Fontaine - Meu Amor de Verão...

De dattebaka

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Marinette é uma adolescente insegura, dona de um cabelo peculiar e um temperamento forte. No início de suas f... Mai multe

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Reclames do Plim Plim
Desencontros no Outono [SEGUNDA TEMPORADA]
🐞.Introdução
🐞. Mudando a rota
🐾. Responsabilidades
🐞. O maior casal de Paris
🐾. Amores de Verão...
🐞. O menino do cachecol
🐾. Chamadas Perdidas
🐞. Quites
🐾. Um dia bom
🐞. Reencontros
🐾. O Baile
🐞. O encontro dos sonhos
🐾. O vovô.
🐞. Fofocas e Verdades

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De dattebaka





"Coloque sua mão na minha

Você sabe que eu quero estar com você o tempo todo

Você sabe que eu não vou parar até te fazer ser minha.

—  Make You Mine, PUBLIC" 



🐾🐾🐾


Eu estava ansioso demais!

Aquela seria a minha primeira festa no meio de pessoas da minha idade em 15 anos. Eu estava em desespero. Eu só tinha um dia pra treinar tudo o que eu podia pra não passar vergonha. Passei a noite inteira treinando algumas formas de chegar nas pessoas. Ensaiei todos os tipos de falas no espelho e tentei ver o que se encaixava melhor. Fiquei um bom tempo de madrugada na cozinha comendo besteiras ensaiando como poderia comer de forma normal, sem parecer um cara muito fresco. Passei a manhã inteira revirando o armário procurando algum estilo que não parecesse tão arrumado, queria ser o mais casual possível, só um cara normal.

Claro, eu já tinha ido a algumas festas na minha vida, mas não eram festas como aquela. Era do tipo com pessoas de classe alta que desfaziam dos garçons e falavam sobre bolsa de valores ou qualquer outra coisa que eu não tinha o menor interesse. Zoé tornava as coisas mais divertidas pra mim quando nós estávamos nesses eventos, mas nós ainda tínhamos um modelo de como nos portarmos e dessa vez, eu não fazia a menor ideia. Não tinha um modelo, nada e eu simplesmente não soube como agir. A ponto de pesquisar no wikiHow sobre eventos assim.

Sim, eu fiz isso.

Logo chegou o horário estipulado e eu consegui achar a roupa mais casual que tinha no armário. Uma blusa meio social branca com manga curta e uma camisa preta com algumas listras. Também coloquei uma calça jeans que era uma peça coringa e pra completar, um tênis laranja que não combinava com nada e isso deixava o meu look um pouco mais despojado, como diria Gabriel Agreste. Acho que seria ideal pra uma festinha simples, sem muita coisa.

Quando cheguei na casa de Juleka através do GPS, fiquei alguns minutos na porta sem saber o que fazer. Deveria mandar mensagem? Pular o portão?

Me lembrei que nos filmes que assistia, as pessoas faziam algo que era apertar a campainha. Eu procurei algo que parecesse com isso e tinha uma logo no canto do portão. Apertei e Juleka atendeu prontamente.

— Oi, Adrien. Você tá... extremamente pontual... - ela pareceu um pouco assustada.

— Ah, desculpa. - eu cocei a cabeça envergonhado e Rose se aproximou.

— Ei, Adrien! Tudo bem! Vem cá! - Rose me puxou na hora para que entrasse e eu fui.

— Obrigado, meninas! - eu sorri.

— Amigo, presta atenção. Você está entre nós e pode relaxar, ok? Ali naquela mesa tem as comidas e também tem um cooler pra os refrigerantes e sucos. Logo o pessoal deve estar chegando. Nós limpamos a piscina então hoje ela tá liberada! - Rose disse apontando para todas as coisas que mencionou.

— Tudo bem! - eu disse gentilmente.

As duas se afastaram, provavelmente resolvendo mais alguns ajustes da festa, porque provavelmente não imaginaram que alguém chegaria tão cedo. Eu fiquei sozinho por algum tempo e aquilo estava me deixando meio ansioso, logo o Nino chegou, me fazendo sentir um pouco mais confortável. Mas aquilo ainda não era exatamente o que eu queria.

Nós estávamos na parte externa da casa, diferente do que eu imaginava, elas não tinham nenhum animal, pelo menos não no quintal. A área era bem espaçosa, tinha uma mesa grande com comidas e logo ao lado um cooler grande pra suportar os refrigerantes. E também tinha um espaço com instrumentos, fiquei curioso pois não sabia que Juleka sabia tocar algo. A piscina ficava no meio do quintal, era retangular e parecia ser um pouco funda. Era muito grande espaçosa, seria muito legal se todos nós entrassemos ali. Mas eu não tinha roupa de banho, então logo dissipei a ideia. Me aproximei da mesa de lanches e comi alguns salgadinhos fritos.

As únicas que faltavam para que a festa começasse de fato, eram Alya e Marinette. Alya demorou um pouco, mas chegou e na mesma hora, o queixo de Nino simplesmente caiu. Não literalmente, mas foi quase isso. Fiquei rindo dele por alguns segundos e depois fiquei um pouco triste, pois pensei na possibilidade de que Marinette não aparecesse na festa, já que faziam 30 minutos do horário que a festa tinha sido marcada.

— Ei... Ela deve chegar. - Nino notou minha preocupação.

— Tudo bem... - Já era a vigésima vez que eu tinha dito aquilo no dia.

— As garotas são assim mesmo, demoram uma eternidade pra se arrumar, brother. Não esquenta! - ele pôs a mão no meu ombro sorrindo.

— É que se ela não aparecer, acho que vou me sentir meio frustrado, entende? - eu disse.

— Ela vai aparecer, parceiro. - Nino tentou melhorar meu humor.

— Espero que sim. - dei de ombros suspirando.

— Oii, de quem vocês estão falando? É da Marinette? - Alya se aproximou olhando bruscamente para mim.

— Você é tão discreta... - Nino a repreendeu.

— É, eu acho que ela não vem. - respondi tentando parecer indiferente.

— Hum e serve aquela ali? - Alya respondeu e virou minha cabeça para o outro lado do quintal.

Ao olhar, notei que era a própria. Marinette Dupain-Cheng tinha finalmente chegado e eu não conseguia parar de olhar para ela. Ela estava linda. Vestia uma blusa branca e eu não sei se já disse, mas blusas brancas ficavam lindas nela. Também tinha um shortinho florido muito fofo. Sua cabeça estava coberta por um boné rosa, o que particularmente, matou o visual todo, mas ela insistia em usar coisas na cabeça o tempo todo. Mas ainda era a Marinette e só por isso, era a garota mais linda da festa. E de todo o meu universo.

Foi totalmente hipnotizado que fui ao encontro de Marinette, caminhando em direção a ela sem conseguir tirar os meus olhos dela. Ela me avistou e deu um tchauzinho de longe sorrindo, enquanto caminhava até mim. Porém algo a interrompeu. Ou melhor, alguém.

O tal cara parecia ter o mesmo tamanho que eu, só que tinha um pouco mais de corpo, o que o fazia parecer mais alto. Ele tinha os cabelos negros com as pontas um pouco azuis. Também tinha algumas tatuagens pelo corpo e piercings na orelha. Resumindo, o cara era um gostoso. Me senti um pouco desconfortável e acabei parando no meio do quintal, esperando que os dois terminassem de conversar.

— Uau, como você está linda! Qual o nome? - ele disse a ela e eu senti uma coisa estranha no peito.

— O-obrigada. Eu sou a Marionete. Quer dizer! Marinette! Eu seria sua Marionete. Digo! Eu sou a Marinette. E você? - Marinette sorriu e pareceu envergonhada.

— Eu sou... - ele disse e Juleka chegou o interrompendo.

— Ele é meu irmão mais novo, o nome dele é Luka e ele tem 16 anos. - Juleka respondeu.

— Você nem deixou eu me apresentar, maninha. - Luka riu contagiando as duas.

Marinette estava olhando um pouco sem graça na minha direção e eu dei de ombros fingindo que estava tudo bem, continuei sorrindo para ela feito um cachorrinho. Logo, o recém-nomeado Luka olhou em minha direção e notou que eu pretendia falar com Marinette também. Juleka deu uma tossida alta e encarou Luka com fogo nos olhos.

— Ah, bem... Seja bem vinda, Marinette. Bom, eu moro aqui. Se você ou seus amigos precisarem de qualquer coisa ou de um som, é só me chamar. Se divirta, ok? - Luka piscou para ela e aquilo voltou a incomodar.

— Tudo bem, obrigada, Luka! - Marinette se curvou agradecendo e Luka saiu de perto dela.

Ele passou por mim e deu uma piscadinha. Antes de se distanciar, ele fixou seu olhar em mim e disse de forma descontraída e em tom baixo o suficiente para que só nós dois pudéssemos ouvir.

— Se interessar, eu também gosto de meninos.

Eu o olhei com um pouco de vergonha e assenti com a cabeça. Não soube o que dizer, eu tinha muitas meninas correndo atrás de mim, mas não sabia como reagir a caras dando em cima de mim. Mesmo não gostando de caras como ele gostava, mantinha o respeito e entendia. Se eu gostasse, com certeza pegaria ele, porque vou falar, o cara não era pouca coisa. Luka foi para a parte de instrumentos e se isolou tocando algumas músicas na dele.

Depois daquele momento, eu voltei a caminhar na direção de Marinette, me sentia aliviado de certa forma por ela não ter me largado ali parado e ido ficar com o Gostosuka. Mais tarde, eu e Nino criamos esse apelido carinhoso para ele. Eu nunca tinha me sentido tão estranho na vida. De repente eu era só o cara loiro comum sem graça competindo com um cara de cabelos azuis, com piercings, tatuagens e tudo de interessante que alguém poderia ter. E no meio disso, a garota mais incrível do mundo que eu não podia perder a custo algum.

Ao me aproximar de Marinette, todas as palavras que eu tinha ensaiado pra parecer legal se esvaíram da minha cabeça. Lembrei do que minha mãe tinha dito sobre ser eu mesmo.

— Oi! - eu disse.

— Oi! - ela disse.

E nós ficamos em silêncio por alguns segundos sem saber o que dizer. Na verdade, eu me sentia meio constrangido por não dizer nada e isso me bloqueava ainda mais.

— Festa legal, né? - disse tentando puxar assunto.

— É, elas sabem fazer uma decoração. - Marinette respondeu, eu não sabia tirar uma brecha daquilo.

— É, legal. - eu disse.

— É. - ela disse.

Fomos de encontro às meninas e Marinette parecia um pouco constrangida ainda. Alya cochichou algo no ouvido de Nino e ele foi até o computador que selecionava as músicas, junto com Luka. Os dois trocaram a playlist, colocando uma música mais animada do que a música padrão que estava tocando. Alya ficou bem atrás de Marinette, chegando de fininho e empurrou ela fazendo com que Marinette caísse diretamente em meus braços, o que me assustou muito, mas no impulso, peguei ela.

— Ei, você tá bem? - olhei para ela e ela estava novamente sem graça.

— Tá sim... Eu tô bem. - ela ajeitou sua franja e praguejou Alya, o que me fez rir.

— Você quer dançar um pouco? - eu disse nervoso.

— Claro que sim! - ela respondeu empolgada.

Eu poderia jurar que ouvi Alya e as demais meninas comemorando lá atrás, mas preferi não me virar pra conferir. Como o ritmo era mais animado, nós começamos a nos movimentar dando alguns passinhos engraçados. Ficamos juntos por algum tempo, até que Marinette se juntou às meninas para conversar e como eu não queria atrapalhar, fui me juntar aos meninos. Ainda estava sem graça com a investida de Luka, mas tentei esconder isso. Fui até a mesa de salgadinhos e as meninas estavam conversando com Nino enquanto comandava a mesa de DJ. Ele mudou o ritmo das músicas para músicas lentas românticas e Alya o puxou para dançar, mas ele recusou. Ela insistiu um pouco, mas depois desistiu e convidou Marinette para dançar que aceitou de prontidão. Juleka e Rose prontamente começaram a dançar e Nino estava sozinho novamente no som, mas não ligava para isso, eu sabia bem o quanto meu amigo odiava dançar. E foi assim que eu me deparei com Luka observando tudo do outro lado do quintal, estava sozinho. Eu me aproximei dele que estava na área de instrumentos e respirei fundo antes de fazer o que meu coração mandava.

— Você quer dançar comigo? - eu o convidei.

— Uau, nem me pagou um café e já me chama pra dançar assim? - ele riu e eu ri também.

— Olha, pra ser sincero, eu não curto meninos do mesmo jeito, mas senti que deveria te chamar, saca? Tudo bem pra você? - eu disse claramente nervoso.

— Não se preocupe com isso, tudo bem. Eu sou o Luka e você? - ele apertou minha mão.

— Sou Adrien. Adrien Agreste. - eu sorri o cumprimentando e começamos a dançar, girando pelo salão e roubando toda a atenção.

— Eu acho que acabamos chamando atenção demais, Adrien. Mas acho que estão achando fofo. - ele se referiu às meninas.

— Por mim tudo bem, eu chamei atenção a vida toda. - dei de ombros fazendo ele rir.

— É, acho que já te vi por alguma capa de revista. - ele confidenciou.

— Tudo bem, você não é o único. - eu disse.

— Bom, mas e aí. Qual o seu lance com aquela menina? A Marionete! - ele perguntou.

— Na verdade, é Marinette. Mas ela é uma garota legal, gentil, atenciosa e incrível. - respondi prontamente.

— Eu só zoei ela, porque ela ficou meio nervosa e acabou se dando um apelido. - ele disse rindo.

— Ah, entendi. A Marinette é um pouco engraçada às vezes mesmo. - eu estava me sentindo um pouco melhor conversando com ele.

— Mas tipo, perguntei sobre o que você sente por ela. E acho que entendeu, mas preferiu mudar de assunto e elogiar ela. - ele piscou pra mim me pegando no pulo.

— É um pouco complicado, mas acho que tô apaixonado por ela. - confidenciei.

— E você acha que não dá pra perceber, cara? Temos 7 pessoas aqui e posso te dizer com toda certeza que todos já perceberam. - ele respondeu confiante e eu fiquei meio desnorteado.

— É, eu sou um pouco tímido. - falei em tom baixo.

— Seu lugar não é aqui, Adrien. - Luka me guiou pelo quintal, se aproximando de Marinette e Alya.

— O que? - eu disse confuso e ele se aproximou de meu ouvido sussurrando.

— Seu lugar é com ela. Nunca perca ela de vista, Adrien. Vocês são feitos um para o outro. - ele concluiu e se afastou.

Luka ainda dançando comigo fez a famosa troca de pares, ficando com Alya e me fazendo dançar com Marinette. Meu peito parecia que ia estourar a qualquer momento e eu comecei a suar de forma descomunal. Olhei nos olhos de Marinette e eles brilhavam, aquilo de certa forma me acalmou um pouco. Então nós dançamos em silêncio por um bom tempo, apenas curtindo o momento e as músicas. Nós dançamos por tempo suficiente e estava divertido, porém Nino trocou as músicas para animadas novamente e quando nos demos conta, todo mundo já tinha se afastado. Nós rimos bastante e voltamos para a realidade.

Por volta de uma hora depois, nós estávamos sentados em um canto qualquer do quintal, conversando sobre besteiras e sobre nossas vidas antes da viagem. Nós estávamos um pouco empolgados por conta do açúcar no refrigerante e isso fez com que nós contassemos o que de fato havia acontecido quando pegamos nossos telefones. Então confidenciamos um ao outro que tínhamos secretamente stalkeado nossos perfis mutuamente. Naquela hora pareceu tão bobo. Marinette continuou a falar sobre seus amigos da China e eu olhava maravilhado para qualquer palavra que ela falava. Aquilo era incrível. Marinette era como uma milagre, uma descoberta, um tipo raro de paz ou qualquer coisa parecida. Estar com ela era mágico.

Fui tirado de meus pensamentos assim que ouvi Nino dando um grito. Ele e Alya estavam discutindo em um canto, então achei que fosse algo sério.

— OLHA A BOMBAAAAAAAA!

Quando vi, ele estava com Alya no colo e os dois caíram como dois peixes na piscina. Alya parecia estar chateada, mas quando atingiu a piscina, se tornou divertida e começou a rir muito, batendo de leve em Nino. Os dois deram um selinho e saíram da água, totalmente molhados.

Então, eu tive uma ideia.

Me levantei de forma brusca e puxei Marinette, a pegando no colo. Ela questionou várias vezes o que eu iria fazer, estava assustada e eu fiz o mesmo que Nino. Corri para a piscina e vi o olhar de reprovação de todas as meninas, com a mão na testa. Mas já era tarde demais para parar e eu já nem estava com os pés no chão. Pulei na piscina com tudo e Marinette junto. Porém quando voltamos à superfície, Marinette não tinha a reação que eu esperava. Ela estava com muita raiva e nervosa comigo.

— Adrien, por que você fez isso? - ela disse tentando esconder a raiva em sua voz.

— Eu achei que seria divertido. - falei de forma inocente.

— Divertido? Você acha que me diverti com isso? - ela disse indignada. Começou a tatear algo no cabelo, mas não achou nada.

— Marinette... - eu disse sem ação.

— Droga, Adrien. Você estragou tudo! Por que fez isso? Por que? Queria me humilhar? - ela estava... chorando. O que piorou, depois que ela viu seu boné boiando pra longe.

— Marinette, me desculpa. Eu não... - ela não deixou que eu terminasse e saiu da água de forma bruta, estava muito alterada.

— Eu não quero suas desculpas. - Marinette disse com suas mãos tapando seu cabelo. Eu saí da água imediamente indo atrás dela.

— Marinette, por que tá fazendo isso? Ei, para... - eu disse, tirando as mãos dela de seu cabelo. Ela tentava tapar sua mecha.

— Adrien, eu odeio essa mecha mais do que tudo na minha vida. A Bù é algo que eu tenho escondido e tentado conviver por todo esse tempo sem ninguém saber. E agora eu tô assim. - Marinette disse ainda chorando e eu segurei as mãos dela delicadamente.

— Ei, não tem nada de errado com você. E nem com a... Bù. Eu juro. Marinette, olha. Pra mim isso é só mais um detalhe bonitinho dentre todas as outras coisas lindas que você tem, tanto por fora quanto por dentro. Para de se envergonhar por quem você é. A Bù é perfeita, porque ela faz parte de você. E tudo em você é perfeito pra mim. - eu disse carinhosamente.

— Adrien... - a expressão dela havia mudado de irritada para surpresa e seus olhos pareciam um pouco mais vivos, felizes.

— É sério, Marinette. Você é minha medida exata. - eu sorri a acalmando e ela parecia aliviada de ouvir aquilo.

Nossos olhos se encontraram por tempo o suficiente para que o meu coração acelerasse, do jeito que só Marinette conseguia. Nossas mãos ainda estavam juntas e nossos rostos se aproximaram de forma involuntária. Eu olhei para a boca dela e estava mais convidativa do que nunca. Então eu sorri. Nossos lábios estavam de encontro ao outro e quando finalmente iríamos selar um beijo, olhei para trás ao sentir uma cutucada em meu ombro.

— Acho que vão precisar disso! - Nino entregou toalhas para nós e saiu de cena.

Eu e Marinette nos afastamos nos secando e olhei para trás. As meninas suspiravam frustradas gritando Nino, xingando e jogando coisas nele. Ele parecia não entender muito bem o que tinha acontecido, pois devia estar se secando na hora. Nós rimos com a situação e logo fomos nos trocar. Luka me deu uma blusa sua de bandas de rock e uma calça jeans. Marinette também pegou algumas roupas de Juleka que vestia um número maior que o dela por ser mais alta. Marinette usava uma saia preta e uma blusa meio rasgada, o que fez com que ficássemos combinando durante o final da festa, deixando todas as meninas babando em nós dois.

Terminamos a noite um pouco tarde e como sempre, eu levei Marinette até em casa para que ela chegasse segura. Mas dessa vez, nós fomos de mãos dadas. E aquela tinha sido uma das melhores noites da minha vida.

Mas eu não tinha visto nada ainda.


🐾🐾🐾


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