Amélie exibia um sorriso exuberante para todos os reflexos que iam em sua direção. Ou pelo menos tentava.
Os fotógrafos ergueram as câmeras no melhor ângulo para fotografar a brasileira.
A mesma já não aguentava mais sorrir, suas bochechas doíam, e sentia os saltos apertando seus pés a cada passo que dava. Mas não deixou transparecer que algo estava a deixando desconfortável.
Seus olhos foram desviados assim que notou a presença de um certo jogador que acabara de adentrar a sala.
Amélie pôde sentir seu coração bater contra seu peito desesperadamente, acelerando a cada segundo, assim que sentiu o olhar queimar sobre si.
Não pôde conter o sorriso e a satisfação de tê-lo em sua festa.
A modelo esfregava as mãos uma nas outras para tentar conter o nervosismo mas era quase impossível.
A garota estava com um certo receio em cumprimentá-lo.
Rúbens Dias estava com um sorriso largo estampado no rosto enquanto conversava animadamente com Bernardo, Foden e alguns jogadores do Manchester City do outro lado do salão. Em uma das mãos estava um copo de uísque. Amélie, sabia que o jogador não costumava beber, mas talvez tenha aberto uma excessão, já que não haveria jogo no dia seguinte, pensou.
Ela sentiu seu estômago revirar assim que o olhar do camisa três do time dos blues voltou a encara-lá.
Rúbens observava Amélie se aproximar enquanto cumprimentava algumas convidados no caminho.
- Feliz aniversário, amor. - o português falou pausadamente, sussurrando a última palavra assim que a modelo parou em sua frente próxima o bastante.
Observou-a com mais atenção, nos mínimos detalhes. Apreciou sua beleza, imaculada juntamente com sua expressão e seu sorriso meigo.
- Obrigada, Rúbens! - a garota agradeceu, sentindo vontade de abraça-ló, mas por algum motivo não fez.
- Desculpe pelo presente, acabei esquecendo.
- Tudo bem, não precisava. - falou o interrompendo - Pensei que não gostasse de beber.
- Eu não gosto! Pelo menos não quando tenho treino no dia seguinte.
- Feliz aniversário, filha! - disse Carla, mãe de Amélie ao se aproximar do casal.
A mais velha a abraçou quase sufocando a filha.
- Obrigada, mãe! - agradeceu após sair do abraço.
- Oh, este é seu namorado? - perguntou alguns segundos depois encarando o rapaz.
Amélie ficou vermelha no mesmo instante, enquanto o jogador apenas ria.
- Rúbens Dias, senhora! - ele disse estendendo uma das mãos a cumprimentando.
- Me chame de Carla Félix. É um prazer finalmente conhecê-lo! Minha filha fala bastante de você. - novamente a mulher sentiu suas bochechas arderem. Ela olhou em direção a sua mãe com uma careta, logo depois desviou o olhar para Rúbens que mantia uma expressão risonha.
- Ah, é? - ele riu um pouco, tentando aprofundar mais o assunto.
- Mãe, onde está o papai? - perguntou a morena interrompendo a "conversa" de propósito.
- Está com seu irmão. Vou chama-ló! - disse por fim retirando-se, aproximando de João Félix.
- Hum, então você fala de mim pra sua mãe? - perguntou curioso com um sorriso de lado à provocando.
- Não se sinta tão importante. Você é companheiro de seleção do meu irmão. - falou.
- Você é tão má! - os lábios de Rúbens se curvaram de leve. - Pena que eu adora garotas más.
Amélie sentiu um arrepio de emoções diante da forma como a voz dele se aprofundou com apenas aquelas palavras.
- Gostaria de dançar? - perguntou observando algumas pessoas na pista de dança.
- Ahn... Há tantas outras coisas que eu gostaria jogador. - Amélie murmurou baixinho retrucando desta vez a provocação, a garota se aproximou alguns centímetros do rapaz sem desviar o olhar.
Rúbens sorrir, ele a puxa pela cintura fazendo com seus corpos se tocassem.
- E que coisas seriam essas, gata? - ouvir a voz do jogador tão próxima fez sentir seu corpo elevar a temperatura rapidamente.
Ela sentia seu corpo se arrepiar apenas por estar abraçada com Rúbens Dias e por sua respiração estar regulada em seu pescoço.
Amélie passou seus braços em volta de seus ombros, e apoiou a cabeça em seu peito.
O jogador era alguns centímetros mais alto, mas os saltos faziam ficarem quase do mesmo tamanho.
- Você sabe que eu odeio este apelido... - Amélie admitiu. A música foi ficando lenta, e viu ali uma ótima oportunidade para provocar o jogador. Ela ficou de costas para o rapaz, segurou seus braços em volta de sua cintura e passou a dançar lentamente, como se ouvissem apenas os dois naquele momento.
- Por que? - sussurrou baixinho em seu ouvido sentindo o rebolado da brasileira.
- Você chama todas assim. - Rúbens sorri abafado - Do quê está rindo? - perguntou.
- Está com ciúmes? - pergunta.
- Ciúmes de você? - Amélie solta uma gargalhada nervosa - Não.
Novamente ele sorri, Amélie morde a boca e, internamente ele achou aquilo uma provocação.
- Você é meu. Apenas meu! - essas palavras tocaram fundo no jogador, que reconheceu o quanto o seu interior parecia responder aquele olhar, aquela voz, aquele toque, aquele estímulo prazeroso.
Amélie recuou alguns centímetros, voltando a manter o contato visual com o português.
- Quer conhecer meu quarto? Sempre quis mostrá-lo a você. - murmurou ela, sensual. Sem vergonha alguma. Manteve uma distância considerável e pegou sua mão, vagarosamente, enquanto lançava-lhe um olhar tentador, mordendo o lábio inferior.
Automaticamente, ele sentiu-se rígido.
Amélie o conduziu ao andar de cima.
Suas mãos entrelaçadas se separaram assim que os dois entraram no quarto.
- Você ainda não me respondeu o que você gostaria. - disse mudando o tom, virando-se para encara-lá.
- Você. - Rúbens não esperou mais nenhum segundo após ouvir sua palavra, direcionou-se a sua frente e a puxou-a de volta para seu corpo, como em minutos atrás.
Seus olhos pareciam avaliar ou procurar algo em seu rosto, morrendo de vontade de beija-la.
Amélie sentiu seus lábios sendo selados levemente, ela passou a mão pelo seu rosto e seguiu em direção ao cabelo puxando os fios de maneira extremamente sexy.
Sentir os lábios de Rúbens era como estar no paraíso.
O jogador trilha a seus dedos em um caminho sem rumo pelo corpo da brasileira, ainda com os lábios colados aos dela.
Segundos depois, o beijo passou a diminuir o ritmo, encerrando com um leve raspar de lábio.
- Eu quero você. Quero muito! - Amélie sussurrou.
Não demorou para que Rúbens desse mais alguns poucos passos para frente, pegando-a no colo, se posicionando melhor entre as pernas femininas e apresentando a ela seu membro ereto por cima da calça jeans.
Os lábios voltaram a se encaixar, e a medida em que o beijo se intensificava, roupas eram loucamente jogadas pelo chão.
Ele a devorava com os olhos. Seguramente aquele era o "pedaço do mal caminho" , pensou lambendo os lábios.
- Eu sou seu, amor. Apenas seu!
Rúbens sentiu lambidas, arranhões em seu abdômen assim que a modelo ajoelhou-se a altura de seu quadril.
Quase enlouqueceu quando a mesma retirou sua box e aproximou a boca úmida perto de seu membro rígido. Chegou a soltar um palavrão abafado quando ela o abocanhou de uma só vez.
- Você está me maltratando, princesa. - sussurrou entre gemidos.
Ela sorriu maliciosamente, e continuou lambendo, mordendo e beijando Rúbens naquele local, excitando-o ao extremo.
O rapaz com cabelos bagunçados estava quase a ponto de implorar para que ela continuasse, mas não fez. Sentiu seu corpo empurrado sobre cama, observando logo em seguida Amélie sentando em seu colo.
Seus olhos estavam escuros novamente, insaciável de pura excitação e desejo.
Amélie ergueu o corpo retirando por fim a última peça de roupa que restava e sem delongas induziu o pênis em sua entrada. Ela começou a cavalgar em cima dele. Cada vez mais rápido sentindo cada parte de seu corpo extremecer de prazer.
As mãos grandes e fortes do zagueiro pousaram em seu quadril, ajudando-a com os movimentos.
- Ôh, Deus! - gemeu alto, quase podia jurar que os seus convidados que estavam lá em baixo puderam ouvir.
Rúbens Dias lambia e chupava seus seios em sua boca incansavelmente os deliciando.
- Você é perfeita. - sussurrou de modo que Amélie o olhasse nos olhos.
Suas mãos subiam e desciam pelo esquio corpo da modelo de forma que estava estava adorando.
Os dois já não estavam aguentando, estavam quase novamente atingindo o ápice.
Amélie suspirava tentando reprimir todos os gemidos altos que soltava, mas estava sendo impossível.
Ela afastou-se um pouco o encarando, seus olhos castanhos a analisavam com a mesma intensidade.
Rúbens suspirou pesadamente. Ela era incrível, ele pensou. O corpo mais perfeitamente esculpido que já tinha visto em toda sua vida.
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Em especial para CoutinhoA.
Espero que tenham gostado, beijos!
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