Fairy Tale ⁀➷ S/N ✘ Wantasha

By OnceLittleGlee

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Temporada 1 da série ❛Fairy Tale❜ ࿐*:・゚ ❝Na cidade de Salem, você, S/N Harkness, costumava ter uma vida pacat... More

𝐂𝐀𝐒𝐓 (𝐀𝐕𝐄𝐍𝐆𝐄𝐑𝐒 𝐕𝐄𝐑𝐒𝐈𝐎𝐍)
❝O café da madrugada é o melhor...❞ - 𝐏𝐑𝐎𝐋𝐎𝐆𝐎
𝐏𝐑𝐎𝐅𝐈𝐋𝐄 (𝐀𝐕𝐄𝐍𝐆𝐄𝐑𝐒 𝐕𝐄𝐑𝐒𝐈𝐎𝐍)
❝Eu me chamo S/N...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐔𝐌
𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊 𝐔𝐌
❝Você é o alvo deles...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐃𝐎𝐈𝐒
𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊 𝐃𝐎𝐈𝐒
❝Você parece uma criança na Disney...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐓𝐑𝐄𝐒
𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊 𝐓𝐑𝐄𝐒
❝Isso não é um primeiro dia de aula...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐐𝐔𝐀𝐓𝐑𝐎
𝐂𝐀𝐒𝐓 (𝐇𝐘𝐃𝐑𝐀 𝐕𝐄𝐑𝐒𝐈𝐎𝐍)
❝O que acha de iniciarmos sua primeira missão?❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐂𝐈𝐍𝐂𝐎
𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊 𝐐𝐔𝐀𝐓𝐑𝐎
❝Você é uma escória para a humanidade, Romanoff...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐒𝐄𝐈𝐒
𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊 𝐂𝐈𝐍𝐂𝐎 (𝐍𝐀𝐓𝐀𝐒𝐇𝐀 𝐑𝐎𝐌𝐀𝐍𝐎𝐅𝐅)
❝Você tem Magia do Caos e tem medo de filmes de terror?❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐒𝐄𝐓𝐄
𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊 𝐒𝐄𝐈𝐒 (𝐖𝐀𝐍𝐃𝐀 𝐌𝐀𝐗𝐈𝐌𝐎𝐅𝐅)
❝Você sabe que eu posso ler pensamentos, não sabe?❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐎𝐈𝐓𝐎
𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊 𝐒𝐄𝐓𝐄 (𝐀𝐆𝐀𝐓𝐇𝐀 𝐇𝐀𝐑𝐊𝐍𝐄𝐒𝐒)
❝Não se preocupe, você saberá mais da Hydra logo...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐍𝐎𝐕𝐄
𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊 𝐎𝐈𝐓𝐎
❝O que está acontecendo comigo?❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐃𝐄𝐙
𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊 𝐍𝐎𝐕𝐄 (𝐀𝐆𝐀𝐓𝐇𝐀 𝐇𝐀𝐑𝐊𝐍𝐄𝐒𝐒)
❝Você pode confiar em nós...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐎𝐍𝐙𝐄
𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊 𝐃𝐄𝐙
❝Eu não poderia suportar te perder também...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐃𝐎𝐙𝐄
𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊 𝐎𝐍𝐙𝐄
❝Você é a única que ainda pode salvá-la, Maximoff...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐓𝐑𝐄𝐙𝐄
𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊 𝐃𝐎𝐙𝐄 (𝐖𝐀𝐍𝐃𝐀 𝐌𝐀𝐗𝐈𝐌𝐎𝐅𝐅)
❝O que você sente por nós? É recíproco, S/A...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐂𝐀𝐓𝐎𝐑𝐙𝐄
𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊 𝐓𝐑𝐄𝐙𝐄 (𝐍𝐀𝐓𝐀𝐒𝐇𝐀 𝐑𝐎𝐌𝐀𝐍𝐎𝐅𝐅)
❝Como você ousa fazer algo assim?!❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐐𝐔𝐈𝐍𝐙𝐄
𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊 𝐂𝐀𝐓𝐎𝐑𝐙𝐄 (𝐖𝐀𝐍𝐃𝐀 𝐌𝐀𝐗𝐈𝐌𝐎𝐅𝐅)
❝Você está tão linda, S/N...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐃𝐄𝐙𝐄𝐒𝐒𝐄𝐈𝐒
𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊 𝐐𝐔𝐈𝐍𝐙𝐄 (𝐖𝐀𝐍𝐃𝐀 𝐌𝐀𝐗𝐈𝐌𝐎𝐅𝐅)
❝Respire, Wands, estamos aqui contigo...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐃𝐄𝐙𝐄𝐒𝐒𝐄𝐓𝐄
𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊 𝐃𝐄𝐙𝐄𝐒𝐒𝐄𝐈𝐒 (𝐍𝐀𝐓𝐀𝐒𝐇𝐀 𝐑𝐎𝐌𝐀𝐍𝐎𝐅𝐅)
❝Essa é a vantagem de ter duas namoradas?❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐃𝐄𝐙𝐎𝐈𝐓𝐎
❝Eu gostaria de visitar Salem hoje...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐃𝐄𝐙𝐄𝐍𝐎𝐕𝐄
❝Ela merece a melhor recompensa do mundo...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐕𝐈𝐍𝐓𝐄
❝Por que você não nos contou sobre o seu aniversário?❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐕𝐈𝐍𝐓𝐄 𝐄 𝐔𝐌
❝Você sempre será a minha maior inspiração...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐕𝐈𝐍𝐓𝐄 𝐄 𝐃𝐎𝐈𝐒
❝É um prazer conhecer a lendária Agatha Harkness...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐕𝐈𝐍𝐓𝐄 𝐄 𝐓𝐑𝐄𝐒
❝Eu não me lembro de nada, Detka...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐕𝐈𝐍𝐓𝐄 𝐄 𝐐𝐔𝐀𝐓𝐑𝐎
❝Hoje te levaremos ao ápice de seu prazer...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐕𝐈𝐍𝐓𝐄 𝐄 𝐂𝐈𝐍𝐂𝐎
❝Olá, pequena Harkness...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐕𝐈𝐍𝐓𝐄 𝐄 𝐒𝐄𝐈𝐒
❝S/N voltará para nós...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐕𝐈𝐍𝐓𝐄 𝐄 𝐒𝐄𝐓𝐄
❝Você ultrapassou os seus fodidos limites...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐕𝐈𝐍𝐓𝐄 𝐄 𝐎𝐈𝐓𝐎
❝Não a mate, botão de ouro...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐕𝐈𝐍𝐓𝐄 𝐄 𝐍𝐎𝐕𝐄
❝Isso é uma promessa, S/N...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐓𝐑𝐈𝐍𝐓𝐀 𝐄 𝐔𝐌
❝As meninas más precisam ser punidas...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐓𝐑𝐈𝐍𝐓𝐀 𝐄 𝐃𝐎𝐈𝐒
❝Hoje e sempre...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐅𝐈𝐍𝐀𝐋
❝Você aceita ser a nossa namorada?❞ - 𝐄𝐏𝐈𝐋𝐎𝐆𝐎
𝐘𝐎𝐔 & 𝐌𝐄 (𝐋𝐀𝐍𝐂̧𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎)
𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑𝐎𝐋 (𝐋𝐀𝐍𝐂̧𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎)
𝐀𝐆𝐑𝐀𝐃𝐄𝐂𝐈𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒
𝐏𝐀𝐑𝐀𝐃𝐈𝐒𝐄 (𝐋𝐀𝐍𝐂̧𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎)

❝Eu também te amo...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐓𝐑𝐈𝐍𝐓𝐀

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By OnceLittleGlee

Bommmm diaaaa tudo bom? Como estão? Sentiram saudades da tia Lary aqui com mais um cap emocionante que me fez literalmente chorar por causa da minha tpm--- estão ansiosos para saber o pq? hehe

Beeem, espero que gostem do cap e tenham uma boa leitura, seus lindos <3

Lentamente, você recobrou a consciência num quarto desconhecido. Aos poucos, com a presença de um estranho soro em seu braço, você percebeu que se tratava de um hospital. Possivelmente, o hospital do Complexo. Você nunca esteve naquele local antes, afinal nenhuma de suas missões te deixou machucada - isso era um tremendo milagre.

Piscando repetidamente, você não percebeu quando sua mãe notou que você já tinha aberto os seus olhos. Correndo em sua direção, a Bruxa das Trevas foi capaz de enrolar os seus dedos nos dela, mostrando velocidade ao te confortar. Um pequeno sorriso tomou os lábios da Harkness mais velha enquanto ela tocava em seus cabelos com a mão livre. Aquilo te fez percebê-la, notar a presença de sua mãe.

Ei... — Você sussurrou baixinho, ainda sem forças. Agatha soltou a respiração, sem saber que havia prendido o ar, e brincou com os seus dedos. — Quanto tempo eu estou fora? — Você murmurou a pergunta de milhões. Agatha desviou a atenção apenas para fitar o relógio preso na parede.

— Em torno de 12 horas. — Respondeu Agatha. — Assim que você desmaiou, Natasha te colocou no quinjet. Como Carol é capaz de voar, a deixamos para trás para cuidar de um Hulk descontrolado sem a influência da Morgana. Não foi tão difícil. — Narrou a Harkness. — Chegamos há pouco tempo e te colocamos no soro, você precisava repor todos os nutrientes perdidos. — Agatha colocou uma mecha do seu cabelo atrás de sua orelha. — Do que você se lembra, botão de ouro?

— Eu... — Você engoliu em seco, as memórias regressando em sua mente com extrema intensidade. A influência de sua raiva sobre suas ações, a maneira como você não hesitou em matar Clint, Steve e quase fazer o mesmo com Morgana. Aquilo nunca foi você. Entretanto, não foi por eliminá-los. Na realidade, você sabia que aquilo poderia acontecer mais cedo ou mais tarde. Diferente da primeira vez em que você assassinou agentes da Hydra na sua primeira missão. Naquele trabalho, a piedade nunca viria 100%. Às vezes, algumas mortes iriam suceder, por mais que as Vingadoras lutassem para impedir.

Não foi matar Clint Barton ou Steve Rogers que te deixou mal, definitivamente não.

Mas sim por você não se arrepender de eliminá-los.

Aquele ódio, aquele desejo de vingança... Aquilo nunca foi você. Você sempre foi tão gentil, e passível, e piedosa. Queimar uma pessoa viva como você fizera com o Gavião Arqueiro? Por todas as deusas! Nem em mil anos você seria tão cruel. E, mesmo assim, você o matou da pior maneira possível. Sem hesitar, sem olhar para trás, sem pensar duas vezes. Sem se arrepender.

— Eu posso te ouvir pensando, botão de ouro... O que está se passando nessa linda cabecinha? — Agatha perguntou suavemente. Você temeu respondê-la porque você ainda não queria aceitar a realidade. Você não era somente uma assassina... Não. Você matou a sangue frio. Aquilo não deixaria a sua mente tão cedo. Agatha respirou fundo, todo o corpo de sua mãe tremendo com a pergunta predestinada. — O que ele fez contigo? — Agatha necessitava saber. A mente da Bruxa das Trevas dividindo-se entre te confortar ou ir ao inferno e implorar a Mephisto para que ela pudesse torturar Clint Barton pessoalmente.

— Ele me torturou. — Você admitiu baixinho, o bolo em sua garganta. O coração da Harkness mais velha se partiu em pedaços. — Fisicamente e psicologicamente. — Era incrível a sua facilidade para abrir-se à sua mãe, por mais que o assunto não fosse relativamente fácil de comentar. Agatha transparecia um imenso conforto, semelhante a um edredom macio. — Por mais que a tortura física tenha doído, acredito que a pior foi a psicológica... — Você desviou sua atenção de Agatha, mirando um ponto qualquer da parede da ala médica. — Na realidade, os ferimentos daquele maldito punhal desapareceram assim que eu me transformei...

— Oh, sim, aquele traje roxo, certo? — Agatha franziu o cenho. — Bem, aquela roupa é muito mais bonita que a minha, devo admitir. — Piscou a Harkness. Você riu com certa sinceridade, retornando sua mirada à Bruxa das Trevas. — Eu li os pensamentos indecentes daquela Romanoff quando ela te viu vestindo aquilo. Ao menos, a bruxinha escarlate teve a decência de respeitar a própria sogra. — Agatha deu de ombros. — Talvez, ela seja a minha nora favorita.

— Mãe! — Você riu, agradecendo pelo fato de sua mãe tentar aliviar aquele clima tenso de antes. — Você precisa amar as duas igualmente.

— Corrigindo, minha querida, eu preciso odiar as duas igualmente. — A dona dos cabelos pretos murmurou. Outra gargalhada saiu de seus lábios e você aceitou ser abraçada por Agatha quando ela ajoelhou-se numa parte livre do colchão daquela maca. Você já havia se sentado, esforçando-se um pouco para tal. — ...O que aconteceu depois? — A seriedade retornou. Agatha beijou o topo dos seus cabelos, tentando te tranquilizar.

— Assim que eu me livrei do feitiço de Morgana Le Fay, eu o matei. Coloquei fogo em todo o cativeiro que estávamos e o deixei para trás. Eu posso ouvir... Eu consigo ouvir os gritos dele quando a chamas o dominou. Mas eu não... Eu não me importei, eu permiti que aquilo continuasse enquanto eu abandonava aquela prisão. E eu não... Eu não me arrependo, mãe. — Você se encolheu nos braços quentes de Agatha Harkness. — E isso me assusta. Mas o que eu poderia fazer? Ele ameaçou matar você, ele te xingou e eu não conseguia apenas escutar tudo isso sem agir. No entanto... — Você calou-se. Não precisou de muito, Agatha conseguiu compreender as entrelinhas de suas palavras.

— Sinto muito, botão de ouro. Eu sei, eu entendo esse sentimento... Essa raiva que você está sentindo, principalmente quando possui uma descendência mágica como a minha e a de seu pai, que tende a dominar as suas ações e conturbá-las, mas... Não sinta-se culpada, okay? Por mais que você não se arrependa, eu sei que, ainda assim, caso pudesse, você iria poupá-lo, eu conheço a garotinha, a qual eu criei. — Agatha tocou o seu queixo, fazendo você fitá-la. A mirada suave da Bruxa das Trevas te fez suspirar, concordando. — Eu sei que você nunca concordaria comigo sobre isso, mas aquele homem mereceu. E se você não tivesse feito nada, ele estaria sofrendo muito mais em minhas mãos.

— Sim, eu sei. — Você sorriu largamente. — Uma mamãe leoa defendendo o seu filhote indefeso, hein? — Você arqueou uma única sobrancelha.

— Ainda bem que você concorda com isso, minha pequena bruxinha...

Uma repentina batida na porta tirou você de sua conversa com sua mãe. Você e Agatha viraram-se para a entrada da ala médica, encontrando uma sokoviana tímida e uma Natasha aliviada. Você arfou, lembrando-se de Clint, lembrando-se da história entre os dois. O que Natasha vai pensar quando descobrir? Ela vai me odiar? Vai me perdoar? Eu a perdi depois do que fiz? Mirando Wanda novamente, você a observou balançar a cabeça, sorrindo fracamente. Você sabia que seus pensamentos estavam altos e Wanda possivelmente ouviu todos eles.

— Ela sabe o que aconteceu... E está tudo bem, Malyshka... — Wanda silabou. E você pôde respirar tranquilamente.

— Como você está, Detka? — Natasha perguntou, dando um passo à frente.

— Eu darei um pouco de privacidade a vocês. — Agatha comentou, afastando-se lentamente da maca. Ela beijou sua testa uma última vez antes de distanciar-se, passando por Wanda e Natasha. No entanto, uma voz na mente da Romanoff a impediu de alcançar você por alguns segundos.

Ei, Natasha, sinto muito pelo que eu disse ontem... Você não tem culpa do que aconteceu com S/N e eu nunca duvidei disso. Foi injusto da minha parte apenas te culpar.

Agatha comunicou-se com Natasha através de uma ligação mental entre elas criada justamente pela Harkness. A Romanoff girou os calcanhares para a Bruxa das Trevas e, ainda em silêncio, caminhou até a Harkness, passando os braços pelos ombros de Agatha para abraçá-la. Agatha ficou estática, sem saber como reagir ao contato. Suas bochechas ficaram vermelhas com a sua atenção e a de Wanda em si. Sua mãe te encarou, suplicando por uma ajuda, e você apenas acenou, incentivando-a a retribuir o abraço.

O que você esperava aconteceu... Agatha abraçou Natasha Romanoff de volta, surpreendendo então Wanda Maximoff, que parecia chocada e emocionada. Você também não estava tão longe do estado de Wanda, contente por saber que sua mãe aceitara tão bem a Romanoff.

— Eu e Wanda iremos cuidar dela... — Prometeu Natasha.

Eu sei... — Agatha tomou distância, despedindo-se da sokoviana antes de deixar completamente o recinto. Natasha então virou-se para você, vendo que Wanda já estava ao seu lado, beijando-te com carinho. Uma mistura de emoções invadiu o estômago da Vingadora líder. Tudo parecia tão certo enquanto ela completava aquela visão: As duas mulheres que ela tanto amava naquela interação amorosa.

Sim, porra, ela definitivamente te amava.

E foi necessário ficar longe de você para perceber aquilo.

O quão estúpida você foi, Natasha?

— Natty?

Printsessa?

Você e Wanda a chamaram em uníssono assim que tomaram distância, percebendo que lágrimas marcavam as bochechas esbranquiçadas da ex-espiã. A ruiva quebrou, chorando e soluçando compulsivamente. Como você não podia se levantar, apenas Wanda correu até a Romanoff para cobri-la suavemente, trazendo a ex-espiã até você.

— O que houve, Printsessa? — Wanda perguntou, acariciando as madeixas de Natasha no processo. A ruiva fungou, balançando a cabeça, e desvencilhou-se da sokoviana para tocar o seu maxilar. Você tencionou com o toque repentino, vendo a intensidade no fundo daquelas órbitas esverdeadas. Em questão de segundos, o beijo deu-se início, Natasha esmagou os próprios lábios nos seus, arfando durante o ato. Ela estremeceu e um gosto salgado foi sentido por você enquanto o beijo acontecia. Mais lágrimas. Você afastou-se com alguns selinhos castos, preocupação em seu semblante.

— Natty...?

Eu também te amo. — A afirmação surpreendeu tanto você quanto Wanda Maximoff. Aquela antiga apreensão deu lugar ao espanto, ao choque. Você não sabia o que dizer, afinal foi pega de surpresa, mas Natasha não ficou quieta, aproveitando de seu silêncio para prosseguir naquela louca divagação. — Eu deveria ter dito antes, entretanto eu sequer tinha percebido esses sentimentos, Detka. Acreditei numa bobagem idiota à respeito de "quanto mais tempo juntos, maior o amor" que me neguei a acreditar na maneira como eu caí tão rápido em você. Ficar tão próxima de te perder e enfrentar a culpa disso...? Foi desesperador, desesperador para um caralho. Eu tive que manter a minha postura de líder porque você ainda tinha uma chance de estar viva, mas tudo o que queria era quebrar e desistir... Eu nunca senti isso, eu nunca tive tanto medo antes... — A respiração de Natasha desapareceu, o pânico dando início a uma possível falta de ar. Felizmente, Wanda percebeu o estado catatônico da ex-espiã e a segurou novamente, transparecendo uma sensação de paz e conforto. Então, Natasha pôde suspirar. — Eu também te amo... Eu te amo tanto quanto eu estou apaixonada por Wanda. E foda-se o que as pessoas da internet dizem sobre isso, você não está nos atrapalhando, você não é um intruso nesse relacionamento. Você não é interesseira ou nada desse tipo! Eu sei disso, Wanda sabe disso, o nosso time sabe disso. Então, apenas mande todos aqueles otários para a puta que pariu antes que eu tenha a chance de chutar a bunda de cada um deles. — Você compreendeu a referência da fala de Natasha, abaixando a cabeça para mirar a maca. Contudo, Natasha te segurou, puxando você mais uma vez. Aqueles olhos verdes te enlouqueceram com facilidade. — Você não teve sorte em nos encontrar... Na realidade, é exatamente o oposto. Nós somos sortudas em ter alguém como você, eu sou uma porra de uma mulher sortuda por ter encontrado uma pessoa como você, Detka.

— Compartilho da fala de Natasha... — Você achou que a declaração tinha terminado, mas Wanda assumiu a rota principal. — Sinto muito por não ter percebido antes... Às vezes, acho que poderia ter evitado toda a situação caso eu tivesse lido a sua mente naquele dia no restaurante. Entretanto, não te ter perto foi assustador, Malyshka. Eu me senti presa em um filme de terror eterno e não sabia como controlar, então eu me agarrei a fé e acreditei que você estaria viva. Felizmente, ela não me decepcionou. — Wanda mordeu os lábios, fungando. — Assim como Tasha, eu também te amo. O verdadeiro você... A nossa bruxinha gentil, caridosa e apaixonada por tudo. A nossa bruxinha que sabe quando ser sarcástica, mas não hesita em transparecer devoção... Por mim, por Natasha, por sua mãe, por qualquer uma desta equipe. A nossa bruxinha apaixonada por panquecas com calda de chocolate. E eu não tenho medo de dizer isso... Você é nossa, S/A...

— E-eu... — Você gaguejou, incapaz de proferir uma palavra sem perder o raciocínio. Como você poderia ficar tranquila com aquela revelação, quando o oficial "primeiro" eu te amo fora dito pelas duas mulheres? Instantaneamente, você perdeu-se em lágrimas, compartilhando do mesmo estado de Natasha. Um abraço triplo te alcançou, uma agarrando o seu lado esquerdo e a outra segurando o seu lado direito. No meio daquela dupla, você soluçou alto, choramingando. — Eu sou de vocês... Definitivamente, eu sou de vocês...

[...]

O outro dia chegou. Você já tinha saído da ala médica e, seguindo Wanda Maximoff e Natasha Romanoff até o quarto compartilhado do casal, você desabou na cama confortável da dupla. Natasha riu levemente, dedilhando suas costas nuas enquanto subia as próprias mãos para os seus ombros, massageando-os. Você agradeceu com um gemido.

— Ei, Malyshka, eu vou preparar panquecas, okay? Mesmo com o soro, você ainda tem que comer. — Wanda informou, sabendo que você ficaria bem enquanto estivesse com a ex-espiã russa. Você consentiu positivamente em resposta. — Tasha, cuide da nossa bruxinha.

— Pode deixar, Milaya. — Natasha piscou. Em segundos, Wanda desapareceu do recinto e você ficou sozinha com a Viúva Negra. Seu estômago revirou - e não pela fome. Você soltou-se da ruiva, girando no intuito de deitar-se para cima, os seus olhos fixos nas órbitas esverdeadas da Romanoff. Quietude. Você não compreendia aquele silêncio. Não sabia se tratava-se de um silêncio confortável ou não. A sua única certeza era: Natasha desejava quebrar aquela falta de barulho em segundos. Fale comigo, Detka... Lembre-se... Comunicação é o mais importante, okay?

Eu matei Clint. — Você soltou aquelas palavras, já sabendo - graças à Wanda - que Natasha conhecia, em partes, o que aconteceu com o ex-melhor amigo. Um suspiro baixo, Natasha sentou-se na ponta da cama, nunca quebrando aquela troca de olhar.

— Eu sei disso... — Murmurou a ex-assassina.

— Como você soube? — A pergunta do século. Você a soltou, temendo pela resposta da ruiva.

— Carol venceu aquele monstro verde e aproveitou para fazer uma varredura na Hydra antes de voltar para o Complexo. — Explicou a Romanoff. — Aquele cativeiro em cinzas não ficou de fora da lista de Carol. — Você engoliu em seco, consentindo. Um "oh" fraco saiu de seus lábios e você se sentou de frente para a Romanoff, mas fitando fixamente o lençol do colchão. — Ela me contou assim que chegou.

— E, mesmo assim, você disse que me amava... — Você sussurrou baixinho, dando de ombros. Novamente, você não a olhou em nenhum momento desde a última fala da Viúva Negra. Natasha riu.

— E por que eu não diria, sua bruxa boba? — Natasha arqueou uma única sobrancelha ao questionar.

— Eu matei Clint. — Você repetiu como se ela não tivesse ouvido quando você falou aquilo antes.

— E eu já disse que sei disso, S/N. — Rebateu a Romanoff.

— M-mas e-ele... Ele não era o seu melhor amigo? — Reunindo coragem, você ergueu a cabeça, encontrando a feição imparcial da Vingadora líder. — Ele não te salvou da Sala Vermelha? Você não queria tentar uma segunda vez com ele...? — Sua voz ficou trêmula. — Você deveria me odiar, Natasha, não me amar... Eu o assassinei a sangue frio, sem hesitar ou pensar. E-eu...

Detka! — A exclamação da ex-espiã te fez calar-se. O semblante sério de Natasha desapareceu à medida que um sorriso sincero a invadia vagarosamente. Natasha correu os próprios dedos em sua nuca, te trazendo para perto. Ela sabia tão bem do que você precisava e um abraço ocorreu. Você inclinou-se para deitar-se contra o peito da ruiva, inspirando o aroma agradável da ex-espiã. — Ele escolheu o caminho dele e eu já aceitei isso há um bom tempo. — Ela respirou fundo. — Esse Clint não era mais o mesmo Clint que eu conhecia, que me salvou, que salvou Yelena. Ele nunca será graças a um acidente do destino ou qualquer coisa desse tipo. — A ruiva afagou suas costas. — Mesmo que fosse poupado, Clint nunca deixaria de me odiar. Eu não o culpo, sabe? Ele confiou a vida da família dele em mim e eu falhei com o meu melhor amigo. No entanto, estou longe de passar pano para as decisões dele, principalmente depois do que ele fez contigo. — Ela deixou suas costas, brincando com o seu couro cabeludo. Você gemeu baixinho com aquela carícia. Mesmo se passando poucos dias, você sentiu saudades daquilo. — Se ele morreu nessa batalha, foi uma consequência de uma escolha dele, tudo bem? Ninguém o forçou a entrar na Hydra, ninguém o forçou a te sequestrar e te torturar. Tudo isso foram decisões de Clint e eu nunca poderia te culpar por perder o controle de suas emoções.

— Céus... O que eu fiz para ter alguém como você? — Emocionada, você balbuciou contra o peito da Romanoff. Natasha riu suavemente.

— Você nasceu, Detka... Apenas isso.

Wanda não demorou a voltar para o quarto - e você percebeu que ela tornaria-se uma figura mil vezes mais pegajosa contigo depois de tudo o que aconteceu. Afastando-se de Natasha, você viu quando ela colocou a bandeja com panquecas em cima da cômoda. Natasha deu espaço para a sokoviana sentar-se em seu colo, tomando cuidado para não te machucar. Ela te deu um beijo de tirar o fôlego, afastando-se com selinhos castos.

— Trouxe panquecas... — Ela sussurrou.

— E é por isso que eu amo você. — Você afirmou como se aquilo fosse uma grande novidade. Rindo com a própria língua entre os dentes, Wanda ajeitou-se antes de sair do seu colo, cumprimentando Natasha com um selinho.

— Obrigada por estarem aqui comigo e obrigada por não terem desistido de me procurar. — Você balbuciou.

— Nós nunca desistiríamos disso, Malyshka. — Afirmou a sokoviana.

— Sim, eu sei... Mesmo assim, obrigada. — Você frisou o agradecimento, mostrando a importância delas em sua vida. Wanda e Natasha entreolharam-se, sorrindo enquanto faziam-se cúmplices das próximas ações. Ambas voltaram-se para você.

— Ataque de abraços! — Gritando em uníssono, Natasha e Wanda saltaram em sua direção, agarrando você em um abraço triplo. Gargalhando alto, você foi atacada por uma série de beijos em todas as regiões de seu rosto. Não tendo como escapar, você apenas aceitou aquilo, enterrando-se no carinho despistado pelas duas Vingadoras. Você sabia que algumas feridas em seu peito demorariam até desaparecerem completamente, no entanto, enquanto Natasha e Wanda estivessem ao seu lado, garantindo que tudo ficaria bem, você não tinha o porquê temer.

[...]

𝑃𝑜𝑖𝑛𝑡 𝑂𝑓 𝑉𝑖𝑒𝑤 - 𝐍𝐀𝐓𝐀𝐒𝐇𝐀 𝐑𝐎𝐌𝐀𝐍𝐎𝐅𝐅

A noite não demorou a chegar. E, como imaginado por Natasha, Nova York estava chuvosa naquela madrugada. O dia tinha sido meramente corrido, principalmente para a líder do time. Ela precisou resolver as questões das prisões de inúmeros agentes da Hydra, que não morreram em batalha, especialmente os sobreviventes da Elite daquela organização (com exceção de Morgana Le Fay).

Felizmente, Natasha teve a ajuda de Maria Hill. E, em algumas horas, a Balsa (a prisão de segurança máxima para seres super-poderosos construída especialmente pela S.H.I.E.L.D com o auxílio dos Estados Unidos) ganhou a presença de inúmeros presos de guerra.

Às 3:56 da manhã, Natasha despertou com um pesadelo.

Respirando fundo, a dona dos cabelos ruivos massageou as têmporas, tentando lutar contra as memórias daquelas lembranças. Na imensa cama, a ex-espiã avistou você e Wanda Maximoff. Com os braços rodeados em sua cintura, Wanda tinha você contra ela, os cabelos castanhos e o cheiro do Gucci Guilty Intense da Maximoff te confortando intensamente.

Natasha sorriu fracamente. Ela realmente amava vocês com todo o coração.

No entanto, a ex-espiã precisava de ar. E, mesmo chovendo, a Viúva Negra deixou o quarto, não sem antes se vestir completamente. A chuva era intensa naquela grande cidade dos Estados Unidos e Natasha caminhou até a área externa do Complexo no térreo, ignorando a tempestade torrencial. Sentada em um dos bancos, ela permitiu que a água molhasse os cabelos avermelhados e as próprias vestimentas. E, sabendo que ninguém seria capaz de ver as lágrimas da Romanoff na chuva, Natasha chorou.

Nenhum som foi emitido, apenas um pranto quase seco, juntando-se com as gotículas da tempestade. A Viúva Negra estremeceu, abraçando-se, e abaixou a cabeça, esperando que a chuva pudesse limpar o próprio corpo, o próprio coração, a própria alma da ex-espiã.

Foram longos minutos silenciosos, Natasha agradeceu por cada um deles. Entretanto, sempre haveria alguém para quebrar aquela calmaria. Alguém que a conhecia tão bem, melhor até do que você e Wanda: Yelena Belova.

— Você não deveria estar na chuva. — Numa parte coberta, a Viúva Negra repreendeu a mais velha. Natasha revirou os olhos.

— E você não deveria estar fora da cama, criança. — A ruiva rebateu, franzindo a própria testa no processo.

— Eu sou apenas 4 anos mais nova, suchka. — A loira mais baixa fez um biquinho manhoso.

— Ainda assim, é uma criança. — Piscou a ex-espiã russa. Yelena ignorou a chuva e caminhou até a irmã, tornando-se rapidamente uma figura encharcada. Sentando-se ao lado de Natasha, Yelena fitou a mais velha com atenção. — Por que está acordada? — Natasha interpelou. — Koshmar? — "Pesadelo?" era o significado da palavra em russo.

— Não. — Pela primeira vez, ela teve o verdadeiro prazer em dizer que não tinha sido acordada no meio da noite por culpa de um pesadelo. — Na realidade, faz um bom tempo que eu não sonho com o den' bor'by na nozhakh... — "Dia da luta de facas", o dia em que, na Sala Vermelha, Yelena e Natasha Romanoff travaram uma batalha até a morte, uma ordem direta de Dreykov, desejando que restasse somente a melhor Viúva Negra. Yelena a feriu gravemente no ombro, mas Natasha tinha a vantagem. E ela quase matou a pequena irmã. — Temos sorte dele ter nos salvado, huh? — Clint Barton acabou com a batalha antes que o pior acontecesse. Ordenado para matar Yelena e Natasha, ele queria fazer aquilo com as próprias mãos, mas algo o impediu. O instinto do velho Gavião Arqueiro o fez hesitar. — É difícil assistir um antigo amigo perder a direção. Escolher aquela organização? A Hydra? Isso é imperdoável.

— Sim. — Natasha colocou os pés nos bancos, sentando-se em posição fetal.

— Acredito que isso te manteve acordada, certo? — Natasha não precisou responder, Yelena a conhecia perfeitamente. — Você tem um coração imenso, Sestra... — Yelena a empurrou com o ombro, tentando arrancar um sorriso fraco da Romanoff. — Soft...

— Eu não sou fofa, Yelena. — Natasha resmungou. A mais baixa manteve-se sorridente, irritando falsamente a dona dos cabelos avermelhados.

— O que fizer você dormir a noite, mana. — A Belova não hesitou em provocar a Viúva Negra. Tomando impulso, a loira ficou de pé, estendendo a mão para a Romanoff. Natasha a encarou ansiosamente. — Vamos, saia dessa chuva e pare de ser tão dramática... Você deveria ir descansar com as suas namoradas. — Natasha raciocinou por alguns segundos, rindo antes que pudesse aceitar o contato. — Vou te levar até o seu quarto, Sestra. — No fundo, a Romanoff agradeceu pelo auxílio. Ela não dividira muito do próprio tempo com Yelena nos últimos dias e lamentava por aquilo, mas a Belova não parecia chateada.

Abraçada com Yelena Belova, Natasha lamentou por molhar todo o caminho entre a área externa do térreo e o quarto compartilhado com Wanda e, atualmente, contigo, mas ignorou após alguns segundos. Despedindo-se de Yelena ao colocar-se na porta do quarto, a loira colocou-se na ponta dos pés para beijar a testa da irmã mais velha, afastando-se.

Natasha trocou as roupas molhadas por um conjunto moletom de Wanda, arrastando-se para deitar no espaço vazio do colchão. Rapidamente, ela sentiu dois pares de braços circundarem si mesma. Você e Wanda perceberam que a ruiva tinha regressado.

— Você está gelada. — Wanda bufou.

— Sinto muito, Milaya. — Natasha desculpou-se.

— Está tudo bem, Natty? — Você indagou, sonolenta e cansada, porém sempre preocupada com a líder das Vingadoras.

— Não se preocupem... Eu estou bem. — Garantiu a Romanoff com convicção, tranquilizando você e Wanda. — Agora que eu estou com vocês duas, eu não poderia estar melhor, garotas... 

Bem, e agora faltam 4 caps (duas semanas)

Vejo vcs numa próxima, pessoal <3 beijos, abraços e se cuidem--

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Com ela eu caso, construo família, dispenso todas e morro casadão.