Minha Alfa Me Odeia - Livro I...

By supercorpfiction

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No dia do seu aniversário de 18 anos, Kara Zor-el sentiu o chamado de sua parceira, enquanto trabalhava servi... More

Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Capítulo Onze
Capítulo Doze
Capítulo Treze
Capítulo Quatorze
Capítulo Quinze
Capítulo Dezesseis
Capítulo Dezessete
Capítulo Dezoito
Capítulo Dezenove
Capítulo Vinte
Capítulo Vinte e Um
Capítulo Vinte e Dois
Capítulo Vinte e Três
Capítulo Vinte e Quatro
Capítulo Vinte e Cinco
Capítulo Vinte e Seis
Capítulo Vinte e Sete
Capítulo Vinte e Nove
Capítulo Trinta
Capítulo Trinta e Um
Capítulo Trinta e Dois
Capítulo Trinta e Três
Capítulo Trinta e Quatro
Capítulo Trinta e Cinco
Capítulo Trinta e Seis
⚠️⚠️ AVISO ⚠️⚠️

Capítulo Vinte e Oito

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By supercorpfiction

P.O.V LENA LUTHOR

James e eu estávamos no vilarejo da Montanha Branca no encontro dos alfas.

Meu objetivo principal era ganhar aliados para conseguir vencer os renegados, mas Winn tinha descoberto que não muito longe dali ficava o vilarejo de onde a mãe da Kara tinha vindo.

Saí alguns dias antes de James para poder passar lá primeiro. Assim que cheguei, eu me encontrei com um dos anciãos daquela matilha.

Ele disse que se lembrava dela. Ela tinha sido uma loba singular sob vários aspectos.

Ela apareceu lá quando tinha apenas três anos de idade, era uma estranha para o bando. Com ela estava sua guardiã, uma bruxa.

A mulher disse caçadores. que elas estavam fugindo de caçadores.

Os pais da menina tinham morrido e, antes, a confiaram a esta mulher, cujo nome era Eleanora.

Eleanora explicou que ela era a bruxa da matilha, e que eles vieram das cidades do oeste. Antes de serem atacados e forçados a partir.

Quando a matilha do alfa perguntou sobre o nome do seu bando, ela disse que era a matilha da Lua Prateada.

"Mas não podia ser", ele me disse. "Era impossível."

Esse bando tinha desaparecido anos atrás.

Eleanora manteve a matilha escondida, a fim de manter sua espécie segura.

"Sua espécie? O que ela quis dizer com isso? Lobisomens?", perguntei.

"Ela não especificou", respondeu ele. "Mas tive a sensação de que ela não estava falando apenas sobre a nossa espécie. Acho que era sobre algo muito maior e mais especial."

"Eu preciso saber mais", eu disse.

***

James e eu estávamos a caminho do hotel após o último dia do encontro com os alfas.

"Correu tudo bem, não foi?", comentou James quando estávamos indo para os nossos quartos.

"Hum," murmurei, sem realmente ouvir.

Na verdade, sim, tinha dado tudo certo. Ganhamos novos aliados para a próxima batalha contra os renegados.

Mas já fazia horas que eu estava sentindo uma coceira incômoda nas costas. Um sentimento persistente do qual eu não conseguia me livrar.

"Algo não está certo. Eu posso sentir isso, ", Katie disse na minha cabeça.

Ela estava me deixando nervosa.

"Cala a boca, saco de pulga", eu estava irritado com essa coceira, que senti a noite toda. Eu não precisava dela também me perturbando.

Quando entramos no quarto, fui direto para o closet e joguei lá minha jaqueta e minha camisa.

"Ei, Lee! Há cerca de vinte chamadas perdidas e um monte de mensagens de texto de Winn no meu telefone", James gritou.

Ele riu. "Parece que ele chegou no seu limite como alfa."

Achei estranho Winn nos ligar, sendo que ele foi deixado no comando do bando. Devia ser algo urgente.

"O que ele quer?", perguntei ao meu beta. Ele tinha uma expressão sombria no rosto, alertando-me de que algo estava muito errado em casa.

"É Kah", ele respondeu.

Um calafrio percorreu minha espinha. O olhar de James ainda estava fixo em seu telefone. "Ela foi acusada de roubo e enviada para as masmorras."

"O quê?! Por quem?!", gritei.

"Por sua parceira, Lexa", James disse, a raiva ardendo nos olhos dele.

"Winn disse que tentou defendê-la, mas não pôde fazer nada por causa da advertência que ela já tinha recebido o incidente com o uniforme."

Ele olhou para mim. "Por sua causa! Se você não ama aquela garota, por que não pode simplesmente deixá-la em paz? Ela é jovem e, em breve, provavelmente encontrará o parceiro dela. O que você vai fazer quando essa hora chegar?"

Eu me virei e dei um soco na parede.

Por que eu coloquei essa merda de advertência no registro dela?

"Lena! O que... o que são essas marcas nas suas costas?", Jamea perguntou.

Eu me virei para encará-lo. "Do que você está falando?"

Mas, ainda enquanto falava, instintivamente levantei minha mão e cocei o local que ele mencionou.

"Você tem marcas vermelhas nas costas inteiras", disse James.

"O quê?" Tentei olhar por cima do ombro. Mas não consegui ver direito.

"Não importa," eu disse. "Deve ser uma reação alérgica ou algo assim. Ligue para Winn. Faça-os soltar Kara imediatamente."

Vesti uma camisa, irritado com James olhando para as marcas nas minhas costas.

"Ele já tentou, senhora, mas eles não a deixarão sair até que o próprio alfa assine sua liberação. Temos que sair imediatamente! Vamos levar pelo menos cinco dias para voltar à aldeia", James chorou.

"Desça e faça nosso checkout. Vou pegar nossas coisas e te encontro no saguão em quinze minutos", eu disse.

James já estava com meio corpo para fora da porta quando terminei de falar.

Liguei para o número de Winn. Ele respondeu quase imediatamente.

"Winn, o que diabos aconteceu?, rosnei no telefone. Enquanto falava, comecei a pegar as roupas e jogá-las na minha mala.

"Lexa acusou Kara de roubar alguns talheres. Eu te avisei sobre essa advertência, Lena! Você deveria ter a removido há muito tempo..."

"QUAL foi o veredicto, Winn!", eu o cortei.

Ele ficou em silêncio.

"Winn!"

"Trinta chicotadas nas costas e masmorra por um mês, senhora", respondeu Winn.

Parei de fazer as malas e fiquei totalmente paralisado.

"Porra!"

Joguei o telefone na parede do outro lado da sala, observando enquanto ele se despedaçava.

Enfiei as roupas que sobraram na mala e fechei-a, depois corri para o saguão.

Lá eu encontrei James na recepção, fazendo nosso checkout.

Enfiei a bagagem na mão do mensageiro.

"Mande-os para a casa do alfa na vila da Montanha Branca", ordenei ao homem de terno vermelho.

"Sim, senhora!", disse ele em pânico.

"O que você..." James perguntou.

"Nós iremos mais rápido em nossas formas de lobo. Vamos!", eu disse, saindo do hotel.

Corremos para a floresta e nos transformamos em nossos lobos. Então corremos o mais rápido que pudemos.

Não tínhamos tempo a perder. Kara precisava de mim.

"Eu não consigo sentir a loba de Kara, garota. Tem algo errado!", Katie gritou, me deixando mais nervosa.

***

Demoramos dois dias e meio para chegar à nossa aldeia. A gente se transformou na fronteira e vestimos algumas roupas que geralmente deixamos num buraco de uma árvore.

Corremos descalços o resto do caminho até a casa da matilha.

"Vá direto para as masmorras e tire Kara de lá!", pedi ao James.

Ele nem hesitou e disparou em direção à escada que levava às masmorras.

Eu voei pela escadaria e invadi o escritório dos anciãos. Os três pareceram surpresos ao me ver ali, ofegante.

"Al-alfa Lena! Não esperávamos você de volta tão cedo...", o ancião Radolf gaguejou, mas eu o interrompi.

"Liberem Kara Zor-el imediatamente!"

Eles me olharam em choque.

"Senhora, encontramos evidências de que ela estava roubando da casa, ela...", disse o ancião Leto.

"Eu não dou a mínima para a acusação que vocês estão fazendo! Vocês ao menos conduziram uma investigação adequada?", perguntei.

"Não, senhora... Mas..."

"Liberte-a das masmorras imediatamente!", rosnei.

Eles se entreolharam por um momento, então o ancião Leto pegou o telefone.

"Solte a prisioneira Zor-el até que novas investigações sejam feitas", disse ele.

Suas sobrancelhas se juntaram.

"O quê? Por quem?!" ele perguntou, parecendo confuso e preocupado.

"Está bem", disse ele antes de desligar.

"Ela já foi retirada pelo Beta Olsen e levada para o hospital. Parece que ela está com uma febre alta", disse o idoso.

Não esperei que dissessem mais nada e saí do escritório.

Momentos depois, eu estava no primeiro andar, quase fora da porta, quando uma voz irritante me chamou.

"Baby?"

Eu me virei e vi Lexa.

"Eu não sabia que você estava de volta, amor. Quando você chegou?", ela perguntou.

"Acabei de voltar", respondi, irritada.

"E você não estava pensando em me contar?", ela fez beicinho.

"Eu estava com pressa" respondi, cada vez mais exasperada.

"Dá para ver." Ela me olhou da cabeça aos pés, provavelmente se perguntando por que eu estava descalço e so de top.

Ela se aproximou de mim e colocou a mão no meu peito.

"Para onde você está indo agora? Você não vai trocar de roupa? Relaxe um pouco, amor", ela ronronou em meu ouvido.

O que só me irritou mais.

"Talvez eu possa te ajudar a... relaxar...", ela disse, sedutora. Sua mão deslizou pelo meu peito, mas eu a brequei antes que ela pudesse ir mais longe.

"Não, Lexa. Eu preciso sair agora, mas quando eu voltar, nós precisamos conversar."

"Conversar sobre o quê...?", ela começou a perguntar, mas foi interrompida quando um dos anciãos entrou na sala.

"Alfa Lena, pensei que você estivesse indo para o hospital, senhora", disse o ancião Aldo.

"Hospital? Por quê?" Lexa perguntou.

"Quero ver um vídeo do local e as evidências quando eu voltar. Entendido?", falei para o ancião Aldo, ignorando a pergunta de Lexa.

"Sim, senhora." O idoso fez uma reverência e saiu para a sala dos guardas.

Eu estava prestes a abrir a porta da frente novamente quando a voz insuportável de Lexa me parou mais uma vez.

"O que está acontecendo? Por que você está indo para o hospital e por que precisa de filmagens e evidências?" Lexa perguntou, nervosa.

Revirei os olhos e me virei para encará-la.

"Estou indo ver Kara," eu disse com um grunhido.

"No hospital?! Ela não estava presa nas masmorras por roubar a casa da matilha?", Ela questionou.

"Eu ordenei sua libertação até que possamos encontrar mais evidências de que ela realmente cometeu o roubo", eu disse.

"Evidência? De qual evidência você precisa? Encontramos os objetos roubados no quarto dela! Essa menina é uma ladra!", Lexa gritou, jogando as mãos para o alto.

"Eu decido se ela é uma ladra ou não! Posso ter nomeado você minha parceira, mas eu sou a Alfa aqui!", eu disse.

Saí antes de perder a pouca paciência que me restava e fazer algo de que pudesse me arrepender.

Kara precisava de mim agora.

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