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By Danna-Channn

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Durante um casual encontro entre amigos, Tobirama e Izuna se deparam com a seguinte pergunta: Qual foi o luga... More

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By Danna-Channn

Izuna reclamou baixinho quando foi derrotado em seu jogo pela terceira vez seguida. Não era justo, faltava apenas uma cereja para completar a maldita missão...

Prevendo o estresse que logo viria a sentir, resolveu deixar o celular de lado e se concentrar em outra coisa. Somente então, Izuna notou que o filme que colocaram mais cedo ainda estava passando.

Aquela era uma típica noite onde ele e seus amigos se reuniam na casa um do outro para passarem o tempo juntos. Tobirama e Indra eram os únicos que prestavam atenção no filme; Izuna estava jogando, Ashura já praticamente dormia, e Kagami sussurrava algo para Kawarama.

– Desistiu? – Tobirama perguntou em voz baixa ao ver o Uchiha deixar o celular de lado.

– Sim. Eu cansei de ser derrotado. – Izuna respondeu em um tom quase dramático, jogando as costas para trás e se aconchegando melhor nas almofadas.

O albino se aproximou um pouco mais do namorado, puxando o grande cobertor que os cobriam para cima. Apesar do sofá ser grande e confortável, estavam todos meio apertados para caber na mobília.

– Ei, vocês estão me roubando o cobertor! – Kawarama reclamou da outra ponta do sofá, puxando o edredom para seu lado.

Indra revirou os olhos quando sentiu o cobertor ser puxado de um lado para o outro. Era bastante nítido que o filme no qual assistiam não estava agradando ninguém.

– Já que ninguém está prestando atenção no filme... – Sua voz levemente grave ecoou pelo cômodo, fazendo Ashura abrir os olhos e lhe encarar. – Por que não conversamos sobre algo interessante?

Apesar de entediante, uma das cenas do filme lhe deixou com uma leve curiosidade.

– Tipo...? – Kagami o incentivou.

O canto de seu lábio ergueu em um sorriso sugestivo.

– Qual foi o lugar mais estranho em que vocês fizeram sexo?

Como esperado, todos os olhares logo se fixaram em Indra. Após sua pergunta, Ashura despertou completamente; Kagami se endireitou no sofá; Tobirama se engasgou; Izuna e Kawarama começaram a rir...

– Que tipo de pergunta é essa? – Tobirama perguntou abismado, ainda tossindo um pouco.

Disfarçadamente, ele e Izuna se olharam.

– Do tipo interessante. – Indra respondeu simples. – Não venham pagar de puritanos agora, quero saber os detalhes.

Não era como se contar suas aventuras fosse algo novo para eles; aquele era um assunto até que divertido de se conversar. O problema em questão era que a pergunta de Indra fora um tanto... pessoal.

– Só você mesmo para perguntar algo desse tipo. – Ashura reclamou enquanto bocejava, seu namorado apertou sua bochecha levemente.

– Lugar mais estranho... – Kawarama murmurou. Ele se endireitou no sofá e deixou o cobertor escorregar por suas pernas. – Acho que foi no elevador do prédio.

Todos olharam para o Senju mais novo com os olhos arregalados.

– Com certeza foi. – Kagami concordou com ele.

– No elevador? Sério? – Izuna perguntou, curiosamente interessado.

Tobirama colocou a mão sobre a testa e suspirou. Sabia bem que seu irmão não era nenhum santo; ainda assim, se estranhava profundamente com o que aprendia.

– Mas... Como? – Questionou Ashura.

Kagami e Kawarama sorriram com a lembrança.

– A energia acabou quando estávamos dentro do elevador, e vocês sabem que essas coisas levam tempo para arrumar... – O Uchiha mais novo relatava o acontecimento. – E bom, o resto vocês já sabem.

Ashura se separou do abraço de Indra para encarar os mais novos com indignação.

– Se o elevador quebrasse comigo dentro, eu entraria em desespero! – Ele gesticulou com as mãos enquanto falava. – Como vocês conseguiram...?

Indra sorriu ternamente com o jeito tímido e exagerado de seu namorado. Acariciou os cabelos dele e o puxou para seus braços novamente.

– Fizemos aquilo exatamente para nos distrairmos do medo. – Explicou Kawarama com um sorriso de canto. – E foi muito bom.

Baixas risadas logo foram emitidas pelo cômodo. Não era à toa que Kagami e Kawarama possuíam o apelido de coelhos.

– Espera... Vocês fizeram naquele chão sujo? – Izuna perguntou com uma careta.

– Nah, foi na parede mesmo. – Kagami respondeu.

Tobirama se engasgou novamente.

– Eita! – Exclamou Izuna.

– Que depravados. – Comentou Indra.

– C-Certo, agora que vocês já sabem da gente... – Kawarama se pronunciou novamente, suas bochechas tomaram um unusual tom avermelhado. – É a vez de vocês responderem.

Indra então lançou um olhar sugestivo para Ashura, que corou profundamente. Estava realmente animado com o rumo daquela conversa.

– Nosso lugar mais estranho... – Ele comentou pensativo, enquanto alisava o braço do namorado. – Ah! Foi aquela vez na casa assombrada.

Ashura escondeu o rosto em uma das almofadas em uma fútil tentativa de esconder o constrangimento.

– O QUÊ!? – Izuna e Kawarama gritaram ao mesmo tempo.

Todos no recinto se recordaram do fatídico dia em que visitaram aquele parque, e de como Indra saiu da casa assombrada com teias de aranha falsas no cabelo.

– O Indra estava me agarrando muito, e... – Ashura comentou envergonhado. – Bom...

– Você tomou iniciativa!? – Apesar do assunto ser deveras constrangedor, Tobirama teve que se pronunciar. – Como não foram pegos?

Indra jogou seus longos cabelos para trás e encarou o teto por breves segundos.

– Tinha um caixão falso bem lá fundo da casa. – Respondeu simples. – Fizemos lá.

Os outros ficaram horrorizados.

– Que mórbido! – Exclamou Kagami. – Imagina se alguém descobrisse?

– Eu prefiro não pensar nisso... – Ashura comentou.

Enquanto os outros riam das histórias contadas, não passou despercebido por Indra que Tobirama e Izuna ficaram calados e quietos.

– Mas e vocês dois? – Perguntou aos dois.

Tobirama virou o rosto para o lado, tentando o esconder no ombro de Izuna. Já o Uchiha, sentiu o rosto esquentar levemente com uma certa recordação.

– Não foi um lugar exatamente estranho...

– Izuna, não! – Tobirama tentou o calar.

– Mas Tobii, eles merecem saber! – Teimou o Uchiha.

Enquanto eles discutiam, os outros ficaram bastante surpresos por eles terem de fato uma história para contar. Tobirama e Izuna eram o casal mais comportado e fofo entre eles, estavam sempre trocando abraços e carinhos sutis.

– Espera, agora eu fiquei interessado. – Kawarama apoiou uma das mãos no braço do sofá e ligou a luz da sala. – Vocês têm mesmo uma história para contar?

Vendo que não tinha mais saída daquela situação, Tobirama concordou com a cabeça.

– Podem ir contando, então! – Exclamou Ashura, se esquecendo de seu inicial constrangimento.

Tobirama olhou para Izuna uma última vez, como um pedido silencioso de que ele não revelasse aos outros aquela absurda experiência. Infelizmente, o Uchiha estava decidido.

– Bom... Se lembram do aniversário do Indra? – Izuna começou a contar.

Como esperado, todos se lembravam perfeitamente do ocorrido. Não havia como se esquecer da cômica cena de quando Kawarama decidiu dançar em cima da mesa.

– Oh céus... – Ashura murmurou em um tom preocupado. A festa foi realizada em sua residência. – Continue.

Tobirama retirou o cobertor de suas pernas, pois estava começando a se sentir irritantemente quente. Izuna lhe deu uma leve cotovelada, o incentivando a continuar.

– Bom... Izuna e eu fomos para o seu quarto por engano... – Contou, recebendo olhares indignados de Indra e Ashura.

Kagami e Kawarama quase se engasgaram de tanto que estavam rindo.

– Ah não... – O Senju murmurou entre gargalhadas.

Ashura não estava achando muita graça.

– Vocês transaram no meu quarto? NA MINHA CAMA!? – Perguntou horrorizado.

– Nossa. – Indra o corrigiu.

Izuna e Tobirama desviaram o olhar. A história ficava cada vez pior.

– Na verdade, foi embaixo da cama. – Izuna corrigiu, para o horror de todos. – Vocês chegaram no quarto e nós tivemos que nos esconder.

A sala então se encontrou em um longo e torturante silêncio. Sem dúvidas, estavam tentando imaginar como um absurdo daqueles podia ser verdade.

– Por... Por que vocês simplesmente não saíram do quarto...? – A voz falha de Ashura quebrou o silêncio. Ele estava pálido, seus olhos estavam vagos.

Tobirama encarou Izuna com um olhar acusador.

– Bom... O Izuna tem um certo tipo de fetiche que...

O Uchiha tapou a boca do namorado antes que ele pudesse continuar.

– Tobirama, fica quieto!

– Eu não vou ser o único exposto aqui! – Tobirama teimou, tirando a mão alheia de sua face. – Como eu dizia, o Izuna tem um fetiche estranho: ele gosta de fazer... coisas, em lugares arriscados, onde podemos ser pegos a qualquer momento.

As outras pessoas no recinto arregalaram os olhos, expressões surpresas e assustadas tomavam o rosto de cada um. Tobirama se amaldiçoou mentalmente por ter contado aquilo, pois acabou se expondo também.

– E-Em minha defesa... – Izuna se pronunciou. Ele ergueu os joelhos e tentou se esconder atrás do cobertor. – Eu não tenho defesa.

Ashura estava tão estático que Indra decidiu checar se ele ainda estava respirando.

– Vocês se comeram mesmo embaixo da cama? – Kawarama perguntou em um tom incrédulo. – Não machucou, não?

Indra não aguentou mais segurar e começou a rir, recebendo um olhar feio do namorado em seguida.

– Não muito, a cama tinha um espaço considerável embaixo dela. – Izuna respondeu sincero.

Ashura choramingou.

– Agora eu quero muito saber como foi. – Kagami comentou.

Izuna então olhou para Tobirama, como se estivesse lhe pedindo permissão. O Senju colocou as mãos sobre o rosto e assentiu.

– Medo... – Indra sussurrou.

– Mas eu não vou entrar em muitos detalhes. – Avisou Izuna. – Foi assim...

__________ * __________

Era o aniversário de Indra naquela noite, todos se reuniram para fazer uma simples, mas divertida, festa.

Acabou por ser mais uma reunião entre amigos do que uma real festa. Ainda assim, aquele pequeno grupo de amigos não precisava de muitas pessoas para que o local se tornasse uma verdadeira zona.

Kawarama fazia seu próprio show particular em cima da mesa, sendo acompanhado pelo olhar atento de Kagami. A dança do Senju não combinava em nada com a triste música que Ashura colocou para tocar pela décima vez naquela noite; o coitado estava chorando e ninguém sabia o porquê.

Izuna filmava a vergonha alheia com seu celular, pretendia usar o vídeo para futuras chantagens. Quase se engasgou com a risada quando Kawarama caiu em cima de Kagami, jogando ambos no chão. Apontou a câmera do celular para outro local e filmou Ashura, deitado no tapete e abraçando uma almofada, aos prantos.

– Izuna... – O Uchiha tomou um breve susto quando Tobirama o abraçou por trás e sussurrou em seu ouvido. – Vamos subir?

O moreno olhou em volta antes de encerrar a gravação e guardar o celular no bolso. Ele se virou para trás e sorriu para o namorado.

– Vamos sim... – Pensou em ir acudir Ashura antes, mas desistiu ao ver que Indra já estava tomando conta dele.

Segurando a mão um do outro, os dois subiram calmamente pela escada, seguindo para o corredor dos quartos.

Izuna se assustou novamente quando Tobirama o empurrou contra a parede subitamente. Ele segurou seus pulsos com um pouco de força e levou os lábios até seu pescoço.

– Hum... – O Uchiha não demorou para retribuir. Segurou a cintura do namorado e o puxou para mais perto. – Então você me trouxe aqui com segundas intenções?

O Senju arrastou os dentes lentamente pela sensível pele de seu pescoço.

– Até terceiras. – Respondeu sorrindo.

Izuna também sorriu, não podia dizer que discordava das intenções nada castas de seu namorado. Tobirama estava lindo; com aquela calça preta deliciosamente justa, a blusa de botões escura, e aquela provocante gargantilha em seu pescoço.

– Então vamos... – Izuna se afastou da parede e seguiu para o primeiro quarto que viu. Tobirama abraçava sua cintura enquanto andavam, ele distribuía beijos e mordidas por seu pescoço.

Quase caindo no caminho, o Uchiha abriu a porta e puxou Tobirama consigo para dentro do quarto. Izuna se virou para o Senju e juntou os lábios nos dele, enquanto andavam meio desajeitados até a cama.

Já deitados, Izuna ficou por cima de Tobirama e segurou os pulsos dele acima de sua cabeça. Aproximou seu rosto do belo pescoço alvo e deixou uma forte mordida no local.

O albino sentiu o corpo esquentar em um instante. Estava pronto para se entregar às carícias do Uchiha, porém, algo importante lhe chamou a atenção.

– I-Izuna... Espera... – Suplicou, enquanto o moreno arrastava os dedos por sua cintura. – Aqui é o quarto do Indra e do Ashura.

O Uchiha apenas sorriu de canto, tinha o total conhecimento de onde estavam e do que estavam fazendo.

– Eu sei... – Sussurrou no ouvido alheio. – E é ainda melhor.

Mesmo com seu constrangimento, Tobirama sentiu uma leve onda de prazer tomar seu corpo. Apesar de julgar Izuna por seus gostos peculiares, não podia dizer que também não se excitava com eles.

– Eles vão nos matar se descobrirem. – O Senju falou entre grunhidos. Ele logo inverteu as posições e ficou por cima de Izuna, tocando o peito dele por cima do delicado tecido de sua camiseta branca.

Se eles descobrirem... – Izuna respondeu à altura. Entrelaçou o pescoço do albino e o puxou para mais perto, tomando os lábios dele em um voraz beijo.

Enquanto sua boca era maltratada pela língua alheia, Tobirama sentiu as mãos de Izuna deslizando por suas costas e apertando sua bunda com força. Grunhindo entre o beijo, o Senju rebolou no colo dele em busca de mais contato.

De repente, escutaram vozes vindo do lado de fora.

– Eles... estão vindo... – Disse o albino em um leve tom desesperado, se separando do moreno abruptamente.

Izuna amaldiçoou os amigos internamente. Não esperava que eles fossem voltar tão cedo.

Bom, Tobirama e ele precisavam esconder. Uma ideia deveras interessante logo lhe veio à mente.

– Vai para debaixo da cama. – Ordenou.

– O quê!? – O albino gritou e sussurrou ao mesmo tempo. Tanto seu rosto como seu pescoço esboçava belas marcas avermelhadas.

– Confia em mim, se esconde.

Percebendo que as vozes ficavam cada vez mais altas, Tobirama não teve outra opção a não ser obedecer o pedido de Izuna. Com rapidez, ele levantou a parte do cobertor que caía para fora da cama e logo entrou para debaixo da mobília.

Izuna olhou para a porta mais uma vez, antes de se apressar e fazer o mesmo.

Devido ao edredom, o local estava bastante escuro. Tateando o chão, Izuna procurou por Tobirama e logo se deitou em cima dele.

Em silêncio, os dois escutaram Indra e Ashura conversando.

– Quem foi o animal que deixou a luz acesa? – Era a voz do mais velho.

– Indraaa, eu não tô com sono.

Tobirama engoliu seco quando escutou a cama fazer alguns barulhos.

– Não precisamos dormir agora. Quer assistir algo no celular?

– Pode ser...

Embora o ambiente estivesse escuro, o albino encarou Izuna mortalmente. Como saíram de lá agora?

Tomou um grande susto quando sentiu a mão dele apertar sua coxa.

– Vamos continuar. – Ele sussurrou em seu ouvido.

Izuna sabia que era arriscado, mas isso apenas tornava a situação ainda mais excitante. O corpo de Tobirama estava fervendo abaixo de si.

– Você tá louco!? – Ele sussurrou de volta.

– Eu sei que você também quer...

Tobirama teve que morder o próprio pulso para não emitir nenhum som, pois Izuna agora apertava suas coxas com força.

E infelizmente, o que ele dizia não era uma total mentira. Por mais incrédula e absurda que a atual situação parecia, a ideia de deixar Izuna lhe tomar debaixo da cama, com Indra e Ashura no mesmo quarto, era extremamente excitante.

– Não acredito que estou concordando com isso... – Disse em voz baixa, levando suas mãos até os cabelos do Uchiha e retirando o elástico que os prendiam.

Izuna sentiu o corpo ferver em antecipação. O espaço em que estavam era estreito, mas não totalmente desconfortável; seus joelhos ardiam por causa do chão, e vez ou outra, batia suas costas no topo da cama. De certa forma, isso tornou as coisas ainda melhores.

– Você precisa ficar quietinho, okay? – Sussurrou em um tom doce. Embora não pudesse ver bem a face do namorado, tinha certeza de que ele estava corando.

Sem lhe dar a chance de retrucar, Izuna começou a deixar vários beijos e mordidas por toda a extensão de seu pescoço, brincando com a pele clara entre seus dentes. Com um pouco de dificuldade, sua mão desfez cada botão da camiseta que ele vestia.

Tobirama mordeu os lábios com força para que nenhum som lhe escapasse. Suas mãos se afundaram nas longas madeixas de Izuna, as puxando com leveza.

– Ai... – O Uchiha reclamou em voz baixa quando precisou se afastar um pouco, o que fez com que suas costas batessem na firme madeira da cama.

Após desfazer todos os botões, abriu a camiseta do albino e tocou a pele quente com a ponta de seus dedos. Estava amando ouvir os baixos suspiros que Tobirama tanto tentava conter.

Colocou sua mão por cima da boca de Tobirama e começou a deixar fracas mordidas por seu peito. O albino logo ergueu os joelhos e apertou sua cintura entre eles.

A princípio, Tobirama não entendeu por que Izuna tapou sua boca. A resposta não lhe tardou vir, pois de repente, sentiu a língua quente e molhada tocando um de seus mamilos.

Fechou os olhos com força quando sentiu o joelho de Izuna lhe provocando entre as pernas, fazendo movimentos circulares. Juntamente deste estímulo, ele lambia e sugava seu mamilo com força

Tobirama tocou os ombros dele e os arranhou, fazendo de tudo para que nenhum gemido lhe escapasse. Izuna era tão habilidoso com a língua, podia chegar ao ápice facilmente.

Com o corpo tremendo e sua ereção implorando por mais contato, o albino segurou a mão do Uchiha e a afastou de sua boca.

– Por favor... – Pediu em voz baixa.

Entendendo o que ele queria, Izuna se afastou. Retirar suas vestes inferiores foi mais difícil do que haviam imaginando. Com muito custo, eles se livraram das roupas que os cobriam da cintura para baixo e voltaram à posição que estavam anteriormente.

Izuna beijou Tobirama novamente, e com cuidado, começou a introduzir dois dedos no interior dele. O albino agarrou suas costas fortemente, lhe trazendo para mais perto.

– Pode ir... – Pediu com impaciência.

– Não grita. – O moreno sussurrou em seu ouvido.

– Idiota, vai logo. – Murmurou de volta.

Com os joelhos doloridos e o corpo trêmulo, Izuna se ajeitou entre as pernas do albino e começou a entrar nele lentamente. Tobirama suspirou um pouco mais alto do que o esperado, então o Uchiha tapou a boca dele novamente.

Tobirama fechou os olhos fortemente quando a tão familiar dor lhe invadiu. Suas costas estavam doloridas por conta do chão firme, mas por certa razão, aquilo não estava o incomodando no momento.

Gradativamente, o Uchiha começou a aumentar a velocidade das investidas. As mãos dele apertavam sua cintura com força, enquanto seus dentes deixavam ainda mais marcas avermelhadas em seu pescoço.

Sentindo as costas e os ombros baterem no chão a cada estocada, Tobirama puxou o Uchiha para mais perto e cravou os dentes no ombro dele quando sentiu seu ápice chegar. Sua garganta ardia por conta dos sons que teve que conter.

Izuna beijou o albino profundamente quando seu próprio limite foi atingido. Com os corpos trêmulos e cansados, os dois ficaram parados por algum tempo.

– Foi melhor... do que eu pensei... – O Uchiha murmurou, saindo de dentro do albino e se deitando ao lado dele no chão.

Tobirama recuperou o fôlego aos poucos. Embora quisesse xingar Izuna por sua total falta de prudência, não podia negar que gostou da situação. Mais do que deveria.

– Sim... Mas como vamos sair daqui agora? – Perguntou baixo.

– Err... Acho que vamos ter que esperar.

O Senju quis bater em sua própria testa, mas se conteve.

– Por que eu ainda sigo suas ideias?

__________ * __________

– Levou uns dez minutos para que vocês finalmente dormissem. Então, nós saímos de lá tranquilamente... – Izuna encerrava o relato. – Bastante doloridos, mas tranquilamente.

As reações que recebeu após seu relato foram diversas. Tobirama escondia o rosto no cobertor, Indra e Ashura estavam completamente horrorizados, Kagami esboçava uma expressão pensativa, e Kawarama quase morria de tanto rir.

– Nossa. Isso porque você disse que não iria entrar em detalhes. – O Uchiha mais novo comentou.

O rosto de Izuna queimou um pouco. Talvez tenha exagerado...

– Qual o problema de vocês!? – Indra perguntou abismado. Mas logo, sua falsa irritação se desfez, dando espaço às risadas.

– Como vocês não escutaram nada!? – Kawarama perguntou, após se recuperar de sua crise de risos.

Indra apenas deu de ombros.

– Estávamos de fone. – Explicou.

Ashura ainda não havia se pronunciado.

– Amor, você tá bem? – Indra perguntou ao namorado.

O mencionado piscou algumas vezes, antes de murmurar sons incompreensíveis.

– Olha o que vocês fizeram, quebraram o coitado! – Kagami acusou, apontando para Tobirama e Izuna.

Indra abraçou Ashura e fez um leve carinho nos cabelos dele. Aos poucos, ele foi se acalmando.

– E-Então era por isso que... naquele dia que eu limpei embaixo da cama... – Uma expressão horrorizada cruzou seu rosto. – E-Eu achei que era cola...

Izuna não aguentou e começou a rir também.

– Clima tenso na casa dos brothers. – Brincou Kagami.

– Ai, eu tô passando mal... – Kawarama falou entre risadas. – Eu nunca mais vou conseguir olhar para vocês do mesmo jeito.

Tobirama e Izuna se encolheram no sofá. Apesar de todos ali terem compartilhado suas respectivas histórias, a deles era de longe a mas constrangedora.

– Eu tô muito triste... – Ashura disse em um tom choroso.

– Shh, se acalma... – Indra tentou consolar ele com beijos no rosto. – Vou limpar nosso quarto com detergente, desinfetante, cloro, ácido, fogo...

A proposta de incendiar o quarto pareceu surtir efeito, as feições no rosto de Ashura ficaram mais calmas, e ele logo retribuiu os carinhos de Indra.

– Ashura... Desculpa... – Izuna tentou amenizar a situação. Ele retirou o cobertor de seus ombros e se endireitou no sofá. – Foi o calor do momento.

Tobirama suspirou profundamente. Aquela era a desculpa dele?

– A culpa foi do Izuna. – Acusou sem rodeios.

O moreno lhe encarou indignado.

– A culpa não foi só minha, não! Você bem que estava gostando na hora!

Enquanto os dois discutiam, Ashura se levantou do sofá calmamente.

– Tudo bem, eu não estou mais bravo... – Ele se aproximou dos dois calmamente, um doce sorriso estava estampado em seu rosto. – Venham aqui me dar um abraço.

Tobirama e Izuna olharam para a assustadoramente doce expressão no rosto de seu amigo. Se levantaram do sofá calmamente, e saíram correndo.

Ashura correu atrás deles.

– Não é melhor a gente ir ajudá-los? – Kagami perguntou preocupado.

Indra negou com a cabeça e se deitou nas almofadas do sofá.

– Nah. Eles merecem.



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