Finta Wronsk

Galing kay lizasierraa

202 18 10

Para ajudar Harry e a Ron, Hermione concorda em espionar a equipe de quadribol da Slytherin. Higit pa

Único

202 18 10
Galing kay lizasierraa






Ó meu Merlin! Alguem me diz o que eu estava pensando ao aceitar fazer parte desse plano estúpido de Harry e Rony?

Sim, eu sou a parte mais lógica do trio, mas provavelmente meu raciocínio lógico me abandonou e eu fui completamente seduzida pela edição comentada e autografada de Hogwarts: uma história que custa literalmente dezenas de galeões.

Ok, devo explicar melhor essa balbúrdia na qual me encontro. Amanhã é dia de quadribol contra a Slytherin e o Harry jurou ter ouvido Adrian Pucey se gabar que Draco Malfoy estava treinando uma manobra nova que ele precisava - desesperadamente - descobrir qual é e que precisava de mim para uma missão totalmente idiota.

Bom, eu argumentei que Pucey não é de se gabar e que Draco é um péssimo apanhador, ainda que eu saiba que ele definitivamente não é, foi aí que aquele salafrariozinho resolveu usar todos aqueles galeões para me oferecer a obra prima de Batilda Bagshot e eu fui levemente influenciada e conduzida a essa situação vexatória.

Agora me encontro exprimida no vão entre a parede e o último boxe do vestiário masculino. Meu rosto está colado na superfície irregular e gradativamente minha respiração está acelerando porque é a merda de um vestiário e os caras estão tirando a roupa! Com toda certeza Harry e Rony não pensaram nisso ao elaborar esse plano medíocre.

Respira um,dois,respira. Pensando em Hogwarts: uma história. De costas para mim Draco Malfoy acaba de tirar a roupa, com certeza todas aquelas marcas nada tem a ver com Quadribol.

Coloco as mãos nos lábios porque se eu respirar um tantinho sequer mais alto tenho certeza que eles vão me ouvir, mesmo no meio das conversas altas, minha respiração parece ecoar entre as paredes. Meu rosto fica quente e eu fecho os olhos e tento me concentrar em cachorrinhos (que não tenham três cabeças e nem se chamem fofo) fofinhos correndo pela praia. Porra, do lugar que eu estou não da para de fato ver os garotos pelados, graças a Merlin pela privacidade, mas eu deveria ter pensado nisso, como eu não pensei nisso?

Tenho impressão de que se passaram uns bons vinte minutos e eu continuei ali escutando aquele falatório, eles debateram sobre quem jogaria e alguns truques e coisas que eu definitivamente não entendia. Veja bem, não entendo de forma tática como eles esperam e alguns termos eu apenas havia lido em Quadribol através dos séculos que eu ganhei de presente de Harry e ele pegou emprestado e nunca mais me devolveu. Tentei apenas gravar em minha mente para repetir tudo o que eu estava escutando.

As conversas foram diminuindo até que o vestiário ficou silencioso depois que os garotos despediram-se. Contei alguns minutos e respirei mais aliviada. Claramente algo daria errado nesse plano nefasto, e o momento chegou quando eu usei toda a minha coragem e ousei sair do Box.Eu já disse que foi outra péssima idéia? Pois foi.

Encostado do lado oposto de onde eu me encontrava, estava Blaise Zabini com um sorriso divertido no rosto, braço cruzado na altura do peitoral musculoso. Zabini parecia sempre exibir aquele sorriso preguiçoso, e totalmente atraente, tenho a obrigação de ressaltar.

O calor voltou a atingir minhas bochechas e eu abri a boca como um idiota.

– A quem devo agradecer essa surpresinha especial, Granger? – Senti um puxão na parte inferior ao escutar meu nome saindo da boca dele, Zabini estava sempre fazendo piadas e rindo alto, mas ele nunca tinha se dirigido especialmente a mim, não que eu me lembro, mas meu sobrenome pareceu ser feito para estar nos lábios dele.

Ele não parava de sorrir e isso me fez ao menos parar de tremer igual uma idiota. Ele se aproximou de mim, bastante só para constar, daquele jeito que parece que todo garoto Slytherin anda, como um maldito membro da realeza esperando que seus súditos beijem seus pés.

–Devo acreditar que está me espionando...? — Ele mordeu levemente o lábio inferior, eu era uma presa e ele o predador analisando sua próxima refeição. Aquele movimento para mim, automaticamente fez o ar ficar mais abafado. Ele estava bem mais perto do que o devido e eu pateticamente segurei fôlego e ele pareceu notar pois seu sorriso escancarou, o suficiente para eu fechar a cara e o empurrar. Eu precisava respirar.

– Não estou espionando coisa nenhuma!— Exclamei. Minha voz soando mais aguda que o normal,eu sai de perto dele. Por que meus olhos me traem e odiosamente corriam pelos braços fortes do batedor?

Devo reiterar que costumo sim ser a parte racional do trio, mas de forma patética e humilhante eu escorreguei na poça de água que se formou na beirada de uns dos chuveiros. Tentando parecer menos ridicularizada, eu juntei toda a minha vergonha e tentei levantar, a lateral do corpo com uma dorzinha irritante.

Blaise Zabini parecia alguém muito de bem com a vida, pois o sorriso continuava a enfeitar seu rosto bonito.

–Mulheres são malucas – Ele revirou os olhos e sem nenhum esforço enrolou os dedos longos no meu pulso e ergueu-me do chão sem nenhum esforço, como ele não me soltou, meu corpo foi de encontro ao dele, batendo em um abdômen duro. Eu engoli a seco com a constatação de que eu também queria colocar a mão nele, ele tinha a pele quente o suficiente para esquentar todo o meu corpo.

–Com toda certeza você está mais para surpresinha especial, Granger!

Eu identifiquei o sorriso dessa vez. Era um sorriso sacana, seus olhos estavam direcionados para o meu tronco, acompanhei o seu olhar e corei novamente.

A camisa branca do uniforme estava parcialmente molhada e agora transparente, meu sutiã verde totalmente aparente cobrindo as curvas dos meus seios.

Procurei desesperadamente o cós da saia a procura da varinha para secar minha blusa.

– Está procurando isso ?- Dessa vez gargalhou balançando entre os dedos minha linda varinha.

– Devolve Zabini! — Vociferei exasperada, já tentando avançar no garoto, foda-se, já havia atingindo os limites da humilhação.

–Ts, Ts— Ele estalou a língua no céu da boca e eu acompanhei o movimento. O valor do meu rosto se espalhou pelo meu corpo todo. — Se você quer uma coisa, você tem que vir atrás.

Que merda de pensamento Slytherin era essa.
Ele se afastou alguns passos e eu acompanhei voltando a me aproximar dele que ergueu o braço que segurava minha varinha. Ele era alto, sim, alto, forte e terrivelmente lindo.

— Francamente Zabini! — Devolva meu autocontrole, porra.

Estreitei os olhos e pela centésima vez naquela tarde escancarei os lábios. Ele apenas sorria com as minhas reações. Senti a raiva estalar dentro de mim, junto com toda aquela porcaria de reação que meu corpo estava tendo, tomei impulso e sem pensar me me lancei sobre ele que não estava preparado e tropeçou com a surpresa.

Como uma cobra que era, o maldito sorrateiro ainda teve tempo de me enlaçar pela cintura antes de cair do chão molhado me levando a tiracolo .Quando olhei para seu rosto, tão de perto, fodidamente másculo, me olhando com aquelas orbes negras como carvão, e estupidamente não pude evitar um suspiro. Claro que eu tinha consciência da sua beleza, sou uma garota e esse é o assunto preferido nos dormitórios femininos. Porém, olhar para ele assim tão de perto, com sua respiração batendo no meu rosto, foi como voltar a respirar depois de um afogamento, absurdamente prazeroso e necessário.

Involuntariamente eu sorri e bobamente coloquei uma mecha de cabelo atrás da orelha, seu rosto era tão convidativo...Ele voltou a sorrir.

–Você é completamente louca — Ele sussurrou, sua voz era grossa e rouca contra o meu rosto, e no meu íntimo eu desejei que ele me dissesse obscenidades.

Como se fosse um velho hábito, ele encostou seus lábios nos meus, um selinho casto que evoluiu para uma mordida no meu lábio inferior. Lábios grossos e macios tomaram os meus num beijo lento e sensual.

Naquele segundo eu estava, de forma terrível, totalmente excitada. Tanto quanto era possível, ele enlaçou a minha cintura e me apertou sobre ele e eu senti meu pau confortavelmente apoiado no vão entre as minhas pernas. Eu sufoquei um gemido e desejei intimamente que não existisse nenhuma peça de roupa entre a gente. Parecia tão grande e quente quando quando sutilmente criava atrito na região da minha boceta.

Ele pareceu gostar pois aprofundou melhor o beijo. Eu agarrei seus ombros, eram tão largos! Ele era um cara alto, um metro e noventa talvez, mas naquela posição, suas coxas estavam quase na mesma e eu sem pensar muito abri mais as pernas quase dobrando o contato, ele respondeu apertando minha cintura com força e minha peque queimou, Zabini soltou um gemido grave que me envolveu numa bolha eróticas

Num ato de coragem eu enfiei a mão por baixo da sua camiseta e passei a mão naquele abdômen que me roubou o juízo, era forte como eu imaginei.

Zabini foi incisivo quando abriu os botões da minha camiseta as mãos cobriram os meus seios e eles estavam duros sob seu toque.

—Verde? — ele umideceu os lábios.

Eu não consegui pensar em uma resposta coerente antes de escutar meu nome ser gritado de longe. Atrapalhada, com a camisa parcialmente aberta e provavelmente descabelada e vermelha, eu levantei aos tropeços.

— Parece que sua guarda chegou. — Zabini era sempre tão despreocupado assim?

Eu acenti enquanto abotoava a camisa. Subitamente me dei conta da situação e fiquei envergonhada.

Ele pareceu perceber e calmamente estendeu a varinha para mim. Como eu poderia me lembrar dela?

A peguei e voltei a encara-lo. Ele também se levantou, encostou na parede e colocou as mãos atrás do pescoço, aparentemente relaxado, como se nada tivesse acontecido. Eu sorri com a cena e fiz a única coisa que consegui naquele momento: virei afim de ir antes que os garotos entrassem.

–Hey Granger — ele me chamou e eu me voltei a ele, com expectativa. Nem eu tinha ideia do que estava esperando.

— Finta de Wronsk — Foi o que ele disse.

Eu sabia o que aquilo significava, era uma manobra do apanhador. Cheio de surpresas, ele me contou a manobra secreta do Malfoy.

Ele piscou para mim, e eu o admirei por alguns segundos, como um belo monumento, despreocupado, bonito e sensual.

— Obrigada Zabini.

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