The Albino Omega

By jikook_boyfriends

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pós descobrir um câncer sem cura, a rainha se põe à procura de um noivo perfeito para o seu filhote caçula, o... More

oi?
pedido indiscreto
"se ponha no seu lugar, alfa medíocre"
"Mostrando as garras"
"você e eu, um só"
"a cada batida do meu coração* taemin+jimin
hum...oiiiiiiii🤭
"cadê o meu cunhado?...morreu"
Um começo nem tão começo assim
a facada sempre vem pelas costas

"alfa bobão e insensível".

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By jikook_boyfriends





Já se fazia dois dias que Jeon aguentava o mau humor e as malcriações do príncipe ômega. O alfa aturava calmamente tudo que o menino falava e fazia. Acreditem se quiser, Jimin rosna e tenta morder qualquer pessoa que se aproximava de seu alfa, um costume fofo e ao mesmo tempo possessivo.

Dando um tempo dos contratos e os papéis para ler e avaliar, Jeon se pôs a observar o pequeno ômega conversando com os cachorros. Uma coisa que ele reparou no Jimin, foi a dificuldade de se enturmar, ele não conseguia manter um diálogo com as pessoas. Jeon até respeita a timidez dele, mas imagina quando eles casarem e Jeon tiver que trabalhar, Jimin ficará o dia todo trancado no quarto? Óbvio, é o que Jimin responderia.


Jimin é perfeito em todos os aspectos, apenas era mimado, malcriado e, consideravelmente, sem educação. O alfa até entende que o ômega tem a resposta na ponta da língua e calou o seu pai. Mas Jimin pediu silêncio do rei alfa diante a todos. Com um simples sinal daqueles dedinhos de salsicha enlatada, se bobear, ainda menor.

Jeon se sentiu rebaixado e sem total poder diante aquele ômega baixinho e bochechudo. Mas por outro lado, ele entendia o mau humor do menino, era o seu primeiro cio, e também vinha a pressão de fazer tudo direitinho. Jimin é puro, de corpo e alma. A sua aura entrega tal fato.

Jeon sempre apreciou os meninos puros, mas não se tratava de qualquer menino e sim o seu menino, Park Jimin.

Ainda brincando com os doguinhos, Jimin se levantou e pôs a correr. O ômega gargalhava em abundância, os cachorros de porte grande corriam com o mesmo, como se o mundo dependesse daquilo. O que eles não contavam é com o tombo horrível que Jimin tomaria. O menino se distraiu olhando para trás de si, e não pôde ver o pedregulho em sua frente. O tombo foi tão grande, que Jimin pensou que nunca mais poderia andar novamente.



                                     🦋🦋🦋🦋🦋🦋🦋🦋


— Quando eu falo: "Park Jimin, não corra por aí como um destrambelhado porque você irá se machucar", eu falo sério. E você me escuta, pirralho? É o caramba que escuta. Estou cansado de falar com você sobre isso, quantas e quantas vezes eu disse: " Park Jimin, não saia correndo por aí como um doido, para participar de vandalismo". Olha a situação da criança, olha como tá o seu cabelo. – falou o beta, tentando desembaraçar as madeixas loiras. — Sabe o que foi isso aqui? Foi aquele cachorro negão da guarda real, as coxas daquele bicho parece de um cavalo de raça. Você tem sorte que eu estou de bom humor e com bastante paciência, Park Jimin. Se não eu iria te deixar careca, sem cabelo.

Enquanto o beta sofria para arrumar o ômega e tirar todo o grude, Jeon conversava com Hoseok em seu escritório.

— Você poderia oferecer mais dois por cento dos lucros aos Lee. Eles são interesseiros, quanto mais vantagens para eles, melhor. Se você souber conversar e chegar direto ao ponto, você terá um contrato e mais terras em seu nome, Jeon. Leia mais sobre tudo que eu lhe disse no relatório, está mais explicado. Enquanto isso, podemos investir mais em pontos turísticos e na urbanização. Mas enfim, por hoje é só. Vou para casa relaxar igual um vagabundo e receber uma massagem do meu beta.

— não sei não, hein. Mas eu acho que ele vai demorar um pouco. – ditou o alfa. — Jimin estava brincando com os cachorros, mas acabou que ele esqueceu de olhar por onde andava e se estabacou de cara no chão, coitadinho. Os cachorros fizeram ele de gato e sapato. Jimin saiu branquinho e voltou encardido, parecendo um pano de chão. Isso porque você não viu o cabelo dele cheio de mato e nó.

— Yoongi deve estar a ponto de surtar, ele odeia quando Jimin faz suas traquinagens. Aquele menino é a pestinha, deus que me livre.

— Nem me fale, vou aproveitar que ele está se banhando e farei o mesmo. Tenho que mostrar Seoul para ele, quanto antes ele conhecer, mais fácil será quando vir morar comigo.

— Falando nisso, e a rainha. – perguntou o alfa mais novo.

— Como você já deve saber, Namjoon está supervisionando Jimin. Ela deixou claro que quanto antes ele se acostumar com a minha rotina, melhor será. Seu estado estava piorando bastante, ela não quer que Jimin presencie essa fase.

—  Parece que ela e Jimin são bastante apegados. Eu namoro a bastante tempo com Yoongi, e sei que ele praticamente criou o ômega. Mas de qualquer jeito, é a mãe dele, não quero ver a reação dele quando a mãe partir.

— Ele é meu noivo, eu estarei lá por ele. Sua mãe o entregou para mim, confiou o seu filhote a mim.



                       🦋🦋🦋🦋🦋🦋🦋🦋🦋🦋🦋🦋🦋🦋🦋




O rei alfa caminhava calmamente pelo corredor juntamente ao seu irmão alfa, enquanto conversavam sobre algumas melhorias que deveriam fazer, mas a conversa foi interrompida pelos gritos estéticos de Jimin. Jeon, que preocupado estava, correu para ver o que acontecia no quarto. Entretanto, quando adentrou no quarto, se surpreendeu. Jimin estava em cima da cama, pelado e repleto de sabão pelo cabelo e seu corpo. Min yoongi brigava com o ômega, pedia para que ele deixasse de besteira e fosse terminar o banho.

—  Park Jimin, eu já mandei você entrar dentro desta merda, desse chuveiro. – gritou o beta, observando Jimin se esconder atrás das cortinas.

— Eu vou se eu quiser. – respondeu o branquinho, correndo em disparada para o banheiro e trancando a porta.

— Seu imundo. –falou o beta, tacando o sapato na porta recentemente trancada. — Está vendo o que eu passo todo santo com esse menino, isso é para que o senhor possa vê. As canelas encardida dele, onde já se viu. Não aguento mais, quando meu contrato acabar, quero ver ômega com cheiro de azedo querer ajuda para se banhar, inferno.

Jeon observava tudo estático, Hoseok que estava do seu lado, tomou a frente do assunto.

— Você deve estar surpreendido com ele, isso não me surpreende mais. Das vezes que eu fui visitar Yoongi foram piores.

Jeon calado estava, calado ficou. Não tinha palavras para aquele momento.

                             🦋🦋🦋🦋🦋🦋🦋🦋🦋🦋🦋

Ao terminar o banho, Jimin colocou sua cabeça para fora do banheiro e procurou pelo beta e vendo que ele não estava, ele partiu para o closet que compartilhava com o seu alfa. "Seu alfa".

A melhor parte do quarto era aquela, assim dizia Jimin. Circulando pelo local, o ômega escolheu: uma blusa de abotoar branca, acompanhada de um casaco de lã verde, juntamente com uma calça creme soltinha e um sapato preto. Look para uma tarde consideravelmente fria.

Durante a tarde, Jimin não se sentia muito bem, chegou até pensar que poderia ser a friagem ou a comida servida no almoço. Ele sentia cólicas insistentes, porém não fortes. Desde do acontecimento do banho, o loirinho ficou na sala privada da suíte que estava.

Ele sabia que antes de convidar alguém, o ômega deveria comunicar o alfa, mas ele não iria ligar, certo?

Jimin ligou para o seu amigo ômega, irmão de Seokjin. Que aproveitou que o irmão mais velho viria a acompanhar seu esposo, o menino aproveitou e veio na bagagem do casal. Logo Taehyung estará consigo, os planos era jogar até os dois caírem duros de sono, uma aposta séria.

Enquanto seu amigo não chegava, Jimin arrumou o console na smart tv disponível na suíte onde dormia. As cólicas estavam aumentando consideravelmente, mas não forte ao ponto de ser alarmante.

— Jimin, que saudade meu amor. – gritou Kim taehyung, pulando com tudo em cima do ômega deitado.

— Que bom que você chegou, eu já estava quase cochilando. Saí de cima de mim, peste. – disse enxotando o amigo. — Eu já arrumei o console, podemos começar.

— Bom, deixa eu tirar esse sapato e essa blusa. – ditou o ômega, exercendo o que foi dito e logo se deitando ao lado de seu amigo pitoquinho.


Como dito, Jimin jogou até às 19:00. Cansado de perder estando no time inimigo de taehyung, o baixinho decide se aliar ao amigo.

— Então você quer se aliar a mim, tudo bem, vamos a cerimônia. – taehyung puxou de sua mochila uma pistola de brinquedo e apontou para o seu amigo, que estava de joelhos enquanto o ômega de cabelos castanhos apontava a arminha para si.

— Em nome dos 3 caralhos, você aceita entrar para o bonde das bonecas. – perguntou o acastanhado.

— Sim, eu aceito. – respondeu Jimin, ainda rendido.

— E tu também aceita na kamoura, que satanás é o seu único senhor. – indagou o menino Kim.

— O que? Que porra é essa. – questionou o ômega loiro, recebendo um tiro com a bala de brinquedo na mão esquerda. — Ahhh sim, eu aceito.

— Seja bem vinda, minha irmã e não nos decepcione. – ditou taehyung dramaticamente.


— As vezes acho que você é retardado, mas tem vezes que eu tenho certeza.

— Repete se você é ômega de verdade. – o ômega mais velho apontou a arminha. — Nem precisa, eu vou acabar com a sua raça agora, seu ômega desclassificado. – taehyung se jogou por cima do corpo pequeno de Jimin, fazendo cócegas em sua barriga. Jimin, que não tinha nenhuma chance contra seu amigo, gritava pedindo para que ele parasse em meio às gargalhadas.

— Eu pensei que por eu ser alfa e rei, eu mantinha as regras, certo, Park Jimin. Mas pelo visto, desde o momento em que chegou, você tomou esse lugar. – falou Jeon, adentrando na suíte.

Jimin correu para abraçar o seu alfa e deixar um selar em seus lábios. — Bom, como já te contei, esse é o meu alfa Jungkookie.

— Prazer, Kim taehyung. Filho dos duques de Seoul e melhor amigo do pitoquinho, prazer, vossa alteza. – articulou o ômega, se cruzando.

— O prazer é todo meu, mas enfim, vou roubar o seu amigo. Sinta-se em casa, vamos meu amor. – solicitou ao ômega.

— Até mais tete, irei pedir para as serviçais arrumarem uma suíte babadeira para você.




                                      🦋🦋🦋🦋🦋🦋🦋🦋🦋


No relógio marcava 21:23. Jeon passeava acompanhado de Jimin, pelo o centro de Seul. As pessoas tiravam fotos do casal exporto pelos vidros fechados e transparentes do carro. Enquanto Jimin sorria e ascenava para as pessoas, Jeon mantinha seu semblante sério e impenetrável.

O carro foi estacionado em um dos restaurantes mais requintados, assim Jungkook afirmava. Para a segurança de seu noivo e privacidade, Jeon reservou todas as mesas da área vip.

Enquanto Jeon acompanhou o baixinho até a mesa, uma alfa alta e bonita o chamou.

— Amor meu, sente-se e peça o que desejar. Eu já volto. – proferiu.

Os minutos se passaram, a comida esfriou e a paciência se foi faz tempo. Jimin pagou a conta com o garçom e ainda fez o favor de deixar uma corjeta bem generosa, o garçom era um ômega e Jimin simpatizou muito com o mesmo, a conversa foi realmente boa, já que jimin pediu para o ômega se sentar e pedir qualquer coisa que ele pagaria para o menino.

Lee Félix era o seu nome, um menino loiro e cheio de sardinhas graciosas e fofas. Entre conversas e conversas, ambos trocaram contato e prometeram se juntarem para um café da tarde.

Ao descer as escadas, Jimin se deparou com Jeon rodeado de mulheres. Ok, não mate ele, Jimin repetia isso na sua mente. Mas a sua a sua calma foi para o quintos dos inferno assim que uma moça ômega se apoiou no ombro de seu alfa.

Bufando, o loiro caminhou e esbarrou na ômega, derramando a bebida de outra moça no vestido da sirigaita oferecida.

— Amor, eu já estava indo para jantarmos. – O alfa tentou se aproximar, mas Jimin o empurrou. — Não fique bravo, estamos apenas falando de trabalho.

— Trabalho, Jeon jungkook. – indagou. — Com essa ômega se jogando para você. – indagou novamente. — Eu acho bom você não me dizer nada para mim não te esfaquear todo hoje, eu acho bom mesmo você não me dizer nada. Porque se você realmente estivesse falando de trabalho, eu não precisaria vir tirar satisfação. Você não sabe nem mentir, otário. Você não sabe nem mentir, rola mucha.

Jimin discava o número de seu cunhado, o mesmo poderia não saber arrumar uma confusão, mas ele sabia. Todos olhavam abismados pelo comportamento de Jimin, mas que se ferre.

Com exatamente 10 minutos,  atravessou a porta do restaurante. Namjoon vinha logo atrás, pedindo calma para o ômega, que vira e mexe, ameaçava acertar a bolsa nele se continuasse falando.

— Fala, cadê ela. Eu vou arrasar com a vida dela agora. – falou seokjin, segurando sua bolsa pela alça.

— Você derrama bebida em mim propositalmente e ainda chama esse ômega da ralé para te defender. – indagou a ômega, fazendo todos mudarem suas expressões para indignação.

— Antes de você falar de mim, se olha no espelho. Sua piranha, sua va.ga.bun.da. – dissertou pausadamente seokjin. — Sua rendicula, você não é nem de primeira linha, você é de segunda. Não, você é da última classe, pronto. Eu não me deito para você ó. – seokjin subiu e desceu os ombros, debochando da menina. — olha, meu amor, olha. – seokjin posicionou sua mão na cintura e sua bolsa nas juntas de seu braço. — Se não gostou, fala na cara. Vem fazer cinco minutinhos comigo na mão, porque pra piranha eu mando assim ó: Vem cinco minutinho, piranha. Vem cinco minutinhos, piranha. A porrada vai comer, vem cinco minutinhos piranha.

Com todos rindo da menina, os seguranças a escoltaram até a saída. Jeon tentou se aproximar novamente de Jimin, mas recebeu apenas um beliscão na costela.

— Agora o hyung vai descansar, meu anjinho. Ando muito cansado ultimamente, não hesite em ligar para mim se precisar, aproveite que eu já estou no pique pronto pro combate. – namjoon tentou se aproximar de seokjin e recebeu uma bolsada. — Já te falei para sair, inferno. Alfa chato, bobão. Começa não, te coloco na doação, você e suas plantas.

Aproveitando a distração das pessoas, Jimin saiu do restaurante. O ômega retirou seu casaco de lã, mas o calor não aliviava. As cólicas voltaram com tudo, arrebentando todas as estruturas do ômega.

As pessoas passavam e olhavam assustadas, o aroma de Jimin era forte e marcante.

— Amor meu, você está bem. – indagou Jungkook, surpreendendo Jimin com um abraço por trás. Mas Jimin ainda com raiva, deu uma cotovelada no alfa.

— Eu estou morrendo, eu preciso da minha mãe. Eu vou morrer. – Jimin chorava desesperado, ainda segurando seu baixo ventre.

Como pedido, seu motorista estacionou bem em frente ao restaurante e ajudou o príncipe a se acomodar no assento. O carro se dirigiu em disparada para o palácio dos Jeon's. Jimin havia desmaiado, devido a dor que sentia. Jungkook apenas acariciava seus cabelos loiros e cheirosos. O aroma de morangos com alfazema presencia o automóvel, fazendo o alfa ficar manipulado pela vontade de tomar seu ômega para si.


                             🦋🦋🦋🦋🦋🦋🦋🦋🐥🐥


O palácio estava silencioso e escuro, os seguranças faziam a vistoria noturna ao redor do local.

Com as dores aliviadas, Jimin conseguia pensar melhor. Ele andou pesquisando sobre as dores e até quando elas duram, o que resultou em: " No primeiro cio do ômega, as dores sumiram após o ato. O primeiro cio não atua com o intuito de procriar, e sim preparar o ômega para os cios futuros, agindo para que seu corpo fique apto para suportar o nó".


As cólicas estavam oscilando, às vezes fortes, às vezes fraca ou nem sentia. Jimin estava à procura de sua meia, quando ouviu a voz de comando do seu alfa.

Jeon se sentou sobre a beirada da cama, o alfa mantinha uma expressão dura e sexy. Apesar de sentir dor, Jimin conseguia suportá-las. Olha as vantagens de ser ômega albino. Diferente de outros ômegas durante o cio, Jimin estava totalmente consciente. Vale ressaltar.

— Venha até mim. – ordenou Jeon, recebendo uma careta de desagrado do ômega. Jimin caminhou como se fosse medido pelo alfa, parando perante ele.

PARK JIMIN

— Tire a robe.

Ok, posso estar no cio, mas ainda estou consciente. Seu pedido foi inusitado e repentino, me pegando totalmente de surpresa.

— Não. – respondi, doido para ficar de quatro e dar horrores para esse macho.

Ainda concentrado com o seu olhar penetrante sobre mim, ele insistiu:

— Park Jimin, tire o robe.

— Eu não sou obrigado, insuportável.

Eu esperava que Jeon simplesmente saísse e me deixasse, eu queria testá-lo. Mas ao ouvir sua voz de comando, meus joelhos fraquejaram e minha boca começou a secar.

— Não irei perder tempo com um ômega sem educação e senso. Ou você faz o que te peço e ganha o que deseja, ou eu simplesmente irei levantar e me retirar, você escolhe se vai continuar com esse comportamento.

— Talvez eu não ligue se você quiser sair e se divertir com aquelas putas de última classe, gosta delas porque são submissas a você. Se já está acostumado a qualquer pessoa abrir as pernas para o rei alfa comedor de qualquer um, eu não sou assim. Sinto lhe dizer.

Eu, park jimin, quero dar para esse alfa. Eu disse talvez, porque quero que ele me domine, que teste meus limites e não me trate como qualquer um.

Após a minha frase, Jeon parece estar tentando manter a calma e isso é tudo que eu menos quero. A tensão sexual só aumentava a cada segundo, eu podia sentir minha lubrificação descer por minhas pernas, que vontade de sentar nesse alfa maldito. O outro ainda me olhava, eu não queria dar o braço a torcer.

— Ahh. – grunhiu o ômega ao sentir suas dores virem mais fortes.

Eu não sabia se as dores causavam aquilo, mas eu desejava sentir o alfa bem fundo. Queria ser desejado, queria ser tocado como uma puta, ser corrompido pelo prazer pecaminoso que aquele alfa de olhos firmes tinha.

NARRADORA


Jeon se aproximou, tomando seus lábios em um beijo agressivo e sagaz. Com uma mão na cintura, Jeon subiu sua outra mão para os cabelos traseiros, agarrando fortemente e tomando o total controle do ósculo. O loiro, em resposta, gemeu baixinho, saboreando os lábios do seu alfa.

Finalizou o alfa, voltando ao seu posto. O amorenado voltou a se sentar na beira da cama, à espera de seu ômega.

Jimin abriu o laço de seu robe, deslizando por seus ombros e deslizou por seu corpo, deixando o menino totalmente nú. Flexionou seus joelhos, se pondo de joelhos. A todo momento, Jimin mantinha seu olhar no alfa.

Ele tocou seu pescoço, seus lábios carnudos, seus mamilos, tocou seu corpo todo. Jimin se virou para o alfa, dando suas costas para sua visão. O loiro deslizou o seu tronco para o chão, deixando todo o seu traseiro empinado para o alfa. Jeon, que de longe olhava, suspirava perdido na capacidade que o ômega tinha de tirar sua mente do eixo, deixando o mesmo desconcertado.

Rastejando de quatro até se encontrar no meio das penas do amorenado, Jimin olhou em seus olhos, disposto a se render:

— Me possua, alfa. Me tenha para ti.

O moreno acariciou seu belo rosto, branco e bem modelado. O alfa que sorria antes, sumiu, Jeon estava sério. A mão que acariciava o belo rosto, assentou-lhe um tapa estalado em sua face.

Jimin se sentiu triste? Vontade de chorar? Nem...nada? Dor?

Jimin se sentia desejado, uma experiência nova e gostosa. Ele queria mais e se fosse preciso, se ajoelharia quantas vezes fosse preciso.

— Você é maravilhoso, ômega.

Jeon puxou o ômega para que se levantasse e o beijou. Ele tocou todo o seu corpo, seu tato provou toda a sua pele e seu olfato foi presenteado com um aroma forte, impregnado em todo o quarto.


PARK JIMIN

Ele me arremessou contra a cama, fazendo-me sentir pequeno e indefeso. Tratou de desabotoar sua camisa, deixando o seu corpo robusto e gigante exposto para mim, somente para mim.

Jeon avançou, tentou abrir minhas pernas, mas em resposta ao seu toque eu gemi. Eu estava inseguro ainda? Ou…

— Tudo bem, Jimin. Você ainda está consciente e pode decidir se continuará. Está tudo bem.

Apenas deixei que ele continuasse, Jeon retira sua calça, ficando apenas de box preta.

— Quando o seu alfa pede submissão, você deve isso a ele. Não digo na rotina, mas quando estamos entre quatro paredes, eu exijo isso. Quero que você desfrute dos orgasmos, do prazer que eu irei te proporcionar.

Enquanto Jeon falava, meu olhos estavam presos no falo excitado do alfa.

— Está vendo isso aqui. –demandou o alfa, segurando o pênis marcado na peça íntima. — Eu vou te rasgar todinho com ele, vou te fuder tanto que você irá implorar por mais. Vou cobrar cada desaforo que você me causou.

— Eu quero te sentir agora, Jeon.

— Irei te dar o que deseja. – enquanto Jeon abria cuidadosamente o lacre do preservativo, Jimin cutucou o seu membro já livre da box.

— Sei que está curioso, mas não faça isso. Se não em nove meses teremos o resultado e é tudo que eu menos quero.

Jeon veste a camisinha com rapidez e se deita por cima de meu corpo. Com as pernas posicionadas em seus ombros, ele manteve seu olhar duro sobre o meu e me penetrou. Sem aviso e sem preparo, apenas me penetrou fundo.

— Você precisa relaxar, me dê espaço. Nem coloquei a metade e você já está sofrendo, que ômega apertadinho. – dissertou o alfa.

Preso na dor e no prazer, relaxo meu corpo totalmente e respiro fundo.

Seu pau grande e grosso está me enlouquecendo, arrancando todos os gemidos internos que não consigo segurar. Enquanto ele me penetra fundo, eu apenas aproveito os movimentos calmos e precisos de seu quadril.

— Está bom assim? Está gostando?

— Sim, senhor Jeon. – respondo com uma expressão sofrida.

Nervoso e ansioso por mais, novo meu quadril, buscando por mais profundidade na penetração.


O moreno me vira, deixando meu rabo para ele.

— Eu vou te rasgar, Jimin. Sem piedade, seu putinho mimando.

Sem aviso, Jeon me penetrou profundamente. O alfa socava fundo em meu interior, ele estava realmente descontando tudo enquanto metia gostoso. Mesmo de quatro, eu conseguia observar o seu rosto, sua expressão de raiva e força. O seu corpo grande contra o meu, pequeno e totalmente rendido e um pulmão bastante saudável,  impressão minha ou ele estava dando lufada. O amorenado captura um dos meus braços e tampa minha boca, impedindo que meus gemidos escândalos, e agudos fossem ouvidos.

O homem mais velho aumenta cada vez mais a intensidade das entocadas, resultando com a cama batendo fortemente na parede.

As minhas pernas se abriram mais, dando uma passagem totalmente livre para ele, que soltou meu corpo. Caído sobre a cama, Jeon me puxou para fora do leito. Mesmo sem forças nas pernas, ele me pôs de joelhos e retirou o preservativo, jogando na lixeira do banheiro.

— Feche os olhinhos, não quer que minha porra caia nos seus olhos, certo?

O alfa deu início a masturbação de seu membro, bombeando rapidamente. Com uma expressão esforçada, ele gozou fortemente contra o meu rosto.

Com muito esforço, eu me deitei de bruços sobre a cama. Eu estava cansado e um pouquinho dolorido.

Antes mesmo de Jeon se deitar ao meu lado, seu celular tocou ao lado do meu criado mudo. Sem nenhuma intenção, olhei para o nome que brilhava na tela e entreguei ao alfa. Observei ele conversar animadamente com aquela mulher de mais cedo, sei que ele realmente eles trabalhavam juntos, mas por que tinha que ligar agora?

Então ela era sua secretária...bom saber. Por que ele tá rindo? É só uma secretária, ele não devia estar rindo enquanto conversa com ela.

O moreno desliga a ligação e começa a se vestir, eu mesmo sem entender nada, fiquei calado.

— Está se sentindo bem, amor. – perguntou ele, mal sabe que eu quero enfiar uma estaca em seu cu.

— Por que está vestindo seu terno? 

— Tenho um compromisso agora, talvez eu volte muito tarde. Não me espere. – responde seco, curto e grosso.

Sério que ele iria sair depois de algo tão especial para mim? Ele iria me deixar sozinho? Inacreditável, que alfa de merda ele conseguia ser. Apoiado na cama, cato meu robe e visto o mesmo.

— Tem um compromisso com a So-min, interessante. Que eu me lembre, ela é aquela ômega que estava praticamente de quatro para você. Que ela é sua secretária, tudo bem. Mas não tem que ficar dando em cima do alfa que já tem ômega. Ela é uma piranha sem escrúpulos.

— Não deveria falar assim dela, Park Jimin.

— Por que? Já comeu ela né? Eu não me importo com o que você acha, eu falo o que quiser e o que eu acho, acho não, tenho certeza.

— Saiba o seu lugar, está passando dos limites.

— Eu não me importo, seu idiota.

Ando até a sala disponível, e ponho um copo de água para mim. Preciso de água, bastante. Se não eu vou matar esse homem a facadas. Eu esperava de coração que ele já tivesse ido, mas o bicho é o capeta em pessoa. Ele já estava vestido, porém ainda estava na suíte sentado em nossa cama.

— Por que você não foi logo? Está esperando eu chutar sua bunda e cuspir em sua cara?

— Jimin, faz tempo que eu estou tentando assinar um contrato com os Lee. Namjoon estará me acompanhando, minha secretária só fez o favor de me avisar.

Jeon caminha até mim e tenta tocar meu rosto, mas eu o empurro e saio de perto.

— Vá terminar de se arrumar e saia. – me exalto e grito com ele.

— Jimin, pare de palhaçada.

— Vá logo, o que ainda está fazendo aqui. Saia e me deixe sozinho, preciso pensar.

— Mas…

— Mas nada, você já fez o que tinha que fazer. Como acha que eu estou me sentindo? Como eu fico?

— Me desculpe, amor meu. – disse ele e se retirou do quarto.

…..

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