Washington DC: 19:40 pm 11°f ( Jade pov ) Obs: atenção na foto de capa.
...
( Por favor, ponham a música para uma melhor experiência; '' Like That '' de Bea Miller. )
– não me provoca assim. — respondo com a respiração pesada, enquanto ele ainda encara meus olhos.
– provocar? — ele toca meu rosto, e fecho os olhos em resposta ao frio que o contato de seus anéis causam em minha pele. – gatinha... — ele passa o polegar sobre meu lábio inferior. – só perguntei se quer brincar.
– e se eu não quiser? — mordo o lábio em provocação.
– posso fazer você mudar de opinião. — ele sorri de canto, maldito costume dos Millers.
– vamos nos atrasar para o jantar. — afirmo.
– eu estou pouco me fodendo pro jantar. — ele envolve seus lábios nos meus, em um beijo lento e intenso, o beijo dele... a quanto tempo eu não o sentia? ele pede passagem com a língua e eu cedo; dando intensidade ao ato, ele prende seus dedos em meu cabelo, e puxa o mesmo de leve. – que saudade da minha garota. — ele diz entre o beijo.
– Will... — digo em arfares.
– shii... — ele encara meus olhos. – minha vez de agir agora, e a sua de ficar quietinha, entendeu? — ele me puxa novamente para um beijo, dessa vez não tão calmo, Will põe a mão por baixo de minha coxa, e me puxa para seu colo, onde sento com uma perna de cada lado do seu quadril. – levanta os braços, me deixa te despir. — faço o que ele me pede, então o mesmo retira meu vestido, me deixando apenas com minhas peças intimas.
– isso tudo é saudade? — sorrio cínica.
– é sim... — ele beija meu pescoço, distribuindo leves mordidas no mesmo. – costumo sentir falta do que é meu.
– ah é? — rebolo em seu colo. – espero que aproveite o momento. — mordo seu lábio. – porque eu não sou de ninguém. — sussurro em seu ouvido.
– mesmo? — ele dá um forte tapa em minha bunda. – não se preocupe. — ele abre meu sutiã, mas ainda não retira a peça. – eu te consigo de volta. — ele aperta minha cintura com suas mãos firmes, e solto um leve gemido em resposta. – gosta disso? — ele movimenta meu quadril. – safada... minha gatinha é uma safada. — ele volta a beijar meu pescoço, enquanto rebolo em seu colo, sentindo sua ereção já evidente.
– sua não. — sussurro o encarando. – tem que fazer por merecer. — provoco. – uma pena, não é? — beijo seu pescoço e sinto sua respiração pesar. – uma pena que seus bilhões não comprem tudo o que você quer, senhor William. — puxo seu cabelo, e beijo sua boca em provocação. – e o que você mais quer sou eu. — sorrio mordendo o lábio, e vejo seus olhos acinzentados me devorando. – mas não estou a venda. — sussurro em seu ouvido.
– ah não? — ele volta a apertar minha cintura.
– hmm, acho que não. — rebolo com mais intensidade sobre seu colo.
– porra... — ele arfa.
– podemos negociar... — brinco. – me dê sua maior riqueza. – o encaro.
– não posso. — ele diz baixo.
– e por que não? — mordo o lóbulo de sua orelha.
– porque minha maior riqueza é você, e a minha garota que diz não ser mais minha, é teimosa pra caralho. — ele dá um tapa em minha coxa. – mas posso fazer por onde ter você de novo.
– boa sorte. — sussurro próximo aos seus lábios. – espero que aguente a caminhada. — ameaço sair de cima do mesmo, mas sou impedida.
– não. — ele puxa minha cintura. – espero que você aguente. — em um movimento rápido ele me deita na cama, colocando meus braços em cima de minha cabeça, e me olhando fixamente. – boa sorte. — ele desce beijos pela minha barriga, me fazendo arfar em resposta, Will segura minhas coxas cobertas pela metade por minha meia preta, abrindo minhas pernas e se posicionando entre elas. – me pede pra te chupar. — ele beija o interior de minhas coxas, e me contorço em prazer pelo ato. – me pede. — gargalho fraco em resposta.
– me faça querer implorar. — ele solta um riso nasal. – que foi? — seguro seu rosto, fazendo o mesmo me encarar. – tem que fazer por merecer, gatinho. — como aprendi uma vez... estou apenas pondo em prática.
– não seja por isso. — ele põe as mãos em minha calcinha, ameaçando tirar a peça, mas é impedido quando ouvimos a campainha soar. – merda.
– ups. — acho graça.
– quem porra...
– xiu. — me levanto, vestindo meu vestido e me recompondo.
– você vai... ?
– abrir a porta? sim. — pisco para o mesmo, e sigo até a porta, abrindo a mesma. – Jess? — encaro a loira em minha frente.
– amada? O jantar é na casa do namorado de Carlos, liguei quatro vezes pra você, como não atendeu eu vim te buscar, Finn não vai, disse que tem coisas a resolver, e... Will?
– oi Jess. — ele diz desanimado.
– ele veio me buscar. — digo baixo.
– ah... tá pegando os dois Millers? — ela cochicha para mim.
– que? não... — digo nervosa.
– como diria Carlos... não tem problema né? só sucesso. — ela ri.
– Jess. — repreendo.
– estou errada?
– vamos ou não? — Will passa por nós pela porta.
– vou calçar meu coturno e já desço.
( Noah Pov )
Tomo um leve banho e visto minha calça em alfaiataria preta, com minha camisa de frio preta por dentro da mesma, subo suas mangas deixando algumas tatuagens de meus braços a mostra, e coloco minha corrente prata de sempre, após colocar minha pulseira prata com seu lindo pingente de cobra, calço meu converse plataforma preto; e bagunço meu cabelo molhado em frente ao espelho, após passar meu perfume amadeirado, dou mais uma olhada no endereço que Carlos havia me mandado, e pego as chaves de meu carro, talvez seja uma boa, dá um tempo em tantos problemas e me divertir um pouco.
pego meu carro e sigo para o endereço que me foi passado, uau... uma enorme casa em uma rua distante, casas enormes... grande costume dos Rivera; adentro a mesma e estaciono meu carro, desço do mesmo e toco a campainha a frente.
– você veio. — Carlos me recebe.
– vai ser legal. — sorrio.
– benza deus como é bonito. — ele sorri para mim e eu gargalho.
– amém. — adentro a casa.
– júlio, Noah chegou!! — ele diz animado. — ele deve está na sala dele, vou chamar e já venho. — concordo com a cabeça. – cuidado com serpentes. — ele sorri e sai.
– interessante. — dou uma boa olhada na enorme sala de visita da casa, com sua decoração vazia e solitária, mas ainda sim bem feita, olho e me aproximo da enorme mesa de canto com porta retratos grandes, e me impressiono ao ver uma curiosa foto de um homem com suas costas marcadas, algo brutal mas feito como arte, me aproximo mais da imagem e tento entender a mesma, vendo que a foto em si não me é tão estranha...
– oi. — me viro, vendo Lilly atrás de mim, com seu vestido verde escuro curto, com alças finas; e sua bota de frio nos pés. – olhando as fotos? — ela mexe em seu cabelo ruivo acobreado, e os põe para frente, tentado se arrumar, e continua me encarando com seus olhos verdes.
– carlos me mandou ter cuidado com serpentes, agora sei o por que. — bufo.
– eu moro aqui, minha tia achou melhor.
– ela não te aguentou e te expulsou? — questiono.
– Não, Noah. — ela respira fundo. – e você costumava ser mais gentil.
– pois é... fiquei do mal. — sorrio forçado para a mesma.
– bela roupa. — ela diz sem jeito.
– por que faz isso? — a questiono.
– isso o que?
– fica se humilhando, se disponibilizando ao ridículo, se sabe o seu valor não se humilhe a ninguém.
– achei que achasse que não tenho valor.
– achei que seu valor fosse dado por você, não por opiniões alheias, você não era assim quando eu a conheci. — realmente não era, ela era só uma mentira bonita.
– estou tentando ser uma pessoa melhor, pode colaborar?
– claro, apenas fique distante de mim. — coloco as mãos em meus bolsos e caminho pela sala. – estranho. — miro a salinha aberta ao lado, e vejo uma estante falsa de livros aberta, como uma passagem para outro cômodo.
– o que?
– é uma passagem secreta? — Lilly se aproxima de mim.
– é um quadro realista. — ela fecha a porta. – nunca viu um?
– não Lilly, eu os faço. — encaro a mesma.
– boa noite, perdão a demora. — Júlio desce as escadas com Carlos.
– tudo bem. — digo baixo.
– ah... já viu a serpente. — Carlos resmunga. – vou atender a campainha. — ele segue até a porta, abrindo a mesma, quando vejo Jade, Will e Jess adentrarem a sala.
– era só o que me faltava. — Lilly revira os olhos.
– por que não prova que realmente está tentando ser alguém melhor? — cochicho para a mesma e sigo até os demais. – oi. — abraço Jade, que fica na ponta dos pés e me envolve com seus braços em um abraço gentil.
– olá. — ela responde.
– emburrado? — encaro Will.
– estava jogando, fui interrompido. — ele bufa.
– você não joga. — indago.
– é... mas você joga, e não é interrompido. — ele bate em meu ombro.
– que? — digo sem entender.
– podemos todos ir jantar agora. — Carlos diz empolgado, e seguimos para sala de jantar, onde nos sentamos e nos servimos.
– belo vestido, Jade. — Lilly diz para a mesma.
– obrigada. — Jade responde baixo. – qual a dela? — Jade me pergunta.
– tentando ser uma pessoa melhor. — solto uma risada nasal.
– então... que bom que vieram, animados para festa de Halloween depois de amanhã? será aqui. — Júlio diz animado.
– meio atrasado, mas sim. — responde Jess.
– é só para descontrair. — Carlos responde.
– vou me sentir um adolescente. — tomo um pouco de vinho.
– mas eai, minha tia fez um bom trabalho na sua casa? — Carlos pergunta.
– trabalho? — questiona Will.
– contratei a tia dele para limpar minha cobertura uma vez por semana. — respondo. – e sim, ela faz um bom almoço aliás, faz uma semana que não cozinho.
– a tia dele faz uma feijoada incrível. — Jade diz em um sorriso.
– ela me disse que você tem brinquedos legais em seu quarto. — me engasgo com o vinho, e tusso em resposta.
– disse o que? — me finjo de desentendido.
– ela disse que dá uma trabalheira pra limpar, menino...
– brinca com o que? — Will me olha fazendo careta.
– a pergunta é, com quem. — indaga Jess, e Jade se engasga, tossindo em resposta.
– nossa... todo mundo se engasgando, que coincidência. — resmunga Lilly.
– surpresa que não é com seu veneno? — Will encara a mesma.
– muito. — ela rebate.
– então... — pigarreio. – mudando de assunto, sabem andar de moto? — merda... não sei o que falar.
– eu sei. — Jade responde sem jeito.
– essa aí sabe até cavalgar em cavalo de troia. — vejo o rosto de Jade arder em vergonha, e suas bochechas ficam vermelhas.
– mesmo? — Will encara a mesma.
– mesmo? — pergunto em seguida.
– então... — Júlio corta o clima tenso. – como aprendeu a andar de moto?
– Will. — ela diz baixo. – eu tinha dezessete.
– ela vestia uma linda roupa de couro toda preta, subia na moto e ia parecendo estar em um filme. — Will diz em risos.
– ainda tenho ela. — ela sorri baixo.
( Flashback on: Três anos atrás, '' lembranças de Will. '' )
– vai levar uma queda se não equilibrar.
– poderia ser mais paciente?
– se quebrar minha moto, vai me dar outra. — brinco.
– só se eu vender meu corpo na esquina.
– pode vender pra mim. — digo baixo.
– como é? — ela pergunta irritada.
– nada gatinha, nada. — ligo a moto para ela. – devagar, acelera... e sempre com a mão aqui. — toco a mão dela e firmo no freio. – postura. — seguro sua cintura por cima de sua roupa de couro preta.
– se não me soltar eu não consigo ir. — ela diz sem jeito.
– tudo bem. — tiro as mãos da mesma. – se você se sair bem, vamos a mansão abandonada ler livros. — ela sorri.
– a gigante fora da cidade?
– essa mesma. — sorrio para ela.
– fechado. — ela acelera, seguindo com a moto pela estrada da entrada de minha casa.
( Flashback off. )
( Will Pov )
– era legal. — digo ao lembrar do tempo.
– Lilly também pilotava muito bem. — Júlio comenta.
– aprendeu só? — Jess a pergunta.
– não... Noah me ensinou, namorávamos na época. — ela diz chateada.
– vish... — Jess resmunga com o clima.
– supera more, isso já faz quarenta anos. — brinco olhando para a mesma.
– supere Jade também, já que disputa ela com seu primo. — Lilly rebate.
– triste por que ele também prefere ela? — provoco.
– chega. — Noah interrompe, podemos mudar de assunto?
– o jantar está ótimo. — Jade diz para Júlio.
– obrigada linda, teremos outro daqui há uma semana, por que não vem novamente?
– vou viajar.
– eu também. — completo.
– vou a Los Angeles. — Noah completa.
– os três vão viajar? — Jess questiona.
– trisal tá diferente. — Carlos brinca.
– para com isso, Carlos. — Jade reclama com o mesmo.
– que foi? tem preconceito? — provoco a mesma.
– do que tá falando? — ela me olha desentendida.
– é Jade... algum preconceito? — Noah faz o mesmo, é... acho que sabemos como deixar ela sem jeito.
– não... eu... — ela se atrapalha e rimos.
– podem parar? — Lilly pergunta alto.
– por que você é tão sem noção? — Pergunto.
– porque já namorei o garoto a sua frente, e me sinto desconfortável com a conversa.
– engraçado que não se sente desconfortável em saber que já drogou alguém. — rebato.
– como assim? — pergunta Jess.
– Will perdeu a virgindade comigo e nega que foi porque ele quis. — é realmente uma cachorra.
– eu também teria se fosse o caso, é uma vergonha ter dito que já teve algo com você. — Jade encara a mesma com raiva.
– como é?
– e sobre o Noah, perdoe ele, ele não sabia o que estava fazendo. — tomo um gole de vinho em seguida.
– vocês não se dão bem mesmo, não é? — Júlio comenta sem jeito.
– sua prima fez coisas ruins, e não admite para si mesma. — Noah responde.
– a única coisa pela qual me arrependo é de ter perdido você. — todos olham para Lilly.
– eita boba... — Carlos abre um sorriso.
– você me traiu, me perdeu porque foi uma imbecil infiel, e já havia me perdido a muito tempo, Lillyan, você me tratava como nada.
– a revolta da chibata. — Jess completa.
– eu sinto muito. — Lilly diz baixo.
– porque a gente não vira a página? esquecemos o passado, seguimos em frente, Lilly pelo amor de Deus, supere esse homem. — Júlio pede para a mesma.
– entendo ela, impossível superar esse homem. — Carlos rebate. – não é, Jade?
– é Jade? — encaro a mesma, que se encontra sem jeito.
– foi um belo jantar, mas preciso ir. — Noah se levanta. – alguém quer carona?
– eu aceito. — Jade diz, então a olho.
– vá pela sombra. — a provoco.
– e se perca nela. — Carlos brinca já entendendo a situação.
– belo quadro na sala, Júlio. — Noah diz para o mesmo.
– ah... é... — ele diz sem jeito. – obrigada. — olho para Noah, que me dá um sinal estranho, mas entendo o que significa.
– ah... as coisas da empresa... fiquei de te falar. — me levanto indo até Noah, e o levando comigo até a sala. – que quadro?
– o quinto a direita, olha bem, você lembra... quadros brutais, mas aquilo não é uma pintura, é uma foto.
– o cabelo... parece...
– Tay. — ele completa.
– tudo bem por aqui? — Jade e Jess adentram a sala.
– leva Jade pra casa, vou a mansão. — digo com pressa.
– vou encontrar Finn em um bar, alguém quer ir?
– não... tenho coisas a resolver. — respondo.
– eu...
– Você vem comigo. — Noah cochicha para Jade.
– obrigada por virem, Lilly não quis se despedir... — Júlio diz em tom baixo.
– ela não faz falta. — rebate Carlos.
– vá pela sombra. — me aproximo de Jade.
– não sendo pela sua... — ela provoca.
– vou indo. — tiro as chaves de meu bolso e sigo para meu carro, se aquela foto for mesmo o que estamos pensando, o que ela faz na casa dos Rivera? merda... mais a porra de um problema.
Continua...
hmm... mais a porra de um problema mesmo, e que venham cenas épicas! peguei vocês. >3