Trocados

By Danna-Channn

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Após um pequeno acidente durante a modificação de um de seus jutsus, Tobirama acaba por trocar de corpo com I... More

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Fim

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By Danna-Channn

(Não revisei ainda)

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- Vamos pensar na situação com calma...

  - Calma!?

Tobirama suspirou pela vigésima vez naquele dia, observando o Uchiha andando de um lado para o outro freneticamente. Não o julgava por seu comportamento tempestuoso, também estava levemente desesperado.

Mas alguém precisava manter a calma naquela situação.

  - Sim, calma... - respirou fundo antes de sentar-se na cadeira que Izuna desocupou há poucos minutos atrás. - Essa troca não é permanente, só precisamos nos ajeitar até que eu encontre uma solução...

Tobirama estava surpreso consigo mesmo pelo calmo tom de sua voz - a voz pertencia à Izuna, mas a calmaria ainda era sua. - Talvez, se a situação fosse um pouco diferente, estaria surtando junto ao Uchiha.

Mas a troca foi causada por um de seus jutsus. E se Tobirama tinha confiança em algo, era em sua vasta capacidade de criar técnicas novas.

Izuna e ele não ficariam assim para sempre, só lhe bastava o outro homem no recinto entender isto de uma vez.

- E você acha que eu vou aguentar ser você por quanto tempo? - Ele perguntou histérico, apontando para o próprio rosto. - Eu tenho meus trabalhos, meus assuntos, minha família...

- Caso não saiba, eu também tenho tais receios - Tobirama o interrompeu. - Mas nos desesperar assim não vai nos levar à lugar algum.

Secretamente, Izuna dava razão ao que o Senju estava dizendo. Não era o fim do mundo - bom; era quase, mas não definitivamente -, mas ainda assim, não conseguia se acalmar.

- Isso é tudo culpa sua! O que raios você queria criar, afinal? - Perguntou, confuso e irritado ao mesmo tempo.

Sabia que estava sendo um pouco injusto, mas no momento de sua frustração, só queria jogar culpa nos ombros alheios; ter alguém para acusar.

Estranhamente, sua acusação não causou a reação revoltada que esperou ver no Senju. Ele não se irritou ou tentou se defender; ele só parecia... exausto.

- Não importa... - Tobirama disse por fim, apoiando o rosto no encosto da cadeira. - Para nosso próprio bem, precisamos trabalhar juntos até que tudo se resolva.

Sem mais forças para voltar às suas preocupações, Izuna concordou com ele. Puxou uma das cadeiras que estavam no canto do cômodo e a colocou próxima ao Senju, se sentando nela em seguida.

- Certo... Vamos por partes então... - o Uchiha fez uma pequena lista mental de tudo de importante que precisavam discutir. - Você tem algo importante para fazer hoje?

Tobirama desviou o olhar para cima por breves momentos, preso em seus próprios pensamentos.

- Hoje não. Mas amanhã eu preciso ensinar o básico do Ninjutsu Médico aos alunos da academia - explicou. - E você?

- Tínhamos uma missão marcada para hoje, mas como ela foi cancelada, também estou com o dia livre - respondeu pensativo. - Mas para amanhã, eu planejei ensinar Katon para as crianças do clã.

- Vamos ter que fazer as tarefas um do outro então...

Ao finalmente se dar conta do que o Senju estava se referindo, Izuna arregalou os olhos.

- Não vai dar! Eu não sei usar Ninjutsu médico! - Exclamou. - E você provavelmente vai assustar as crianças com toda essa brutalidade sua.

Ignorando parcialmente as indagações do Uchiha, Tobirama observou ele com atenção e irritação. Era bastante estranho ver seu rosto tão expressivo daquela forma...

- Eu não assusto crianças! - Retrucou ofendido. - E não se preocupe com o Ninjutsu médico, eu posso te ensinar.

Izuna não tinha altas expectativas quanto à isso, mas decidiu apenas por concordar.

Os dois discutiram então sobre os trabalhos mais internos de seus próprios clãs e como eles seriam feitos. Por suas similares posições como segundos em comando, os trabalhos que teriam de fazer seriam bastante semelhantes. Claro, estavam receosos sobre deixar o outro lidar com os documentos sensitivos de seus respectivos clãs; mas precisavam confiar um outro para que tudo funcionasse de acordo.

- Agora... Sobre nosso comportamento... - Izuna trouxe o assunto à tona, já sentindo o início de uma profunda dor de cabeça. - Você tem que ao menos tentar agir como eu, nada complicado...

Como esperado, o Senju fechou o cara.

- Se "agir como você" envolve ser carinhoso com a peste do seu irmão, pode esquecer - reclamou ele, cruzando os braços. - Eu ter de viver com ele todos esses dias já é castigo o suficiente.

- Não fale assim do meu irmão! Você não precisa ser carinhoso nem nada, só... - Izuna interrompeu suas falas. Não iria contar ao Senju que, às vezes, Madara precisava de conselhos e conforto como qualquer outra pessoa. - Esquece. Vai ser pior para mim; no caso, ter que agir como você e ser rude com todo mundo.

O Uchiha tentou esconder o sorriso ladino que surgiu em seu rosto com a implicância. Não era exatamente uma verdade; apesar de seu comportamento recluso, Tobirama não era completamente grosseiro.

Não com os outros, ao menos. Mas com Izuna, era um pouco diferente.

- Eu não sou rude - ele tentou se defender.

- As vezes que você me ignorou durante nossas missões dizem o contrário.

- Talvez porque você estivesse sendo irritante.

Izuna o olhou indignado.

- Onde no mundo que desejar bom dia à alguém é ser irritante?

- Talvez o seu bom dia seja irritante.

O Uchiha abriu a boca para dizer algo, mas a única coisa que conseguiu emitir foi uma baixa risada. Tobirama tentou fazer uma piada?

E era impressão sua, ou as bochechas dele estavam levemente avermelhadas?

- C-Com esse problema de lado... - ele tentou mudar de assunto. - Agora, vamos nos preocupar com nossos compromissos de amanhã.

Tobirama ainda sentia suas bochechas queimando um pouco, e usou o fato de estar no corpo do Uchiha como a principal causa. Era por isso que evitava ao máximo ficar perto de Izuna, ele lhe trazia sensações estranhas.

- Eu ainda não sei como eu vou fazer isso... - o Uchiha reclamou de uma forma birrenta, se deitando na cadeira de um jeito largado. - Não tem como eu aprender Ninjutsu Médico em apenas um dia.

Tentando ignorar o modo vergonhoso e indigno que seu corpo estava se comportando, Tobirama se levantou da cadeira e puxou Izuna pelo pulso, o obrigando a se levantar também.

Levou ele até um canto mais afastado e se sentaram no chão.

- Você só precisa saber o básico, não há necessidade de aprender tudo - dito isso, o Senju pegou uma kunai de seu bolso e a levou até o braço alheio. - Deixe-me demonstrar...

Antes que ele pudesse realizar o corte, Izuna puxou o braço de volta.

- Ei! Eu não te dei permissão para me cortar! - Exclamou indignado.

- O corpo ainda é meu.

- Mas eu estou dentro dele e eu que vou sentir!

Revirando os olhos, Tobirama levou a kunai até seu próprio braço.

E de novo, Izuna o interrompeu.

- O que foi agora, inferno? - Perguntou irritado.

- Você não vai machucar meu corpo!

O Senju fechou os olhos e contou até dez mentalmente.

- Izuna, decida logo o que você quer da sua vida.

Receoso em arriscar irritar o Senju de verdade, Izuna estendeu o pulso para ele.

- Brincadeira, fique a vontade - disse em um tom risonho.

Revirando os olhos mais uma vez, Tobirama levou a kunai até o braço do Uchiha e fez um pequeno corte no mesmo, que começou a sangrar lentamente.

- Como você está no meu corpo, controlar o chakra será um pouco mais fácil - o Senju pegou a mão do Uchiha com delicadeza, a colocando por cima do corte. - Tente fazer assim.

Izuna sentiu um breve arrepio correr seu corpo quando Tobirama tocou seu braço com a ponta dos dedos; trançando uma linha imaginaria para baixo. Fechando os olhos, o Uchiha tentou controlar seu chakra do jeito que o Senju ensinou.

E de fato, o chakra de Tobirama era fácil de se controlar, surpreendentemente suave.

- Acho que consegui - disse pensativo, sentindo um pequeno formigamento em suas mãos.

Mesmo que Izuna não fosse um sensor, Tobirama ainda assim foi capaz de sentir o chakra dele oscilando por seu corpo. O Uchiha era um rápido aprendiz, aparentemente.

- A parte complicada é concentrar o chakra curativo em suas mãos sem o deixar escapar para o ambiente... - para exemplificar sua explicação, as mãos do Senju tomaram um leve brilho esverdeado. - Você precisa manter o controle à todo momento.

Izuna estava bastante impressionado. Não tinha ideia de que o Senju conseguia usar suas técnicas mesmo não estando em seu próprio corpo.

- Você consegue usar Ninjutsu Médico mesmo estando no meu corpo!? - Perguntou admirado.

- Sim... - o brilho verde deixou as mãos dele aos poucos. - O conceito continua sendo o mesmo, só é um pouco mais complicado.

- Impressionante... - elogiou sem querer.

Tobirama se amaldiçoou internamente quando sentiu seu rosto esquentar mais uma vez. Aquele maldito corpo do Uchiha corava por qualquer coisa...

- Não é nada demais - disse por fim, estendendo seu braço cortado para o Uchiha. - Agora tente.

Como esperado, Izuna demorou um pouco para entender todos os conceitos da técnica; além disso, também precisava aprender todos os passos detalhadamente, pois precisaria de todo o conhecimento para dar aula aos alunos da academia no dia seguinte.

Apesar de seu comportamento mais fechado, Tobirama lhe explicou a técnica com perfeição e eficiência; ele foi paciente e não o repreendeu por cometer erros.

Talvez Izuna tenha o julgado mal; ele não era tão rude assim.

- Consegui! - O Uchiha exclamou animado quando finalmente conseguiu curar o ferimento no braço do Senju. - Que incrível!

Ao ver a animação de Izuna, Tobirama não pôde deixar de sorrir. Por mais que fosse estranho ver seu próprio corpo quase saltitando de tanta alegria.

- Parabéns, eu acho...

Izuna fez uma careta.

- Eu acho nada! É parabéns sim.

Realmente, Tobirama não entendia o motivo de tanto alvoroço.

- Certo, acho que agora é minha vez de te explicar o que você vai ter que fazer amanhã...

E por longos minutos, os dois trocaram pequenas informações sobre si mesmos e sobre o que faziam no dia-a-dia; apesar do inicial nervosismo, estavam confiantes de que conseguiriam segurar as pontas até que a troca fosse desfeita.

Enquanto conversavam, os dois não puderam deixar de ficar se encarando. Era tão estranho olhar para seu próprio corpo de outros olhos...

- Amanhã a gente se encontra em algum lugar e conta como tudo ocorreu - Izuna sugeriu por fim.

- Por que não aqui? - Tobirama perguntou confuso.

- Porque esse laboratório me dá a impressão de que algo vai explodir a qualquer momento.

Tobirama revirou os olhos antes de se levantar, concordando com o Uchiha silenciosamente.

- Eu vou indo... - anunciou desanimado, juntando alguns documentos em suas mãos e os escondendo dentro de seu manto. - Boa sorte, eu acho.

Antes que ele pudesse sair, Izuna segurou seu pulso.

- Eu sei que encontrar a cura é sua prioridade, mas tenta dormir um pouco; ao menos... - percebendo que seu pedido soou quase como um preocupação, Izuna resolveu completar. - E-E vê se toma um banho, meu corpo está um desastre e só.

Mas ao mencionar a palavra banho, os dois arregalaram os olhos imediatamente. Aquele era um pequeno detalhe que lhes escapou a mente.

Eles teriam de tomar banho com o corpo do outro...

- Porra... - soltou o Uchiha, se dando conta da complicada situação.

- Olha a boca... - o Senju lhe repreendeu, mas a voz dele estava fraca e vaga.

Izuna até tentou manter os pensamentos em ordem, mas quanto mais olhava para baixo e fitava o novo corpo que habitava, mais e mais pensamentos impróprios lhe vieram em mente.

- S-Sobre isso... - o Senju tossiu antes de falar. - Você... Pode não ficar olhando para o meu corpo... enquanto se limpa?

Tobirama quis bater o rosto com força na parede ao se dar conta do modo tímido em que estava falando. Sua insegurança e dignidade estavam em jogo, mas Izuna não precisava saber.

Já o Uchiha, ficou apenas curioso. Não tinha ideia de que Tobirama era tão... tímido.

- Ou é olhar ou é tocar, você escolhe - brincou, arrancando um estranho som do outro homem no recinto.

Tobirama pegou o primeiro objeto que viu e jogou no Uchiha - felizmente, foi apenas um pergaminho.

- Eu estou falando sério! - Esbravejou.

- Tá tá, que seja - deu de ombros. - E é bom você tomar banho com o meu corpo também, eu imploro.

Já desistindo de esconder o quão constrangido estava, Tobirama apenas concordou com a cabeça. Suas costas se encostavam na parede de uma forma derrotada.

- Certo...

- E nada de mãos bobas hein.

Dessa vez, Izuna teve que se abaixar para não ser acertado pelo caderno que voou em sua direção.

- Calma! Parei! - Suplicou rindo, tentando escapar dos diversos tapas que lhe eram proferidos. - Agressivo.

Com um pouco de dificuldade, Izuna agarrou oz pulsos do Senju e cessou as agressões dele. O rosto dele - ou no caso, seu próprio rosto - estava contorcido em pura fúria e constrangimento.

- Inferno de vida... - o Senju reclamou em um tom baixo, completamente irritado com o fato de que agora ele era menor do que Izuna.

- Não se atreva a infartar com o meu coração! - O Uchiha brincou novamente.

E dessa vez, Tobirama teve de se segurar para não rir. Como ele conseguia fazer piadas diante de uma situação tão séria?

E por que estava achando graça?

  - Agora eu vou indo...

Izuna observou ele deixar a sala em silêncio, estranhando a pequena pontada de tristeza que surgiu em seu peito ao vê-lo ir embora.

_____________________________

Não importando o tempo que passasse, Tobirama não se acostumaria àquilo.

Ser um Uchiha era algo que lhe incomodava profundamente, mas ser Uchiha Izuna apenas adicionava um peso a mais à toda desgraça da situação. Desde que entrou no distrito, têm recebido acenos e sorrisos por onde passava.

Izuna era irritantemente popular.

- Boa tarde, Izuna-Kun!

- Você não tinha uma missão hoje?

- Vamos nos encontrar amanhã?

- Izuna-Kun... O que houve com o seu cabelo?

Naquele momento, Tobirama agradeceu mentalmente pelo coração de Izuna ser forte; do contrário, já teria infartado de tanta raiva.

Com um sorriso forçado, ele respondeu as perguntas alheias de um jeito rápido e vago; em seguida, se apressou para chegar em casa sem notado por ninguém.

Se tivesse que aguentar isso todos os dias, iria surtar.

Quando finalmente chegou na casa de Izuna, destrancou a porta de um modo rápido e adentrou a casa às pressas. Finalmente a salvo, suspirou aliviado e encostou a cabeça na parede.

- Chegou cedo? Que milagre.

E de novo, Tobirama tomou um susto dos grandes. Odiava não poder sentir o chakra dos outros e se assustar como um gato à cada aproximação.

Ao menos, não era Madara ali consigo.

- Oi Kagami... - cumprimentou, tentando fingir normalidade.

Ter ao menos uma presença agradável naquela casa era reconfortante. Kagami era um de seus alunos, um dos mais dedicados e respeitáveis.

Porém, no atual momento, Kagami era seu primo.

- Se você se assustou assim é porque estava aprontando - ele estreitou os olhos e disse em um tom acusatório.

- N-Não estava, eu juro! - Tentou imitar o jeito descontraído de Izuna, mas sua fala soou de uma forma tão defensiva que parecia estar mentindo.

Kagami, como esperado, o fitou confuso.

- Isso foi ainda mais suspeito do que o susto, mas enfim... - o mais novo então pegou um pequeno frasco que estava localizado na estante. - Aquele shampoo novo que você pediu finalmente chegou.

Oh não...

- A-Ah, certo...

Calmamente, Tobirama caminhou até Kagami e pegou o frasco das mãos dele. Em seu breve momento de paz e calmaria, havia se esquecido do tão temido banho.

Como adiar os problemas não resultará na resolução destes, Tobirama respirou fundo e resolveu lidar com aquelo de uma vez. Com as instruções de Izuna em sua mente, rumou até o quarto dele e separou algumas roupas.

E então, foi para o banheiro.

- Qual o meu problema? - Perguntou para si mesmo após ficar uns dois minutos parado, sem tomar nenhuma ação.

Era só um banho... Não precisava ficar tão nervoso assim...

Respirou fundo e levou as mãos até a corda que amarrava o manto que vestia à sua cintura; desfez o nó de um jeito rápido e deixou a corda deslizar por seus dedos. Com as mãos um pouco trêmulas, tocou as bordas da veste e as abriu lentamente, expondo seus ombros aos poucos.

Livre da veste que cobria a parte superior de seu corpo, Tobirama fechou os olhos e retirou o resto das roupas que o cobriam; tateou a parede para saber onde estava e entrou debaixo do chuveiro em seguida, tomando cuidado para não molhar as longas madeixas negras que prendeu em um coque desajeitado.

Não estava com a mínima paciência para lavar o cabelo de Izuna.

Enquanto sentia a água quente correr seu corpo, Tobirama não pôde deixar de abrir um dos olhos e dar uma pequena espiada.

Talvez nunca tivesse notado por conta das roupas mais largas que ele usava, mas o torso de Izuna tinha uma certa tonalidade, e...

Não! O que estava fazendo!?

Tentou fechar os olhos novamente e ignorar a estranha sensação que se apossou de seu peito.

Os braços de Izuna eram levemente definidos; não de um jeito exagerado, mas sim, sutil e bonito...

- O que eu tô pensando!? - Murmurou desesperado, voltando a fechar os olhos com força.

Os ombros também eram marcantes...

- P-Pare de ficar olhando! - Repreendeu a si mesmo, virando o rosto para o lado e fitando os azulejos escuros à sua volta.

Com o rosto queimando de vergonha, o Senju terminou o banho às pressas; com as mãos trêmulas, enrolou o corpo com uma toalha e saiu do banheiro.

Se vestir foi quase tão constrangedor quanto o banho em si.

Derrotado, Tobirama se jogou na cama do Uchiha e enterrou o rosto no travesseiro dele. Suas bochechas não queriam parar de arder e ele se amaldiçoou profundamente por isso.

De onde veio toda aquela timidez tão de repente?

  - Eu não aguento mais...

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