podia ver outros três carros de polícia em seu espelho retrovisor com as luzes acesas enquanto o meliante continuava a atirar. "Porra!" 

// O tráfego foi alterado para estradas claras //

"10-4"

O alfa sabia o que ele tinha que fazer, ele não podia deixar esses filhos da puta loucos continuar em alta velocidade e atirando na rodovia. Ele pisou no acelerador e rapidamente alcançou o carro pelo lado do motorista, Tobirama se preparou para o impacto e, em seguida puxou o volante para a direita diminuindo um pouco a velocidade, a frente de seu para-choque bateu na parte traseira deles, fazendo o carro branco perder o controle. Tobirama manteve o pé no freio para se certificar de que ele não perdesse o controle no processo enquanto o carro girava e derrapava. O carro do meliante girou até que o motorista estivesse no lado aposto de Tobirama e atingiu uma árvore, o mantendo preso. 

Manobra de pit perfeitamente executada.

Os pneus do alfa chiaram e Tobirama estava fora do carro, com sua arma apontada para a porta do motorista.

"Saia do carro com as mãos para cima!" Tobirama rugiu, seus olhos indo e voltando do tom acobreado para o vermelho sangue. Os outros carros da polícia os rodearam rapidamente, sete policiais com suas armas em punho se aproximaram da cena e apontaram para o veículo batido. 

A porta do lado do motorista se abriu devagar e um ômega macho, grávido, saiu com as mãos para o alto e um olhar aterrorizado no rosto. 

Enquanto todos estavam focados nele, Tobirama viu o passageiro recarregando a arma com a qual havia disparado contra ele.

"Abaixem-se!" O alfa gritou e o ômega caiu de joelhos quando o passageiro escondido apontou a arma para atirar contra os policiais da porta aberta do carro. Tobirama puxou seu gatilho duas vezes, atingindo seu alvo enquanto o ômega ajoelhado no chão gritou horrorizado. 

Os outros policiais se aproximaram e tudo se tornou um borrão depois disso.

Tobirama encontrava-se em sua mesa uma hora depois, preenchendo a montanha de papel que ele tanto odiava, e também descobriu que a vítima atingida havia sobrevivido. Pelo menos isso. 

"Ei, Tobirama, tem alguém aqui para te ver!" O alfa olhou para seu colega oficial, um homem de meia idade rabugento chamado Katsuki. 

Tobirama não tinha ideia de quem viria até aqui para vê-lo.

...

Izuna gostava desta pequena lanchonete, era pequena como um buraco na parede, mas silenciosa e limpa. Havia apenas duas outras mesas além da dele. A dona era uma beta chamada Missouri e ela adorava Sasuke. Ele vinha aqui uma vez por mês, adorava a sua deliciosa e barata comida caseira, e Sasuke amava o pudim de banana caseiro feito pela beta. 

Sentou-se numa mesa junto às grandes janelas da frente depois de colocar o filhote em sua cadeira alta. Era por volta de pouco depois das sete, na hora do jantar, e o queixo de Sasuke estava coberto de pudim, fazendo Izuna rir dele. Grandes olhos pretos, felizes e amorosos olhavam para ele, e o ômega limpou o rosto de seu filhote, acariciando sua bochecha cheinha fazendo uma risada doce escapar dele, ganhando um sorriso afetuoso de Missouri que veio do balcão para ligar a televisão. 

Izuna olhou para a beta, ouvindo-a proferir um som desaprovador para TV.

"Olhe para esses idiotas. Eles estão loucos atirando contra a polícia." disse ela antes de se sentar atrás do balcão.

O canal estava exibindo uma notícia sobre uma perseguição de carro. A vista do helicóptero mostrava carros da polícia indo atrás de um carro branco e ele podia ver o passageiro sair pela janela com uma arma. A TV estava em silêncio, mas as legendas estavam exibidas na parte inferior.

Izuna podia ver claramente o carro da polícia, Unidade 137. Os olhos do ômega se arregalaram, esse era o carro de patrulha de Tobirama.

A notícia sobre a perseguição e os tiros continuou e em seguida, mostrou o carro de Tobirama batendo no carro branco.

"Missouri, temos que ir!" Anunciou Izuna quando começou a juntar as coisas de seu filhote. Sasuke o observando com seus pequenos olhos bem abertos.

"Tudo ok?"

"Sim, eu... eu só preciso ver alguém!"

"Bem, tudo bem, tome cuidado!" Ela disse quando Izuna lhe entregou o dinheiro para pagar seu jantar.

"Eu vou!" O ômega agarrou seu casaco, e uma vez que ele tinha certeza de que Sasuke estava bem aquecido em seu casaco de inverno azul escuro, ele apanhou sua bolsa de fraldas e pegou seu filhotinho, saindo pela porta para encarar a noite fria.

...

A delegacia era muito mais aterrorizante do que Izuna pensava. Ele segurou Sasuke firmemente contra si, agradecido por sua jaqueta cobrir seu pescoço completamente, mantendo seu status de profissão ômega bem escondido de todos os grandes alfas que continuavam caminhando ao redor dele no lobby.

Olhos vagavam sobre ele, o ômega podia sentir seus olhares aquecidos e odiava o quão vulnerável ele se sentia. O beta na recepção havia lhe dito que esperasse até que o oficial Senju estivesse disponível na área de estar, mas Izuna não queria se sentar. Ele se sentia um pouco melhor ficando mais escondido com seu casaco e Sasuke em seus braços.

Ele observava com olhos assustados e preocupados enquanto os oficiais entravam e saiam com pessoas algemadas, todos lhe dando olhares cheios de luxúria.

...

Tobirama abriu a porta da sua pequena sala para atravessar o quarteirão das mesas dos policiais, e imediatamente viu Izuna de pé com Sasuke em seus braços, mantendo o pescoço coberto. Ele podia ver outros alfas apenas olhando para Izuna. Seu pescoço poderia estar coberto, mas nada poderia esconder o fato de que ele era um ômega, e um desses pequenos e bonitos. Mesmo com um filhote em seus braços, estava claro que ele não pertencia a este lugar, e ele também não cheira como acasalado ou reclamado.

O ômega estava vestindo jeans pretos apertados com botas baixas até metade das panturrilhas, e seu casaco de pele marrom, enquanto Sasuke estava com uma jaqueta azul escura parecendo muito quentinha, e uma pequena calça jeans.

"Izu?" Aqueles belos olhos pretos olharam para ele e o sorriso com o qual ele cumprimentou Tobirama, fez seu coração bater mais rápido. Suas bochechas estavam cor de rosa por causa do frio e seus lábios um pouco secos. "Está tudo bem? O que você está fazendo aqui?" O alfa perguntou calmamente, ninguém mais ali precisava ouvi-lo.

"Eu vi a perseguição na TV, e eu só queria ter certeza de que você estava bem..." Admitiu Izuna, de repente se sentindo muito estúpido quando ficou óbvio. Tobirama estava desconfortável por ele estar lá. Talvez o alfa não quisesse que alguém soubesse que ele era simpático e amigável com um ômega... uma prostituta ômega.

Já fazia uma semana desde que ele viu Tobirama pela última vez, naquela noite em ele lhe ofereceu um emprego, e ele estava esperando que Tobirama voltasse novamente, mas ele não tinha... Izuna não tinha mais o número do alfa para ligar pra ele... Izuna nem mesmo tinha um telefone em primeiro lugar.

"Eu já estou indo, desculpe!" O ômega disse, vendo o alfa olhar ao redor deles para ver quem os observava. Ele engoliu o bolo de emoções repentinas que o atingiu e se virou para sair quando Sasuke finalmente viu Tobirama e estirou seus bracinhos para ele, fazendo barulhos felizes.

"Está tudo bem, só estou surpreso que você tenha vindo aqui!" O alfa disse rapidamente e tirou o filhotinho de seus braços, fazendo caras patetas para o pequeno. Sasuke riu e bateu palmas para ele. "Você andou até aqui?"

"Sim!" Izuna respondeu, amando o quão fascinado Sasuke estava com Tobirama, seu filhote estava louco pelo alfa. "Eu, uh, eu estava esperando que você aparecesse para..."

"Me desculpe, foi uma semana realmente louca!" O alfa começou, seus olhos preenchidos com tanta adoração enquanto olhava para o filhote, e isso fez Izuna sentir seu coração se aquecer. "Você queria falar sobre isso?"

"Eu queria te dizer sim. Eu realmente não posso agradecer o suficiente, eu-"

"Você não precisa me agradecer. Isso nos ajudará muito, ambos. Um trabalho para você e um lugar seguro para o Sasuke, e você estará me ajudando. Tenho que avisá-lo, eu sou um pouco bagunceiro."

Izuna bufou uma risadinha.

"Tenho certeza de que vai ficar tudo bem!"

"Ótimo. Quando você quer se mudar?"

Izuna não conseguia esconder totalmente o rubor de suas bochechas, ele esperava que o alfa pensasse que era só por causa do frio lá fora. 

"Quando for conveniente para você!"

"Estou de folga na segunda-feira, posso ir até lá pela manhã e ajudá-lo a arrumar suas coisas."

"Ok!" Sasuke estava aconchegado contra o pescoço e o ombro de Tobirama, os olhos fechados e a boca aberta. Ele já estava meio adormecido. 

"Você é realmente bom com ele." Izuna disse calmamente, apreciando aquela cena secretamente dentro dele, sua mente viajando para o desejo proibido de que Tobirama fosse o pai de Sasuke.

"Sim, bem, ele é um grande filhote. E ele torna isso mais fácil!" disse Tobirama, em seguida acariciou o filhote adormecido que apenas apertou uma mãozinha em seu uniforme e se aconchegou mais contra ele. "Venha, eu o levarei para casa".

"Você não precisa, você está trabalhando e..."

"Izu, eu não vou deixar você ir caminhando para casa, está congelando lá fora e você está com Sasuke. Meu turno termina em vinte minutos."

"Ok!" Izuna não conseguia encontrar motivos para argumentar. Ele estava com frio e cansado, e Sasuke já estava dormindo nos braços de Tobirama.

"Venha, você pode ficar na minha mesa enquanto eu termino uma papelada. Você quer café ou algo assim?" Tobirama estava falando baixo não querendo despertar Sasuke, e isso fez com que Izuna se apaixonasse ainda mais pelo alfa.

"Um... talvez chá?"

"Sim, nós temos isso." O ômega seguiu o grande alfa pela porta indo para a parte de trás do recinto, vendo todos aqueles oficiais ocupados com sua papelada, no telefone, ou lidando com pessoas sentadas em suas mesas. Ele seguiu Tobirama até quase o fundo da delegacia para um escritório que continha duas mesas.

Era quieto e um pouco isolado. 

"Esta é a minha mesa, voltarei logo com o seu chá..." Tobirama ficou um pouco confuso com o que fazer com Sasuke adormecido em seus braços, ele realmente não queria acordar o filhote, e ele estaria mentindo se dissesse que não estava desfrutando de ter o pequeno se sentindo seguro o suficiente para segurá-lo tão firmemente e dormir tranquilamente em seus braços . "Eu, uh... vou ter cuidado!"

Izuna observou a luta interior do alfa, ele claramente não queria acordar o filhote. Izuna confiava em Tobirama. Ele confiava muito, e essa certeza se concretizou enquanto ele assista o alfa sair da sala e ir em direção ao que ele imaginava ser a cozinha da delegacia com Sasuke em seus braços.

...

Tobirama dirigiu-se ao refeitório, caminhando entre seus colegas que o fitavam confusos observando o pequeno filhote em seus braços. O alfa apenas sorriu para eles e entrou na sala, barulhenta com risadas e conversas. Sasuke se mexeu, mas permaneceu dormindo.

Ele abriu caminho para a cafeteria, pediu o chá ao beta encarregado das bebidas dos oficiais e esperou enquanto acariciava Sasuke, apreciando o seu suave perfume de pêssego.

"Hey, Senju, nos ajude a resolver essa aposta, nós... isso é um filhote em seus braços?" Kagami parou, observando o filhote babar no ombro de Tobirama.

"Sim, então não faça barulho." disse Tobirama, balançando Sasuke que acabou de se remexer em seus braços novamente.

"Bem, agora, se essa não é uma visão encantadora." Minato Namikaze, o melhor amigo de Tobirama, passou a olhar para o filhote que claramente o adorava. "Você se encaixa muito bem, brotha." Ele disse, conhecendo o segredo de Tobirama.

O alfa olhou para seu melhor amigo, o entendimento silencioso passou-se entre eles e Minato sorriu suavemente.

"Sobre o que é essa aposta?" Perguntou Tobirama, esperando o chá.

"Nós estávamos apostando sobre porquê sua ex, aquela linda professora ômega, terminou com você..." disse Kagami, enquanto outros dois oficiais, Gaara e Shikamaru, se aproximavam.

"Por que vocês idiotas ainda estão perguntando sobre isso? Foi há quatro meses. Vocês não têm suas próprias vidas para cuidar?" O alfa rosnou fazendo Sasuke levantar a cabeça e olhar para ele com olhos pretos surpresos e assustados. "Desculpe filhote, não estou rosnando pra você!" Ele disse balançando o pequeno e fez uma careta pateta, fazendo Sasuke rir sonolento antes de se aconchegar contra Tobirama mais uma vez.

"Bem, você sempre consegue essas pequenas ômegas gostosas e então elas dispensam você, é interessante..." Shikamaru disse, observando Tobirama com o filhotinho, arqueando uma sobrancelha. 

Tobirama e os rapazes regularmente frequentam um bar local no centro da cidade, todos acabam encontrando ômegas que eles se interessam, mas a maioria dos casos não passa de algumas noites noventa por cento do tempo, Tobirama estava saindo com uma bela ômega, que foi o último dos seus curtos relacionamentos. Isso também começou os rumores e especulações sobre o porquê de seus relacionamentos não passarem de alguns poucos meses. Lisa, a professora de jardim de infância foi um de seus mais longos. 

"De quem mesmo é esse filhote?"

"Do ômega que cuida da minha casa."

"Não sabia que você tinha um ômega em casa..."

"Vocês são realmente curiosos por nada."

"Tsunade sabe? Ela já age como sua mãe mesmo que seja mais nova que você." Uriel disse fazendo os outros rirem.

O beta da cafeteria finalmente lhe entregou o chá.

"Vocês todos são idiotas, com exceção de Minato." Tobirama disse quando se virou para sair, fazendo Minato bufar e os outros voltarem para a aposta.

Por que a ômega professora de jardim de infância, Lisa alguma coisa, deixou Tobirama. Antes disso, era outra ômega enfermeira chamada Anna e antes disso, uma ômega empregada doméstica chamada Tessa. Os Oficiais olharam para Minato, sabendo que o grande e mau humorado alfa conhecia os eventos em torno dos relacionamentos fracassados ​​de Tobirama.

"Venha Minato, você pode nos contar." disse Kagami enquanto os três homens riam.

Minato apenas sacudiu a cabeça e saiu da Cafeteria.

...

Depois de aceitar o chá que lhe foi oferecido e deixá-lo aquecer seu interior, enquanto esperava e assistia Tobirama terminar sua papelada com apenas uma das mãos, Izuna estava observando silenciosamente a cena à frente dele.

O alfa em sua mesa, com as sobrancelhas franzidas concentrado em escrever seus relatórios com a mão direita, enquanto segurava um Sasuke adormecido com o braço esquerdo. A pequena boca do filhotinho se entreabriu um pouco e ele acabou babando no uniforme preto do oficial. Era a cena doméstica perfeita e o coração de Izuna apertou-se.

Depois de vários, mas tranquilos minutos, Tobirama levantou-se para finalmente levá-los para casa.

Todos os olhos acompanharam Izuna seguindo Tobirama enquanto saíam da delegacia. O ômega estava agradecido pelo escritório de Tobirama ser bem isolado. Haviam tantos alfas naquele departamento, e isso era um pouco aterrorizante.

O estacionamento estava tranquilo. Izuna foi capaz de pegar Sasuke dos braços de Tobirama, o filhotinho se agitou momentaneamente até estar contra sua Mama, e se acomodar mais uma vez calmamente. Izuna beijou os cabelos bagunçados de seu filhote e o segurou contra ele, enquanto Sasuke ressoava feliz em seu sono com a mistura dos aromas de Tobirama e de sua Mama. Izuna queria impedir-se de inalar os seus aromas misturados tão ansiosamente, mas ele não podia ajudar a si mesmo.

"Então, o segundo andar será todo seu, você e Sasuke terão seus próprios quartos. Meu quarto fica embaixo, assim como uma pequena academia que mal consigo usar." Tobirama começou, falando suavemente para não acordar o filhotinho. "A cozinha é totalmente nova, com dois fornos, mas nunca os uso, como já disse, eu mal fico em casa. Também pensei que eu deveria lhe dar um cartão de crédito vinculado a minha conta, pra que você possa comprar mantimentos e coisas para a casa, e não precise esperar por mim para pegar dinheiro quando você precisar. O seu salário eu depositarei diretamente na sua conta."

"Eu não tenho uma conta... meu status de profissão é um "não" automático."

Tobirama assentiu e lambeu os lábios ao fazer uma curva em uma rua escura.

"Bem, seu status de profissão irá mudar e nós descobriremos uma maneira de lhe conseguir uma conta bancária. Alguns até tem opções para fundos universitários para filhotes."

Izuna só conseguiu olhar para Tobirama completamente admirado. O alfa era bom demais para ser verdade.

Tobirama conduziu o carro de patrulha para a casa do ômega, apertando seu maxilar quando viu aquele bairro degradado. Ele odiava saber que o belo ômega vivia ali, mas logo Izuna e seu filhote estariam seguros sob seu teto.

"Obrigado por tudo!" disse Izuna quando saiu do carro com Sasuke e a bolsa do filhotinho sobre o ombro.

"Eu vejo você na segunda-feira", Tobirama disse e observou o ômega se dirigir para a porta da frente. O alfa permaneceu ali até ver a porta se fechar atrás do ômega e as luzes se acenderam dentro da casa.

Quatro dias. Quatro dias até Izuna ir viver com ele e ser o ômega de sua casa. Tobirama refez seu caminho e foi para casa.

...

Izuna tinha medo deste alfa. Seu locador era intimidante e assustador, mas geralmente bom para Izuna, especialmente quando queria favores sexuais.

O ômega assistia Yamato caminhando de um lado para o outro em sua sala de estar, claramente irritado com o ômega. Izuna acabara de dizer ao alfa que ele estava se mudando em dois dias, e que já estava lhe entregando o dinheiro para o aluguel do mês inteiro de qualquer maneira, mas as feições do alfa ficaram enraivecidas e ele começou a andar sem dizer uma palavra.

Yamato empurrou o dinheiro no bolso de seu jeans e depois rodeou o ômega, sorrindo maliciosamente para ele, fazendo Izuna dar um passo para trás, e o alfa gostava de ver aqueles grandes olhos pretos cheios de medo. 

"Veja, eu estava mesmo querendo vir vê-lo, quero seus serviços Izuna." Ele disse, sua mão agora acariciando o rosto assustado do ômega.

"Eu não faço mais isso." Izuna tentou dizer a ele com os lábios tremendo. Ele estava a poucos dias de sair e começar uma nova vida como um ômega de casa, uma profissão respeitada, mas suas palavras só fizeram Yamato sorrir mais largo, mostrando os caninos afiados.

"Engraçado, não vejo nenhum colar em você, e não vejo nenhuma marca de acasalamento. Você ainda é apenas uma puta, e uma boa puta faz o que lhe é dito." O alfa o agarrou pelo cabelo firmemente e o jogou no sofá, pressionando seu rosto contra o estofado com uma mão, e em seguida puxou as calças de moletom que o ômega estava usando com a outra.

"Não!" Izuna lutou contra ele e o alfa deu um soco em seu rim esquerdo, o fazendo perder todo o ar e uma onda de dor tomou o corpo de Izuna, fazendo ele gritar. Ele sentiu o alfa cuspir contra sua entrada antes de forçar dois dedos para dentro. Izuna ainda estava tentando respirar após o soco, atordoado com a dor sufocante. 

"Nós sempre nos divertimos tanto juntos." Yamato zombou.

O alfa começou a desabotoar o jeans e Izuna tentou escapar novamente apenas para que Yamato o golpeasse exatamente no mesmo lugar, fazendo com que a dor se espalhasse por todo o corpo de Izuna. Ele mal conseguia juntar ar suficiente em seus pulmões para chorar, e não teve tempo de se recuperar quando o alfa começou a empurrar seu pau enorme contra a sua entrada mal lubrificada.

"Um buraquinho tão apertado para uma puta... Mmm..." O alfa empurrou-se para dentro dele lentamente e Izuna tentou se afastar, apenas para o alfa agarrar seu pescoço por trás com ambas as mãos e começar a estocá-lo fortemente, fazendo Izuna gritar de dor.

"Mama!" Sasuke de repente começou a lamentar e a chorar de seu cercadinho no outro lado da sala, praticamente gritando.

O alfa estalou os quadris uma vez, duas vezes, e depois puxou seu pau para fora, ejaculando por todo o traseiro e as costas de Izuna.

"Vejo você por ai puta!" O alfa puxou seus jeans de volta e se afastou, dirigindo-se para a entrada e batendo a porta ao deixar a casa.

Izuna gritou no sofá junto com seu filhote que chorava por ele. Ele se sentia doente, sujo, e todo o seu corpo doía... ele olhou para o seu filhotinho sentado no cercadinho olhando para ele chorando.

Izuna rezou pela milionésima vez que Sasuke não se apresentasse como um ômega...




Mano, esse capítulo me quebra em tantos pedaços sabe? Já é horrível demais o que fazem com o Izuna, mas porra, o Sasuke assistindo tudo... Eu realmente chorei enquanto lia e arrumava esse capítulo. Tô mal mesmo tchau

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