Na história há nomes
que só foram lembrados
após serem gravados
não em mentes, mas em lápides.
Nomes que em vida
não foram aclamados, que
em sua maioria
foram rejeitados,
por outros nomes que hoje
também já não são mais recordados.
Então do que adianta
a interminável procura pelo
título e a nomeação,
do que adianta viver em busca
daquilo que tanto em vida
como em morte é
completa
e absolutamente
em vão?
Seu nome é aquilo
que te nomeia, não o que
te define.
Eu poderia mergulhar
na chuva e chamá-la de mar,
e ainda assim eu não
poderia fazer
sua essência ou sua verdade
tão simplesmente
se modificar.
Você é você,
o que quer ser e muito mais.
E nada nem ninguém poderá
alterar essa verdade.
Nem agora, nem nunca.
Jamais.
Então viva uma vida
e faça um nome
do qual você se lembrará,
sem tentar seguir padrões,
moldes e nomeações
que você não nasceu
para estar.
Dentro de você
haverá um mundo, um universo
onde seu íntimo é livre para ser verdadeiro, onde é bom ser você,
onde tudo pode e deve acontecer.
E você não precisará
de nenhum outro nome, encaixe ou lugar.
Pois é em você
onde as estrelas brilham tanto
em céu como em terra,
onde a lagarta é considerada tão
magnífica como a borboleta,
onde a humanidade
sabe ser humana e
onde plutão também é
um planeta.