Olá moranguinhos! Então, venho postar o penúltimo capítulo de Entre bolos para vocês e depois irei postar o Epílogo, amanhã. Sim, esse é o penúltimo capítulo:((
Infelizmente, entre bolos chega ao seu fim e foi rapidinho, mas eu espero que ela tenha conquistado os corações de vocês um pouco. Irei postar essa fanfic no Spirit também, mas só depois de eu receber a capa.
Então fiquem com o capítulo boiola!!🍓❤️
#morangos_tkk
A capa na cor marrom fez o Kim sorrir um pouco, enquanto seus dedos deslizavam sobre. Era uma mistura de sentimentos, já que as palavras nas folhas amarelas contavam algumas histórias. Infelizmente, o começo de sua vida não foi fácil, ele era diferente das outras crianças, nunca foi igual. O cabelo ruivo e cacheado era uma diferença visível, mas o brilho que a alma de Taehyung carregava era vista de longe, por isso, muitos tentaram o derrubar. O fizeram mal, o tratavam de formas que a pequena criança chegava a chorar nos braços de sua mãe perguntando o motivo daquilo. Só quem viveu com ele sabe o que se passou em sua cabecinha.
Aquele sorriso em seu rosto bonito era de superação, mesmo depois de tantas coisas que tinha sido obrigado a passar, dentro de si ainda existia o ser autêntico e brilhante que era. O mais importante não tinha perdido, sua essência. Respirou fundo, abraçando o diário e saiu de dentro da cafeteria, tinha decidido ir atrás de Jeon. Seu corpo estava nervoso por ter medo dele ter ficado magoado consigo por suas atitudes, sua cabeça gostava de falar coisas que na verdade não era a realidade. Ele queria sim construir uma ótima relação com Jungkook, o amar como ele merecia e naquele momento, andando para a faculdade dele, estava disposto a o abraçar, o beijar e dizer o que não poderia ser escondido.
O sol hoje estava esquentando sua pele, seus cabelos voavam com a brisa que passava e ele estava com o rosto sério. Ao seu redor, as pessoas passavam apressadas para ir às suas casas, enquanto o Kim tentava pegar o caminho contrário. Ele se sentia nos filmes românticos, indo em busca de seu amor e assumindo seus sentimentos a ele. Tinha imaginado quando iria encontrar sua alma gêmea, tinha desenhado, escrito e sonhado com isso. E quando o encontrou, não aconteceu bem o que vinha se preparando, porém, o Kim sabia que nada era como em sua cabeça. Levou o dedo até os cachos, segurando um, tentando fazer ele voltar a forma de antes enrolando no dedo, assim que avistou o carro vermelho de Jungkook estacionado sorriu.
Lembrou de quando Jungkook lhe dava carona, usava os óculos escuros e sorria todo galanteador, enquanto ouvia suas músicas preferidas. Das vezes em que ele viu Jungkook usando seu macacão azul e lavando o carro quando passava em frente a sua casa. As tatuagens por seu braço, o seu estilo que era perfeito para seu corpo e como ficava diferente quando estava vestindo as roupas que ia para a faculdade. Ele gostava dos dois lados de Jeon, o culto e o mais divertido e bobão. Ele gostava mais do segundo, entretanto isso Jungkook não devia saber agora, já que com certeza ele iria se aproveitar disso para o provocar.
Taehyung se aproximou do veículo, ainda sorrindo. Achava a cor vermelha muito bela, era uma de suas preferidas, e quando viu o carro ficou encantado de primeira.
— Oi, vermelhinho. — Olhou ao redor e depois olhou para o automóvel novamente, rindo fraco. — Estou quase igual ao seu pai, que fica conversando com você... e olha que você é só um carro.
— Assim você me ofende.
Taehyung se assustou, virando o corpo rapidamente para a direção da voz de quem estava procurando e sentiu as bochechas queimarem. O Kim olhou a garota ao lado dele e depois para Jungkook novamente.
— Um momento Tae.
Jeon olhou para ela, entregando algumas folhas, que sorriu e falou algo que Taehyung não conseguiu ouvir. Eles estavam um pouco distantes de Taehyung, porém ele não se moveu para ouvir, apenas continuou ao lado do vermelhinho e suspirou. Jungkook se despediu dela e olhou para o Kim. Taehyung sentiu que iria flutuar com aquele olhar tão bonito e brilhante apenas para si. Respirou fundo e saiu correndo para abraçá-lo, mas ele não viu o pequeno buraco que tinha na calçada, fazendo com que seu tornozelo torcesse assim que pisou em falso. Jeon o segurou rápido, preocupado com a careta que o Kim tinha feito e como quase caiu feio no chão.
— Ai, merda. — Taehyung falou, depois choramingou e Jungkook estava o ajudando a ficar em pé. Kim olhou para o seu pé e fez bico. — Poxa...
— Tudo bem, meu bem?
Jungkook falou, próximo ao ouvido de Taehyung, que arregalou os olhos com o arrepio que correu em seu corpo ao ter a voz dele tão próxima.
— Tae?
— Ah... é...
Olhou para ele ao seu lado e sorriu um pouco torto. Se Jeon continuasse olhando daquele jeito, com certeza Taehyung iria mais uma vez ganhar tons de vermelho. Talvez suas bochechas nunca iriam perder essa cor.
— Meu tornozelo dói.
— Ooo.
Jungkook olhou para baixo, vendo que ele segurava um caderno contra o peito e que não apoiava o pé no chão direito. Com rapidez Jeon o pegou no colo, assustando-o, quase gritou, porém, tapou a boca a tempo.
— Jungkook... — Choramingou para que ele o colocasse no chão, todavia Jungkook foi direto para o carro e abriu a porta, colocando ele no banco.
— Não fale manhoso perto do meu ouvido.
Jungkook falou próximo ao rosto do Kim, esse que não desviou os olhos da boca bonita dele. Jeon sorriu ladino, segurando a vontade que teve de o beijar naquele momento e seguiu para o banco do motorista.
Assim que ele ligou o vermelhinho, o ambiente ficou silencioso, apenas o barulho do pneu na pista, o som do motor do carro e às vezes Jungkook batendo os dedos sobre o volante. Taehyung ainda abraçava o diário, olhando às vezes para ele e pensando que realmente as coisas que imaginava não davam tão certo. Respirou fundo e sentiu os olhos de Jeon queimando sobre si.
— Está sentindo dor? — Ele perguntou preocupado, depois olhou para a estrada novamente.
— Não muito. — Foi sincero, doeria se ele fizesse esforço. — Para onde estamos indo?
— Hospital. — Virou o volante, estacionando perto do lugar de destino e olhou para Taehyung. — Você não pode ficar assim.
— Mas ... eu não posso ficar sem trabalhar, Jungkook.
Apressou-se a falar, ficando nervoso com isso. Tinha que trabalhar, não podia ficar sem o dinheiro das horas, assim não poderia pagar os exames.
— Eu posso trabalhar assim, é só colocar um gelo e-
— Você não vai. — Jeon falou e Taehyung o olhou sério, abrindo a boca para falar novamente, mas Jungkook colocou o dedo sobre os lábios dele. — Dinheiro não é problema, eu posso pagar tudo para você.
— Jeon.
Jungkook não esperou ele tentar ir contra sua fala e apenas saiu do carro, abrindo a porta do lado de Taehyung e agachou para o segurar novamente. O Kim ficou olhando com os olhos bem abertos, como se pedisse para ele voltar para o carro e desistisse daquilo.
— Não vamos discutir isso, Taehyung.
Com isso, Jeon segurou o Kim e o levou para o hospital. Depois dele receber todos os atendimentos necessários, Jungkook o levou para casa. Taehyung tinha ficado calado na viagem até lá, assim que entraram em sua casa, tudo estava silencioso, já que os pais do Kim não estavam em casa. Jungkook pode o levar até seu quarto sem ouvir as perguntas da Maya ou os olhares com malícia dela.
— Obrigado, Jungkook. — Olhou para ele, sorrindo suave, deu tapinhas na cama, para que ele se sentisse à vontade de sentar. — Eu ia fazer uma coisa.
— O que?
Olhou para os olhos castanhos. Taehyung sorriu, segurando o rosto bonito de Jungkook e fazendo carinho na bochecha dele.
— Você está tão bonito.
— Não fale assim.
Piscou os olhos devagar, ainda sorridente e deslizou os dedos longos até chegar ao queixo de Jeon .
— É verdade, Kim. — Fechou os olhos sentindo o carinho que tanto queria receber de Taehyung e parecia até um sonho estar com ele.
Taehyung beijou a pele macia, depois a testa e logo selou os lábios. Ele abriu os olhos depois, sentindo falta das mãos de Taehyung em seu rosto e sorriu quando viu ele sorrindo também. Taehyung segurou o diário, colocando sobre a perna de Jungkook.
— Isso é seu, leia tudo e depois volte aqui. — Jungkook olhou para o caderno marrom, segurou e olhou para o Kim. — É o diário, eu escrevi para minha alma gêmea e iria entregar quando encontrasse ela.
— Então você sentiu. — Taehyung balançou a cabeça em negativo. — Como assim? N-
— Shiu. — Colocou o dedo em seus lábios e depois fez carinho no queixo de sua alma gêmea. — Você vai entender o porquê eu não sinto seu cheiro. Só leia.
— Ok. — Beijou o dedo do Kim e depois se esticou para selar na testa. — Eu vou ler lá embaixo, qualquer coisa me chame. Não faça esforço.
— Certo, querido. — Soltou uma risadinha, amando todo aquele cuidado de Jungkook e ele sorriu de volta, saindo do quarto.
Jeon sentou no estofado, respirando fundo, enquanto acariciava a capa marrom do diário de Taehyung. Sorriu pequeno, sentindo seu coração mais calmo por saber que ele finalmente tinha entendido que era a sua alma gêmea, queria o abraçar, beijar, conhecê-lo mais e fazê-lo feliz. Era isso que Taehyung mais merecia. Ele se sentia ansioso para abrir e ler as páginas que Taehyung tinha escrito para si. Puxou o ar com força, abrindo o diário e vendo as folhas amarelas e a caligrafia tão bonita de Taehyung.
O dia mais diferente da minha vida, eu acho ^-^
Hoje escrevo na primeira página do meu diário para você. Irei para o primeiro dia de aula no ensino médio, estou nervoso com isso, meu único amigo é o Jimin, mas ele é mais velho e já terminou a escola primeiro que eu:(. Mas tudo bem, já que você vai estar comigo, não é? Queria tanto te encontrar. Enfim... eu irei agora! Mais tarde volto.
Não se sinta triste, mas hoje foi um dia difícil... Algumas pessoas me olharam estranho, falaram do meu cabelo... o que tem demais em meu cabelo? Ele só é cacheado e ruivo. Falaram até das minhas sardas... me senti tão triste e sozinho. Eu não quero mais ir à escola.
Depois de alguns dias voltei a escrever para você
Desculpa ter terminado a última página tão melancólico, eu não consegui continuar escrevendo e sendo sincero, chorei um pouco. As pessoas são maldosas demais e eu não entendo. Já que o que o mundo precisa é de amor, de pessoas respeitosas... mas é inocência minha acreditar que um dia o mundo possa ser assim.
Sabe alma gêmea, eu fico pensando como você é, eu gosto de meninos... então eu acho que você é tão bonito e... tem um sorriso bonito também. Seu cheiro... de chocolate! Eu amo chocolate! Queria tanto sentir o seu cheiro e poder dizer que senti saudades de você. Quando me encontrar, por favor, abrace minha cintura e cheire meus cabelos, com certeza terá o seu cheiro preferido.
Tenho que ir à escola, me deseje sorte! Até mais.
Jungkook desviou os olhos do caderno, olhando para a parede branca à sua frente, pensou que poderia ter ajudado Taehyung nesses momentos difíceis, mas ainda não se conheciam e isso era triste. As palavras que ele escreveu sobre o que as pessoas diziam de si na escola foi como uma faca no estômago de Jeon. Tudo o que eles diziam ser feio no Kim, era o que mais Jungkook gostava de olhar.
Hoje Jiminie vem aqui
Não precisa ficar com ciúmes, ok? Jiminie é meu amigo de infância:) Ele vai entrar na faculdade de jornalismo, lembro que ele escreve textos tão bonitos, com certeza ele será um escritor conhecido! Eu acredito nele. Agora eu espero que você esteja bem, saudável e feliz. Não quero que você fique triste. Eu estou bem hoje, não se preocupe. Não irei escrever tanto, mas amanhã é segunda e pode ser que eu escreva mais coisas.
Cativar
Hoje eu irei tentar fazer amigos na escola. O título é cativar, porque sempre que você faz uma amizade você está cativando essa pessoa. Então, continue a me cativar. Sempre e sempre. E eu irei entregar o meu coração nas tuas mãos todos os dias. Sei que quando me encontrar eu posso ser diferente desse garoto de ensino médio, mas, precisa cativar meu coração e eu acredito que apenas com seu sorriso você vai conseguir esse prêmio. :)
Jeon sorriu, esperava ter cativado o coração de Taehyung como ele descreveu, pois ele tinha ganhado o seu coração com um sorriso.
Cheguei da escola e bom... do hospital também. Não se preocupe... ok, tudo bem, não vou mentir, mas eu não estou tão bem, mas irei ficar, prometo de dedinho. Apenas tive um pequeno problema na escola. Tenho que me cuidar agora. Fique bem.
Amo você, alma gêmea.
Jungkook franziu o cenho, as pessoas realmente faziam bullying pesado com Taehyung e isso o deixaria tão triste. Suspirou pesado, não sabia se estava preparado para passar à próxima página, passou a folha e tocou na página frágil, parecia que tinha sido molhada. Respirou fundo, tinha que ler.
Não sei como consigo escrever ainda, amor...
Jeon apertou o diário com força, ele tinha o chamado de amor naquela página e isso deixou seu coração acelerado, porém não deixou passar o fato de esse dia não ter um título.
Queria entender novamente porque as pessoas são tão cruéis. Eu não entendo. Não fiz nada, apenas estava lá na escola, fazendo o que deve ser feito, estudar. Hoje faz alguns dias desde do incidente, fiz tantos exames que estou exausto... me desculpa, não consigo parar de chorar...
Jungkook conseguia sentir a angústia na caligrafia mais bagunçada do Kim e respirou fundo e forte, estava sentindo seu coração pesado e isso o deixaria angustiado. Sentia seus olhos arderem, mas iria continuar lendo, queria entender tudo o que aconteceu com o Kim e o proteger para sempre.
Eu me considero alguém bom, como a mamãe costuma me dizer, eu sou um bom garoto. Por isso não entendo porque me fizeram mal. Eles me atingiram tão forte na cabeça, eu poderia ter morrido, mas apenas fiquei inconsciente por alguns dias.
No hospital me chamaram de milagre. Meus pais choraram tanto quando eu acordei e eu não estava entendendo nada, amor...
Eu simplesmente fiquei em silêncio por muitos dias. Hoje que estou aqui na sala do hospital escrevendo no meu diário. Ainda não recebi notícias sobre os exames, não sei como meus pais vão pagar tudo que eles estão fazendo em mim aqui no hospital, espero que nós não fiquemos em dívida.
Enfim, eu trarei notícias.
Hoje foi o pior dia da minha vida
Eu acordei, fui ao banheiro, fiz tudo certinho, amor, eu juro, mas quando fui comer, não sentia cheiro, não sentia gosto direito da comida, não conseguia diferenciar. Eu comecei a chorar, as enfermeiras vieram aqui e relatei as elas o que estava acontecendo, logo depois o médico veio e começou a analisar meu estado. Trouxe os exames e me falou que ficou alguns dias estudando o que havia acontecido.
Eu... eu não posso mais sentir os cheiros por causa da pancada em minha cabeça, eu sofri um Trauma cranioencefálico.
Não sei o que vai acontecer daqui para frente, mas ele disse pra mim que podemos tratar isso e existem casos que não são permanentes esses traumas e outras sim.
Desculpa meu amor... eu não vou conseguir mais escrever, estou com muita dor na cabeça e tontura. Fique bem.
Jeon fechou o diário, com os olhos distantes, ele não queria ler mais nada. Saber que o Kim havia perdido a capacidade de sentir os cheiros porque alguém tinha o feito mal na escola o deixava revoltado. Levantou do sofá, subindo as escadas com pressa e entrou no quarto dele, este que estava olhando para fora por sua janela, em silêncio. Jungkook foi devagar até a cama e sentou, o Kim virou o rosto, o olhando em seus olhos e Jeon o puxou para um abraço apertado.
— Eu vou estar do seu lado.
Beijou seu ombro e Taehyung tremeu em seus braços. Jeon o abraçou mais forte, ouvindo ele choramingar. Taehyung sentia medo de Jeon não o aceitar por essa sua deficiência. Entretanto era sua cabeça o dizendo besteiras, já que Jungkook o amaria até o fim dessa vida e depois dela.
— Ninguém mais vai machucar você, nunca mais.
— Jungkook... — A voz falhou e ele levantou a cabeça, os olhos cheios de lágrimas e Jungkook também não estava diferente. — Eu senti tanto a sua falta. Eu precisei tanto de você.
— Meu amor. — Alisou a pele macia da bochecha e ele fechou os olhos, tremendo o queixo pelo choro que estava preso em sua garganta. — Eu também senti sua falta e eu estou aqui, agora do seu lado, não irei mais sair.
— Eu... eu fico feliz. — Abriu os olhos, deixando as lágrimas saírem.
Taehyung levou seus dedos longos até a bochecha dele e secou as lágrimas que escorriam, selando os lábios na pele com carinho e afeição. Os dois estavam chorando, juntos, abraçados e partilhando de sentimentos mútuos. Taehyung tinha encontrado a pessoa certa, do qual amava suas diferenças, seu cabelo ruivo, seu jeito meigo e amável, seu sorriso quadrado e Jeon tinha encontrado alguém que o iria ensinar o amor da forma mais pura e genuína.
— Seu sorriso foi um dos motivos. — Taehyung disse e Jeon não tirava os olhos do seu. — Você é tão lindo. A partir de agora nós iremos sorrir mais.
— Iremos, Tae. — Alisou o nariz na bochecha dele e sorriu quando Taehyung acariciou sua nuca. — Você me cativou e eu entreguei meu coração a você.
— Oo... — Taehyung arregalou os olhos, sorrindo grande e as lágrimas ainda caindo. Circulou os braços ao redor do pescoço dele e tocou as testas. — Eu não precisei sentir o seu cheiro para te amar. Continue a me cativar. Sempre e sempre. E eu irei entregar o meu coração nas tuas mãos todos os dias.
Taehyung estava sorrindo junto de Jeon. Kim tocou os lábios sobre o dele e Jungkook suspirou devagar, era eletrizante o que acontecia quando se beijavam.
— Nós não precisamos de cheiro. Nós precisamos só disso.
O beijou. Ele estava certo sobre o cheiro. Esse pequeno fato era uma pequena fração do que realmente era necessário para as almas gêmeas estarem juntas naquele mundo. Era preciso cativar. Era preciso ter amor próprio. Era preciso ter entendido que não necessita de uma metade para o preencher, mas sim de alguém que o transborde. Sempre seria preciso entender que naquele mundo, a missão era individual, mas que o amor é universal e precisa ser condicional.
Por isso, eles estavam se amando, sem que um deles sentisse o cheiro e não havia problema algum nisso.
[...]
Obrigada a todos que leram até agora e aqueles viram a fanfic crescer comigo. Espero que essa fanfic tenha deixa um pontinho de amor no coração de todos.
Obrigada mesmo de verdade.🍓❤️ Esperem novas fanfics e novas histórias com muito amor, até logo!