O Cowboy, a Viúva e o Bebê

By FerJMelo0

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Um cowboy bruto, mas com o coração protetor. Uma viúva e um bebezinho precisando ser salvas. Ellen perdeu o m... More

Notícias
Personagens
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Epílogo

Capítulo 17

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By FerJMelo0

Ellen

Eu me sentia como uma adolescente esperando pelo namoradinho. A ansiedade fazia minhas mãos suarem.

Parei diante do espelho, conferindo meu visual. O vestido preto que ia até um pouco acima do joelho. A maquiagem simples, mas que realçava meus olhos azuis, o cabelo solto caindo em meus ombros.

Eu não sabia se estava adequada para um jantar, se deveria trocar de roupa, ou tirar a maquiagem. Mas as batidas na porta anunciaram que eu não teria tempo para isso.

Dei mais uma conferida rápida em mim no espelho, alisando a roupa e fui para a porta. Quando destranquei, Diogo estava parado de costas para mim.

O sol ainda estava iluminando o dia, começando a querer se pôr, e eu podia ver Diogo em toda a sua beleza real. Ele usava uma de suas camisas de flanela, mas aparentemente era nova, pois não tinha manchas. A calça jeans estava justa na bunda, o que a deixava ainda mais empinada e redonda, uma verdadeira beleza. Quando ele percebeu que eu estava ali, virou-se para mim, revelando-se por completo.

Se de costas ele já estava uma perdição, de frente eu só não caí porque estava apoiada na porta. A camisa era em um tom vermelho escuro com listras marrons, estava com os primeiros botões aberto, revelando um pedaço do seu peito. O chapéu como de costume, preto, mas este parecia ser outro, novo. A fivela dava um destaque no seu look. Diogo estava parecendo aqueles cowboys de filme.

— Você está... uau. — Ele me examinou dos pés a cabeça, como eu havia feito alguns segundos antes. — Que linda.

Diogo me estendeu a mão, coloquei a minha dentro da dele e me puxou de encontro a si, beijando-me delicadamente.

Um suspiro foi inevitável. Aquele homem me fazia sentir querida e desejável como eu jamais havia me sentido.

— Está pronta?

Concordei com a cabeça.

— Eu só não sei se ainda é uma boa ideia deixar Pedro com a sua mãe. E se ele chorar? E se sentir alguma dor?

Diogo segurou delicadamente pela lateral da minha cabeça, fazendo-me encará-lo.

— Minha mãe sabe dar conta. Se esse for o seu medo, Pedro está nas mãos de uma das melhores mães que eu já vi. — Depositou um beijo na minha testa. — E o Pedro vai ficar bem. Não é como se você o estivesse abandonando. Mas se você acha necessário, podemos levar ele também.

Respirei aliviada. Às vezes tudo o que precisava era de alguém que pegasse na nossa mão, e dissesse que daria tudo certo, dando-nos uma segunda saída. Eu nunca havia me afastado do meu filho, mas também tinha uma vida. E não era porque me tornei mãe, que deixaria isso para trás.

Diogo em ajudou pegando as coisas dele, e fomos primeiro para sua casa.

— Vamos nos divertir muito com esse menino hoje. — Foi a primeira coisa que Emíli disse quando nos viu descendo da camionete de Diogo.

Ela tinha brilhos nos olhos, e isso se refletia em toda a família, que estava em peso esperando por meu filho. Eu sabia que ele estaria em boas mãos e que seria muito paparicado.

— Eu deixei tudo arrumado. O leite dele, tem a quantidade certa escrita em um papel. Fralda, roupinha, toalhas. E se precisar de qualquer coisa, só me ligar que eu volto na hora.

Diogo entregou a bolsa de Pedro para Julio, que estava ao lado da esposa.

— Não se preocupe. Ele vai ficar tão bem, que não vamos precisar incomodar a mamãe hoje. — Emíli deu um sorriso cúmplice para Diogo, e eu fiquei vermelha instantaneamente.

— Mamãe volta logo, tudo bem, filho? — Dei um beijo na bochecha gordinha dele, e ouvi barulhinho de felicidade saindo de sua garganta. — Eu te amo.

Passei os dedos sobre sua testa, fazendo um carinho que eu sabia que ele amava e o entreguei a Emíli.

Diogo abriu a porta para mim, entrei em seu carro, e logo estávamos partindo pela estrada de chão, para longe de meu filho.

— Ele vai ficar bem. — Ele colocou a mão sobre meu joelho, apertando carinhosamente.

— Eu sei que vai. Só tenho que acalmar meu coração. — Abri um sorriso para ele.

— Se quiser, podemos voltar. Trazemos ele com a gente.

— Não. Vamos nos divertir hoje. Eu e você.

Diogo pegou minha mão, com as costas para cima e depositou um beijo enquanto olhava para a estrada. Eu sabia que tudo ficaria bem, então permitiria me divertir.

Quando chegamos ao restaurante, Diogo se apressou novamente para abrir a porta para mim, e depois me deu o braço, conduzindo-me para dentro do estabelecimento. Lá, puxou a cadeira para mim, como um verdadeiro cavalheiro. Eu me encantava com cada gesto daquele homem.

Quando o garçom chegou, pedimos nossos pratos e logo ficamos sozinhos de novo.

Estava sentada ao lado de Diogo, e ele me estendeu a mão sobre a mesa, com a palma para cima. Coloquei a minha dentro da dele, que a fechou em uma espécie de casulo. Eu me sentia segura daquela forma com ele.

— Sabe que você é muito especial para mim, não é? — falou baixinho no meu ouvido, fazendo um arrepio percorrer o meu corpo. Eu não saberia o que responder mesmo que conseguisse. Então ele continuou. — Eu não sei o que você pensa de nós dois juntos. Mas eu acho que somos perfeitos um para o outro. Não sei se estou me precipitando, mas...

Ele parou de falar e me fez virar de frente, encarando-o nos olhos. Diogo tinha um brilho diferente, algo como empolgação. Minha respiração começou a ficar pesada, esperando que terminasse sua frase.

— Não sei, pensei que precisávamos de um pedido para oficializar o que estamos tendo. Quer namorar comigo?

Então ele realmente queria algo sério comigo? E Diogo estava me pedindo em namoro.

— Você está falando sério? — Estava incrédula.

— Claro. Eu jamais brincaria com isso.

— Eu... não sei o que falar.

— Que tal um aceito? — Ele levantou uma sobrancelha.

— Então, eu aceito.

Diogo me puxou para um beijo, desta vez um pouco mais acalorado, mais significativo e cativante.

O jantar foi recheado de beijos e risadas. E eu realmente me diverti como há muito tempo isso não acontecia.

Quando decidimos ir embora, Diogo fez questão de pagar tudo, e novamente abriu a porta, desta vez um pouco mais divertido, acredito que antes, quando chegamos, ele deveria estar na tensão para sua pergunta.

Quando chegamos, resolvemos passar na minha casa antes de buscar Pedro. E novamente, Diogo abriu a porta como um cavalheiro.

Mas antes que eu pudesse entrar em casa, avistei algo que me deixou paralisada. Diogo que vinha rindo um pouco atrás, também parou ao meu lado, ficando em silêncio no mesmo instante.

Ele mesmo caminhou até a porta, tirando o bilhete dela, e lendo-o em voz alta.

— Mais uma vez dando o recado. Seus dias ao lado desse cowboy estão acabando, e logo você será minha.

Minhas mãos tremiam diante do meu corpo, meus pés estavam plantados no chão, e eu não me movia. A luz que eu havia deixado acesa, parecia vacilar, ou era minha visão. Acredito que eu estava prestes a desabar, se não fosse por Diogo perto de mim ser mais rápido.

Antes que minhas pernas me abandonassem, ele me segurou pela cintura, levando-me até uma das cadeiras mais próximas.

— Ellen, você tem alguma ideia de quem possa querer te fazer mal? Qu esteja fazendo essas ameaças?

Comecei a negar com a cabeça e puxei uma lufada de ar, tentando controlar minha respiração e consegui respondê-lo melhor.

— Não. Não faço ideia. Eu achei que tinham parado. Depois daquela primeira vez, não aconteceu mais nada.

— Certo, vamos. — Estendendo a mão para mim, Diogo mantinha uma cara séria, preocupado, mas que dava a entender que estava puto da vida.

— Para onde?

— Para minha casa. Não vou deixar você dormir aqui, sozinha com Pedro novamente, depois de uma ameaça.

Ainda sem muito controle do meu corpo, aceitei sua mão, e ele me levou para seu carro novamente.

— E Pedro?

— Ele está bem com a minha mãe.

Concordei com a cabeça, e ele deu partida no carro, levando-nos para longe daquele lugar que agora estava me deixando amedrontada.

Eu ainda não sabia o que estava acontecendo, mas não queria que aquilo tirasse a paz, que finalmente eu estava conquistando.

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