Minha Alfa Me Odeia - Livro I...

By supercorpfiction

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No dia do seu aniversário de 18 anos, Kara Zor-el sentiu o chamado de sua parceira, enquanto trabalhava servi... More

Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Capítulo Onze
Capítulo Doze
Capítulo Treze
Capítulo Quatorze
Capítulo Quinze
Capítulo Dezesseis
Capítulo Dezessete
Capítulo Dezoito
Capítulo Dezenove
Capítulo Vinte
Capítulo Vinte e Um
Capítulo Vinte e Dois
Capítulo Vinte e Três
Capítulo Vinte e Quatro
Capítulo Vinte e Cinco
Capítulo Vinte e Seis
Capítulo Vinte e Sete
Capítulo Vinte e Oito
Capítulo Vinte e Nove
Capítulo Trinta
Capítulo Trinta e Um
Capítulo Trinta e Dois
Capítulo Trinta e Três
Capítulo Trinta e Quatro
Capítulo Trinta e Cinco
Capítulo Trinta e Seis
⚠️⚠️ AVISO ⚠️⚠️

Capítulo Dez

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By supercorpfiction

P.O.V KARA ZOR-EL

Fui encontrar a Senhora Abby nas dependências dos criados e ela me acompanhou até o quarto andar da mansão.

"Aqui, apenas o quarto da alfa está ocupado. O beta, o gama e os anciãos moram no terceiro andar", ela disse.

"O segundo andar é apenas para convidados e escritórios", ela continuou. "E você já conheceu o primeiro andar."

Eu a segui, tentando me lembrar de cada virada que demos.

"Aqui estamos nós, querida. Este é o seu quarto", disse, de pé diante de uma porta.

"O quarto da alfa fica no fim do corredor." Ela apontou para uma porta solitária.

"Aqui estão suas chaves. O beta Barone já deixou sua bagagem lá. Vá se acomodar. Daqui a pouco chamo você para o almoço", disse a Senhora Abby gentilmente.

"Hum, eu realmente não estou com fome. Vou apenas arrumar minhas coisas e me deitar um pouco", respondi.

"Tem certeza, querida? Você também não tomou café da manhã,", ela disse, preocupada.

"Sim, senhora." Sorri para assegurá-la de que eu estava bem.

"Muito bem. Sei que você está exausta com tudo isso, então vou deixá-la descansar. Mas volto para te procurar para o jantar, certo?"

Eu suspeitava que não adiantaria discutir com ela sobre o jantar, então só suspirei e afirmei com a cabeça.

"Arrume seu quarto do jeito que preferir. Venho dar uma olhada em você mais tarde, querida", disse ela.

"Obrigada, Senhora Abby."

A mulher idosa saiu, me deixando sozinha no enorme aposento, que era decorado com tinta pastel e enfeites brancos.

No centro, havia uma cama queen size com lençóis brancos simples. Numa das paredes havia uma pequena lareira acesa para manter o ambiente aquecido.

Ao lado da cama, estava uma adorável cadeira branca onde eu podia me imaginar lendo. E, bem atrás da cadeira, tinha uma porta de vidro com cortinas grossas que levava à varanda.

Na parede oposta à cama, tinha uma enorme TV instalada entre duas portas, pendurada acima da chaminé.

A primeira porta se abria para um espaçoso banheiro, que tinha uma bela banheira de mármore e um chuveiroao lado dela.

A parede tinha um espelho enorme, e a bancada era longa o suficiente para acomodar quatro pessoas.

A segunda porta devia ser um closet. Cada lado da parede tinha tantos cabides e gavetas que certamente eu jamais conseguiria usar todos.

Fui até a porta de vidro e a abri, saindo para a enorme varanda.

Eu não pude deixar de suspirar de alegria enquanto admirava o lindo jardim de rosas que ficava abaixo. Seu aroma imediatamente entrou no quarto.

Talvez não seja tão ruim morar aqui, pensei comigo mesma.

"Claro que não! Estaremos mais próximas da nossa parceira!", Kiera, que tinha ficado em silêncio todo esse tempo, de repente gritou na minha cabeça, me fazendo pular de susto.

"Sim, vamos estar mais próximas. Mas como sua escrava particular", retruquei.

"Não importa. Com o tempo, ele vai perceber que encemos um ao outros", insistiu Kiera.

Revirei meus olhos. "Mas e se ela não me quiser?", perguntei enquanto voltava para o quarto.

"Ela vai te querer! Eu sei disso!", disse Kiera, cheia de determinação.

"Sim, claro. Olhe para nós! Ela literalmente nos transformou em suas escravas. Oh, Rao, por favor, me dê forças para suportar o que ainda está por vir."

Eu estava lutando para controlar minha cabeça, que continuava imaginando toda e qualquer tortura possível que Lena podia ter reservado para mim.

Passei o resto da tarde desfazendo as malas e guardando minhas coisas. Algumas horas depois, alguém bateu na porta.

"Sim?", falei de dentro do armário.

A porta se abriu e uma pequena ruiva apareceu.

"Posso entrar?"

Eu a reconheci: era Lyra, a parceira do gama Winn.

"Claro", sorri para ela.

O Gama Winn e a Lyra eram um daqueles casais de sorte que Rao havia conectado.

Já ouvi dizer que, antes de encontrar sua parceira, o gama era um workaholic todo certinho e tenso.

Até que um dia, alguns anos atrás, durante uma patrulha com a alfa, ele sentiu um cheiro que o imobilizou.

Winn revirou o vilarejo em busca daquele perfume, até que encontrou, nos arredores da aldeia uma loba solitária, desconfiada e assustada.

Lyra era uma nômade, feita órfã pela guerra. Ela vagou de aldeia em aldeia, em busca de refugio, até chegar à Montanha Branca.

Assim que ela colocou os pés em nosso território, a conexão entre eles se manifestou.

E, desde então, eles são inseparáveis.

"Vim checar se você precisa de ajuda para se instalar, mas estou vendo que você já está bem."

Ela sorriu e se sentou na minha cama.

"Sim, eu não trouxe muita coisa por enquanto", eu disse. Fechei a porta do armário e fui me sentar ao lado dela.

Ela estendeu a mão.

"Você é Kara, certo? Meu nome é Lyra, É um prazer conhecer você."

Era uma mulher linda, de um jeito muito singular. Ela era alguns centímetros mais alta do que eu e olhos amendoados brilhantes.

Seu cabelo estava modelado em um penteado alto, encaracolado e vermelho, que ela adornou com uma bandana verde, combinando com seus olhos.

Apesar de meu corpo pequeno, ela era voluptuosa, o que fez eu me lembrar dos meus seios minúsculos. Eu apertei a mão dela, oferecendo meu melhor sorriso.

"O prazer é meu, Lyra."

"Então, você é a criada pessoal da alfa, hein? Eu posso ver porque ela te designou. Você é belíssima! ", ela gritou, me olhando de um jeito que me deixou ainda mais sem graça.

"Hum... obrigada? Mas não acho que eu esteja aqui porque ela gosta de mim. Vim para cá apenas para trabalhar." Peguei um travesseiro e o abracei com força enquanto falava.

"Ah, por favor. Eu conheço a Alfa há três anos e nunca a vi pedir uma criada. Agora, de repente, ela se interessou por você."

Corei quando ela me olhou bem nos olhos.

"Viu só? Nossa parceira está interessado em nós. É por isso que ela nos trouxe aqui para a mansão. Ela tem medo de que a gente vá embora", a voz de Kiera ecoou na minha cabeça.

"Sinceramente, ? Duvido", eu disse às duas, lembrando-me das palavras da alfa na noite anterior, quando nos encontramos na floresta.

Kiera revirou os olhos e se deitou. Luta apenas encolheu os ombros.

"Bom, ache o que quiser. Sei do que estou falando. Quer dizer, ela te colocou no quarto ao lado dela."

Lyra deu uma risadinha. "Eu não ficaria surpresa se, em pouco tempo, você estiver dormindo na cama dela. E o que eu esperaria, pelo menos."

Corei com a ideia de dormir nos braços fortes de Lena. "Não acho que seria apropriado."

"Claro que não. Mas, vai, estamos falando da Alfa Lutessa Lena Kieran Luthor."

Ela levantou os braços, exasperada. "Quer dizer, ela não é o Winn, mas é a mulher mais desejada da deia e obviamente está de olho em você, Kara."

Elacolocou as mãos na cintura e me deu uma piscadela.

"Bom, tenho que ir. Winn e eu vamos encontrar o alfa da Lua Azul e seu bando na fronteira."

Ela se levantou e foi em direção à porta.

"Os Komtrikru estão vindo de novo?", perguntei.

O bando da Lua Azul era um de nossos aliados mais fortes.

Desde que Alfa Lena assumiu o comando da nossa matilha, ela tem o dever de conquistar o maior número possível de aliados, para, assim, conseguir acabar com a guerra com os renegados.

"Sim", ela suspirou. "Ou seja, temos que aturar Lexa e suas manias. Até mais." Ela se despediu e saiu do quarto.

Lexa Komtrikru. Filha do alfa da matilha da Lua Azul, Gustus Komtrikru .

Ela era o epítome da elegância, com sua linda pele bronzeada e longos cabelos castanhos e luminosos. Como seu pai, ela exalava poder.

Os dois bandos trabalhavam juntos para acabar com a guerra contra os renegados.

Renegados geralmente não trabalham juntos.

Quer dizer, isso depois da batalha entre o grande Alfa Lionel, pai de Lena, e o líder dos renegados Morgan Edge, que secretamente conseguiu reunir um bando de renegados de todo o continente.

Eles dominaram os guerreiros da nossa matilha, matando meu pai, que era o gama naquela época. Alfa Lionel conseguiu matar Morgan, mas Maxwell, o filho dele, derrotou nosso alfa.

Lena estava no campo de batalha naquele dia.

As histórias contam que no momento em que Alfa Lionel fechou os olhos pela última vez, seus poderes de alfa foram transferidos para Lena, que tinha apenas 17 anos na época, fazendo com que ela reivindicasse seu lugar como líder do bando.

Conta-se até hoje que que não havia lobo mais poderoso do que Lena: ela corria pelo campo de batalha, mordendo e quebrando pescoços.

Os renegados foram forçados a recuar e nossa matilha venceu naquele dia. Mas foi uma vitória agridoce.

Depois da batalha, os renegados continuaram se agrupando e tentando emboscar nosso bando.

Mas, graças a Lena, que imediatamente juntou aliados, nos tornamos uma das maiores fortalezas do continente norte.

"Kara, vamos dar uma corrida. Preciso esticar as pernas", A voz de Kiera ressoou na minha cabeça, interrompendo meus pensamentos.

Eu sorri com a sugestão. "Claro. Correr um pouco me faria bem, vai me ajudar a relaxar."

Saí pela porta e desci as escadas até o primeiro andar.

Eu estava prestes a ir para a área da cozinha, para procurar a porta dos fundos mais próxima, quando ouvi vozes vindo do saguão.

"...Achei que você estivesse no encontro com meu gama e com seu pai, Lexa."

Era a voz de Lena. Eu não conseguia me mexer. Fiquei colada no batente da porta que separa a essala do salão.

Espiei pelo canto e vi a loba e minha parceira, conversando sozinhas.

"Eu queria tanto te ver que vim antes deles. Aquela ruivinha tentou me impedir, mas eu não dou a mínima para o que uma nômade como ela tem a dizer", Lexa respondeu, indiferente.

Ela era claramente a filha de um alfa, porque a forte aura de Lena não a afetava.

"Além disso, você me prometeu na noite da festa que me levaria para dar uma volta pela floresta. Achei que poderíamos fazer isso agora", ela disse, flertando com ela.

Observei enquanto as mãos dela mãos deslizavam pelo peito de Lena, e meu estômago se revirou de nojo.

Lena afastou as mãos dela.

"Não me lembro de ter feito tal promessa, mas se você está com tanta vontade de correr, posso nomear um guerreiro para ser seu guardião," ela disse, começando a se afastar.

"Mas eu quero ir com você", ela fez um beicinho.

"Eu não tenho tempo para brincar. Agora, se você me dá licença, tenho algumas coisas a fazer antes de encontrar seu pai."

E, então, Lena desapareceu por outra porta, deixando a loba loira fumegando.

Senti uma inquietação na boca do estômago.

Por que tenho a sensação de que ela pode ser um problema?

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