Fairy Tale ⁀➷ S/N ✘ Wantasha

OnceLittleGlee tarafından

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Temporada 1 da série ❛Fairy Tale❜ ࿐*:・゚ ❝Na cidade de Salem, você, S/N Harkness, costumava ter uma vida pacat... Daha Fazla

𝐂𝐀𝐒𝐓 (𝐀𝐕𝐄𝐍𝐆𝐄𝐑𝐒 𝐕𝐄𝐑𝐒𝐈𝐎𝐍)
❝O café da madrugada é o melhor...❞ - 𝐏𝐑𝐎𝐋𝐎𝐆𝐎
𝐏𝐑𝐎𝐅𝐈𝐋𝐄 (𝐀𝐕𝐄𝐍𝐆𝐄𝐑𝐒 𝐕𝐄𝐑𝐒𝐈𝐎𝐍)
❝Eu me chamo S/N...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐔𝐌
𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊 𝐔𝐌
❝Você é o alvo deles...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐃𝐎𝐈𝐒
𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊 𝐃𝐎𝐈𝐒
❝Você parece uma criança na Disney...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐓𝐑𝐄𝐒
𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊 𝐓𝐑𝐄𝐒
❝Isso não é um primeiro dia de aula...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐐𝐔𝐀𝐓𝐑𝐎
𝐂𝐀𝐒𝐓 (𝐇𝐘𝐃𝐑𝐀 𝐕𝐄𝐑𝐒𝐈𝐎𝐍)
❝O que acha de iniciarmos sua primeira missão?❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐂𝐈𝐍𝐂𝐎
𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊 𝐐𝐔𝐀𝐓𝐑𝐎
❝Você é uma escória para a humanidade, Romanoff...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐒𝐄𝐈𝐒
𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊 𝐂𝐈𝐍𝐂𝐎 (𝐍𝐀𝐓𝐀𝐒𝐇𝐀 𝐑𝐎𝐌𝐀𝐍𝐎𝐅𝐅)
❝Você tem Magia do Caos e tem medo de filmes de terror?❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐒𝐄𝐓𝐄
𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊 𝐒𝐄𝐈𝐒 (𝐖𝐀𝐍𝐃𝐀 𝐌𝐀𝐗𝐈𝐌𝐎𝐅𝐅)
❝Você sabe que eu posso ler pensamentos, não sabe?❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐎𝐈𝐓𝐎
𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊 𝐒𝐄𝐓𝐄 (𝐀𝐆𝐀𝐓𝐇𝐀 𝐇𝐀𝐑𝐊𝐍𝐄𝐒𝐒)
❝Não se preocupe, você saberá mais da Hydra logo...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐍𝐎𝐕𝐄
𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊 𝐎𝐈𝐓𝐎
❝O que está acontecendo comigo?❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐃𝐄𝐙
𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊 𝐍𝐎𝐕𝐄 (𝐀𝐆𝐀𝐓𝐇𝐀 𝐇𝐀𝐑𝐊𝐍𝐄𝐒𝐒)
❝Você pode confiar em nós...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐎𝐍𝐙𝐄
𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊 𝐃𝐄𝐙
❝Eu não poderia suportar te perder também...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐃𝐎𝐙𝐄
𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊 𝐎𝐍𝐙𝐄
❝Você é a única que ainda pode salvá-la, Maximoff...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐓𝐑𝐄𝐙𝐄
𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊 𝐃𝐎𝐙𝐄 (𝐖𝐀𝐍𝐃𝐀 𝐌𝐀𝐗𝐈𝐌𝐎𝐅𝐅)
❝O que você sente por nós? É recíproco, S/A...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐂𝐀𝐓𝐎𝐑𝐙𝐄
𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊 𝐓𝐑𝐄𝐙𝐄 (𝐍𝐀𝐓𝐀𝐒𝐇𝐀 𝐑𝐎𝐌𝐀𝐍𝐎𝐅𝐅)
❝Como você ousa fazer algo assim?!❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐐𝐔𝐈𝐍𝐙𝐄
𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊 𝐂𝐀𝐓𝐎𝐑𝐙𝐄 (𝐖𝐀𝐍𝐃𝐀 𝐌𝐀𝐗𝐈𝐌𝐎𝐅𝐅)
❝Você está tão linda, S/N...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐃𝐄𝐙𝐄𝐒𝐒𝐄𝐈𝐒
𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊 𝐐𝐔𝐈𝐍𝐙𝐄 (𝐖𝐀𝐍𝐃𝐀 𝐌𝐀𝐗𝐈𝐌𝐎𝐅𝐅)
𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊 𝐃𝐄𝐙𝐄𝐒𝐒𝐄𝐈𝐒 (𝐍𝐀𝐓𝐀𝐒𝐇𝐀 𝐑𝐎𝐌𝐀𝐍𝐎𝐅𝐅)
❝Essa é a vantagem de ter duas namoradas?❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐃𝐄𝐙𝐎𝐈𝐓𝐎
❝Eu gostaria de visitar Salem hoje...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐃𝐄𝐙𝐄𝐍𝐎𝐕𝐄
❝Ela merece a melhor recompensa do mundo...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐕𝐈𝐍𝐓𝐄
❝Por que você não nos contou sobre o seu aniversário?❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐕𝐈𝐍𝐓𝐄 𝐄 𝐔𝐌
❝Você sempre será a minha maior inspiração...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐕𝐈𝐍𝐓𝐄 𝐄 𝐃𝐎𝐈𝐒
❝É um prazer conhecer a lendária Agatha Harkness...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐕𝐈𝐍𝐓𝐄 𝐄 𝐓𝐑𝐄𝐒
❝Eu não me lembro de nada, Detka...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐕𝐈𝐍𝐓𝐄 𝐄 𝐐𝐔𝐀𝐓𝐑𝐎
❝Hoje te levaremos ao ápice de seu prazer...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐕𝐈𝐍𝐓𝐄 𝐄 𝐂𝐈𝐍𝐂𝐎
❝Olá, pequena Harkness...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐕𝐈𝐍𝐓𝐄 𝐄 𝐒𝐄𝐈𝐒
❝S/N voltará para nós...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐕𝐈𝐍𝐓𝐄 𝐄 𝐒𝐄𝐓𝐄
❝Você ultrapassou os seus fodidos limites...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐕𝐈𝐍𝐓𝐄 𝐄 𝐎𝐈𝐓𝐎
❝Não a mate, botão de ouro...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐕𝐈𝐍𝐓𝐄 𝐄 𝐍𝐎𝐕𝐄
❝Eu também te amo...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐓𝐑𝐈𝐍𝐓𝐀
❝Isso é uma promessa, S/N...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐓𝐑𝐈𝐍𝐓𝐀 𝐄 𝐔𝐌
❝As meninas más precisam ser punidas...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐓𝐑𝐈𝐍𝐓𝐀 𝐄 𝐃𝐎𝐈𝐒
❝Hoje e sempre...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐅𝐈𝐍𝐀𝐋
❝Você aceita ser a nossa namorada?❞ - 𝐄𝐏𝐈𝐋𝐎𝐆𝐎
𝐘𝐎𝐔 & 𝐌𝐄 (𝐋𝐀𝐍𝐂̧𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎)
𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑𝐎𝐋 (𝐋𝐀𝐍𝐂̧𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎)
𝐀𝐆𝐑𝐀𝐃𝐄𝐂𝐈𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒
𝐏𝐀𝐑𝐀𝐃𝐈𝐒𝐄 (𝐋𝐀𝐍𝐂̧𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎)

❝Respire, Wands, estamos aqui contigo...❞ - 𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐃𝐄𝐙𝐄𝐒𝐒𝐄𝐓𝐄

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OnceLittleGlee tarafından

Capítulo de 3K, pequeno pq eu ainda tô meio ruim e isso não me ajudou a desenvolver um cap tão bom quanto os outros :/ tanto que eu quase apaguei esse mil vezes, detestei o resultado desse capítulo, mas tudo bem— eu precisava. (Ironicamente, o capítulo 17 é o capítulo que se passa no Brasil—- e é o pior cap que eu fiz hj, ou seja... tudo culpa do Bolsonaro)

Duas coisas antes de começarmos-

• Sinto mt por não responder vcs nos últimos dias, seja nas conversas ou nos comentários do último flashback. Tava tão cansada com a quantidade de remédios que não consegui responder mt gente :/

• E OBRIGADAAAA pelos 18, 19 e, agora, 20K desde o capítulo do encontro- vcs são minhas inspirações, sabiam???? Eu amo, amo vcs 💞

Mas vamos de cap?

— Uma missão no Brasil? — Você impressionou-se com as palavras que saíram de sua boca. Uma manhã depois de seu encontro com Wanda e Natasha, você pensou que teria alguns segundos de paz. A realidade tendia a ser absolutamente decepcionante.

— Sim... — Natasha arremessou os papéis com as informações da missão sobre a mesa de reuniões. — Não é nada tão importante, não que ligue diretamente à Elite da Hydra, mas ainda é essencial. — A Romanoff respirou fundo. — Recebemos informações diretas da diretora Maria Hill. Eles têm... tentado fazer novos experimentos com novos meninos como fizeram com você e Pietro. — A ruiva fitou Wanda com pesar. — As duas primeiras cobaias são crianças da costa leste baiana, na cidade de Salvador... Dois irmãos, uma mais velha e outro mais novo, uma diferença de 4 anos entre a idade de ambos. Maria pediu que trouxéssemos eles para os Estados Unidos e os deixassem na S.H.I.E.L.D.

— Onde eles estão? — Wanda, lutando para esconder o incômodo, perguntou imparcialmente.

— Em um galpão em uma das localidades da cidade baixa. Ele está um tanto afastado, próximo da praia. Temos uma localização exata graças a Darcy. — A Viúva Negra justificou. — Arrumem-se... Sairemos em 30 minutos. A viagem é longa, mesmo com o quinjet. Devemos passar umas 4 horas em voo - o que seria o dobro caso estivéssemos num avião normal. — Natasha informou, passando a se afastar. — Nos vemos no quinjet. — Ela deu às costas, abandonando o recinto. Você pensou em confortar Wanda, mas a sokoviana não te deu uma oportunidade, também deixando a sala com a mesma velocidade de um leopardo. Você suspirou.

Não havia nada a se fazer a não ser seguir as ordens de Natasha e se preparar para a sua segunda missão como Vingadora.

— Olhe pelo lado bom, S/N, você finalmente vai conhecer o Brasil...

Arrumando suas coisas, você passou no quarto de sua mãe apenas para se despedir. Ela te desejou boa sorte, lembrando-se de que você ainda deveria contar sobre o encontro da noite anterior para a Bruxa das Trevas. Consentindo, você beijou a testa dela, as orelhas de Scratchy e moveu-se até o quinjet, vendo que Natasha e Wanda já estavam na aeronave.

— Ei... — Você cumprimentou elas ao ver ambas as mulheres. Natasha foi rápida em colocar um selinho em seus lábios, mas Wanda estava estática, parada, fitando a porta ainda fechada do quinjet. Nada de interessante existia naquela localidade, então você acreditou que tratava-se de estar perdida nos próprios pensamentos. — Wands? — A sokoviana pareceu despertar. Piscando repetidamente, ela encontrou os seus olhos e as órbitas esverdeadas de Natasha. — Tudo bem?

— Sim, sim, eu estou bem... — Ela deu de ombros, forçando um sorriso. — Vamos, vamos fazer logo essa missão e voltar o mais rápido possível. — Quando a porta se abriu, ela correu até o interior da aeronave, deixando você e Natasha a sós, trocando miradas apreensiva. Assim que a Romanoff deu de ombros, você soube que sua única opção era seguir Wanda até o quinjet e rezar para descobrir o porquê da tristeza repentina da Feiticeira Escarlate.

— ...Não é um lugar lindo? Li uma notícia sobre as maravilhas do Brasil e essa cidade está no ranking... O Carnaval de Salvador é uma das festas mais atrativas de todo o mundo nos meses de fevereiro e março. — Natasha comentou, pilotando o quinjet sob a grande capital da Bahia. — E a região nordestina contém as melhores praias de todo o país.

— Já sabemos onde iremos passar as nossas férias. — Você fez uma piada e Natasha, te acompanhando. Mas Wanda, no banco de trás, ainda estava presa nas próprias memórias. Roendo uma das unhas pintadas de preto, Wanda assistiu Natasha pousar o quinjet, um pouco distante da localização da Hydra, e colocou-se de pé, movendo-se em silêncio.

— Temos duas opções... Podemos invadir furtivamente ou... Aproveitar que estamos em uma área isolada e acabar com todos. Não será tão difícil, afinal temos duas bruxas no time. — A dona dos cabelos avermelhados respirou fundo. — S/N, qual sua opinião nisso? — Antes que você pudesse responder, Wanda se transformou, o traje completo da Feiticeira Escarlate assumindo o corpo dela. Usando a Magia do Caos para ativar o botão, que abria a porta do quinjet, ela saiu em passos pesados, deixando você e Natasha para trás. — Wanda?! — Sem resposta. — S/A, venha... — Chamando por ti, vocês correram até a saída da aeronave, apenas para encontrar uma fumaça avermelhada e a ausência de uma bruxa possuinte de Magia do Caos.

[...]

𝑃𝑜𝑖𝑛𝑡 𝑂𝑓 𝑉𝑖𝑒𝑤 - 𝐖𝐀𝐍𝐃𝐀 𝐌𝐀𝐗𝐈𝐌𝐎𝐅𝐅

Ela tinha fogo nos olhos.

Wanda Maximoff mataria qualquer membro da Hydra.

A piedade da temida Feiticeira desapareceu quando dois irmãos, duas pequenas crianças gêmeas, foram colocadas no meio dessa guerra ideológica sem nenhuma opção, sem nenhuma objeção. Eles iriam pagar, definitivamente, porra.

— A FEITICEIRA ESCARLATE! — Em uma língua desconhecida por Wanda, - português - os agentes da Hydra berraram. O que quer que aquele guarda tenha dito, não era mais importante. Não quando ele foi arremessado por quilômetros de distância, atingindo quase 100 km/h em velocidade e quebrando todos os seus ossos quando acertou uma grande pedra.

Mais e mais corpos, ninguém poderia conter a raiva interminável de Wanda.

As mãos, as quais possuíam aquele poder avermelhado, passaram a ganhar sangue. Uma mistura não tão evidente fisicamente, mas marcando o interior da sokoviana com facilidade. Os berros de neo-nazistas atingiram os tímpanos de Wanda, dando-lhe prazer. A cada sorriso de Pietro na própria memória da Feiticeira Escarlate era um agente morto, desabando no chão.

Wanda encontrou as crianças desde a sua chegada, mas não evitou matar qualquer membro da Hydra. Ela estava tão cansada.

— Wanda?! — Ignorando o grito de Natasha, o último agente finalmente teve uma última respiração. Quarenta, quarenta corpos pingando sangue. Um pequeno genocídio feito por Wanda Maximoff, os olhos verdes quase cinza, uma ausência da luz e da gentileza habitual da sokoviana. Você viu aquilo desaparecer completamente.

Mesmo assim, Wanda não parou. Cega pela própria cólera, ela confundiu os aliados com os inimigos. As crianças, presas em celas, temeram a presença mortal da temível bruxa. Usando a própria magia para arrancar as grades, ela estendeu o braço, pronta para machucar quem estivesse entre ela e as próprias convicções de Wanda.

A Hydra precisa acabar.

— WANDA! — Colocando-se entre Wanda e os gêmeos, encolhidos contra a parede fria da prisão, Natasha abriu os braços, criando uma barreira para proteger as crianças inocentes. Mas não apenas aquilo... Para proteger a própria Wanda dos atos dela. — Milaya, está tudo bem, está tudo bem... — Ainda com os braços abertos, a Romanoff sussurrou. — Você acabou com todos eles...

— Baby, baby... — Foi sua vez. Aproximando-se lentamente do corpo estático da sokoviana, você não a tocou, odiando ser responsável por quebrar o espaço pessoal dela. Ao analisar a situação, pareceu melhor se manter longe. — Essas são as crianças, elas não estão com a Hydra, elas virão com a gente... Por favor, abaixe o seu braço... — Você suplicou. Wanda ainda tinha dificuldades em te escutar, mantendo o próprio braço erguido, a magia direcionada para Natasha. — Respire, Wands, estamos aqui contigo...

Segundos, minutos, Wanda demorou para se tranquilizar. No entanto, Wanda abaixou a mão, piscando com as próprias pálpebras. O vermelho da própria magia desapareceu e a sokoviana, finalmente percebendo tudo o que havia se passado, arregalou os olhos, incrédula. O temor nas feições dos gêmeos, a feição apreensiva de Natasha e a sua mirada preocupada atingindo a Maximoff com violência.

Ela alternou a atenção por todo o bunker próximo da praia. Os corpos ensanguentados fizeram Wanda compreender as últimas ações. Medo, horror, terror, culpa, raiva, tristeza, uma mistura de emoções negativas. Você nunca viu Wanda tão assustada, definitivamente não. E, além de filmes de terror, ela costumava não ter medo de nada.

— Wands, Milaya? — Natasha deu um passo à frente. Wanda recuou. Um passo para trás, ela percebeu sua presença. O coração de Wanda bateu aceleradamente. Ela não queria ser tocada, ela não precisava ser tocada. Você vai machucá-las, seu monstro, pensou a dona dos cabelos castanhos. — Ei, meu amor...

— E-eu... E-eu s-sinto m-muito... — Wanda sussurrou, trêmula, apavorada. — E-eu n-não q-queria... — Ela virou-se para você, almejando se explicar. Você assentiu, querendo cortar as justificativas da Feiticeira Escarlate. Ela não precisava, você entendia bem os atos dela. Mas Wanda não captou a razão de seu gesto. — E-eu n-não... — Desabando em lágrimas, Wanda desapareceu mais uma vez, sendo coberta por uma fumaça vermelha enquanto se teletransportava.

Der'mo! — Natasha esbravejou. Alternando o olhar esverdeado entre as crianças e o local onde Wanda encontrava-se antes de sumir, Natasha fitou você. Sendo a única fluente em todas as línguas possíveis, ela era a única capaz de acalmar as crianças. Entretanto, ao lembrar-se de Wanda, Natasha sabia que alguém precisava tranquilizá-la. — Detka? — Você encarou a russa, esperando as ordens da ruiva. — Cuide dela por nós duas, okay? As crianças são minhas. — Balançando positivamente com a cabeça, você teletransportou-se, passando a procurar pela Maximoff.

Ela não estava tão distante. Caminhando pela beira da praia, os olhos esverdeados da sokoviana estavam marejados, carecidos pelas emoções carregadas no peito dolorido de Wanda Maximoff. Os lábios dela estavam trêmulos, Wanda os mordia para conter o próprio choro. Ela não queria quebrar, por mais que fosse inevitável. Porra, porra, porra, porra, porra...

— Baby? — Aproximando-se lentamente, você não queria assustá-la mais do que Wanda já parecia estar. Você ouviu os soluços trêmulos, uma tonalidade quebrada vindo da sokoviana e o seu coração doeu enquanto era pega pela mesma emoção da Feiticeira Escarlate. — Wanda, eu posso? — Você levou o silêncio como um "sim". Alcançando Wanda Maximoff, você passou os braços pela cintura da morena. Ela estava tensa, todo o corpo dela como se fosse feito de pedra, mas, aos poucos, pareceu relaxar. Entretanto, as emoções de Wanda abriram-se como porteiras.

Ela girou os calcanhares, virando-se em sua direção. O mar não parecia tão importante quanto você. Rodeando os seus ombros, Wanda aterrou o rosto na curva de seu pescoço. Lágrimas, mais lágrimas, muito mais lágrimas. O choro manchava aquela região de seu corpo. Você esforçou-se para ficar de pé, a sokoviana, de fato, esqueceu que você não tinha super-força e colocou todo o peso corporal dela em teus braços.

Você não reclamou.

E-eu n-não q-queria... — Wanda lutou para justificar-se mais uma vez. Você balançou a cabeça, negando, enquanto colocava um beijo no topo dos cabelos castanhos da Maximoff.

— Eu sei, eu sei... — Você afagou as costas dela, segurando-lhe como se o mundo pudesse levá-la para longe, como se Wanda pudesse perder a cabeça e afundar-se nos próprios sentimentos. — Eu e Natasha sabemos disso, Wands... Nós sabemos que não era a sua intenção, nós sabemos que aquilo não foi proposital... Nós sabemos, okay, baby? — Ainda em silêncio, Wanda consentiu, ainda chorando, ainda soluçando e quase engasgando com as próprias lágrimas. — Venha, vamos voltar para o quinjet... Natasha deve chegar logo com as duas crianças. — A menção dos gêmeos serviu como um gatilho. Novamente, o corpo da bruxa tornou-se estático. — Os gêmeos estão salvos, eles não se machucaram... Você não fez nada, Wands. — Distanciando Wanda de seu pescoço, você apenas rodeou as bochechas da sokoviana com os seus dedos. O calor das maçãs faciais da Maximoff acertaram a região de suas mãos. Você inclinou o seu corpo para deitar sua testa na de Wanda. — Você confia em mim?

— S-sim... — Hipnotizada com o seu olhar, Wanda acenou. Você sorriu, uma mistura de orgulho e satisfação.

— Ótimo. — Colocando um selinho nos lábios da sokoviana, você alternou a direção do beijo, deixando então um beijo casto na ponta do nariz de Wanda. — Então, acredite em nós quando dizemos que você não fez nada, baby...

[...]

Silêncio.

A volta para os Estados Unidos foi um longo silêncio. Quatro horas sem palavras ditas por Wanda - ela não abandonou o banheiro do quinjet em segundo algum, mantendo-se escondida como um cachorro machucado. Enquanto Natasha dirigia, você assistia a interação das crianças, não compreendendo o que era falado pelos gêmeos.

Você descobriu que o nome dos dois era Valéria e Pedro, Natasha te contou ao adentrar o quinjet. Ambos, após os testes da Hydra, passaram a controlar um dos quatro elementos da natureza. Enquanto Valéria controlava a água, Pedro manipulava as chamas. Eles foram sequestrados nos interiores da cidade baixa há quase 2 anos depois de perderem os próprios pais.

Crianças inocentes capturadas, jogadas em testes de guerra como animais selvagens, você compreendeu o ódio de Wanda.

— Onde ela está? — Natasha questionou ao ver você se sentar no banco do co-piloto. Suspirando, você mordeu os lábios. Ela entendeu sua resposta. — Eu não deveria ter arrastado Wanda para essa missão... — Colocando o quinjet no automático, Natasha se afastou dos controles da aeronave, batendo no próprio rosto com as mãos. — Der'mo... Eu sou uma péssima namorada.

— Não, Tasha, não pense assim... Você não tinha como saber. — A Romanoff negou, não crendo nos teus dizeres. — Natty?

— Eu conheço Wanda há três anos, Detka. Eu conheço o emocional da minha própria namorada. Em alguns assuntos específicos, ela costuma não aguentar as próprias emoções. Quando Wanda se perde, a Magia do Caos domina sua mente sem hesitação e Wanda não responde por si. Eu sabia que isso tinha chances de acontecer e não tentei evitar. — Bagunçando os cabelos ruivos, Natasha jogou a cabeça para trás, culpada e entristecida. — Aqueles corpos... Céus, ela não vai perdoar, não tão fácil.

— Então, mostraremos que estamos aqui, ajudaremos ela a encontrar o próprio perdão, okay? Você pensa que é sua culpa? Tudo bem, eu não te julgo por isso, mas não adianta se martirizar... O nosso dever, neste momento, é mostrar o nosso apoio para Wanda... Somente. — Você respirou fundo. — De alguém que conhece esse sentimento de culpa tão de perto, confie em mim... Vai corroer você internamente, apenas isso. Respire fundo, erga a cabeça e mostre a Wanda que você está aqui, que nós estamos aqui... — Você segurou firmemente as mãos de Natasha. A ruiva estava estática, antes de piscar repetidamente, assimilando tuas palavras.

— Você é a mais nova entre nós, não aja como se tivesse 70 anos de idade. — Fazendo uma falsa careta irritada, Natasha colocou um tapa em seu ombro. Você revirou os olhos, mas não hesitou em beijá-la. — Obrigada... Você está certa, sabia? Wanda precisa do nosso apoio agora, não do nosso sentimento de culpa. Não sei o porquê cogitei negar isso... Acho que, não sei, contemplar todos aqueles corpos não me deixou bem. Pensei apenas em, como líder das Vingadoras, como eu poderia ter evitado.

— Yep. — Você mordiscou o maxilar da ruiva gentilmente, confirmando com um aceno. — Não importa agora...

— Não, não importa. — Natasha respirou fundo. — Tudo o que importa é Wanda... Então, vamos mostrar o nosso apoio para ela.

Quando o quinjet pousou, quatro horas depois, nos aeroportos da S.H.I.E.L.D, Natasha deixou os gêmeos com Maria Hill como lhe foi ordenado. Despedindo-se da antiga pupila de Nick Fury, ela regressou à aeronave, pilotando então por alguns ministros antes de alcançar a área do Complexo das Vingadoras.

Wanda atravessou a saída da aeronave sem esperar por você ou Natasha, desaparecendo numa fumaça avermelhada. Você e Natasha entreolharam-se e, sabendo o que deveriam fazer, moveram-se até o quarto compartilhado do casal. A porta estava entreaberta, então a Romanoff não se importou em empurrar o objeto de madeira. Na cama, encolhida e em posição fetal, Wanda choramingava, ainda não desfazendo do traje. Você percebeu que ela não teve forças de desvencilhar-se das vestimentas de Feiticeira Escarlate, aquele lindo tecido de couro vermelho combinando com o corpo bem desenhado de Wanda.

Milaya? — Natasha foi a primeira a quebrar aquele silêncio estridente. Você procurou uma das mãos de Wanda para beijar as costas daquela região, transparecendo conforto. Já a dona dos cabelos ruivos tratou de tomar um espaço entre as costas de Wanda e a cabeceira da cama, passando a trançar as longas madeixas castanhas. Aquilo acalmou Wanda aos poucos. — Converse conosco... Você pode se abrir, tirar tudo de ruim do seu peito. Não iremos te julgar.

— E-eu... Sinto muito por minha reação... — Fungando, ela usou a mão livre para limpar violentamente o rosto. Você e Natasha ficaram em silêncio, fixando seus olhares na sokoviana. — Eu... Normalmente sou controlada nas missões, mesmo em embates direto contra a Hydra, mas... Desta vez, eu não pude... A-aquelas crianças... — Ela não comprimiu o soluço, o qual cortou a própria garganta dela. — Mesmo com um oceano de distância, éramos iguais. Gêmeos, perdidos, sem família e oferecidos a Hydra como somente cobaias. Entre torturas e testes, nos transformamos nesses monstros. Perdi meus pais para chegar na Hydra e perdi Pietro quando, enfim, saí dela. Por isso, não pude não jogar toda a minha ira naqueles agentes... Não sei se eles mereciam ou não, mas e-eu... Céus, eu me sinto péssima, meninas...

— É compreensível, baby. E entendemos os seus sentimentos perante o estado dos gêmeos. Não esperávamos que você fosse 100% favorável ou de bom humor perante uma tarefa como essa. — Você ajeitou-se no colchão para tocar Wanda com mais facilidade, vendo que ela se consertou contra as mãos de Natasha. — E sim, você não sabia se eles mereciam ou não, porém, quando não há um sentimento de necessidade, quando não foi algo 100% calculado por você, e sim porque você viu-se tomada por suas emoções negativas, não há porque julgarmos. Já fizemos coisas piores, coisas imperdoáveis, Wands... Como poderíamos te odiar?

— S/N está certa, Milaya. — Natasha concordou. — Você me conhece, sabe da quantidade de sangue que carrego em minhas mãos. Grande parte daquelas mortes, eu sequer cheguei a me arrepender... Diferente de você, Wands... Você tem uma alma tão boa, um coração gentil e adorável, sempre preocupando-se, mesmo com quem não deve. — Enquanto fazia as tranças nas longas madeixas de Wanda, Natasha beijou o topo da cabeça dela. — Nunca duvide de quem você é, querida...

— E, além disso, nós sentimos muito por Pietro. — Wanda pousou os olhos esverdeados dela sobre os seus. — Eu sinto muito pelo que houve com Pietro. — O peso em suas palavras foi esclarecedor. Para uma irmã mais nova, que perdeu o irmão gêmeo de uma forma trágica, você compreendia Wanda mais do que qualquer um. E a sokoviana sabia daquilo, mesmo não conhecendo completamente sua história com Nicholas.

— Obrigada... Eu não saberia o que fazer sem vocês, meninas... — Ela admitiu, um sorriso sincero nascendo na linha dos lábios da sokoviana. Você alegrou-se com a visão.

— Você não vai precisar descobrir... Não por tão cedo, Milaya. — A jura soltada pela Romanoff fez você assentir. Demoraria bastante tempo para Wanda esquecer o que aconteceu naquela tarde, mas você e Natasha fariam o possível para ajudá-la a superar aquele acontecimento traumático. Custe o que custar...

E ai??? Querem mais ou não?

Okumaya devam et

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