O Amor E Seus Destinos (G!P)...

By fabhyi

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E se você descobrisse que o grande amor da sua vida está ligado a ruína da sua família? Ludmilla é uma jovem... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Penúltimo Capítulo
Último Capítulo
NOVA TEMPORADA ON

Capítulo 7

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By fabhyi

POV Ludmilla

A tarde chegou e Ludmilla ainda descansava da longa viagem cansativa que fez. Como combinou com Daiane, sairiam mais tarde para rever os amigos porém antes ela queria aproveitar um pouco do dia com sua mãe.

Silvana: - Toc toc toc dorminhoca. - Entrou no quarto da filha com uma bandeja em mãos.

Ludmilla: - Mãeeee, não querooo. - Colocou o travesseiro no rosto pra fugir da claridade do quarto, sua mãe ascendeu a luz para ajudar a disperta-la.

Silvana: - Quer sim! Você prometeu que almoçaria comigo filha, estou faminta. - Ludmilla imediatamente sentou-se na cama.

Ludmilla: - Desculpe mãe, acho que perdi a hora, não precisava me esperar... - Falou manhosa já esfregando os olhos e levantou-se para fazer sua higienização.

Silvana: - Precisava sim, não tira o pijama, trouxe nossos pratos pra comermos aqui mesmo pra você descansar, seu pai já me disse que irá sair mais tarde.

Ludmilla: - Combinei com a minha tropinha, isso claro se não houver problema pra Sra. - Se aproximou de sua mãe e beijou o topo de sua cabeça e a puxou para a mesinha do quarto para almoçarem.

Silvana: - Claro que não meu amor, eu estou tão feliz que está de volta, imagino seus amigos, vá aproveitar com eles! - Fez um carinho na mão da filha e iniciaram a refeição. - Ludmilla eu quero saber do seu noivado, do escritório e também quero te fazer um pedido.

Ludmilla: - Eita, vamos com calma Dona Silvana. - Pensou o que falaria primeiro, não queria a mãe preocupada com ela. - O escritório foi encerrado, remanejei alguns funcionários para empresas parceiras, aluguei o prédio e deixei meu apartamento com a Nete... - Respirou fundo pois o outro assunto era ligeiramente mais delicado. - Isabelly e eu rompemos, na verdade ela terminou e eu descobri 3 dias depois que ela me traia com o filho do meu chefe.

Silvana: - Como ela foi capaz?? Filha você fazia de tudo para essa mulher!

Ludmilla: - A única coisa que não fiz foi ama-la mãe, e não quero mais pensar nela, já encerrei o nosso contato e sequer perguntei seus motivos, acho que nada justifica a traição, desejo que ela seja feliz, bem longe de mim!

Silvana: - Quando você cresceu desse jeito? -  Levantou-se para abraçar a filha.

Ludmilla: - Eu tenho meu exemplo de força aqui diante dos meus olhos. - Retribuiu o abraço que tanto sentia falta. - Agora me diga, que pedido é esse que quer me fazer?

Silvana: - Eu sei que voltou para cuidar do caso do Marcos, mais eu não aguento mais chorar por essa perda, eu não consigo mais olhar para o seu pai e ver a preocupação dele em me ver desabar, mesmo eu prometendo que não... Filha, quero te pedir para encerrarmos esse assunto, o que tiver que tratar será na Advocacias Oliveira, mais aqui em nossa casa e na sua vida pessoal, eu não quero que essa seja a pauta para os seus dias.

Ludmilla: - Não entendi, a Sra quer que eu largue o caso?

Silvana: - Eu quero que apenas lide com ele como qualquer caso, da porta pra fora... - Suspirou tentando conter as lágrimas. - Eu me culpo todos os dias, permiti que Marcos fosse um boêmio, sem responsabilidades e achava normal, esse é o meu aprendizado para não errar com Yuri que está crescendo e vai precisar de uma mãe mais forte! Só Deus sabe o quanto eu quero preso o assassino do meu menino, mas não quero que isso nos desgaste mais do que já tem feito.

Ludmilla: - Mãe... Jamais ouse se culpar, você é minha rainha e fez o melhor por todos nós!

Silvana: - Só me prometa, sem matérias nos jornais, TV e internet, eu não quero mais ter nossa vida exposta, não de uma ferida que nunca cicatrizará! Me prometa que vai viver  sem se prender a isso e a primeira namoradinha que me apresentar, não vai saber da nossa dor, não deixe a sua dor te dominar. Quando enfim o assassino for condenado, eu permitirei que uma última homenagem seja feita ao Marcos, como um ponto final nessa trágica história.

Ludmilla: - Está bem mãe, eu prometo que não vou trazer essa dor pra dentro de casa, prometo me resguardar e não viver disso, mais vou até o fim para condenar esses desgraçados!

Silvana: - Tenho certeza que sim! É a melhor advogada que esse caso poderia ter. Te amo filha!

Ludmilla: - Te amo mãe!

O restante do almoço transcorreu bem, entre risadas e palavras de carinho Ludmilla entendeu que a mãe só queria se cercar de amor e alegria e iria atender seu pedido. Assumiria o caso e trataria dele apenas na empresa, como faz com os demais, sem envolver em sua vida ainda que seja algo tão pessoal dessa vez.

POV Brunna

Mia: - Filha, já são 16h, pode ir, você já nos ajudou o bastante. - Queria que Brunna fosse relaxar e se produzir, sentia que seria uma noite especial para ela, e mãe nunca erra.

Brunna: - Quer se ver livre de mim? - Se fez de ofendida dando um sorrisinho sapeca.

Mia: - Como adivinhou? Estou esperando você ir embora pra dar uns amaços com o dono do bar lá no estoque.

Jorge: - MIRIAN!!!!

Brunna: - Vocês não tem jeito mesmo, não vou atrapalhar o casal, mais tem cliente no bar viu! - Entre sorrisos beijou os pais e foi embora, tinha mesmo algumas coisas pra adiantar e também queria tirar umas 2 hr de sono.

Brunna foi para o apartamento e tirou a tarde para se cuidar antes do evento noturno.

Larissa: - Uallll que produção é essa? - A amiga estava mais que pronta, linda, com um vestido preto justo, que realçava suas curvas, salto médio, cabelos soltos, maquiagem básica porém bem feita e perfumada, extremamente cheirosa.

Brunna: - Não exagera Larissa! - Deu uma leve corada com o entusiasmo da amiga.

Larissa: - Se ao final da noite ainda estiver no 0 a 0 eu até me habilito a te dar umas bitoquinhas, se bem que duvido que Caio vai deixar.

Brunna: - É pra eu ja desistir de ir?

Larissa: - Ta falando pelo nosso beijo ou pelo Caio?

Brunna: - Os dois! Não vou dar ousadia pro Caio nem tão pouco pretendo te beijar. - Mostrou a língua para a amiga e pegou a carteira na mesa. - Vamos logo e a propósito, você também está muito bem essa noite, vai arrasar os corações!

Ao chegarem na balada, encontraram alguns amigos e o clima descontraído se instaurou entre eles.

Mario Jorge: - Amigaaa tu ta gata demais, se eu não fosse super gay te pegaria fácil.

Brunna: - Obrigada migo, que saudades de você, me abandona demais cara. - Resmungou no ouvido do amigo devido ao som alto.

Mario Jorge: - Sory miga, te amo, prometo estar mais presente.

Erick: - Miga, me diz uma coisa, e o gato do Caio, vai ou racha?

Brunna: - Racha com certeza. - Todos gargalharam da cara que a loira fez.

Larissa: - Pois se prepara que ele ta vindo. - Fez sinal com a cabeça apontando pra porta da balada.

Caio: - Oi pessoal! Oi Brunna, você está maravilhosa. - Se aproximou dando um beijo em seu rosto.

Durante a noite, muitas músicas e alcool embalaram a pista de dança... Brunna se esquivava das investidas de Caio, Mario Jorge e Erick chamavam a atenção de todos com os passinhos coreografados e Larissa estava observando de longe uma morena que lhe chamou a atenção.

Brunna: - Miga, quer bebida? To indo buscar.

Larissa: - Pega uma breja pra mim!

Brunna foi pro bar e Caio encarou como uma oportunidade para se aproximar da loira.

Caio: - Brunna, está me evitando? - Parou em seu lado no balcão do bar, a balada estava lotada então teriam que esperar um tempo para serem atendidos.

Brunna: - Impressão sua Caio, só estou curtindo a balada, fazia tempo que não saia assim. - Acenou para o barman!

Caio: - Eu sei que aqui não é lugar, mais eu preciso te dizer que não parei de pensar no nosso beijo e que acho um disperdício não estarmos repetindo a dose nesse exato momento. - Se aproximou de Bruna segurando sua cintura com leveza.

Brunna: - Caio por favor, afaste-se! Eu realmente não quero repetir a dose.

Caio: - Por que?? Foi tão ruim assim? Eu prometo fazer melhor. - Colou ainda mais seu corpo ao de Brunna, não dando chance para a loira se desvincilhar.

Brunna: - Me solta, me solta!!! - Colocou o braço no peito de Caio tentando o impedir de beija-la. - Eu não quero, nunca quis e para o bem da nossa amizade, é melhor você me soltar!

Caio: - Amizade? Brunna eu não tenho interesse em ser seu amigo, achei que tivesse ficado claro. - Soltou sua cintura, liberando-a do contato com seu corpo, não iria querer um escândalo ali.

Brunna: - Quando um não quer, dois não brigam! O beijo foi um erro e eu soube assim que ele encerrou, eu cedi mais não vai mais acontecer. - Bufou irritada ao lembrar da cena.

Caio: VOCÊ TÁ BRINCANDO COMIGO? - Puxou ela pelo braço com extrema violência.

Brunna: - Você ta me machucando... - Olhou em seus olhos. - Caio o que está havendo?

Os dois se mantiveram calados, em sua briga particular, porém não alheios ao restante das pessoas, alguns passavam e estranhavam até que o inevitável aconteceu.

Ludmilla: - Ei, solte a moça, não está vendo que ela não ta curtindo? - Ludmilla observava a cena a alguns minutos, ainda em dúvida se intervia ou não, aquela moça era a mais linda que seus olhos poderiam avistar, não queria se meter em uma briga com seu namorado, mais ele a estava machucando e isso não parecia certo.

Caio: - Quem você pensa que é? -Soltou o braço de Brunna e olhou com fúria para Ludmilla.

Ludmilla: - Sei que em briga de casal dizem que não devemos meter a colher, mas eu de longe vi que você estava passando dos limites e isso não tem nada a ver com quem eu sou ou deixo de ser, oque aliás não interessa!

Caio: - Era só o que me faltava, vir alguém do além se meter no meio de nós Brunna.

Brunna: - Nós? Não existe nós e é exatamente isso que eu estava tentando te dizer. - Olhou para Ludmilla com um misto de emoção, aquela mulher surgiu de onde? Do céu? - Não somos um casal, portanto, muito obrigada por isso.

Ludmilla: - Estava escuro, as luzes piscantes, mais aquele olhar ela não iria esquecer, não naquela noite. - Faria de novo e de novo e de novo. - Por um instante entraram em uma bolha e se permitiram sorrir uma para a outra.

Caio observou a cena e foi embora, depois se acertaria com a loira e de preferência sem intromissões.

Ludmilla: - Oi... Me chamo Ludmilla. - Se aproximou e beijou seu rosto suavemente. Posso te oferecer uma bebida?

Brunna: - Eh... Brunna, me chamo Brunna. - Sorriu desoncertada pelo beijo que recebeu. - Vou recusar... Na verdade perdi o pique de ficar aqui, vou pra casa, muito obrigada por ter me defendido, meu amigo passou do ponto.

Ludmilla: - Amigo é? Ele mais parecia ser seu dono. - Olhou em volta procurando por Caio porém não o avistou. - Posso te levar pra casa então?

Brunna: - Não precisa se preocupar, estou bem!

Ludmilla: - Não conseguirei dormir sabendo que te deixei ir sozinha pra casa, prometo apenas te dar a carona e nada mais, por favor. - Uniu as mãos tentando convencer a loira e conseguiu um sorriso que era como sua resposta.

Brunna: - Ok... Vamos então? Ia me despedir mais Caio está lá e não estou afim de mais debates hoje.

Ludmilla: - Posso te acompanhar se quiser mesmo dar tchau aos seus amigos e de lá vamos.

Brunna: - Não! Chega de confusão.

Sairam da balada e Ludmilla cumpriu o que prometeu, apenas ofertou a carona e nada mais. Foram no carro em um silêncio confortável até chegarem em frente ao prédio de Brunna.

Brunna: - Boa noite, obrigada por hoje. - Desceu do carro e se posicionou na frente da porta da motorista.

Ludmilla: - Boa noite Brunna, foi um prazer. - Ficou calada por um instante buscando as palavras que queria dizer desde que saiu com a loira em seu carro. - Sabe, eu meio que me sinto injustiçada.

Brunna: - Como assim? - Cruzou os braços achando graça no sorriso sapeca da negra.

Ludmilla: - Estou diante de uma princesa que não tenho o telefone e nem sei se verei de novo e isso já está me deixando mal... - Brunna sorriu com o atrevimento de Ludmilla. - Acontece que você mora muito perto, não deu nem tempo de puxar um assunto e te convencer que eu sou uma pessoa legal.

Brunna: - Você estava tentando me convencer de algo?

Ludmilla: - Antes não, agora talvez... Sábado que vem, vou estar no mesmo lugar, e espero te encontrar, te pagar uma bebida, dançar e curtir ao seu lado. Não vou me aproveitar de uma noite confusa como esta pra te xavecar aqui na frente do seu prédio, mais eu preciso de uma chance de te ver de novo.

Brunna: - Está chamando uma desconhecida pra sair?

Ludmilla: - Estou dizendo que espero que o acaso nos dê mais uma oportunidade. - Ligou o carro. - Sábado Brunna, boa noite.

Brunna: - Boa noite Ludmilla.

Brunna ficou ali, parada na calçada olhando o carro ficar mais distante, ainda prendia o fôlego, saiu pra curtir com os amigos e conheceu um anjo, linda, imponente, gostosa pra caraca e com um sorriso que ela dificilmente esqueceria. Ludmilla, Ludmilla, Ludmilla...

Brunna: - Sábado...

***

Votem, comentem e avisem dos erros! Essa vida de digitar pelo cel é terrível kkk!

Bjss 😘

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