Como as águas do outono🍁

By blahblah035

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°•~━🍁Como as águas do outono🍁━~•° By: @blahblah035. "Aquilo que se faz por amor está... More

°•~━━🍁━━ Sinopse ━━🍁━━~•°
°•~━━🍁━━ Avisos ━━🍁━━~•°
°•~━━🍁━━ Aesthetics ━━🍁━━~•°
°•~━━🍁━━Personagens━━🍁━━~•°
°•~━━🍁━━ Prólogo ━━🍁━━~•°
°•~━━🍁━━ Reencontro ━━🍁━━~•°
°•~━━🍁━━ Membro inesperado ━━🍁━━~•°
°•~━━🍁━━ Presságio ━━🍁━━~•°
°•~━━🍁━━ Vigia ━━🍁━━~•°
°•~━━🍁━━ Raposa ━━🍁━━~•°
°•~━━🍁━━ Resgate ━━🍁━━~•°
°•~━━🍁━━ A salvo ━━🍁━━~•°
°•~━━🍁━━ Sugestões ━━🍁━━~•°
°•~━━🍁━━ Borboletas ━━🍁━━~•°
°•~━━🍁━━ Despertada ━━🍁━━~•°
°•~━━🍁━━ Maneira suspeita ━━🍁━━~•°
°•~━━🍁━━ Varanda ━━🍁━━~•°
°•~━━🍁━━ Sensações ━━🍁━━~•°
°•~━━🍁━━ Desafio ━━🍁━━~•°
°•~━━🍁━━ Amiga ━━🍁━━~•°
°•~━━🍁━━ Taverna ━━🍁━━~•°
°•~━━🍁━━ Mesa ━━🍁━━~•°
°•~━━🍁━━ Festa ━━🍁━━~•°
°•~━━🍁━━ Conveniência ━━🍁━━~•°

°•~━━🍁━━ Conversa ━━🍁━━~•°

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By blahblah035

°•~━🍁 Como as águas do outono 🍁━~•°
Postado dia: (31/01/2022)
By: blahblah035

°•~━🍁━ Conversa ━🍁━~•°

Aesthetics do capítulo:



°•~━🍁━ Conversa ━🍁━~•°

Pov Geralt:

Acordei antes dela, quando o sol começou a adentrar o espaço aberto da cortina, iluminando o local antes iluminado pelo luar e as estrelas. A observava dormir com a sua plenitude, sua paz que me acalmava e sentindo o seu coração bater com sua respiração lenta e cordenada. Ela dormia com uma mão em meu peito e eu gostava da sensação de te-la ali comigo.

Suspirei preocupado. "O que acabei de fazer?", não me arrependia, estava feliz, realizado, mas pensava nas consequências, sua família, como encararia Jaskier daqui algumas horas na taverna? Não era como se eu nunca tivesse escondido algo dele, mas dormir com sua própria filha, não é algo trivial nem banal, é algo sério. Comecei a pensar em uma possibilidade que me assombraria se eu tivesse feito.

Olhei para o teto, colocando uma mão debaixo da cabeça, e com a minha outra mão livre, segurei sua mão que estava no meu peito levemente para não acorda-la, só para senti-la mais, como se de algum modo clareasse meus pensamentos e me acalmasse com o seu calor e maciez, transmitindo a paz em que ela estava.

Resolvi levantar. Estava inquieto, em conflito, estava feliz como em anos não estava, será que estava apaixonado?, o que era estar assim? Eu achei estar por Yennefer, por anos, mas com o tempo, ambos sabíamos que foi pelo pedido que fiz ao Jinn, e com o tempo toda aquela afobação do começo foi só se apagando, se tornando só sexo, bruto e carnal com um dos dois tendo que pagar o concerto dos móveis dos quartos e só se revendo em um grande espaço de tempo depois, por conta do destino ligado e não pela vontade de ambos.

Tirei sua mão do meu corpo lentamente e a colocando na cama, bem perto do seu corpo. Levantei devagar, sem fazer barulho ou mexer a cama demais, o que não foi difícil já que eu sempre fazia isso pelas coisas relacionadas a ser um bruxo que já virou um hábito. Ela estava tão serena, que me fez ficar com raiva de mim.

Olhei pelo chão do quarto procurando a minha roupa com o olhar, até ver a minha blusa jogada num canto, desviando das outras roupas jogadas pelo piso de madeira e os tapetes, que Higia fazia questão de colocar em todo canto possível, e claro, eram em sua maioria vermelhos, comecei a juntar nossas roupas e sapatos e deixei tudo em uma cadeira e peguei minha calça depois vestindo minha blusa.
Fui até a janela depois de colocar a minha calça, observei a rua, as pessoas começando a levantar para o trabalho, preocupadas em só chegar no horário ou em como sustentar a família no próximo mês. Me perguntei, "será que eu conseguiria sustentar uma um dia?, será que seria com Angeline?", mas me lembrando amargamente da minha vocação, sem família pois sendo um bruxo, você não tinha esse luxo mais, no máximo outros bruxos, sem filhos, quem iria querer ter um pai assim?, e onde você só sai dela morto ou incapacitado, o que seria um estorvo para ela.

Virei meu rosto a olhando de onde estava, "talvez por você eu largasse tudo", pensei, mas voltei a exasperar com o pensamento que me roia por dentro novamente.
Coloquei uma mão na madeira do batente da janela, o apertando em pensar na possibilidade de eu ter a seduzido, inconscientemente, por eu querer tanto ficar com ela, será? Porque eu era mais velho, muito mais experiente, ela era jovem e mesmo já considerada adulta, eu era um homem, um mulherengo, considerado até ser cafajeste, eu poderia ter feito isso, não era algo a se descartar, sempre consegui várias coisas que eu quis, e sempre fui considerado o melhor dos bruxos da minha geração.

Parei de apertar o batente quando percebi que acabei a acordando com o barulho da madeira se destruindo e rompendo entre meus dedos. Pude sentir seu corpo se remexer na cama, escutar sua mão passar pelo lençol provavelmente procurando meu corpo junto a ela.

Me virei para ve-la me encarando feliz, era possível que ela tivesse pensado que eu havia a abandonado no quarto e vendo sua alegria em me ver, só me comprovava isso.

- Gwynbleidd. - Disse ela levantando seu tronco para que ficasse sentada, segurando o cobertor em volta dos seios. Seu sorriso me desarmou por completo, com seu cabelo bagunçado e seu olhar de sono, "bela de qualquer jeito", era como se minhas defesas fossem inúteis em só olhar para ela, e minha mente começou a pesar com um sentimento de culpa, pelo que poderia ter acontecido e com o que viria por vir.

- Bom dia Blath von Hydref.- Disse e sorri docemente, tentando demonstrar calma e não o meu caos. - Está uma manhã fria. - Fui até a cadeira pegar sua camisola e estendi para ela, quando a pegou, dei meia volta e voltei para a janela.

Estava tentando manter distância, temia por ela, concerteza a mãe venderia sua virgindade em um casamento com alguém de posses, mas agora ela não a tinha mais, elas terão que recorrer a outros métodos.

- Bom dia. - Pude escutar seu coração começar a acelerar. - O que houve?. - Uma voz temerosa, ela parecia temer essa minha reação, a minha indiferença.

- Ainda estou absorvendo o que aconteceu. - A olhei a vendo sorrir abertamente. De fato, ainda estava em êxtase e sentindo falta do seu corpo colado ao meu, era uma boa desculpa que pareceu dar certo. Sorri de volta, não queria parecer indiferente, quando o que tivemos me mexeu tanto.

- Bem mas você não parece feliz... está arrependido? - Disse ela com um tom preocupado, começou a vestir a camisola rapidamente e temendo pelo ruma da conversa.

- pelo contrário, eu estou feliz, como em muito tempo não estive, eu só... estou pensativo. - Disse, ela já estava vestida e sentada com as pernas em baixo do cobertor como antes e me olhando, parecia um pouco chateada, me senti mal por agir assim, mas tinha que fazer isso, por ela, não ligava em sofrer, mas em a ver sofrendo depois.

- Venha até aqui por favor... ainda está cedo. - sua voz era relutante, mas pelo que a conheci, ela não se permitiria chorar, mesmo que sentisse pelo meu afastamento repentino. Última coisa que queria era chatea-la, então fui ficar em pé a frente da cama, mais perto dela, peguei sua mão, deixando um beijo demorado e intenso ali como se fosse o último, mas sabia que não iria resistir aos seus lábios, ela fechou os olhos, relembrando a sensação do meu toque na noite passada, suspirou pesadamente e me olhou depois com desejo, trinquei o maxilar vendo seu olhar, tentando não sentir nada mesmo sendo impossivel, para que eu não fizesse nada. Como se lendo meus pensamentos ela puxou assunto. - Me conte o que está pensando, quem sabe você não fica melhor assim. -  Deu batidas no colchão para que eu me sentasse ali, não dando espaço para resposta, me puxou pela mão que eu ainda a segurava me fazendo sentar.

- Estava pensando nas consequências. - Quis ser sincero e direto, já que uma desculpa eu não conseguiria dar e ver seu coração partido por uma mentira inventada por mim para afasta-la seria demais.

- Se preocupa com meu pai?. - Ela riu um pouco, ironicamente.

- Não só nele, não é um segredo tão fácil de esconder, muito menos de se contar, e tem sua família também, e eu... eu posso ter...

- Olha, eu também fico mal em descer daqui a pouco e encara-los, mas eu não me arrependendo nem um pouco, eu repetiria sem o menor problema. - me interrompeu dizendo, e sorri maliciosamente para ela.

- Não acha ruim esconder isso da sua família?

- O que ninguém sabe, ninguém estraga, e somos dois adultos. - Disse ela deitando novamente, fazendo uma careta de dor levando a mão ao seu centro.

- Está com muita dor?. - Alisei sua mão com os dedos, tentando reconforta-la, eu faria uma mistura de ervas para aliviar daqui a pouco.

- Não, não, só com um desconforto, não se preocupe. - Sabia que quanto mais ela se mexia mais ela sentia dor.

- É normal, logo logo passará. - Disse me aproximando do seu rosto para beija-la instintivamente, um beijo apaixonado e calmo, passando reconforto, só pensando depois do que eu fizera sem pensar antes. - O que fizemos foi maravilhoso. - E ela mordeu o lábio inferior concordando.

- Eu sei, não me preocupo com isso, e sim, eu amei. - Sorriu descaradamente. Soltei sua mão, para não me dar caminho para que eu a puxasse para a mim e a tomasse novamente. - Mas me conte, tem algo a mais que te preocupa?. - Ela colocou os joelhos na altura do peito, os abraçando e colocando o rosto sobre eles, não o antes de eu os vê-los novamente e a imagem se apossar da minha mente.

- Como fará para se casar com alguém rico como sua mãe quer, não sendo mais virgem?

- Sabe como minha mãe é, ela sempre terá cartas na manga, se minha beleza não for o suficiente, ou eu não conseguir o seduzir como serei obrigada, e se eu continuar aqui, ela dará um jeito. - Não queria pensar em ela casada com alguém, mas era o que aconteceria, sua mãe não deixaria ela não se casar. Olhei seu olhar triste.

- Pensa em sair daqui? - Um pensamento impossivel me veio a mente, queria poder lhe mostrar a beleza dos lugares do mundo, mas era algo impossível e perigoso.

- Sim, sempre.

- Você não quer se casar não é? - Já sabia da resposta, ela me parecia ser alguém romântica, mas perguntei.

- Quero, mas não pelo dinheiro como minha mãe quer... se depender dela e se eu seguir o que ela quer e vai me obrigar como ela já predestinou desde que eu era criança.

- Com quem? - Já imaginava ser algo possível, vender sua filha para alguém.

- Com o senhor do castelo, ela já planejou tudo, até ele se apaixonar por mim. - Ela deu uma pausa, com uma expressão amarga e no rosto, com olhar de culpa. - Bem eu fiz, sem querer.

- O que ela te fez fazer com ele? - Isso explicaria algumas coisas, e parecia ser uma historia grande. - Qual a história completa? - O queria mata-lo antes, e agora o o queria mais, me arrependia não o ter matado eu mesmo naquele dia. Maldita Yennefer.

- Quando crianças brincavamos juntos, sempre, enquanto ela dormia com o pai dele, viciado nela, viramos naturalmente melhores amigos, até chegar a pré adolescência, e minha mãe usar minha beleza como arma, ele começou a se interessar por mim, e quando ele me beijou, eu não sabia o que eu causaria nele, nem nos efeitos que isso causaria em um adolescente, ele ficou diferente, obcecado, me pediu em namoro, minha mãe usou como persuasão a morte dos pais dele recente para que eu não o magoasse, eu era uma menina burra e traumatizada pela mãe, que sempre buscava sua aprovação a qualquer custo, então eu aceitei, eu sempre o beijava, um mês depois ele me pediu em casamento. - Ela riu. - Eu não aceitei, invés disso terminei, ele não gostou do meu não, ninguém o contradizia, foi o meu primeiro soco, deu tempo de correr pra casa, contei para minha mãe, ela achou estranho a rapidez, não deveria ser assim disse ela, foi naquele dia que eu descobri do que eu poderia causar, desde então eu o evito, a contra gosto da minha mãe, e ele com o tempo se tornou um filha da puta mulherengo e ela sempre diz que ele se tornou assim por conta de mim.

- Você acha que é verdade? Sua mãe pode ter a manipulado novamente com esse papo.

- Eu acho que sim, ele só fica com pessoas parecidas comigo. - Ela riu com tristeza. - Eu não queria nada disso. - Agora eu notava que o via regularmente na taverna, atrás de Angeline, mas pensava ser só uma infelicidade de um lugar pequeno.

- Eu sei, você não sabia. - Abracei.

- Não sei como reverter, ainda espero que um dia isso acabe, que ele ache outra pessoa, mas mesmo com as outras garotas bonitas daqui ele ainda insiste.

- Ele já tentou te agarrar? - Não iria gostar da resposta, mas precisava saber.

- Já. - Meu punho se fechou. - Ele foi proibido de entrar aqui no bordel, ele já levou um cacete das meninas quando veio uma vez bêbado para cima de mim.

- Sua vó e seu pai sabe disso? - Não perguntaria da opinião da sua mãe, duvidava que ela que tivesse proibido, provável que usaria isso para casar os dois rapidamente.

- Não, ela acha que é pela reputação dele, virou um segredo, se espalhasse ele destruiria a minha família, e sairia impune.

- Você não teve culpa, você foi usada, sua mãe é uma narcisista, tenho certeza que se você falasse com o Jaskier ele te tiraria daqui e o levaria com ele. - Como a mãe dela pode fazer isso com duas crianças, fazer sua filha viciar um moleque nela sem se importar com as consequências ou com eles dois, principalmente na própria filha.

- As vezes duvido disso.

- Porque?

- Ele está com a minha mãe, ele poderia fazer o que ela quisesse. - Iria prestar mais atenção em Jaskier, talvez começar a afasta-lo de Higia.

- Talvez eu possa ajudar. - Ideias já rondavam a minha mente.

- Iria fazer o que? Conversar com ele?

- Não, não agora pelo menos.

- Então o que?

- Posso tentar criar um inibidor, um antídoto talvez...

- Jura? Faria isso por mim? - Ele me olhou com olhos brilhando de esperança.

- Sim, tentarei, mas não posso garantir...

- Você querer me ajudar já me alegra.

- Se não der certo... não quero que fique com esperanças para se decepcionar depois.

- Se não der certo, eu fujo daqui.

- Você não sabe como o mundo é cruel lá fora. O quanto ele é perigoso, principalmente para uma mulher.

- Algum dia eu teria que descobrir. Não terei alguém para me defender a vida inteira. - Isso me fez ficar pensativo, era verdade, ela não poderia ser protegida para a sempre, mesmo eu querendo o fazer, sabia que era impossível. Ela olhou para a brecha da cortina. - Não quero te entediar comigo.

- Nunca, nunca conseguiria e todos temos uma história, um vilão.

- O que eu fui para você? - Ela mudou de assunto rapidamente, como se fosse algo que a atormentasse e necessitava saber.

- O que? - Fui surpreendido com a pergunta repentina e direta.

- Eu só fui uma noite? Não lhe cobro nada, só preciso entender direito, caso queria que eu saia daquela porta. - Me doia saber, que ela provavelmente pensava que eu era tão insensível assim, mesmo depois do que tivemos, mas eu sabia do meu passado antes de a conhece-la e o que ela poderia pensar de mim. - Eu entederia perfeitamente. -Ela disse como um encorajamento para eu falar e levou a mão para o meu rosto.

- Não, claro que não... não pense assim, foi a melhor coisa que me aconteceu, não sabe como eu queria isso Angeline... Não quero que saia. - A puxei para mim. - Tudo que eu mais quero é ter você para mim. - Olhei para os seus lábios. - Te beijar novamente, te tocar, te ter. - Não era bom em revelar sentimentos, expressar o que sentia, não sentir nada era o mantra dos bruxos que muitos acreditavam ser real, mas era puramente mentira.

- Então me conte a verdade, o motivo de você exitar tanto.

- Não a quero machucar, tenho medo do que posso fazer com você. - Olhei para as marcas no seu corpo, que só me lembravam do que aconteceu, lembrava como fiz cada uma delas, peguei suas mãos carinhosamente, olhando as marcas em seus pulsos. - Realmente me desculpe por isso. - Olhei para o seu colo e pescoço novamente, para as marcas dos chupões onde ficariam mais visiveis.- E por todas elas. - Lembrar de como as fiz me trazia sensações a tona, me fazendo morder o lábio, mas também raiva, o que me fazia desviar o olhar.

- Não me machucou. - Ela levantou meu rosto com uma das mãos, para olha-la nos olhos. - As marcas logo saíram, eu só preciso ir para água para agilizar o processo. E eu gostei, você sabe que gostei.

- Mas eu não digo só das físicas. Eu quero te proteger de mim. - Suspirei pesadamente.

- Eu sabia onde estava me metendo.

- Eu temo ter a induzido a isso. Eu poderia. - Disse amargamente.

- Não o fez, o fiz por que quis, se quisesse ficar longe de você, acredite eu não teria ficado perto de você na taverna, nem ido até a varanda ontem.

- Pode sair magoada disso, tentei te afastar mas falhei miseravelmente.
- Não me importo de sair magoada, sei que vai embora.

- Não pretendo ir tão cedo. - Era bom saber que ela não esperava que eu ficasse. Eu ficaria por ela o tempo que fosse, mas teria que elaborar alguma desculpa bem convincente para explicar eu ainda estar aqui na aldeia depois que ela acordou.

- Então vamos aproveitar. - Disse ela afastando o cobertor de si e subindo em meu colo, colocando uma perna de cada lado, e segurando nos meus ombros. - Ainda temos muito tempo. - Sorri maliciosamente aprovando a ideia.

- Ainda sente dor. - Disse a segurando para perto de mim, sentindo seu toque e o calor do seu corpo no meu e despertando os meus sentidos.

- Podemos fazer outras coisas. - Disse ela sussurrando enquanto eu roçava o nariz no seu pescoço, inalando o cheiro da sua pele.

- Sim podemos. - Tomei seus lábios em um beijo esfomeado e veroz, passando a mão sobre seu corpo, ela agarrando a minha nuca, me puxando urgentemente, ambos necessitados um do outro, ela abriu passagem para a minha língua, e aprofundei o beijo, até ela sentir falta de ar e enquanto ela se recuperava eu descia beijos pelo seu pescoço e colo. Seus leves gemidos foram o estopim para que eu não aguentasse mais e ficasse duro.

Ela começou a descer a mão pelo meu abdômen e eu a beiia-la novamente, tão intensamente que seus lábios ficariam cada vez mais inchados e vermelhos. Então parei para proferir o encantamento no quarto, pelo que viria a seguir.

°•~━🍁━ Conversa ━🍁━~•°

Oie gente, desculpem a demora, bloqueio criativo pra esse capítulo foi foda bicho. Até o próximo 😊🍁.


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