A Seleção de Sebastian

By storiesloverrose

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Numa realidade futurística e num país recente denominado Illéa , o casamento do herdeiro do trono com uma ple... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Aviso <3
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Aviso
Aviso (2)
Resumo dos Capítulos
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Aviso (3)
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
E por fim...
5 mil votos? - Capítulo Extra!
Atualizando... ;)
Epílogo

Capítulo 8

12.9K 973 302
By storiesloverrose

Olá minhas leitoras favoritas... Antes de mais tenho de dedicar este capítulo à primeira pessoa que comentou a minha obra: @dennove_lovato (muito obrigada linda!). A próxima podes ser tu! Por isso comenta e vota na minha história...

Espero que gostem do Cap <3

xoxo Rose

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Começo por explorar o piso do meu quarto, mas só vejo os corredores cobertos de portas brancas. Nada de interessante. Desço para o rés-do-chão.

Como é que, depois de ver este Hall 5 vezes, ainda me consigo embasbacar?

Vejo a sala de jantar. É toda ela em tons de vermelho. Existem três mesas compridas em forma de U, e uma outra um pouco afastada. Presumo que essa seja a da família Real. Ao fundo da sala vejo outra porta, que deve ligar a cozinha à Sala.

Avanço pelo corredor à esquerda. A primeira porta dá para um salão. No Salão das Mulheres ainda estão muitas selecionadas a serem transformadas. A terceira porta está fechada, tal como a quarta e a quinta. A sexta dá para outro salão com uma enorme mesa ao centro, e a sétima para uma sala de Jogos. Na oitava porta existe um pequeno cinema, e a nona tem vários instrumentos, é uma sala de música. Curioso, sempre quis aprender a tocar um instrumento, mesmo não sendo uma cinco. A décima e última sala, que é transparente, é a passagem para os jardins.

Passo por essa porta e vejo um jardim cheio de flores, e de seguida uma área de piscina, com muitas mesas de jardim à volta, assim como espreguiçadeiras. À esquerda encontra-se um bar de self-service. Depois do jardim existe uma pequena estufa, e por fim uma grande divisão que presumo ser para festas ou almoços ao ar livre. A seguir, só relva.

Continuo a avançar e pouco depois já vejo a paisagem que vejo da minha varanda. E quando me viro vejo as costas do castelo.

3 Varandas e uma delas é minha. Que sorte! São duas pequenas no meu piso, e uma enorme no andar a seguir, do tamanho das nossas duas juntas.

Acabo por decidir voltar para o quarto, já são 19.00 e está a ficar frio. Entretanto também tenho de me começar a preparar para o jantar.

Meredith já lá está quando chego.

- Olá! - Ela está na casa de banho - Posso preparar o teu banho?

Quê?! Vejam lá se é muito difícil abrir a torneira.

Ela deve ter percebido a minha cara de espanto porque apressa-se a responder.

- Ah, as criadas costumam preparar os banhos para por os sais na água.

- Ok, então. Vou escolher a minha roupa. - Dirijo-me ao quarto dos trapinhos e opto por um vestido simples creme que é comprido, até nas mangas. Depois pego na minha roupa interior, num par de sandálias com salto alto rosa claras e levo tudo para a casa de banho. Desde muito cedo que me habituei a vestir lá. - Então, posso entrar para a banheira?

Ela assinte e sai da casa de banho. Ainda bem, porque acho que não ia conseguir tomar banho com alguém ali 'em cima' de mim.

Tomo o meu banho habitual, mas tenho a certeza que saio com um cheiro a rosas impressionante. Estes sais lá devem ter as suas vantagens.

Seco-me e coloco creme na cara e no corpo. Depois visto-me e coloco corretor nas olheiras e o rímel nos olhos.

Saio da casa de banho por volta das 20.00 e decido ir fazer tempo para o hall até às 20.30, as horas do jantar.

Quando lá chego já lá está uma selecionada.

- Olá! Sou a Rose.

Ela vira-se para mim.

-Ei, sou a Annie - ela sorri. Os seus cabelos são castanhos-escuros e os seus olhos são também. A sua tez é branca, mas ela é muito bonita. - Rose, prazer!

Ela estende a mão e eu rio.

- Já tinha saudades de um posso bem! Aqui no palácio há tantas formalidades!

- Podes crer! Então, já conheceste alguém? - ela pergunta com suavidade - eu ainda não. Tive a tarde toda no salão das mulheres na transformação.

- Só a ti. E que tortura é que te fizeram?

- Pintaram o meu cabelo de castanho-escuro. Ele antes era loiro. Loiro!

- Ahahah, mas estás muito bem assim. O príncipe até se vai babar!

- Isso é que interessa - ela puxa para trás o cabelo, de uma forma dramática - mas deixa lá que tu também o vais deixar de queixo caído!

- Aprende que eu não duro para sempre - Eu ajo dramaticamente - Qual é a tua casta?

- Sou uma 5.

- A sério? Que sorte! Tocas algum instrumento? Eu amava aprender piano, ou guitarra.

- Eu sei tocar violino e guitarra, e estava a aprender a tocar piano. Se quiseres eu posso ensinar-te a tocar guitarra. Vamos ter muito tempo livre por cá, e eu também não tenho muito que fazer aqui...

Eu sorrio entusiasmada.

- A sério?! Eu adorava!

- Então pronto, está combinado! Mas...Não temos instrumentos!

- Claro que temos, depois da minha transformação eu andei a explorar e descobri uma sala de música!

- Então amanhã depois do almoço tu mostras-me a sala e vamos para lá treinar.

- Ok. Bem, é melhor nos juntarmos às outras selecionadas, falta menos de 5 minutos para o jantar começar.

E dito isto, eu e Annie fomos para a fila de selecionadas que estava à porta do Palácio.

- Boa-Noite, meninas. - Celia aparece do nada - Façam uma fila por ordem do vosso número. Sentar-se-ão por ordem de números sempre.

Eu coloco-me na fila. Que bom, a Amanda está à minha frente.

Nós entramos e eu fico sentada na mesa da esquerda. Ao meu lado direito está Amanda, e ao meu lado esquerdo uma rapariga que não conheço.

- As selecionadas entram na sala de Jantar sempre antes da Família Real. Até estes chegarem podem falar baixinho. Só um último aviso antes de sair. - Mas ela não vai jantar connosco? - Amanhã têm o dia livre porque vão conhecer o príncipe e vão participar no primeiro Diário de Illéa, mas a partir de segunda-feira vão ter aulas de etiqueta, da história de Illéa entre outros projetos duas horas por dia, depois do pequeno-almoço. Isto, a não ser que sejam dispensadas pelo príncipe, mas é claro que vão ter de compensa-las quando já não estiverem com ele. Entendido?

Nós acenamos, e ela sai.

Como não estou com paciência para falar com Amanda, decido conhecer a rapariga que está à minha esquerda:

- Olá, tudo bem? Sou a Rose, e tu? Como é que te chamas?

A rapariga de cabelos loiros encaracolados vira a cara para mim e abre a boca num grande sorriso.

- Ei! Sou a Brenda. Então, estás a gostar do castelo?

Eu assinto, entusiasmada.

- Estou a adorar... Cada canto dele! É tudo tão detalhado e monstruosamente grande, sabes?

- Mesmo! Eu já me perdi duas vezes hoje! Se não fosse um guarda a encontrar-me, acho que ainda estava perdida... Tu és do quarto 25, não é?

- Sou sim! E deixa-me adivinhar o teu... 24! - Ela ri-se - Uau, a minha inteligência é tanta que ás vezes até duvido dela...!

Ela está agarrada à barriga de tanto rir, mas consegue balbuciar as seguintes palavras:

- Sim, acho mesmo que devias de duvidar!

- Ai queres jogar esse jogo? - Eu digo ameaçadoramente.

- Vamos a isso! - ela aceita o desafio enquanto ainda está a rir.

Reparo que Annie está sentada na mesa em frente à minha, e apresento-a gestualmente a Brenda.

Elas sorriem uma para a outra enquanto acenam.

- A Annie amanhã vai dar-me aulas de guitarra. Queres vir?

- A sério? Eu amava!

Eu sorrio para ela, e assim que capto a atenção de Annie finjo tocar guitarra e aponto para Brenda. Annie deve ter percebido porque assinte e esboça um sorriso.

Entretanto a família Real chega ao salão. Como o príncipe não está, o Rei e a Rainha dirigem-se à sua mesa e sentam-se.

- Boa noite, selecionadas. Antes de mais, espero que estejam a gostar tanto do palácio como nós. Queria desejar-vos uma ótima estadia, e sempre que precisarem, poderei ajudar-vos. E lembrem-se, a melhor maneira de conquistar o coração de Sebastian será através de atos de bondade e humildade. Um bom jantar.

A rainha senta-se com um sorriso, ao qual eu retribuo, e os garçons começam a distribuir a comida.

No final do jantar estou tão cheia de lasanha e pudim de ovos que acredito que podia rebolar até ao meu quarto.

Antes de me aposentar apresento Brenda a Annie propriamente e seguimos as três para os respetivos quartos.

- Boa noite, meninas! - Nós despedimo-nos e eu entro no meu quarto.

Finalmente a sós.

Visto a camisa de dormir e dirijo-me para a varanda. Deito-me numa das espreguiçadeiras depois de acender um candeeiro no extremo direito daquele espaço.

Observo a floresta, e os sons que oiço desta fazem-me relembrar da floresta que havia perto de casa.

Automaticamente lembro-me da mãe e de Mel e uma lágrima involuntária percorre o meu rosto.

Sinto a falta delas. Sinto falta dos conselhos sábios da mãe, das palavras encorajadoras da Mel.

Não resisto perguntar-me se a mãe está bem. E se quando ou se regressar a casa descobri que não conseguiram salvar a mãe? Que não estive lá para ouvir as suas últimas palavras ou para lhe dizer mil 'eu amo-te'?

E agora estou a chorar. Incontrolavelmente.

Minutos passam e as lágrimas continuam a sair, por muito que eu as queira parar. Como estará Mel?

E de repente oiço um barulho.

Uma porta a ranger, seguida de passos. E por fim uma vós. Doce, mas ao mesmo tempo áspera. Será isso possível?

- Está bem?

Olho à minha volta e não vejo ninguém. Boa, agora até já alucino.

- Está bem?

A voz repete-se, e desta vez tenho a certeza que não estou a imaginar, porque vejo uma pessoa debruçada na varanda de cima, a olhar para baixo.

De seguida, e num movimento que nem sequer sei se é humano, a pessoa salta para baixo.

- Credo! Podias ter morrido! A tua sorte é que a minha presença irradia sorte, porque caso eu não estivesse aqui, podias considerar-te morto!

- Nesse caso obrigada por me salvar a vida.

O ser desconhecido começa a avançar na escuridão.

- Pois, não tens de quê.

Dou de ombros, até que finalmente vejo um rapaz loiro. Ele é uma obra de arte, tenho de admitir! É pena não conseguir ver toda a sua cara e corpo, devido à escuridão, mas tenho de admitir que esta pequena varanda se tornou mais quente assim que ele aqui pôs os pés.

- Há muito tempo que não me tratam por tu. Diga outra vez. - Ele pede, quase como suplicando.

- Tu.

Ele sorri.

- Há, qual é o seu nome?

- Quer dizer, eu tenho de te tratar por tu, mas pelos vistos eu continuo a ser tratada por 'você'. Eu não sou uma velha de oitenta anos, para me teres de tratar de tal forma! - Eu brinco, casualmente.

- Não me respondes-te à pergunta.

Boa, ele modificou o seu discurso.

- Sou a Rose. E tu?

- Rosalinda?

Ainda bem que está escuro, porque senão ele teria de ver a minha cara vermelha de raiva. O MEU nome não é ROSALINDA!

- Prefiro Rose - digo com os dentes serrados - E não me respondeste à pergunta - imito a sua afirmação, com uma voz extremamente masculina.

O que resulta numa gargalhada sincera.

- Apanhaste-me... Sou o Sebastian.

Ahah.

- Que coincidência! És parecido com o príncipe, tens o nome do príncipe - Eu estou a rir-me, mas de repente o meu brilhante cérebro lembra-me que ele É o PRÍNCIPE - Pois... Aghr... O píncipe?!... Claro, sua estúpida, é claro que é ele. - Analiso-o outra vez, para ter a certeza que é ele, e acabo por perceber que estava a falar a alto e bom som. Que mau! - Há... Vossa Alteza - digo, enquanto faço uma vénia desajeitada.

Ele ri-se e apercebo-me da situação estúpida que criei.

- Ok, pronto, eu desisto! Eu não sei fazer vénias, não sei tratar pessoas por 'você', quanto mais por 'Alteza'. Espero que não te importes, mas vais voltar a ser chamado por tu. - E dou-lhe um posso bem, o que o surpreende- Sebastian.

- Sabe bem ouvir isso.

E faço sinal para que ele se deite na outra espreguiçadeira.

Este príncipe não é nada do que eu estava à espera...

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Nota: Na língua portuguesa, as pessoas comuns tratam-se entre si por 'tu', enquanto no Brasil se tratam por 'você'. Em Portugal só tratamos por 'você' os mais velhos ou pessoas a quem temos muito respeito.

Escrevi esta nota porque sei que a maioria das minhas leitoras é Brasileira...

Espero que não haja grande problema que eu continue a escrever no meu idioma... <3

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