SEDUÇÃO PERIGOSA (DEGUSTAÇÃO)

By MarliaSillva

227K 2.3K 435

No instante em que o CEO bilionário Henry Collins colocou os olhos na filha do seu novo sócio, dezesseis anos... More

Epígrafe

Prólogo

11K 1.3K 396
By MarliaSillva


Olá meus amores, tudo bom? Esse livro já está todo escrito e ficou enormeeee porque conta duas lindas histórias de amor, bem hot do jeito que vocês gostam. Sedução perigosa é um romance com personagens intensos, então preparem o coração. O livro será lançado na Amazon nos próximos dias, mas será postado aqui no wattpad até o final de um a dois capítulos por semana. Certo? 😍

Obs: Para mais informações do livro e saber qual será a data de lançamento na Amazon, fiquem de olho no meu Instagram @autoramarilia ❤️🔥🙆🏾‍♀️


Esmeralda Lopes

— Anda, vamos lá! – briguei com o painel do elevador com os olhos grudados nos números em vermelho, como se isso fizesse com que aquela maldita caixa de aço subisse mais rápido.

A sola do meu sapato batia no chão em um tique nervoso; na verdade, era fúria mesmo. Tentei fazer uma respiração diafragmática e pensar só em coisas positivas para me acalmar um pouco, antes que tivesse um ataque de raiva e caísse durinha ali mesmo antes do meu aniversário de vinte e um anos no mês que vem, mas essa merda de yoga e meditação nunca funcionou comigo. Eu sou cinquenta por cento latina e isso já é mais do que o suficiente para me fazer nascer com o sangue quente, movida só na base da raiva. Se não fosse assim não seria eu...

Esmeralda Lopes Miller, o furacão latino, como os meus amigos me apelidaram ainda no ensino médio.

— Aguenta firme, garota, faltam só mais alguns andares – disse para o meu reflexo na parede espelhada à minha frente, minhas bochechas estavam ruborizadas e o cabelo preto que descia avulso pelas minhas costas até abaixo da cintura em cachos volumosos, uma verdadeira bagunça.

Tive que sair correndo bem no meio do expediente do trabalho que ficava no centro de Nova York, mas nasci e cresci no bairro do Brooklyn e me orgulho bastante disso. Quando minha mãe fez dezoito anos, veio ilegalmente do Brasil para o Estados Unidos atrás do famoso "sonho americano" e terminou desempregada, com o coração partido e um bebê nos braços para criar sozinha. Todo mundo diz que sou idêntica à dona Carmem, só que mais jovem, ela era uma preta carioca linda de parar o trânsito. Temos o mesmo tom de pele caramelizado, nariz empinado, cabelo cacheado comprido e um corpo violão rico em curvas que só nós latinas temos. No entanto, a estatura ridiculamente baixa, pouco mais de um metro e meio de altura. Mas não se engane, ambas éramos o diabo quando nervosas, capazes de destruir um gigante usando apenas as unhas.

Mas nem tudo na minha aparência veio de minha mãe. Os olhos verdes herdei do meu genitor, Gideon Miller, um CEO americano filho da puta montado na grana. Por isso que a minha mãe me deu o nome de Esmeralda, porque, segundo ela, quando me viu pela primeira vez os meus olhos pareciam duas pedras valiosas que tinham o brilho de todas as estrelas juntas. A coitada batalhou muito para me criar porque o cretino que a engravidou a abandonou assim que soube da minha existência. Nunca tivemos um relacionamento de pai e filha de verdade. Em poucas palavras, eu o odiava. Como podia ser diferente? O sem-vergonha comeu a empregada e depois não quis assumir a responsabilidade do que fez, tudo porque os pais do playboyzinho nunca permitiriam que se cassasse com uma imigrante brasileira de cor, morta de fome, e sujasse o sangue azul da família com netos latinos "moreninhos".

Um ano depois que nasci, Gideon até se arrependeu da merda que fez com a minha mãe e apareceu querendo assumir o papel de pai na minha vida, e até os meus oitos anos estava tudo indo super bem entre nós, eu era apenas uma criança inocente que achava que tinha o melhor pai do mundo. Só que, infelizmente, minha alegria não durou muito. Logo descobri que o cara não valia mesmo porra nenhuma, fez algo que nunca poderia perdoar. Então me fechei completamente em relação a ele. Por mais que tentasse se aproximar de mim, eu me afastava mais ainda ou aprontava alguma coisa para tirá-lo do sério.

Por isso Gideon sempre dizia que não sabia o que fazer com o meu temperamento forte e que algum dia desses ainda o deixaria louco.

— Pois bem, papaizinho, esse dia chegou! – Coloquei as mãos na cintura com os olhos estreitos disposta a tudo, era hoje que a polícia me tiraria algemada daquela empresa maldita.

Assim que as portas do elevador se abriram, saí pisando duro louca para arrumar briga com alguém, bufava igual a um touro bravo solto na multidão.

— Ei, Esmeralda, você não pode entrar na sala do seu pai agora. O senhor Miller está em uma reunião importante com os novos investidores da empresa, ele vai surtar quando te vir vestida assim. – A entojada da secretária do Gideon me fitou de cima a baixo com desprezo, eu nunca gostei dela.

Aquela loira metida ficava ali o dia todo sentada atrás do balcão, engordando a bunda e fofocando com as amigas pelo telefone por horas e ainda era muito bem paga para isso, tudo porque era bonita e trazia "uma boa imagem" para a empresa.

Quanta hipocrisia!

— Ah, vai se ferrar, minha filha! – Mostrei o dedo do meio para a enxerida, era melhor não mexer comigo ou sobraria para ela também.

Não sei qual o problema com o meu uniforme de trabalho, era um vestidinho curto amarelo e vermelho com o emblema de uma galinha muita fofa na frente segurando uma plaquinha escrito "Frango frito do Bobby". Tinha orgulho de dizer que era garçonete nessa lanchonete desde os meus dezesseis anos, guardei todo o salário que ganhava e é com ele que hoje pago a minha faculdade de assistente social. Minha mãe ganhava bem no salão de beleza dela, mas ela já bancava a casa e todas as contas, então o mínimo que eu podia fazer era pelo menos pagar os meus estudos seguindo o meu próprio caminho. Até porque trabalhar duro não mata ninguém. Só fortalece.

Gideon abriu uma conta para mim quando eu era criança, onde deposita até hoje uma fortuna todo mês como minha mesada, mas prefiro morrer de fome do que aceitar um centavo que fosse dos milhões do meu genitor negligente. Sim! Eu sou orgulhosa. Se o meu pai não me deu amor quando nasci, agora que enfiasse todo o seu dinheiro no cu.

Só tinha uma coisa ligada ao Gideon que eu me importava e estava ali para defendê-la com unhas e dentes. Isso significava que um grande show de horrores estava prestes a começar.

— Bom dia, Gideon Miller! – Abri a porta da sala de reuniões com um chute e todos os dez pares de olhos presentes se voltaram para mim, assustados com a minha entrada triunfal.

Menos um homem misterioso trajando um terno todo preto sentado na ponta da extensa mesa de vidro. Sua postura era fria como uma pedra de gelo e exalava poder. Mas o olhar era quente feito o fogo do inferno. Deveria ter por volta dos trinta e poucos anos, alto e musculoso. Um loirão de tirar o fôlego. Seus olhos extremamente azuis me fizeram sentir em meio ao mar aberto de água cristalina onde me vi mergulhando completamente nua e pronta para ser possuída por ele de todas as formas mais profanas possíveis. Lindo era pouco para decifrar a beleza desse ser humano a menos de dois metros de mim. Era muito charmoso o jeito que usava o cabelo todo jogado para trás com gel no estilo Al Pacino, e a barba por fazer de cinco dias ou mais, um verdadeiro charme.

Podia parecer loucura da minha cabeça, mas conseguia sentir o perfume predominante do loirão entre os demais presentes. Era algo diferente. Amargo e excitante, cheiro de macho alfa.

Minha nossa!

Ele com certeza era o cara mais lindo que já vi na vida, aquele tipo que fazia as pernas tremerem só com um olhar. Meu coração batia forte e as mãos começaram a suar quando ele deu uma olhadela na minha direção tão intensa que um calafrio subiu por toda a minha espinha, me senti intimidada. Foi como se o cara pudesse me despir só com o olhar. Tinha algo sombrio nele. Mas hipnotizante.

Tudo naquele homem cheirava a perigo e isso me fascinava.

Foco na missão, Esmeralda!

Respirei fundo. Então voltei a minha atenção para o alvo à minha frente, era hora do acerto de contas.

— Esmeralda, o que está fazendo aqui, filha? — Gideon me olhou um tanto confuso, mas com um sorriso, apesar de tudo parecia feliz em me ver.

Digamos que não costumo visitá-lo com frequência, apesar de ele sempre viver me ligando e convidando para fazermos algum programa de pai e filha juntos.

Até parece!

— Vim acertar as contas com a sua protegida, Gideon! – Apontei na direção da loira falsa sentada ao lado dele, essa vaca era filha apenas da minha madrasta, mas o meu pai a tratava como se fosse dele também, era a sua queridinha.

Quando Gideon casou com a Brenda, um capeta platinado de vestido justo e unhas gigantes sempre esmaltadas de vermelho, ele assumiu a paternidade da filha perfeita da sua esposa, que cresceu e hoje, aos vinte e sete anos, resolveu seguir os passos do papai na empresa Miller, para algum dia assumir o seu lugar na presidência.

Vaca interesseira!

— O que eu fiz dessa vez, sua maluca? Parece que é obcecada por mim – a desgraçada ousou bancar a sonsa comigo com aquela voz fina irritante, mas eu refrescaria a sua memória.

— Eu avisei que se mexesse com a Lily de novo eu ia acabar com você, vadia! – Pulei em cima da mesa, engatei igual a uma pantera negra sobre o vidro e voei em cima da Taylor com as minhas garras afiadas, fui até ali para acabar com a desgraçada e não iria embora até terminar o serviço.

O único motivo de eu não tirar o Gideon da minha vida de uma vez por todas era a minha meia-irmã Lily de seis anos que ele teve com a bruxa da sua esposa, ela era o grande amor da minha vida. Uma criança muito especial que nasceu com Síndrome de Down, o que foi um verdadeiro pesadelo para a mãe dela que a tratava como lixo por ser diferente. Para a Brenda, nada mais importava além da filha mais velha, linda e perfeita, Taylor. Mas, para mim, nenhuma das duas valia porra nenhuma e puxavam o saco do trouxa do meu pai por causa do dinheiro dele.

O mundo da Brenda e da Taylor girava apenas em torno de manter o status diante da mídia, vivendo todos os dias no glamour e ostentação para alcançar o padrão de aparência perfeita que vemos nas capas de revistas de moda.

— Socorro, alguém me ajuda! – gritou Taylor quando a joguei no chão com cadeira e tudo, por mim acabava com a vida dela ali mesmo.

– Como pode dizer a uma criança que ela é uma aberração? – Prendi o corpo dela em meio às minhas pernas e esbofeteei o seu rosto, estava totalmente fora de mim.

— Eu não sei do que está falando, Esmeralda. Sai de cima de mim. Agora! – Quanto mais tentava se esquivar dos golpes, mais eu batia nela.

— Já não basta o bullying que a Lily sofre em todos os lugares que ela vai por ser uma criança com Síndrome de Down? Tem que fazê-la se sentir mal em casa também, único lugar onde deveria se sentir segura? – Puxei o cabelo da desgraçada, queria deixá-la careca para sempre.

— Para, Esmeralda, está doendo! – choramingou.

– É para doer mesmo, desgraçada! E se fizer a minha irmãzinha chorar de novo eu mato você, entendeu bem, sua branquela azeda? – Esfreguei a cara dela no carpete marrom de couro, queria que a Taylor sentisse como era ser humilhada na frente de outras pessoas, como sempre fazia com a Lily.

Fiquei com o diabo no corpo hoje quando a professora da escola para crianças especiais que a Lily frequentava me ligou e falou que encontrou a coitadinha chorando no banheiro. Pedi para passar o telefone para a minha irmã que, com dificuldade, me explicou o que a covarde da Taylor disse, que ela era uma aberração e nunca ninguém iria amá-la de verdade, nem mesmo os próprios pais. Aquilo acabou comigo. Como Gideon estava sempre trabalhando, ele não sabia do descaso da esposa e da enteada para com a pequena Lily. Na frente dele as duas se faziam tão bem de santa que até eu acreditava. O descaso com a menina era tanto que a direção da escola nem tentava mais falar com os responsáveis legais dela. Quando acontecia algum problema já entravam direto em contato comigo, que sempre me mostrei presente e preocupada com o seu bem-estar.

Sempre vou nas festinhas da sua turma, apresentações da Lily e reuniões importantes. Fosse o que fosse, eu estava lá. Já a minha madrasta dava para contar nos dedos de uma mão as vezes que foi e só porque o meu pai a obrigou, quem levava a Lily para a escola todos os dias era o motorista da família que era um amor com a minha irmã, assim como todos os empregados. Confio mais neles cuidando dela do que a própria mãe ou a irmã mais velha, essas megeras não valiam nem o ar que respiravam.

Já o Gideon, apesar de eu não gostar dele, precisava admitir que pelo menos nos raros momentos que estava com a Lily era um pai amoroso e fazia de tudo para fazê-la feliz e compensar o tempo que passava fora trabalhando.

— Me ajuda, pai, por favor! Esmeralda enlouqueceu de vez, não faço ideia do que essa louca está falando – começou a chorar pedindo ajuda ao papai.

Atacar uma criancinha indefesa era fácil para uma covarde como a Taylor, mas na hora de enfrentar alguém do seu tamanho a coisa mudava de figura.

— Pare com isso, Esmeralda, vai machucar a Taylor. – Gideon me prendeu em um abraço de urso, ele sabia que se me soltasse eu mandaria aquela desgraçada para o inferno de uma vez por todas.

Acho que isso ficou bem claro, porque todos os presentes na reunião se levantaram para ir ao socorro da Taylor, a vaca estava com a roupa toda desalinhada e sangue escorrendo do canto da boca. Os sócios do meu pai olhavam para mim como se eu fosse a vilã ali. Menos o loirão misterioso, ele foi o único que permaneceu sentado calmo, batendo as pontas dos dedos contra o vidro da mesa em um ritmo lento e contínuo, totalmente indiferente ao momento tenso.

Parecia intocável, como se nada nem ninguém pudesse abalar o seu autocontrole.

Até aquele momento...

— Isso é um absurdo, Gideon! Vou ligar para a polícia agora mesmo, alguém tem que prender essa garota, é evidente que ela é uma marginal. – Um senhor careca bigodudo tirou o celular do bolso, eu era a única pessoa ali com o pé na África e isso já fazia de mim a errada da história para eles, independente de qualquer outra coisa.

— Não! Está tudo sob controle, é apenas uma briga entre irmãs. – Como sempre, Gideon tentou amenizar a situação.

— Irmãs? – O velho antipático olhou para a Taylor com aquela carinha de Barbie, depois olhou para mim com pouco caso tentando entender como uma mestiça esparramada feito eu poderia ser filha dele.

Que a verdade fosse dita, Taylor parecia filha do meu pai mais do que eu. Os dois eram iguaizinhos nos mínimos detalhes, principalmente na habilidade de me tirar do sério.

— Essa desgraçada não é minha irmã porra nenhuma! Eu sou sua filha de verdade, Gideon, não a Taylor – berrei furiosa falando em inglês e português ao mesmo tempo, eu era fluente nos dois idiomas e, quando ficava nervosa, misturava palavras.

— Meu Deus, Esmeralda! Eu não sei mais o que fazer com você, filha. – Gideon puxou uma longa lufada de ar, decepcionado.

— O que fazer comigo? – Soltei uma risada irônica. – Devia se preocupar mais é como a cobra da sua esposa e essa piranha oxigenada tratam a sua filha de seis anos como se fosse lixo. – Apontei para a Taylor, que ainda continuava no papel de santa, chorando dramaticamente.

Enquanto eu tremia de raiva com pelo menos trinta por cento do mega hair da Taylor preso na minha mão, que arranquei da sua cabeça com gosto, eu sorria psicótica ao ver as marcas dos meus dedos impressas por todo o rosto dela.

— Não faço ideia do que a Esmeralda está falando, papai, não fiz nada. Eu amo muito a minha irmãzinha linda. – Limpou as lágrimas falsas fazendo seu melhor papel de vítima, ameacei ir para cima dela novamente e quase derrubei o Gideon, mas com muita dificuldade ele conseguiu me segurar.

Eu era baixinha, mas quando ficava fora de mim ganhava uma força inumana.

– Ah, não fez nada? Não foi isso que a Lily me contou hoje em lágrimas, ela nem quer mais voltar para a sua casa, Gideon. Pediu para morar comigo e a minha mãe. – Senti vontade de chorar de tanta raiva, mas engoli.

Não daria esse gostinho para essa maldita sem coração, monstros como a Taylor se alimentam da dor dos outros.

— Pelo amor de Deus, Esmeralda. Não pode acreditar em tudo o que uma criança fala, ainda mais na "condição" da Lily. Ela só deve estar confusa, sei que a Taylor jamais faria nada para ferir a irmã caçula. – Olhei para o meu pai, incrédula, ele sempre fazia isso, fingia não ver a verdade mesmo escancarada na sua frente.

—OK, Gideon Miller. Que se foda! Você é um trouxa e sempre fica do lado dessa vadia mesmo, mas já dei o meu aviso prévio. Se ela aprontar com a Lily de novo, eu a mato. Depois não diga que não avisei. – Me soltei do seu aperto e ajeitei o meu uniforme, agora o meu cabelo não teve jeito mesmo, os cachos longos estavam armados igual a uma leoa e nada iria fazê-los baixar a guarda tão fácil.

— Então você não sente muito por ter invadido a minha reunião importante e ter agredido a sua irmã de forma tão brutal na frente de todos os meus sócios, filha? – perguntou meu pai, indignado.

— Ah, mas é claro que eu sinto muito, Gideon, pode ter certeza disso! – Levei as mãos na cintura, afrontosa, em meio a uma risada irônica. – Eu sinto muito por você ter me tirado de cima da Taylor antes que eu pudesse quebrar as duas pernas dessa VACA – berrei furiosa.

Então a sala foi tomada pelo som da gargalhada do loirão que até então não tinha esboçado nenhuma reação, todos olharam para ele surpresos como se sorrir não fosse algo muito do seu feitio.

— Essa com certeza foi a reunião mais interessante que já participei na vida, Gideon Miller – falou com o meu pai, mas os seus olhos azuis famintos me analisavam de cima a baixo minuciosamente.

— Pena que a minha participação especial já terminou aqui, loirão, podem continuar a reunião de onde pararam. Bom dia a todos! – Sorri sínica, girei o corpo e saí rebolando de cabeça erguida.

Mas antes de passar pela porta eu dei uma última olhadela de canto na direção do loiro misterioso. Ele continuava na mesma posição, sem tirar os olhos de mim enquanto massageava o queixo como se mil coisas passassem pela sua cabeça. Dei de ombros e segui o meu caminho, provavelmente eu nunca veria mais aquele homem mesmo. Além da diferença de idade, nós dois éramos de mundos completamente diferentes.

Foi o que pensei, mas o que eu não sabia era que o meu destino havia sido traçado assim que pisei naquela sala. Estava prestes a cair nas mãos do diabo e não teria mais volta, aquele seria o começo do meu fim.

                      🔥😈🔥

Então minhas amoras, qual foi a primeira impressão de vocês do livro lendo esse prólogo? 😋❤️

Continue Reading

You'll Also Like

23.9K 1.7K 47
Assim que colocou os olhos nela, sabia que ela era dele e não haveria nada que o faria mudar de ideia. Mas, ela era difícil e ele teria que ir a conq...
74K 6.1K 52
Talvez eu não merecesse ter ela. Ela era boa demais. Doce demais. Linda demais. Ela era pura. Inocente. Quase um anjo. Eu não tinha um pingo d...
118K 4.9K 60
@𝑡𝑟𝑎𝑝𝑙𝑎𝑢𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑚𝑒𝑐̧𝑜𝑢 𝑎 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑖𝑟 𝑣𝑜𝑐𝑒̂
37.6K 1.4K 33
Conta a historia de fahlada, uma jovem médica que tenta esconder a dor de ser abandonada descuidadamente pela a mulher que ela amava. Capítulo todos...