O Cortejo Do Marquês Raeken-H...

By a_belmonte

12K 1.6K 2.1K

A ideia de Liam não era ir a esse bendito baile, ele apenas queria curtir sua desilusão amorosa, depois que s... More

𝖈𝖆𝖕𝖎́𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖚𝖒
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖔𝖎𝖘
𝖈𝖆𝖕𝖎́𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖙𝖗𝖊̂𝖘
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖖𝖚𝖆𝖙𝖗𝖔
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖈𝖎𝖓𝖈𝖔
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖘𝖊𝖙𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖔𝖎𝖙𝖔
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖓𝖔𝖛𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖊𝖟
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖔𝖓𝖟𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖔𝖟𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖙𝖗𝖊𝖟𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖖𝖚𝖆𝖙𝖔𝖗𝖟𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖖𝖚𝖎𝖓𝖟𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖊𝖟𝖊𝖘𝖘𝖊𝖎𝖘
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖊𝖟𝖊𝖘𝖘𝖊𝖙𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖊𝖟𝖔𝖎𝖙𝖔
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖉𝖊𝖟𝖊𝖓𝖔𝖛𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖛𝖎𝖓𝖙𝖊
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖛𝖎𝖓𝖙𝖊 𝖊 𝖚𝖒
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖛𝖎𝖓𝖙𝖊 𝖊 𝖉𝖔𝖎𝖘
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖛𝖎𝖓𝖙𝖊 𝖊 𝖙𝖗𝖊̂𝖘
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖛𝖎𝖓𝖙𝖊 𝖊 𝖖𝖚𝖆𝖙𝖗𝖔
𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖛𝖎𝖓𝖙𝖊 𝖊 𝖈𝖎𝖓𝖈𝖔
𝖊𝖕𝖎𝖑𝖔𝖌𝖔

𝖈𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖘𝖊𝖎𝖘

493 74 137
By a_belmonte

O CAPÍTULO CONTÉM CONTEÚDO SEXUAL, SE NÃO SE SENTE CONFORTÁVEL PARA LER, PARE NA PARTE ONDE ISAAC ADMITE PRECISAR SER UM BOM MARIDO AO SCOTT E, SE QUISER RETORNAR, CONTINUE DEPOIS DE 22 PARÁGRAFOS.

— ♧■♧ —

Theo sorria ao analisar os pedidos dispostos na mesa, mesmo que achasse errado precisar da autorização do alfa de sua família para que os casamentos do Vale do Café fossem feitos, gostava de saber que mesmo com todas as merdas, ainda existiam casais felizes. O alfa estava começando a duvidar disso ultimamente.

— Muita burocracia?— Laura, sua mãe, questionou entrando no escritório. Ela já havia desistido de toda formalidade a tanto tempo, admitia para todos que a volta do filho foi a melhor coisa nos últimos meses.

— Muitos casamentos. — o alfa murmurou, assinando mais um dos pedidos e largando o documento de lado, erguendo os olhos até sua mãe — Por quê? Não gosta de saber de nada, depois que chego em casa me entrega tudo.

Laura deu de ombros, puxando a poltrona da frente da mesa e encarando o filho. Theodore se mexeu incomodado, puxando mais um dos documentos do bolo, franzindo a testa ao ver uma flor amassada entre eles. Não era nada demais, certamente a pessoa nem reparou ao derruba-la, mas ali estava uma flor simples, amarela. Foi automático, a mente do alfa não precisou de muito para lembrar do ômega que estava confundindo sua mente no último mês.

Liam admitiu amar essas flores.

E, céus, ele ficou tão bonito com a coroa de flores amarelas na última vez que o viu. Ele estava radiante, mesmo com as bochechas coradas de vergonha e os passinhos pequenos. Theodore não saberia explicar a sensação que foi de colocar os olhos em cima dele, de o ver depois de toda aquela bagunça. Era revigorante. Foi, até o momento da tragédia. Aparentemente, todos os encontros dos dois seria rodeado de desastres. E ele começou com aquela dança.

— O que foi? — a voz de sua mãe o acordou do pequeno transe que havia se enfiado, o fazendo piscar algumas vezes antes de retornar os olhos a ela.

— Perdão, mãe. Falou algo?

— Você estava sorrindo ao olhar essa flor murcha. — pontuou a mais velha, mantendo o tom neutro, como se não tivesse ouvido a fala do seu filho caçula sobre o muito leve envolvimento de Theodore e o ômega Lahey — Lembrou de alguma coisa? Alguém?

Alexander não contou exatamente como tudo aconteceu, não falou do desastre do café da manhã, nem do quase abuso, muito menos da maneira como Liam parecia magoado com Theodore...

Alexandre só falou das partes boas.

Como o irmão e Liam fizeram uma brincadeira sobre noivado, como Theo parecia mais leve na presença do ômega, a maneira que agia com o menor, querendo o proteger, mesmo depois que assumiram a verdade, do encontro secreto que ajudou o irmão a ter com o Dunbar-Lahey. As partes boas, em resumo. Poucas, mas tinham.

— O que ele te contou?

Theodore não precisava de nenhum vidente para saber que Alexander o havia denunciado a mãe. Se tornando dispensável o motivo de ter quebrado a promessa pro alfa tão facilmente. Ele deveria ter lembrado que quando estava em casa, a responsável por Alec era sua mãe e não ele.

Claro que Alexander contaria tudo a sua mãe. Aquele pequeno fofoqueiro, ele iria precisar ouvir poucas e boas sobre contar segredos dos outros.

Laura o encarou, um sorriso pendente nos lábios, aqueles que as mães tem quando descobrem algo sobre os filhos. Algo bom.

— Que você parecia ter gostado do ômega, mesmo que não passasse de uma farsa.

Ela não usou um tom julgador, nem parecia irritada, fazendo o marquês entender que seu irmão não havia a confessado tudo. Laura não sabia as últimas notícias, as novas novidades, desde o escândalo de Derek, ao quase abuso da alfa Kali que ainda o deixava com o sangue fervendo.

Como o marquês gostaria de retornar aquele baile apenas para exterminar com a raça da alfa, de a fazer pagar pelo modo que tratou o seu ômega e se arrepender de um dia ter o encarado.

Poderia não ter aparentado na hora, estava preocupado demais cuidando o ômega nos braços do irmão, mas sua raiva estava ali, muito bem disfarçada. E ela ainda não havia sido exterminada como deveria, ele apenas estava esperando o momento certo. Por ora, a situação com Cora bastava. Mas ele ainda colocaria as mãos nela.

— Alexander e sua mania de aumentar as coisas.

Mentiu, assinando o documento sem nem saber exatamente o que era, autorizando a visita de um alfa para cortejar seu irmão. A carta havia chegado pela manhã, seu emissário era dos Campos próximos aos de Blaser, terra dos McCall. Sem saber, Theodore tinha acabado de deixar Nolan Holloway, cortejar seu caçulinha.

— E o sorriso que estava mantendo no rosto, não era pelo ômega?

Theo sabia que seria pego na mentira se omitisse a verdade, por conta disso, apenas concordou devagar, erguendo os olhos até sua mãe.

— Casais foram formados com menos do que isso sabia?

— Casais que se gostavam ou tinham o laço se casavam com menos do que isso.

— E quem garante que não existe um laço entre vocês dois? — Theo rolou os olhos, sua mãe parecia tão animada em arrumar um ômega a ele, que considerava até mesmo alguém que fez uma brincadeira como essa. Derek tinha pautado todos os problemas que ele se meteria caso casa-se com Liam e mesmo que tivesse esse desejo, não poderia sujar o nome da família. Hale em primeiro lugar, se seguir o primo.

— Liam não é um ômega para casar.

Senhor, ele não sabia dizer o porquê de ser tão difícil falar aquilo. Parecia que sua garganta estava queimando e um grande bolo tivesse se formado nela. Lembrar dos olhos azuis do Dunbar-Lahey no final, parecia ter arrancado o restinho de humor de Thedore.

— Quem disse isso?

Laura estava seria agora. Deixando claro sua total insatisfação com a maneira do filho se referir a um ômega. Ele vivia com um, não deveria falar isso sobre omegas.

— Derek.

Theodore começou rapidamente se sentir oprimido pelo jeito que sua mãe o encarava, os olhos verdes como os seus estreitos e as feições sérias. Oh! Agora ele receberia poucas e boas.

— E o que Derek tem a ver com possíveis ômegas seus? — perguntou com a testa franzida.

— Ele é meu primo mais velho...

Laura arqueou as sobrancelhas em deboche, se arrumando na poltrona e analisando bem seu filho. Os olhos verdes semicerrados, as mãos juntas no colo.

— Você lembra quando Derek começou a cortejar Stiles? — perguntou a alfa, os sentidos atentos, aguardando qualquer mínima reação de seu filho.

— Claro que lembro. — Theo riu — Tem como esquecer o escarceu da nossa família? O tio Augusto bravo, tia Talia, que Deus a tenha, acho que morreu ainda com medo do sarcasmo do genro e...

— E todo mundo achava que Stiles não era um ômega para casar né?

— Sim, Stiles tinha um jeito diferente dos outros e nunca abaixou a cabeça para ninguém da nossa família. Malia achava um máximo ter um melhor amigo que não temia os Hale, mas a senhora sabia que as coisas poderiam desandar quando o noivado foi anunciado.

— Tudo dava sinais de que desandaria, porém, não é bem isso que quero falar, mas de quem foi a primeira pessoa a apoiar Derek na ideia de noivar com Stiles, você lembra?

— A única pessoa que apoiou o Derek a noivar com Stiles fui eu, mãe. — sorriu para a morena, a vendo negar com a cabeça como se não acreditasse e levantando da poltrona — Mesmo sendo acusado de estar ficando louco, inclusive pela senhora. Mas eu sabia que Stiles era o único a deixar o coração de Derek acelerado e não importava como seria a partir disso, eu apenas queria a sua felicidade. E se isso significava ter um ômega sarcástico, que seja.

— Não acha isso interessante.

Questionou, arrumando-se na cadeira, os olhos ainda atentos.

— Isso o que?

— O fato de você ter sido a única pessoa a apoiar o casamento deles, mesmo podendo ser um erro, enquanto Derek é o primeiro a virar as costas quando precisa da mesma ajuda.

Theo arrumou a postura. Não gostando do rumo da conversa.

— Pense sobre isso.

Mandou, dando de ombros. Theo franziu a testa, igual a ela. Era claro o modo como os dois se pareciam, enquanto Alexander era a cópia fiel de Jonatan Raeken, Theodore era a visão masculina da mãe.

Laura abandonou o filho no escritório, sorrindo feliz com o passo que tinha acabado de dar. Se Alexander estivesse certo, um casamento poderia se desenvolver nos próximos meses. E ela não podia conter a alegria com a possibilidade. O vale precisava disso, de uma alegria a mais, de um duque a mais. E ela precisava urgentemente deixar de ser a duquesa responsável, mesmo com a ajuda do filho, a responsabilidade ainda pesava nas suas costas.

Nos Campos de Blaser, terra dos McCall, um dia após a conversa de Laura e Theodore, um cavalheiro tinha acabado de passar os portões da grande mansão, chamando atenção de alguns empregados da residência. Era cedo, o sol tinha acabado de raiar praticamente.

Rafael e Melissa estavam em seu quarto, arrumando as malas, Liam tomava seu café e acabou surpreso assim que o mensageiro chegou a sala de jantar na companhia de uma das empregadas.

— Senhor, o mensageiro tem uma mensagem para...

— Quer que chame meu irmão? — o ômega a interrompeu, pronto para levantar e subir para o andar de cima atrás do irmão.

— Não é preciso. — Boyd, o mensageiro, advertiu — A mensagem é para o senhor.

Liam estranhou, mexendo-se desconfortável em cima da cadeira e sinalizando a cadeira para o cavalheiro. A emprega sorriu sarcástica, condenando a atitude do ômega de convidar um desconhecido a sentar com ele, sem nem ao menos saber se o senhor da casa deixaria. O Dunbar-Lahey revirou os olhos claros.

— Posso? — pediu ignorando a empregada, reconhecendo o "H" do carimbo utilizado para fechar a carta ao receber.

A empregada, Jennifer, espichou o pescoço, não sendo nem um pouco discreta ao mover do corpo e ficar nas costas do ômega. Liam relaxou a postura, escondendo a carta de suas vistas e abrindo com certa confusão o envelope.

"Caro, Lahey

Venho através desse comunicado pedir perdão pela forma como agi na sua presença, deixando meu pesar pela forma como a sociedade interpretou a falta do compromisso formal que meu primo tinha assumido com o senhor.

Peço desculpas pela forma que me mantive isento, mesmo sabendo dos comentários maldosos e sórdidos que foram dirigidos a sua pessoa.

Gostaria de convidá-lo a fazer uma segunda visita na mansão Hale onde vivo com meu esposo como forma de recompensa, além de oferecer nosso apoio para uma nova apresentação no próximo baile, o deixando sobre nossa "asa", podendo arrumar outro compromisso, dessa vez, solido.

Minhas sinceras condolências.

Duque Derek Hale
Primogênito de Talia e Augusto Hale
Duque das terras altas."

Liam sentia seu rosto esquentar conforme lia o comunicado, sentia-se desconfortável, como se dedos gélidos passassem por sua pele ao avançar linha por linha. A alfa que encostou em seu corpo contra sua vontade surgiu na sua mente, o fazendo hiperventilar e deixar seu coração acelerado.

Ele não estava tão bem e tão resolvido como parecia, a violência que sofreu tinha deixado sequelas, um pequeno trauma em sua alma, fazendo o ômega encher os olhos de lágrimas pela forma que o duque falou de um próximo pretendente.

Como ele poderia confiar na palavra do homem que o meteu naquela situação? Como confiar que os pretendentes que apareceriam não iriam apenas abusar dele? O tratar mal?

O ômega pulou da cadeira que estava, apertando a carta na mão, incapaz de se deixar desmoronar na frente de um mensageiro do homem que ajudou ao seu medo ser criado e de uma criada que tem agido de forma debochada desde que chegou.

— Diga ao seu senhor que me manterei nos Campos Blaser, e não tenho vontade nenhuma de retornar as terras altas. — informou, forçando a voz a ficar firme — Tome um café, a viagem de volta é longa, senhor.

Liam gostaria de subir direto ao quarto do irmão, abraçar seu corpo e chorar no seu colo e do cunhado. Era o lugar mais seguro que encontrava e pensava na atual situação. Porém, ambos ainda estavam dormindo. Ele não poderia interromper o sono de ambos, apenas por uma fraqueza sua. Não depois da noite de ontem.

Para o normal, nesse horário, Scott já estava tomando café ao lado do marido, todavia, aquela manhã era diferente.

Isaac havia amanhecido inspirado essa manhã, tinha acordado e corrido ao banheiro, sentindo-se pronto. Era agora ou nunca. Seu sogro tinha chamado uma ômega solteira para jantar ontem, tinha o obrigado a servir a garota que, sem puder nenhum, tentava chamar a atenção do seu alfa. Ele precisava engravidar. Precisava dar um herdeiro agora.

Ele nunca tinha se sentido daquele jeito, anos no casamento e mesmo assim nunca sequer amanheceu com aquele sentimento no peito, aquela coisa ruim de que poderia perder o marido. Era nítido seu desejo para que um bebê se desenvolvesse em seu ventre e alegrasse sua vida, mas nunca parecia que ia acontecer, principalmente depois dos diversos abortos espontâneos que havia sofrido. E ele nunca pensou apenas nisso em um momento íntimo com Scott, em ter um bebê, sempre era o algo a mais. Era o amor. Não uma obrigação.

Nos primeiros, ele ainda conversava e pedia colo ao marido. Scott sempre o apoiava, beijava sua cabeça e o mantinha no seu colo. Porém, conforme o tempo ia passando e mais dessas decepções aconteciam, ele apenas respirava fundo, recolhia suas esperanças e seguia suas atividades normais. Scott não precisava saber de todas as suas falhas em ser um bom marido.

As maçãs do rosto de Isaac estavam vermelhas, os cabelos rebeldes e as pernas moles, enquanto Scott se afundava dentro do ômega. A boca do alfa estava levemente aberta, o corpo molhado de suor e o desejo emanando de todos os seus poros.

Eles sabiam que estava diferente.

Scott percebeu algo errado no momento exato que Isaac saiu do banheiro com um sorriso pecaminoso e subiu em cima dele.

Scott até mesmo cogitou a possibilidade do ômega estar no seu cio, porém, ele teria reparado no cheiro mais adocicado e atrativo do marido caso tivesse acontecido.

Os dois eram companheiros, uma marca enorme e bem visível enfeitava seus pescoços, mas nao era só isso, realmente aconteceu o laço entre eles. Foi amor, desde o início, o que significava que não precisavam de um cio para que o ômega engravidasse.

As mãos do alfa apertaram a carne quente do quadril do ômega, as garras saindo involuntariamente, e o membro de Scott desapareceu entre os gomos de Isaac, o fazendo gemer tão alto que o alfa tinha certeza que todo o vilarejo próximo deveria ter escutado.

Um sentimento estranho cresceu em seu peito, algo ruim enraizado em seus poros, enquanto rosnava baixo, inclinando o corpo para a frente e afundando as garras no mesmo lugar que tinha marcado o esposo a anos, fazendo o ômega choramingar.

Scott não gostaria de admitir, todavia, isso acontecia quase todas as noites em que transavam. Ele não conseguia imaginar outra pessoa tocando o seu loiro, dando prazer ao seu companheiro. Isaac era seu. Sempre seria seu. Ele sempre, absolutamente sempre, seria a sua pessoa. Tendo bebê ou não. Com o título de marquês ou não. Scott apenas queria ter o seu ômega com ele.

Isaac choramingou, mexendo-se embaixo do alfa, livrando-se do aperto de seus caninos e gemendo com a falta. Tudo era estranho e confuso na tradicional história dos companheiros. Era dolorido, na maior parte do tempo, quando o alfa marcava e remarcava seu companheiro. Assim o ômega nunca cicatrizava direito, mas a satisfação, o amor, o prazer sentido na confirmação do laço ainda fazia falta no final.

— Desculpa. — Scott pediu contra o ouvido do marido, passando os dedos nas laterais do corpo masculino — Desculpa.

Isaac negou, pouco se importando com a dor, incitando seu traseiro para cima, fazendo o alfa fechar os olhos com seu membro sendo recebido de maneira tão gostosa. O lubrificante natural do ômega ajudava a não sentir dor, porque o Lahey-McCall, sabia que era ele quem estava o salvando de não ter a bunda dolorida com as investidas duras do marido.

O ômega sabia.

Ele estava perto.

Nem ele acreditou na sua ousadia ao fazer seu alfa investir contra ele, antes de empurrá-lo com a bunda e se desconectar. Scott rosnou, Isaac também, mesmo que inconscientemente. Porém, a necessidade não durou muito, já que a ação apenas aconteceu para que o ômega pudesse assumir o controle, deixando Scott com as costas contra a cama e subindo em seu colo.

O marquês sorriu, pronto para agarrar a bunda do seu esposo, quando Isaac sorriu malicioso, agarrando suas mãos e usando o pouquinho, levemente, do poder que seu alfa compartilhava com ele, apertando os punhos do marido e rebolando contra o membro do marido.

A senhora da vila tinha sido clara, mandou o ômega deitar com o marido pela manhã, assumir o controle e esperar que estivesse a ponto de bala para deixá-lo penetrar. Que todos os omegas que fazem isso, conseguem. E Isaac precisava disso.

O marquês tentava impulsionar o quadril, impactando as duas intimidades, mas sem conseguir chegar ao ponto que queria, ele necessitava do seu ômega.

Isaac suspirou, esfregando novamente seus membros.

— Meu ômega...

Scott suspirou, sabendo que não aguentaria mais.

Isaac sorriu, reconhecendo aqueles olhos levemente avermelhados de prazer, sabendo os limites do seu alfa e finalmente se encaixando, descendo devagar sobre o pau de seu marido, entreabrindo seus lábios e deixando sua respiração sair com o prazer da situação.

Scott prendeu o marido, liberando suas mãos para agarrar as duas polpas do marido e arfar, soltando em jatos longos sua ejaculação e prazer. Seus olhos se fecharam e um gemido gostoso saiu do ômega.

O McCall sabia que alguma coisa estava errada assim que o Lahey-McCall se jogou para o lado, colocando um travesseiros embaixo do seu corpo e ficando de bruços, coisa que odiava depois do sexo, Isaac tinha amanhecido estranho. Não que sexo matinal fosse um problema ou algo estranho, mas o modo como ele queria, sem parecer se importar com nada. Tinha alguma coisa errada.

Scott tentou puxar o marido para o seu colo, sendo recusado pelo marido, mas mesmo assim decidindo continuar na cama com o ômega, pouco se importando com os compromissos do dia, seu ômega tinha o dado a melhor manhã possível e depois da noite anterior, onde o marido precisou fazer sala aquela ômega idiota que o seu pai havia convidado para jantar. Ele tinha avisado a Rafael, ele não queria nenhuma ômega desconhecida na sua casa. Não foi por falta de aviso que ele fez isso, como consequência, mesmo com dor no coração, o alfa havia pedido educadamente que voltassem para a casa deles e sumisse em três dias. O marquês até se sentiu legal por ter dado um prazo para sua recolhida.

— Meus pais tem três dias para irem embora. — contou ao marido, vendo a testa de Isaac franzir — Não vai mais acontecer encontros idiotas como o de ontem.

— Não precisava ter feito isso, amor. — Isaac falou, mesmo odiando o sogro.

— Ele estava te desrespeitando, Liam estava certo, você é o duques agora. Não ele.

— Ele é seu pai.

— E você meu marido. — Scott se arrastou na cama, se aproximando — O único ômega que quero ao meu lado.

— Eu... eu ainda não te dei um herdeiro. — a voz de Isaac saiu baixa, sentida.

— Se quiser uma criança, sinto que deve ter muitas que poderia amar em algum orfanato ou coisa do tipo. — Scott sorriu para o marido, dando um beijo em seus lábios — Ou você pode engravidar no seu tempo. Você sendo o outro pai, criando junto com você, nao vai existir outra pessoinha que eu não amaria, Isaac.

O ômega rapidamente desistiu da mandinga, jogando o travesseiro longe e pulando para cima do marido, beijando seus lábios.

Scott sorriu, percebendo que seu ômega já tinha voltado ao seu normal.

A ser a pessoa mais linda.

Carinhosa.

E amorosa do mundo.

🤎🤎🤎

Capítulo dos meus mozinhos...

Laura sendo a rainha que é, deu uma situada no filho... será que Theodore toma jeito agora?

E o Derek, cedeu e finalmente pediu desculpas. O que acharam?

Nosso baby liam traumatizado em...

Eu também ficaria se uma imbecil me agarrasse

E o Rafael que colocou uma ômega na casa para se assanha pro Scott

Isaac seguindo mandinga

Altas coisas

Espero que tenha gostado
Até mais

Continue Reading

You'll Also Like

65.7K 7.5K 26
Os vizinhos se encontravam novamente, depois de tantos anos em um outro país, Sasuke viu o brilho dos fios amarelos contra o sol, aquilo o fez rir, o...
1.1M 59.6K 151
Nós dois não tem medo de nada Pique boladão, que se foda o mundão, hoje é eu e você Nóis foi do hotel baratinho pra 100K no mês Nóis já foi amante lo...
958 184 6
Três pais solteiros, amigos, desempregados e sem saída. A solução: Juntar o útil com a necessidade de dinheiro e abrir uma creche na mansão familiar...
675K 20.1K 29
Você e sua mãe tinham acabado de se mudar para a casa do seu padrasto e foi então que você descobriu que teria um meio-irmão, você só não esperava sa...