𝑶 𝑴𝑬𝑼 𝑮𝑼𝑨𝑹𝑫𝑨-𝑪𝑶�...

By helparmy

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Em pleno século vinte e um, e meu pai ainda insiste no guarda-costas, isso é tão cafona, diz ele que por ser... More

♧︎︎︎ ᑕᗩᑭITᑌᒪO 1♧︎︎︎
♧︎︎︎ ᑕᗩᑭITᑌᒪO 2 ♧︎︎︎
♧︎︎︎ ᑕᗩᑭITᑌᒪO 3 ♧︎︎︎
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♧︎︎︎ ᑕᗩᑭITᑌᒪO 5 - O ᖴIᑎᗩᒪ ♧︎︎︎

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By helparmy

𝙳𝚊𝚒𝚊𝚗𝚎 𝙵𝚘𝚛𝚋𝚎𝚜

𝙽𝚘 𝚌𝚊𝚝𝚒𝚟𝚎𝚒𝚛𝚘.

Está tudo muito escuro, desda hora que fui jogada nesse lugar fedorento estou amarrada e com um pano em meus olhos. O cheiro está tão insuportável que não consigo pensar em mais nada para sairmos daqui, se pelo menos Jimin soubesse que me sequestraram, talvez ele tentaria me salvar, mas será em vão, meu pai nunca irá o procurar. Estava tão desesperada que qualquer barulho já me assustava.

— Quem está aí? — Perguntei aflita.

— me soltem, por favor. — Supliquei.

— Cala boca garota. — O cara diz bravo.

— Porque está me mantendo aqui? Não tenho nada haver com as coisas que meu pai faz. — Comecei a chorar de desespero.

— Sabemos que teu pai tem muita grana linda, e queremos dinheiro em troca da preciosidade dele. Se é que ele se importa né. — Falou com deboche.

— Vocês são uns covardes. ME SOLTEEEM. — Gritei a última parte e acabei levando um tapa na cara.

— Já mandei você calar a boca garota idiota. — Pegou no meu pescoço e apertou. Comecei a me debater até ouvir uma voz atrás da gente.

— Solta ela, Kai. — Essa voz não me é estranha. O cara então soltou meu pescoço e pude respirar novamente.
— Nao podemos machucar ela por enquanto. — Senti a presença do cara atrás de mim.
— Se o pai dela não fazer o que falamos no telefone, ai sim vamos poder fazer o que queremos. — Passou a mão no meu cabelo e acredito que saiu de perto de mim, até porque não senti sua presença mais.

— Nós vemos daqui a pouco bebê. — Beijou minha bochecha e saiu logo atrás do outro.

— Quero sair daqui. — Me sentei no chão novamente.

(.....)

Não sei quantas horas estou aqui, entretanto acredito que seja muitas, porque acabei pegando no sono. Estava deitada no chão depois de ter acordado, ainda com a venda em meus rosto, quando fui me levantar a porta se abre novamente.

— Trouxe sua comida. — Era uma voz diferente agora, de uma mulher.
— Eles permitiram tirar a sua venda, e desamarrar suas mãos, mas fique sabendo que se fazer gracinha leva bala. — Veio até mim e tirou a venda, desamarrando a corda logo em seguida.

— Quem é você? — Perguntei tentando enxergar melhor por conta da claridade, caramba quanto tempo fiquei assim.

— Não interessa, come logo. — Se levantou pegando a arma em sua cintura.

— Você é tão jovem! — Falei ao ver melhor seu rosto.
— Porque está metida com isso? Por favor, me solta. — Coloquei as duas mãos juntas e me ajoelhei, mas ela riu.

— Você acha que faço isso porque sou obrigada? Não minha linda, faço porque amo minha família. — Foi até a porta e riu debochadamente.
— Logo você vai conhecer meu irmão, ou melhor você já conhece. — E saiu me deixando parada como um zumbi.

— Preciso sair daqui. — Olhei em volta e não vi saída alguma, apenas uma janela.
— Alto demais. — Bufei ao tentar subir em uma caixa, entretanto ainda estava alto pra mim.

— O que pensa que está fazendo? — Com o susto acabei caindo com a bunda no chão.

— Droga! — Me levantei com dificuldade, quando olhei pra frente tive a visão dele.
— Scott! — Arregalei os olhos e ele veio como uma fera pra cima de mim.

— Minha irmã não passou o recado não. — Me pegou pelos braços e começou amarrar minhas mãos novamente.
— Vai ficar sem comer só pra aprender. — E apertou as amarras.

— Porque está fazendo isso, Scott? — Perguntei começando a chorar.

— Falei que vocês ia pagar, e por incrível que pareça, meu pai já estava planejando isso a meses. — Me jogou na cama que havia ali.
—Dayane, você não sabe o que eu quero fazer com você agora. — Começou a passar a mão em minhas pernas, seguindo para coxas me deixando nervosa.

— NÃO ME TOQUE! — Gritei nervosa.

— Não amor, só quero me vingar um pouco de você, por me fazer perder a garota que eu gosto. — Beijou minhas pernas e sorriu com malícia.

— Ela não te amava. — Debochei.
— Ela gosta do Jungkook, a essas horas eles estão juntinhos na casa dela. — Provoquei.

— Ela vai ser minha, nem que eu tenha que matar ele. — Falou enfiando a mão nas minhas partes íntimas.

— Nãooo! — Me debati.

— Fique longe da garota, meu filho. — Olhei rapidamente na direção daquela voz grossa.

— Estava querendo me divertir pai. — Tirou a mão de mim e se levantou.

— Vim avisar que ele já está vindo. — O mais velho diz.
— Se prepara, qualquer erro, pode matar. — Se eu já estava nervosa antes, imagine agora.

— Não machuque meu pai. — Pedi desesperada.

— Só se ele colaborar lindinha! — Destravou a arma e saiu com Scott atrás de si.

— MERDAAAAA! — Gritei.

(.....)

Quando estava quase escurecendo novamente, escutei barulho de um carro parando, e em seguida uma buzina.

— Papai! — Me levantei rapidamente. O silêncio depois disso reinou, uns minutos depois a porta se abriu.

— Vem comigo! — Era aquela garota.

— Pra onde? — Tentei de esquivar dela, foi em vão.

— Não interessa, acho melhor você ficar quietinha. — Me pegou pelo braço e saiu me puxando pela casa. Aquele lugar era tão estranho, todos os móveis antigos e cheios de poeiras.
— Aqui está ela papai! — Me empurrou para seu pai. Olhei para o lado e vi meu progenitor aparentemente preocupado.

— Já entreguei o que vocês queria, agora me dá minha filha. — Pediu tentando vir até mim, porém aquele idiota do Scott apontou a arma na direção do meu pai.

— Acha que vai ser fácil assim? — O chefe daquele lugar diz rindo.
— Você nos tirou muito mais Presidente. — Apontou a arma em minha cabeça.

— Não faça isso, ela não tem culpa de nada. Eu também não tenho culpa. — Meu pai começou a chorar.
— Éramos amigos Lee, o que meu pai fez com a sua família não foi culpa minha e muitos menos da minha filha. — Do que ele está falando.

— Seu pai tirou tudo da nossa família, Marco. —  Rosnou empurrando a arma mais forte em minha cabeça.
— Agora vou tirar tudo da sua família, mas primeiro acho que vou deixar meu filho brincar um pouco com a sua filha. — Eles riram.

— NÃO TOQUEM NELA! — Meu pai gritou.

— Não adianta gritar! Leva ela Scott, faça bom uso. — Olhei desesperada para Scott e ele estava lambendo os lábios vindo até mim. Quando fui gritar escutei tiros.

— Você trouxe a policial. — Lee então apontou a arma para meu pai e quando ele foi atirar seu peito acaba sendo atingido. Tudo foi uma correria, me abaixei com rapidez, quando olhei para porta, Jimin estava com duas armas na mão e fardado com coletes a prova de balada. Ele veio me salvar.

— Papai! — Aquela jovem jogou sua arma no chão e correu até seu pai.

— Mate eles, Scott. — Foi a última coisa que ele disse antes de morrer.

— Achou mesmo que você ia sair viva daqui. — Olhei na direção da voz e o própria estava atrás de mim sorrindo diabólicamente.
— Vem aqui vadia. — Me pegou pelo braço e começou a me fazer de refém.

— Solta ela! — Jimin pediu com calma.
— Será melhor assim, Scott. — Falou e o mesmo riu.

— Você matou meu pai, nada mais justo se eu enfiar uma bala na cabeça dela. — Assoprou minha orelha.
— Vou preso mesmo. — Apertou minha cintura com muita força.

— Deixa minha filha em paz, me mata, se mais alguém vai morrer, pode ser a mim. — Foi tão rápido, quando percebi estava no chão novamente e o barulho de balas foi inevitável. Olhei para frente e meu pai estava caído no chão com a mão no ombro, e Scott estava morto.

— Jin, tire essa garota daqui. — Apontou para jovem chorando pela morte do pai e do irmão.
— Ela vai chorar por muito tempo, só que na cadeia. — Falou por fim vindo até mim.

— Jimin, salva meu pai. — Corri ate o mais velho e deitei a cabeça em sua barriga.
— Papai não morre. — Implorei.

— Foi...foi um tiro no ombro filha, não vou morrer. — Levantei minha cabeça e ele estava sorrindo tentando estancar o sangue.

— Senhor Presidente, vou te ajudar se locomover até meu carro. — Sem esperar a resposta do meu pai, Jimin o ajudou.

— Obrigado, Sr.Park. — Meu pai se levantou com cuidado e agarrou no ombro do mais novo. Começamos a sair para fora, e ao sair finalmente vi muitas polícias.

— Estava tão nervosa que nem escutei eles chegar. — Suspirei.

— Eles não ligaram sirenes princesa, talvez teria sido pior. — Colocou meu pai em seu carro e me olhou.
— Conversamos depois. — Me abraçou. Que falta eu senti desse abraço.

— Quero ir com vocês, não vou deixar meu pai sozinho. — Ele concordou e fomos para o hospital.

(.....)

A pequena cirurgia do meu pai, foi um sucesso, como a bala foi no ombro não pegou nem uma veia importante. Depois de meia hora liberaram para entrar em seu quarto, e claro não perdi tempo, corri até ele.

— Papai! — Comecei a chorar indo até ele.
— Que susto que eu tomei, achei que nunca mais ia ver você e a mamãe. — O abracei com cuidado.

— Eu jamais ia te deixar minha menina. — Passou a mão no meu cabelo. Estávamos sozinhos no quarto, até mamãe aparecer chorando.

— Marco! — Ela abraçou ele.
— Nunca mais faça isso, o que seria de mim se você morresse. — Ela estava tão nervosa.
— E você meu bebê, tive medo de perder você minha filha. — Dei a volta na cama e abracei ela.

— Jamais! Eu amo vocês. — Peguei na mão do papai e continuei abraçada com a mamãe.

— Posso entrar? — Olhamos para porta e era o Jimin, rapidamente olhei para o mais velho e com um aceno de cabeça ele permitiu.
— Como o senhor está? — Perguntou tentando não me olhar.

— Dói um pouco, entretanto bem, graças a você. — Papai falou.

— Fiz meu trabalho senhor. — Fez reverência.
— Já que o senhor está melhor, vou me retirar. — Ele se virou para sair.

— Park! — Papai chamou e ele se virou para olhar.
— Você arriscou sua vida para salvar a minha menina sem eu pedir. — Ele sorriu.

— Faria tudo pela sua filha, me arriscaria de novo e de novo para manter ela a salva. — Me olhou.
— Nada vale mais do que ver ela feliz e a salva, eu me apaixonei por ela no primeiro dia que a vi, pode parecer estranho, mas foi inevitável. — Sorriu.

— Você a ama? — Perguntou.

— Mais do que a minha própria vida, muito mais. — Confirmou colocando a mão no peito.

— Então você tem minha permissão para ficar com ela. — Olhei para meu pai com os olhos arregalados.
— O que você fez hoje meu rapaz, foi maravilhoso, você é digno dela, se arriscou para salvar minha princesa. Se você fez isso sem estar namorando com ela, imagina quando ela finalmente for sua namorada. — Mamãe me abraçou animada.
— Cuida dela! Se você a magoar, você já sabe. — Jimin ficou tão animada que me puxou pelo braço me abraçando forte.

— Jamais irei magoar ela. Eu te amo amor. — Deixou um breve selinho em meus lábios.

— Eu te amo Jimin! — E nós abraçamos novamente.

(.......)

𝚃𝚛𝚎̂𝚜 𝚖𝚎𝚜𝚎𝚜 𝚍𝚎𝚙𝚘𝚒𝚜.

Três meses havia se passado, confesso que no começo foi bem difícil esquecer tudo, entretanto ao longo dos dias tudo foi se normalizando. Jimin e eu estamos namorando firme, papai realmente liberou nosso namoro, claro que com algumas regras.

A garota que estava na cena de todo o sequestro acabou confessando algumas coisas, e os capangas fugiram. Dias depois descobri que o nome da garota era Manuella, ela ficou sobre julgamento, espero que ela pague por tudo que fez, não somente comigo, mas também com todos que sua família feriu.

— O que tanto pensa, meu amor? — Jimin me abraçou por trás.

— Nas coisas que nos aconteceu. — Virei para frente para o abraçar melhor.

— Foi tantas coisas. — Falou me apertando forte.
— Mas o que importa agora é que estamos juntos. — Me beijou.

Ficamos algumas minutos aproveitando um ao outro até escutarmos um psiu.

— O casal pode dar atenção aos amigos. — Hoseok chegou animado.

— Como você é dramático cara. — Jeon bateu na cabeça do nosso amigo cabeção.

— Quer morrer! — Eles começaram a fingir que ia lutar tirando risadas da gente.

— Vocês dois não tem jeito. — Lari por sua vez diz.
— E aí vamos ou não pular nessa piscina deliciosa? — Perguntou ela tirando a roupa de cima do biquíni.

— Você ainda pergunta. — Karoll falou rindo. Tirou a roupa de cima também e pulou na piscina levando Hoseok junto.

— Eita que isso tá demais. — Jeon pegou Larissa no colo e pulou com ela.

— Nem pensar. — Falei ao perceber o que meu lindo namorado ia fazer.
— Se você fazer isso eu te mato. — Ele riu e mesmo assim não ligou, me pegou no colo e pulou comigo na piscina.
— Idiota! — Falei ao voltar para superfície.

— Idiota que você ama! — Me agarrou pela cintura rindo e me beijou.
— Eu te amo minha princesa. — Mordeu meu lábio inferior e sorriu.

— Quem diria que íamos estar aqui, com os nossos amigos e rindo como se nada daquilo tivesse acontecido. Vocês são tão importantes pra mim. — Olhei pra eles e os mesmos estavam brincando na piscina que nem perceberam que eu estava falando deles.

— Pode ter certeza que você é importante para todos, amor. — Beijou meu pescoço.

— Eu amo saber que estamos juntos, que se não fosse por causa desse emprego idiota, a gente não teria se conhecido. Eu te amo meu eterno guarda-costas. — Ele sorriu e nós beijamos.

Fim! ❤️
_______________________________________

Gente como eu havia falado, essa história séria bem curtinha, confesso que ainda estou em dúvida se ficou do jeito que imaginei, mas o que importa é vocês gostarem! Aliás gostaram? 😏😂

Amiga Daya_mochii eu espero que você tenha gostado, essa história foi feita de coração mesmo! ❤️

Não esqueça do voto e do comentário!

Vou revisar ela logo logo! Beijão gente e até a próxima.

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