•Meu querido menino insuportá...

By ell4h_

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♡CONCLUÍDA♡ "_Sabe, você é tão insuportável que chega a dar enjoô. -Digo enquanto abro meu livro favorito. _S... More

Avisos
Personagens
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Epílogo
Bônus

Capítulo 24

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By ell4h_

(GATILHO: ESTUPRO)

_______________

Feliz, confortável, leve, amada... Foi assim que me senti ao acordar com Logan comigo.

Seus lábios ao redor do meu seio me traz uma sensação incrível de conforto. E ontem, quando eu usei aquela mamadeira, eu me senti como uma criança pequena, e eu amei me sentir assim. Foi tão... aconchegante? Eu não sei, mas me senti extremamente bem.

E, sobre aquela outra coisa... Eu não poderia escolher alguém melhor que Logan, ele é tão fofo e cuidadoso.

Eu simplesmente amei, mesmo que agora minha vagina esteja ardendo tanto.

— Maya? -Ouço Logan murmurar largando meu seio, choramingo querendo ele ali de novo.

— Bom dia. -Murmuro me ajeitando na cama.

— Bom dia, meu amor. Você está bem? -Pergunta e eu assinto, ele tira a chupeta da minha boca me fazendo choramingar.

— Não... -Resmungo a pegando de volta, Logan me olha confuso. A tiro rapidamente para lhe dar um selinho e coloco-a em minha boca novamente. Logan ri e beija minha testa. Ele levanta e entra no banheiro, logo volta com uma escova de dentes na boca.

— Temos que ir lanchar, Maya, perdemos o almoço. -Diz e volta para o banheiro. Resmungo não querendo levantar, está confortável de mais.

Me aconchego fechando os olhos. Só percebo que cochilei quando Logan me acorda me balançando levemente.

— Vai lá escovar os dentes e pentear o cabelo, temos que ir comer. -Diz me puxando para sentar na cama.

— Ei, eu tô com sono! -Reclamo voltando a deitar.

— Maya... -Ele começa a contar e eu levanto resmungando.

— Eu hein, sou eu quem mando nessa relação, você fica quietinho ai. -Resmungo entrando no banheiro, ouço sua risada alta no quarto.

_____

— Nhé, não quero mais. -Resmungo quando Logan me entregou um sanduíche de frango.

— Maya, come mais um pouco. Você está a vinte e sete horas sem comer, por favor. -Pede me entregando novamente o sanduíche. Bufo o pegando e como com calma, Logan me olha sorrindo radiante.

Só estou comendo pelo leite, quero que saia logo. Estou tomando o comprimido há três dias, e costuma demorar de um a cinco meses para começar a produzir.

— Logan, você vai entrar na justiça, não é? -Pergunto o fazendo suspirar.

— Não, Maya.

— Por que não?! -Pergunto indignada.

— Não é o momento. Termina de comer para voltarmos pro quarto, amanhã temos que acordar cedo. -Diz e vai embora, me deixando sozinha. O olho indo embora e bufo.

Termino de comer e vou para meu quarto, tomo banho e deito na minha cama.

"— Cadê você?" -Logan manda mensagem. Ignoro fechando os olhos e pegando minha chupeta.

Após alguns minutos eu ouço a porta se abrir, alguém sobe na minha cama e me abraça.

— Maya... -Ouço a voz chorosa de Wendy, abro os olhos rapidamente. Olho para ela que está aos prontos, com o rosto todo molhado.

— Wendy! O que aconteceu? -Pergunto nervosa, ela soluça se abraçando.

— Eu, Gabi, briga... Correr, elevador, homem, dormitório.... Ele... ele... -Ela dispara olhando para a parede e começa a soluçar e gritar. A abraço fortemente sentindo sua respiração ofegante.

— Wendy, calma, respira. -Acaricio suas costas preocupada.

Levanto e corro para a cozinha, pego uma garrafa de água e volto correndo para o quarto. Dou na mão dela e a abraço novamente, ela bebe a água ainda chorando.

— O que aconteceu? -Pergunto e ela respira fundo olhando para baixo.

— Nojo...

— De que?

— De mim, dele... -Ela soluça mais uma vez. — Estupro.

— Estupro? Como assim, Wendy, fala direito. -Digo nervosa, ela suspira e toca minha mão.

— Eu fui estuprada, Maya. -Diz fazendo meu coração parar por um instante.

— Que...? Quando, onde, por quem? -Disparo as perguntas começando a chorar com ela.

— Um homem do andar de cima, ele é só último ano da faculdade... Hoje, faz pouco tempo. Maya, está doendo... Lá embaixo e dentro. -Fala tocando o peito, soluço a abraçando.

— Eu sinto muito, Wen, vamos falar com a diretora e chamar a polícia. -Digo tocando seus cabelos.

— WENDY! Wendy, o homem que cuida das câmeras viu um garoto te puxar para dentro do quarto dele, o que aconteceu? -Gabi entra no quarto correndo e senta na frente de Wendy, enquanto eu estou do seu lado.

— Gabi... Está doendo, faz parar, por favor. -Wendy soluça abraçando a namorada.

— Calma, Wendy, vai ficar tudo bem. -Murmura acariciando suas costas e cabelos.

— Eu fui estuprada, Gabi, está doendo, é nojento... Me ajuda, por favor. -Chora se encolhendo no colo de Gabriela, que está com um olhar mortal.

— Vamos ligar para a polícia, fica calma. -Diz e beija sua testa. — Vem, vou tomar banho com você.

Gabi levanta dando as mãos para Wendy, que levanta entrando no banheiro com ela. Paro um segundo para processar e sinto lágrimas rolarem por meu rosto.

A minha irmã... Quem foi o desgraçado que fez isso?! Eu vou acabar com a raça desse filho da puta.

— MAYA! -Ouço Gabi me gritar de dentro do banheiro.

— Eu? -Pergunto me encostando na porta.

— Chama a minha mãe, por favor. -Pede e ouço o soluço alto de Wendy. Suspiro e saio do quarto correndo, indo para a diretoria. Bato na porta ouvindo Sra. Santoro me mandar entrar.

— Sim, querida? -Pergunta com um sorriso.

— Eu preciso que a senhora venha comigo ao meu dormitório, Gabi e Wendy estão lá. -Digo e ela me olha confusa.

— Aconteceu algo? -Pergunta preocupada.

— Sim, e foi muito grave. -Digo e ela levanta no mesmo instante saindo da sala, vou atrás dela.

Entramos no dormitório e Wendy está em cima da cama enquanto Gabi penteia os cabelos dela, Wen não para de chorar.

— Wendy! O que aconteceu, meu amor? -A diretora pergunta se aproximando, ela tem um carinho enorme pela Wendy, já que é sua nora.

— Eu... Tia Nat... -Wendy soluça abaixando a cabeça. — Eu não consigo...

A diretora olha para ela preocupada.

— Mãe, a Wendy foi estuprada. -Gabriela diz fazendo a mãe tropeçar para trás e olhar assustada para elas.

— Quem? Quem foi o filho da puta que fez isso com a minha nora?! -Pergunta nervosa tirando o celular da bolsa e ligando para alguém. —Alô? Camping Canadá, endereço ×××××××××× ×××××××××, caso de estupro. -Ela fala no telefone, provavelmente a polícia...?

— Sim, patroa, estamos chegando. -Um homem no celular diz. A polícia não falaria assim...

— Rápido. -Diz e desliga o celular. — Meu amor... -Diz calma e estende os braços para Wendy, que soluça se jogando no colo da mulher.

Natália tem uma aparência jovem, mesmo tendo quarenta anos.

— Vai ficar tudo bem, meu amor. Tudo bem... -Diz tocando seus cabelos, Wendy chora desesperada.

— Eu tô com nojo, eu me sinto suja, mas é uma sujeira que não sai no banho. -Wendy diz apertando a mão de Gabi.

— Isso vai passar, vamos cuidar de você. Nós te amamos, Sininho, não deixaremos ninguém chegar perto de você. -Gabriela fala acariciando a mão da minha irmã. Sinto uma vontade extrema de chorar ao ver ela nesse estado.

— Amor... -Wendy choraminga estendendo os braços para Gabi, ela deita na cama e Wendy deita em cima dela. Natália olha para elas e posso jurar ver uma lágrima escorrer pelo seu rosto.

O celular dela toca e ela atende rapidamente.

— Chegaram? Ótimo, estou descendo. -Ela fala e desliga. — Eu tenho que ir. Fica bem, Lopez.

— Tchau, tia Nat... -Wendy murmura abraçando Gabi.

— Ah, Maya, Logan está te esperando, ele vai te ligar. -Ela diz de repente enquanto sai do quarto.

Quê...?

Meu celular toca, o pego vendo o nome dele na tela.

Santoro vidente?

— Oi? -Pergunto atendendo.

— Maya... -Ouço sua voz chorosa e logo meu coração se aperta.

— O que foi, meu anjo? -Pergunto entrando na cozinha.

— O meu pai. -Choraminga e meu corpo esquenta de raiva ao ouvir "pai".

— Ele... Ele traiu minha mãe anos atrás, eu tenho uma irmã.

Como é...?

— Amor, eu tô indo aí. Fica calmo, ok? -Murmuro, pego uma mochila com roupas minhas dentro e saio correndo, Wendy está dormindo encolhida no colo de Gabi.

Entro no dormitório de Logan, ele está sentado no chão sem camisa enquanto chora. Sinto meu coração apertar ao ver os machucados em suas costas. Me aproximo e sento ao seu lado, acariciando sua nuca. Ele deita a cabeça em meu ombro chorando.

— Maya, ela tem oito anos, foi criada pela mãe que morreu essa semana. -Ele diz e soluça tocando minha barriga.

— Você já viu ela? Como descobriu? -Pergunto e ela estremece.

— Nunca a vi. Meu pai me ligou bêbado, falando um monte de merda, e acabou falando que a culpa era minha de estregar o casamento dele, que ele não tinha culpa de ter tido vontade de transar com uma mulher que não esteja "podre" por dentro. -Soluça se encolhendo levemente.

Meu ódio pelo pai dele somente aumenta.

— Minha mãe nunca foi uma boa mãe, sempre estava bêbada e era ausente, quando estava presente só me julgava, mas... Ninguém merece ser traído e ainda por cima chamado de podre só por ter tido um filho... -Murmura, toco seu rosto o acariciando. Logan é um garoto tão bom...

— Você quer conhecer ela? -Pergunto e ele parece pensar um pouco.

— Não sei, não quero que ela vá para um orfanato, mas ela não tem mais ninguém... Ela só tem oito anos, não quero ela envolvida na minha família complicada. -Diz deitando com a cabeça no meu colo.

— O que pretende fazer? -Pergunto ouvindo seu suspiro cansado.

— Não faço idéia... Não posso adotar ela, não morando no camping.

— Mas tem a Aisha, a Lorena e a Keyla, elas moram aqui. -Digo e ele me olha.

— Aisha mora na biblioteca, Lorena é sobrinha da diretora, Keyla é filha de uma estudante mas ela não tinha escolha. -Fala com as mãos em cima da barriga.

— Sua irmã também não tem escolha, é viver aqui, ou ir pro orfanato. Ou pior, morar com seus pais.

— Não, morar com meus pais não. Ninguém merece apanhar tanto por tão pouco. -Diz e se levanta.

— Mas como eu iria conseguir a guarda dela? E como eu iria deixar ela morar aqui? -Pergunta andando de um lado para o outro. — Não tem lugar.


— O dormitório serve para duas pessoas, e o Enzo nunca fica aqui. -Digo ouvindo seu suspiro. — Dona Santoro iria entender.

— Mas como vou conseguir a guarda dela? -Pergunta.

— Entra no processo contra seu pai, ele, por estar sendo processado, vai ter zero chances de conseguir a menina. E ai você só vai lutar contra o orfanato, o que é mais fácil. Mas antes você tem que conhecer a menina e ver se ela quer vir. Sabe o nome dela?

— Sophia. -Diz e se senta ao meu lado, entrando no aplicativo de conversas. — Ele mandou uma foto dela, mas eu não vi. -Murmura e clica em uma foto, sinto meu coração parar ao ver uma garota idêntica a mim, só que mais nova.

— Maya...

— Não... -Solto uma risada. — Minha mãe não faria isso. É só uma coincidência.

— Sophia Lauren Parker. -Ele lê algo no celular, me sinto meio tonta. — Maya, calma.

Suspiro sentindo lágrimas em meu rosto. Não, mamãe não faria isso. Eu tinha 11 anos, estávamos em luto pelo papai, ela não faria algo desse tipo.

Mas ela é tão parecida, mesmo sobrenome...

Sinto minha visão escurecer e Logan gritar algo.

_________♡_________

Sophia:

________♡________

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