Dominated

By oligcf

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Nova escola, novas amizades, novo amor. Após morar anos em Yumeng, Wei Wuxian mudou-se para Gusu com seus pai... More

Personagens e avisos
Capítulo I
Capítulo II
Capítulo III
Capítulo IV
Capítulo V
Capítulo VI
Capítulo VII
Capítulo VIII
Capítulo IX
Capítulo X
Capítulo XI
Capítulo XII
Capítulo XIII
Capítulo XIV
Capítulo XV
Extra I, parte um.
Extra, part. 2 (final).

Capítulo XVI. Final.

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By oligcf

Olá anjos! De início, feliz ano novo e desculpem pela demora. Bem, só quero avisar que esse é o último capítulo de Dominated, mas como me apaguei muito a história lançarei extras de vez em quando. Também quero agradecer por acompanharem até aqui, sou muitíssimo grato, Dominated não existiria se não fosse pela motivação que vocês me davam e valorização que davam para a história, então... Espero que gostem! Boa leitura.

P.S: ...

━─━────༺༻────━─━


"Se o Tempo não fosse inventado pelos seres humanos ele passaria mais devagar?" Wuxian se questionava enquanto a cabeça imóvel repousava sobre o travesseiro e os olhos encaravam o teto. As nuvens pairavam no céu azul do lado de fora, sua cabeça doía levemente indicando que havia dormido mais do que o necessário, alguns pássaros cantavam próximo a sua janela e provavelmente fora isso que o acordou. Seus olhos se esgueiraram quando um raio reluzente atravessou o vidro pela brecha da cortina, ele suspirou ao sentir uma ansiedade queimar no estômago após lembrar que dia era: seu aniversário.

Datas festivas nunca foram seu forte e isso incluia seu aniversário. Contudo, seu décimo nono ano tinha tudo para ser maravilhoso: férias e um namorado, um 'puta' namorado, além da família reunida e claro, o fato de que ano que vem seria seu último na escola, por mais que ainda não tivesse decidido qual curso iria se profissionalizar, uma dúvida persistente entre artes visuais e letras o aporrinhava sempre que pensava em faculdade, mas hoje não era dia para focar nisso.

Revirou-se pela cama sorridente, enrolando a coberta no próprio corpo até a cabeça, ligou o celular sentindo os olhos arderem com a luz forte do visor, era uma hora da tarde. Checou sua caixa de mensagens alvoroçado, mas seu sorriso murchou quando percebeu que não havia nenhuma o parabenizando, nem mesmo de Wangji.

— É, parabéns para mim— desligou o dispositivo, voltando a encarar o teto com alguns adesivos que brilhavam no escuro.— Não é possível que tenham esquecido.

Bufou derrotado e ergueu o corpo, encostando a sola dos pés na cerâmica gélida e caminhando até a porta. O corredor do primeiro andar estava quieto, nenhum sinal de alguma alma viva ou ruídos que anunciassem que alguém havia acordado, estranhamente silencioso. Seus passos eram sutis, checou todos os quartos: o de Yanli arrumado e impecável com a mesa de estudos e os objetos alinhados como de costume, o de Jiang Cheng, vazio, apenas o caos e desordem o compondo e por último, já quando seu coração apertava, verificou o de seus pais, ninguém estava em casa.

Ainda sem acreditar, Wei desceu as escadas. Como todos podiam ter saído de casa sem o chamar e ainda por cima no seu aniversário? Ele estava apreensivo, quando criança seus aniversários eram como um dia qualquer, o orfanto no qual morava não tinha condições para arcar com uma festa, recebia diversos "parabéns" de algumas crianças e cuidadores, mas a solidão sempre o cercava, Ying odiou completar ano até o dia em que foi adotado pelos Jaing, quando finalmente sentiu o conforto de ser amado e amar ter nascido.

Talvez estivesse tão absorto em seus pensamentos obscuros que mal percebeu quando uma lágrima solitária escorreu pela bochecha e a saliva quente se acumulou na sua boca. Antes que pudesse começar a fungar um estouro forte foi ouvido e confetes voaram sobre sua cabeça, todos estavam lá, com sorrisos no rosto que desapareceram tão rápido quanto surgiram quando perceberam que Wuxian chorava com a face espantada graças a recente surpresa.

— Para... Bêns?— Huaisang retrucou confuso.

Um grupo pequeno das pessoas mais próximas de si estavam de pé com chapéus em forma de cone com suas cores favoritas— vermelho e preto— e embrulhos em mãos. Wangji ao lado da senhora Jiang, que já tinha o reconhecido como seu genro e parte da família alguns dias após terem começado a namorar, apesar da diferença de idade e todo o receio. Então, mesmo com o rosto úmido pelo recente choro ele sorriu aliviado.

— E-eu pensei que vocês tinham esquecido— Fungou enquanto Yanli e sua mãe se aproximavam rapidamente da sua figura.

— A-Xian, como esqueceriamos?— sentiu a mão delicada acariciar seu cabelo bagunçado.

— Meu amor, nunca nessa vida eu esqueceria do dia em que você nasceu— um selar carinhoso foi depositado em sua testa e depois o abraçou— parabéns meu filho.

Após ser acolhido por sua mãe e irmã, o patriarca o abraçou, entregando em suas mãos um presente.

— Meus parabéns meu filho, deixe para depois— disse referindo-se ao embrulho— creio que ainda terá muitas surpresas para hoje— o moreno concordou rindo junto ao pai.

A figura do mais velho distanciou-se e logo Nie o enrroscou nos braços por alguns segundos, batendo palmas frenéticas e rindo com o cone torto na cabeça. Jiang Cheng ao seu lado, fez o mesmo, agarrou-lhe fortemente e sussurrou:

— Não seja idiota, nunca esqueceriamos seu dia— o jeito era indelicado, mas de certa forma acolhedor.— Feliz aniversário, seu velho.

— Obrigado irmão, eu também te amo.

— 'Tá, 'tá.

Ele desfez o abraço e a figura de Lan Wangji apareceu atrás do mais novo que revirou os olhos indo até a "reunião" que ocorria na sala de jantar que provavelmente, assim como a sala, estava repleta de balões. Ele continuava extremamente lindo, durante esse tempo a cor do cabelo tinha mudado para um loiro claro, ainda com o comprimento cedoso até o pescoço, sempre amarrado com a fita branca, enquanto o estilo era mantido com alterações entre o vintage da gola role e o alternativo da jaqueta de couro.

Contudo, hoje Lan usava a blusa de botões vinho que o moreno lhe dera no segundo aniversário de namoro. Era a primeira vez que o via usando uma cor quente, o tecido de cetim se destacava belamente na pele alva e lisa, fazendo conjunto com uma calça de couro preta e alguns acessórios, incluindo o anel de namoro. Wuxian sorriu ao se aproximar e o abraçou.

— Feliz aniversário coelhinho— sentiu o aperto em sua cintura se acochar levemente e seus pés flutuaram no ar, logo depois estava no chão, rindo junto ao mais alto.

— Obrigado Er-gege... Você ficou como imaginei que ficaria com essa blusa— disse em um tom de cochicho.

— Como?— Ele ergueu uma das sobrancelhas em sinal de questionamento.

— Lindo, é claro— riu abertamente, passando as palmas pelo peitoral alheio até o pescoço, encarando os olhos felinos antes de o convocar para um beijo simples e carinhoso.

— Wei Ying...

— Sim?

— Está com bafo.

Wuxian arregalou os olhos automaticamente, analisando as próprias vestes, havia esquecido o fato de que ainda estava de pijama, completamente descabelado e com o rosto amassado. Pôs a mão na boca, batendo com a outra no ombro do mais velho que riu de jeito nasal, tentando puxa-lo de volta para o abraço.

— Lan Zhan!— Saiu correndo diretamente para as escadas, não que tivesse vergonha, já acordara diversas vezes ao lado dele, mas dessa vez todos assistiam a cena arrumados e limpos, fazendo com que seu "eu" tímido deixasse suas bochechas quentes.

— Wei Ying!

— Lan Wangji, vá atrás dele— disse a madame Yu com um ar de riso enquanto abanava uma das mãos em direção a escada.— Se depender dele vocês irão se atrasar!

— Mm. A senhora tem razão— seus pés se lovomoveram, porém logo retroscedeu— a senhora não contou para ele, contou?

— Nadica de nada!— Wangji concordou mais uma vez e trocaram sorrisos maliciosos antes dele subir as escadas.

A casa não era desconhecida pelo Lan, o corredor do primeiro andar o lembrava do quanto estava nervoso na primeira vez que havia sido convidado pelo moreno para dormir ali. Ele amava os quadros e o ar artístico e nostálgico da decoração, em um dos lados alguns quadros monocromáticos davam uma aura moderna e o outro, com retratos da família onde seu favorito era o de Wei Wuxian com oitos anos de idade, rindo ao ver alguns vagalumes ao redor de si.

— Wei Ying?— Bateu duas vezes na porta encostada, ouvindo o barulho da ducha ecoando pelo quarto.— Estou entrando!

Wuxian costumava entreter-se no banho, era quase impossível prestar atenção em algo que acontecesse ao seu redor. Lan Wangji sabia muito bem disso, amava observa-lo enquanto se ensaboava e a água caia sobre a pele levemente bronzeada, contudo, dessa vez optou por não admira-lo, dependendo do rumo que as coisas tomassem se atrasariam mais ainda, além de que todos estavam na casa. Sentou-se na cama de costas para a porta do banheiro e logo a ouviu abrir.

— Lan Zhan?— A voz era confusa.

— Eu bati, mas Wei Ying não ouviu e eu precisava falar com você, então...

— Falar comigo? O que? E porquê está virado de costas?— as falas eram rápidas, seus passos úmidos estralavam no chão.

— Bem, eu tenho um presente para você, mas primeiro preciso que faça as malas com algumas mudas de roupa— estava de costas, mas podia imaginar a expressão que ele havia feito.

— Malas...?— o silêncio pairou por alguns segundos.— Nós vamos viajar?! Nossa primeira viagem como um casal? Lan Zhan sinto que poderia gritar agora, para onde vamos?!

Era incrível como apenas aquela voz e o tom eufórico conseguia produzir ocitocina o suficiente para que sorrisse com os dentes e o coração palpitasse.

— É surpresa, mas sei que vai gostar— virou-se por uma ação involuntária vinda da necessidade de encara-lo, mas Wuxian estava de costas, ainda sem as vezes debaixo, a bunda arredondada exposta, mais clara que algumas partes do corpo.

— Ah não Lan Zhan, sabe que não gosto de surpresas...

— Mm. Se quiser, eu falo— suspirou, virando-se novamente.— Aliás, desculpe pela festa surpresa eu não sabia que ia reagir daquele jeito... Não gosto de ver você chorar.

Mais uma vez o silêncio se fez presente, um barulho de zíper se fechando foi ouvido, provavelmente o moreno já terminara se organizar e arrumar a mala com mudas— trouxas— de roupas. A cama atrás de Wangji afundou-se e logo suas costas foram preenchidas pelas do menor, que repousou a nuca em seu ombro esquerdo, suspirando, era possível sentir o coração batendo dentro do peito e o aroma do perfume suave.

— Eu... Tenho um trauma em relação aos meus aniversários— Wangji acolheu a mão alheia, acariciando-a sutilmente.— Eu passei anos sem sentir que era realmente importante para alguém. Eu era muito novo quando meus pais morreram e no orfanato não tínhamos festas ou coisas do tipo, sempre fui meio sozinho e esses dias não eram diferentes. Então... Hoje mais cedo fiquei com medo de que tivessem... Esquecido.

— Wei Ying— girou o corpo, dando um abraço desajeitado e necessitado no mais baixo, a voz era dolorida e os olhos expressavam o mesmo.— Você não está e não estará mais sozinho nesses dias. Eu agradeço a qualquer força maior existente pelo dia em que você nasceu, caso contrário, eu não estaria tão feliz. Me desculpe por ter revivido essa sua memória, eu não devia ter dado a ideia da festa surpresa.

— Lan Zhan— O apertou no abraço— não precisa se desculpar, não é culpa sua e eu gostei sim, só fiquei muito... Surpreso— eles riram em cojunto.— Eu que agradeço pela imensa felicidade que você me proporciona, Lan Wangji.

Wuxian afastou-se minimamente, fitando amorosamente os olhos de âmbar e enfim selando-lhe os lábios, macios, acolhedores e quentes. Como sempre tocando as línguas de modo harmônico, compartilhando seja lá o que fosse que proporcionasse aquela sensação. Talvez amor.

— Não sei o que estão fazendo ai dentro— o grito de Jiang Cheng fez o corpo de ambos dar um pulo— mas, mamãe pediu para virem bater seu parabéns Wuxian, o Xichen e Yao chegaram! Talvez quem sabe queiram se juntar a nós, não é mesmo?— O tom de voz irônico era hilário.

— Estamos indo!

A pequena festa foi calma, nada muito escandaloso ou aglomerado. Com alguns risos, músicas e momentos que ficariam na memória de Wuxian até o fim de seus dias, não apagando, mas substituindo as que o perseguiam em sua mente. Após partir o bolo e despedir-se de todos na casa saiu junto a Wangji em seu Jeep, o céu já escurecia e a lua cheia brilhava entre as nuvens cinzas e algumas estrelas. O professor se mantia calado, o carro estava silencioso apenas as rodas arrastando-se no asfalto podiam ser ouvidas, manteram-se naquela calma por alguns minutos.

— Lan Zhan— o moreno sussurrou após perceber que entravam em uma área mais afastada da cidade, a estrada era de terra e ao redor alguns coqueiros e árvores exóticas cobriam o estrelado.

— Mm?— retrucou atento ao caminho.

— Onde estamos indo?— Questinou com o mesmo tom de voz.

— Porquê Wei Ying está sussurrando?— Dessa vez ele franziu a testa, olhando rapidamente para o outro.

— Oh— riu sem graça— não sei, só que esse matagal fechado transmite a sensação de que tem alguém nos observando!

— Wei Ying é muito paranóico— disse soltando uma curta risada.

— E Lan Zhan não respondeu minha pergunta!

— Chegamos— Wangji puxou o freio de mão em um pequeno lugar vago que aparentava ser um estacionamento.— Wei Ying, pegue sua bolsa e me siga.

— Ya, Lan Wangji, estamos no meio da mata!

Então o mais velho apenas saiu do carro, abrindo a mala e tirando as duas mochilas. Wuxian fez o mesmo, pegando mão alheia enquanto era guiado por uma pequena trilha iluminada por alguns lampiões pendurados em mastros de ferro, logo o caminho criou ondas inclinadas como a subida de uma montanha. A rita pareceu longa, o ar era meio rarefeito, Wuxian estava prestes a questiona-lo, mas antes ouviu o barulho incomparável das ondas do mar se quebrando em uma distância aparentemente curta.

— Bem, esse é o presente se aniversário de Wei Ying, tecnicamente só vamos passar esse final de semana, foi o máximo que combinei com a senhora Yu então...

O moreno estava sem palavras, não se lembrara de ter visto um lugar tão lindo quanto antes. O céu e seu brilho reapareceram e com ele a lua cheia refletia no mar calmo abaixo e mais próximo de suas figuras havia uma casa de contrução antiga, as portas eram de rolamento e a madeira escura, tinha uma pequena ponte de carvalho até ela e ao seu lado, um pouco mais modernizada, uma banheira, não. Era como uma pequena piscina alta, uma jacuzzi, ela borbulhava sem parar.

Ainda sem se pronunciar, Wuxian atravessou a pequena ponte junto ao professor, sua mão tocava o corrimão liso e nostálgico, podia jurar já ter estado ali, ao chegar em frente a pequena casa o seguinte nome se encontrava grifado em alto relevo: Jingshi.

— Er-gege— ficou rente ao corpo alheio, aproximando-se— acho que esse é o lugar mais lindo que já vi em toda a minha vida.

— Você ainda verá muitos lugares, coelhinho— envolveu suas mãos novamente.— Eu disse que Wei Ying ia gostar— suspirou.— A viagem foi longa, quer... Relaxar na hidromassagem?

— Que tipo de massagem você...?

— Meu amor, não tire de contexto.

"Meu amor", os pelos de Wuxian se eriçaram até a nuca e as bochechas esquentaram de modo quase instantâneo. Wangji riu landino, maldito. Ele era bom demais.

— Vamos, aqui é completamente privado, foi do meu pai antes dele falecer agora eu e Xichen dividimos— informou enquanto entravam no espaço, era rústico e mediano.

Havia um quarto com uma cama de casal, um banheiro aparentemente adicionado à planta da casa um tempo depois de construída e uma pequena cozinha com uma mesa antiga também de madeira, daquelas que as pessoas se sentavam em almofadas ao redor para se servir.

— É maravilhoso, Lan Zhan, porquê nunca me contou sobre esse lugar?

— Wei Ying sabe que não gosto de falar do acidente dos meus pais e... Queria fazer surpresa— sorriu fino.

— Mm. E que surpresa!

— Ainda tenho mais uma— eram aqueles passos, se aproximavam tão lenta e delicadamente de si, caçando-lhe. Agora seus olhos estavam próximos o suficientes para verem ambas as almas.

—M-mais? Er-gege, você está me mimando demais.

— Você merece, meu coelhinho— ele passou a ponta dos dedos por cima de sua orelha, prendendo uma mecha curta por trás e descendo a palma pelo perfil, acariciando-o.— Pode tirar as roupas e me esperar lá?

— Tirar... As roupas?

— Quer que eu as tire para você?

Os lábios beijaram seu pescoço delicadamente, enquanto as mãos passearam por sua cintura, logo desabotoando os botões. O outro lado de sua jugular foi selado, dessa vez acompanhado de uma fungado lento, como se Wangji desfrutasse de seu cheiro, a blusa deslizou por seus ombros e os dedos ágeis desceram para o cós de sua calça jeans, a retirando de modo mais ágil.

Lam ergueu o olhar, o encarando por alguns segundos, parecia questionar-se internamente ainda que seus olhos brilhsassem. Os globos desceram a atenção para sua boca, fazendo com que o moreno se sentisse suavemente tímido. Mas ele logo se afastou.

— W-Wei Ying assume daqui.

— Se sentiu tentado, Lan Zhan?— o corpo, agora de costas para si, paralisou, o quanto custava uma provocação?— Er-gege, não consegue tirar minha roupa sem ficar excitado? É tão frágil assim?

— Sim. A você sim— os olhos de Wuxian se arregalaram e o outro virou-se voltando a fita-lo.— Desde o primeiro momento me senti vuneravel a você, tanto que fui rude naquele primeiro dia de aula. Sim, Wei Ying, eu sou frágil, emocionalmente, fisicamente, mentalmente e consigo esconder de tudo e todos, menos de você. E isso é imensuravelmente bom, eu gosto de ser eu mesmo, eu sinto que posso e eu te amo por isso.

Após ouvir o que tinha dito Wangji arregalou os olhos e suspirou como se finalmente tivesse desamarrado uma corda do pescoço. O moreno não estava diferente, os cílios afastados, coração palpitando e a boca aberta eram evidentes, por um momento procurou algum arrependimento nos traços do outro, mas não havia. Desejou escutar de novo aquelas palavras.

— Você... O que?— Perguntou pausadamente.

— Eu te amo, Wei Ying.

Como três palavras podiam ser tão satisfatórias de serem ouvidas? Tão desejáveis e acolhedoras?

— Eu te amo, Lan Zhan.

Era visível, palpável. Intenso como um amor não vívido que finalmente teve chance de existir. Sem dor, "bem ou mal", sem barreiras ou medo, apenas se amavam. E como se amavam...

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