Fontaine - Meu Amor de Verão...

Bởi dattebaka

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Marinette é uma adolescente insegura, dona de um cabelo peculiar e um temperamento forte. No início de suas f... Xem Thêm

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Reclames do Plim Plim
Desencontros no Outono [SEGUNDA TEMPORADA]
🐞.Introdução
🐞. Mudando a rota
🐾. Responsabilidades
🐞. O maior casal de Paris
🐾. Amores de Verão...
🐞. O menino do cachecol
🐾. Chamadas Perdidas
🐞. Quites
🐾. Um dia bom
🐞. Reencontros
🐾. O Baile
🐞. O encontro dos sonhos
🐾. O vovô.
🐞. Fofocas e Verdades

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Bởi dattebaka




"Se você um dia se sentir sozinha e
A luz intensa tornar difícil me encontrar
Saiba apenas que eu estou sempre
Paralelamente do outro lado.

— Mirrors, Justin Timberlake" 



🐞🐞🐞



— Ai amiga, você tá transformando meu sofá em uma poça. Eu vou pegar mais lenços. - Alya se levantou e correu em direção ao seu quarto.

Eu estava na casa de Alya, deitada sobre seu sofá tentando me consolar por ter sido idiota de achar que algo, na minha vida, podia realmente dar certo. Meu nariz escorria por causa do choro, eu estava cheia de comer tanto chocolate e sorvete, além de assistir vários filmes horríveis na televisão. Talvez eu estivesse sendo dramática demais pra algo passageiro, mas minha mãe estava certa, o drama e a confusão faziam parte do meu ser. E foi justamente pensando sobre isso que peguei mais um lenço para assoar meu nariz.

Alya voltou a sentar no sofá e colocou minha cabeça sobre seu colo, na mesma posição de antes. Eu me ajeitei e tentei me acalmar aos poucos, à medida que ela ia fazendo carinho no meu cabelo. Estava funcionando até demais e acabei ficando um pouco mais tranquila. Eu suspirei e resolvi desabafar um pouco, após toda aquela choradeira. Alya era ótima com conselhos, mesmo que não fosse 100% boa da cabeça.

— Então será que vai ser isso mesmo? - perguntei.

— Isso o quê, Marinette?

— Será que ele não vai nem lutar? Não sei... Deixar tudo pra trás e ficar aqui. Sabe? - eu disse tentando explicar o meu ponto de vista.

— Amiga... - Alya estava com um rosto de reprovação.

— O que, Alya?! - olhei curiosa a analisando.

— É que, você tá sendo egoísta, Marinette. Você tá pensando só em você. - Alya explicou.

— Como só em mim? Estou pensando em nós dois! - eu disse me justificando.

— Não, não está. Assim como você, o Adrien sempre teve raízes, sempre teve uma vida, uma rotina fora de Fontaine. Não é como eu e o pessoal que nascemos aqui. O ar do Adrien é em Paris, Marinette. Você não pode mudar isso. E nem pode querer mudar. - ela disse calmamente.

— Mas eu achei que fosse... - Alya me interrompeu.

— Que fosse durar. Amiga... A vida não é como nos filmes ou sei lá, onde as pessoas largam tudo por amor. Na vida nós temos famílias, lugares, empregos, responsabilidades. Essas coisas também nos constroem como pessoas, então não é justo deixá-las de lado pra viver um amor incerto, concorda? - ela me olhou.

— Sim. - eu disse em tom triste.

— Todos nós somos adolescentes, Marinette. Queremos viver e acreditar na vida com toda a força, todo o impulso que temos. Mas é preciso pôr o pé no chão. Estou aqui pra te apoiar e te erguer, mas preciso que mantenha os pés firmes. Ok? - ela sorriu para mim.

— Ok. Obrigada por estar aqui comigo. Me sinto muito melhor. - me levantei e a abracei com toda força do mundo.

Após o momento fofo com Alya, comecei a pensar bastante sobre as palavras que ela tinha dito pra mim e não eram totalmente mentira. Na verdade, eram totalmente verdade. Eu estava sendo imatura e egoísta sobre Adrien e estava pondo minhas expectativas acima do que realmente importava: as minhas memórias daquele verão com Adrien. Na verdade, não importava se não íamos nos ver mais ou nos falar mais. Mesmo que eu sentisse falta, eu só queria me lembrar com carinho daquele verão e acho que ele também. Eu queria me lembrar de uma cabeleira loira meio bagunçada com olhos verdes, roupas estilosas e uma expressão tímida. Eu queria me lembrar das buscas pelo bairro, da festa, do Festival de Luzes, do shopping, da fuga de madrugada... Eu queria aquilo pra sempre bem fresco dentro da minha mente.

Então tudo bem se Adrien voltasse. Eu ainda teria a lembrança dele. E isso seria o suficiente pra me fazer sorrir, sempre que eu precisasse. Quando amamos alguém, devemos deixar essa pessoa livre para que possa voar e se encontrar. Era isso que eu devia fazer com Adrien. E se fosse pra ser, de uma forma ou de outra, ele iria voltar pra mim.

Me desfoquei um pouco daqueles pensamentos bonitinhos que circulavam pela minha cabeça e voltei minha atenção pra Alya que estava resmungando alguma coisa que via no celular. Vez ou outra, notei que ela teclava algo e imaginei que estivesse conversando com o Nino, pois era impossível que os dois se desgrudassem, até em um momento de fossa. Esperei que ela terminasse e comecei a puxar assunto novamente, desabafando.

— Você acha que eu estraguei as coisas? - eu disse desanimada.

— Um pouco. Mas o Adrien tem um bom coração, ele vai te perdoar. - ela assegurou.

— Eu queria muito ter feito tudo diferente, Alya. Poder voltar no tempo e calar minha boca quando comecei a dizer besteiras. Poder simplesmente tornar a noite agradável até o final, sabe?

— É, amiga? - Alya disse mexendo no celular e se levantou.

— Eu só queria que ele soubesse que sinto muito. Queria poder abraçar e dar um beijo nele. Dizer que eu não quis dizer nada daquilo e que foi no impulso. Eu só não queria perder aquele par de olhos verdes bonitos e aquele sorriso-sol. Eu sinto tanto... - eu disse me sentindo horrível.

— Então por que não diz isso a ele, Marinette? - Alya perguntou e me virei.

Quando olhei para trás, Adrien estava com a roupa do primeiro dia em que nos vimos. Além de um buquê enorme com flores mistas que cobria metade do seu rosto. Eu corri para a porta e me joguei em cima dele para abraçá-lo. Adrien entregou o buquê para Alya e eu continuei ali sentindo o cheirinho dele. Adrien, agora com as mãos livres, retribuiu meu abraço e deu um beijo doce em minha testa.

— Me desculpa, me desculpa por tudo o que eu disse. - eu disse chorando.

— Ei, ei, tudo bem. Tá tudo bem agora. - Adrien me tranquilizou acariciando a parte de trás da minha cabeça.

Depois de algum tempo abraçados, eu e Adrien conversamos com Alya na porta. Até que ele finalmente se despediu, pedindo permissão dela para que me levasse junto para podermos conversar. Óbvio que Alya aceitou o pedido e como de costume, lá fomos nós andar pelas ruas de Fontaine. Após alguns minutos andando em silêncio, Adrien resolveu puxar assunto.

— Amanhã eu vou embora. - Adrien sentenciou.

— É, eu sei. - segurei para que lágrimas não caíssem dos meus olhos.

— Saiba que eu não queria te deixar, Marinette. Eu realmente queria passar mais tempo com você. - ele confessou.

— Eu também, Adrien. Mas os compromissos chamam. - eu disse em tom brincalhão, mas estava chateada.

— Marinette, eu não imaginava que fosse me apaixonar nesse verão. Mas quero que saiba que cada segundo valeu a pena. Muito obrigado por tudo. - ele disse sorrindo.

— Eu nunca vou te esquecer, Adrien Agreste. - eu disse e o beijei.

— Marinette... Eu te... — por favor, diga que me ama... —  eu te... eu gosto muito de você!

Naquele momento me frustrei um pouco, mas era uma espécie de auto-sabotagem. Eu queria muito que Adrien dissesse que me amava, desde quando eu gritei naquela fortaleza que o amava. Mas nem sinal de resposta. E quando eu finalmente achei que ele fosse dizer, não disse. Eu não entendia ao certo porquê isso importava tanto pra mim. O loiro cortou meus pensamentos fazendo um pedido meio aleatório.

— Eu quero tirar uma foto do seu cabelo.

Eu concordei e reparei que Adrien estava focado naquela mecha específica que eu tinha, a tão famosa Bù. Não questionei sobre a foto, apenas deixei que ele ficasse a vontade e se sentisse confortável em seu último dia. Quando reparei seu celular, notei que o papel de parede dele era a foto que tinha acabado de tirar do meu cabelo. Achei aquilo extremamente fofo, mas tentei não fazer tanto alarde, então fingi que não percebi nada.

Então nós passamos pela praça onde aconteceu o festival e onde nos beijamos pela primeira vez. Como se fosse um primeiro encontro, subimos no ponto mais alto, no mesmo lugar que ficamos da outra vez. E foi diante daquele pôr-do-Sol magnífico, naquele lugar tão especial que Adrien me fez uma promessa que eu nunca esqueceria.

— Marinette, um dia eu vou para a China. E eu vou te procurar em cada canto daquele país. Eu vou te achar de novo. Eu prometo.

E eu acreditei naquela promessa com o fundo do meu coração. 


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